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5ª feira da 4ª Semana da Páscoa

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Antífona de entrada

Ó Deus, quando saístes com o povo caminhando à sua frente, habitando no meio deles, a terra estremeceu e orvalhou o próprio céu, aleluia. (Cf. Sl 67, 8-9. 20)
Deus, dum egredereris coram populo tuo, alleluia, iter faciens eis, alleluia: habitans in illis, alleluia, alleluia. Ps. Exsurgat Deus, et dissipentur inimici eius: et fugiant, qui oderunt eum a facie eius. (Cf. Ps. 67, 8-9. 20 et 2)
Vernáculo:
Ó Deus, quando saístes com o povo caminhando à sua frente, habitando no meio deles, a terra estremeceu e orvalhou o próprio céu, aleluia. (Cf. MR: Sl 67, 8-9. 20) Sl. Eis que Deus se põe de pé, e os inimigos se dispersam! Fogem longe de sua face os que odeiam o Senhor! (Cf. LH: Sl 67, 2)

Coleta

Ó Deus, que restaurais a natureza humana elevando-a acima de sua dignidade original, considerai o inefável mistério da vossa bondade e conservai os dons e a bênção da vossa perene graça naqueles que vos dignastes regenerar no Batismo para uma vida nova. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — At 13, 13-25


Leitura dos Atos dos Apóstolos


13Paulo e seus companheiros embarcaram em Pafos e chegaram a Perge da Panfília. João deixou-os e voltou para Jerusalém. 14Eles, porém, partindo de Perge, chegaram a Antioquia da Pisídia. E, entrando na sinagoga em dia de sábado, sentaram-se. 15Depois da leitura da Lei e dos Profetas, os chefes da sinagoga mandaram dizer-lhes: “Irmãos, se vós tendes alguma palavra para encorajar o povo, podeis falar”.

16Paulo levantou-se, fez um sinal com a mão e disse: “Israelitas e vós que temeis a Deus, escutai! 17O Deus deste povo de Israel escolheu os nossos antepassados e fez deles um grande povo quando moravam como estrangeiros no Egito; e de lá os tirou com braço poderoso. 18E, durante mais ou menos quarenta anos, cercou-os de cuidados no deserto. 19Destruiu sete nações na terra de Canaã e passou para eles a posse do seu território, 20por quatrocentos e cinquenta anos aproximadamente.

Depois disso, concedeu-lhes juízes, até ao profeta Samuel. 21Em seguida, eles pediram um rei e Deus concedeu-lhes Saul, filho de Cis, da tribo de Benjamim, que reinou durante quarenta anos. 22Em seguida, Deus fez surgir Davi como rei e assim testemunhou a seu respeito: ‘Encontrei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que vai fazer em tudo a minha vontade’.

23Conforme prometera, da descendência de Davi Deus fez surgir para Israel um Salvador, que é Jesus. 24Antes que ele chegasse, João pregou um batismo de conversão para todo o povo de Israel. 25Estando para terminar sua missão, João declarou: ‘Eu não sou aquele que pensais que eu seja! Mas vede: depois de mim vem aquele do qual nem mereço desamarrar as sandálias’”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 88(89), 2-3. 21-22. 25 e 27 (R. cf. 2a)


℟. Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor.


— Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor, de geração em geração eu cantarei vossa verdade! Porque dissestes: “O amor é garantido para sempre!” E a vossa lealdade é tão firme como os céus. ℟.

— “Encontrei e escolhi a Davi, meu servidor, e o ungi, para ser rei, com meu óleo consagrado. Estará sempre com ele minha mão onipotente, e meu braço poderoso há de ser a sua força. ℟.

— Não será surpreendido pela força do inimigo, nem o filho da maldade poderá prejudicá-lo. Diante dele esmagarei seus inimigos e agressores, ferirei e abaterei todos aqueles que o odeiam. ℟.

— Minha verdade e meu amor estarão sempre com ele, sua força e seu poder por meu nome crescerão. Ele, então, me invocará: ‘Ó Senhor, vós sois meu Pai, sois meu Deus, sois meu Rochedo onde encontro a salvação!’” ℟.

 


https://youtu.be/9yyGDyYsadQ
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Jesus Cristo, a fiel testemunha, primogênito dos mortos, nos amou e do pecado nos lavou em seu sangue derramado. (Ap 1, 5ab) ℟.

Evangelho — Jo 13, 16-20


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Depois de lavar os pés dos discípulos, Jesus lhes disse: 16“Em verdade, em verdade vos digo: o servo não está acima do seu senhor e o mensageiro não é maior que aquele que o enviou. 17Se sabeis isto, e o puserdes em prática, sereis felizes.

18Eu não falo de vós todos. Eu conheço aqueles que escolhi, mas é preciso que se realize o que está na Escritura: ‘Aquele que come o meu pão levantou contra mim o calcanhar’. 19Desde agora vos digo isto, antes de acontecer, a fim de que, quando acontecer, creiais que eu sou.

20Em verdade, em verdade vos digo, quem recebe aquele que eu enviar, me recebe a mim; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Deus, Deus meus, ad te de luce vigilo: et in nomine tuo levabo manus meas, alleluia. (Ps. 62, 2. 5)


Vernáculo:
Sois vós, ó Senhor, o meu Deus! Desde a aurora ansioso vos busco! Quero, pois, vos louvar pela vida, e elevar para vós minhas mãos! (Cf. LH: Sl 62, 2. 5)

Sobre as Oferendas

Subam até vós, Senhor, nossas preces com as oferendas para o sacrifício, a fim de que, purificados por vossa graça, sejamos dignos dos sacramentos do vosso grande amor. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Eis que estarei convosco todos os dias até o fim do mundo, aleluia. (Mt 28, 20)
Cantate Domino, alleluia: cantate Domino, benedicite nomen eius: bene nuntiate de die in diem salutare eius, alleluia, alleluia. (Ps. 95, 2; ℣. Ps. 95, 1. 3. 4. 7-8a. 8b-9a. 11-12a)
Vernáculo:
Cantai ao Senhor Deus, aleluia. Cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! Cantai e bendizei seu santo nome! Dia após dia anunciai sua salvação, aleluia, aleluia. (Cf. LH: Sl 95, 2)

Depois da Comunhão

Deus eterno e todo-poderoso, pela ressurreição de Cristo nos recriais para a vida eterna: fazei frutificar em nós o sacramento pascal e infundi em nossos corações a força deste alimento salutar. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 15/05/2025


Um Sangue derramado por todos


Não há no mundo pecador que, por ruim que seja, não tenha valido na cruz o preço infinito do Sangue de Jesus Cristo: Ele a todos ama e diante de todos se ajoelha, pois quer que sejam muitos os vivem para Aquele que por todos morreu.

Uma coisa nos recorda hoje o Evangelho e a outra nos exorta o exemplo de Cristo. Leva-nos o evangelista S. João para dentro do Cenáculo, onde poucas horas antes de ser preso lavou o Senhor os pés aos Apóstolos. Todos conhecemos a cena, de que fazemos memória anual na celebração de Quinta-feira Santa. Mas o de que poucos nos lembramos é que, entre os discípulos a quem Jesus lavou os pés, estava ninguém menos do que Judas, que dali a pouco levantaria o calcanhar, como traidor ingrato, contra quem lho estava a lavar como amigo querido. E esta circunstância, a que damos tão pouca atenção, o primeiro que nos recorda é o quanto vale para Deus uma única alma, ainda que seja a pior e mais pecadora. Se o episódio do Cenáculo não basta para no-lo convencer, vejamos então o que fez o Senhor no deserto ao ser tentado por Satanás. Ofereceu-lhe o demônio todos os reinos e principados da terra, com a condição de que, caído de joelhos, o adorasse: Si cadens, adoraveris me, “se, prostrando-te diante de mim, me adorares” (Mt 4, 9). Quis assim o demônio ver a Cristo ao pé de si, pensando que o poderia comprar ao preço do mundo; mas o que não sabia o inimigo, que nem sempre é bom negociador, é que bastara tirar-lhe uma só alma para o ter prostrado em terra. Porque o Senhor, que não quis ajoelhar-se diante do demônio nem se com isto ganhasse todo o mundo, não resistiu pôr-se aos pés de Judas, em cujo coração se havia metido o mesmo diabo: “Cum diabolus jam misisset in corde ut traderet eum” (Jo 13, 2), se com isto lhe lucrasse a alma. Tendo amado os seus até o fim, não se envergonhou Nosso Senhor de cair de joelhos aos pés de Judas revestido de demônio, para que a todos ficasse claro que uma única alma tem para Ele mais valor do que o mundo inteiro: porque este lhe custou uma palavra no início do mundo, enquanto cada um de nós lhe merecemos o preço de todo o seu Sangue. Ora, “se o mundo custa uma só palavra de Deus, e alma custa todo o sangue de Deus”, julguemos “se vale mais uma alma, que todo o mundo” (Pe. Antônio Vieira, Serm. da 1.ª Dominga da Quaresma, de 1653, §2). É bem verdade que nem todos, apesar de valermos o mesmo preço infinito, alcançaremos a salvação que o Senhor nos mereceu, não pela ineficácia do seu Sangue, que bastaria para redimir mil mundos, mas pela inconstância e dureza de nossa vontade; isso porém não é motivo para deixarmos de rezar por todos, e ainda pelos que mais perdidos parecem. É a isto que nos exorta o mesmo Cristo por meio do mesmo exemplo: Ele, se sabia que Judas não se havia de salvar, nem por isto lhe deixou de lavar os pés, porque a todos os homens deixou abertas as portas da sua misericórdia e a nenhum deles nega a graça de quererem um dia purificar-se nas águas do Batismo. E nós, que não sabemos quem se vai a salvar nem se nos vamos a salvar, devemos ter sempre o propósito de rezar por todos os homens, sobretudo pelos mais pecadores, pois a todos, se se abrirem à ação da graça, quer ser ajoelhar o Senhor para os limpar com o Sangue e livrá-los dos laços do demônio. Não sejamos, pois, baixos estimadores do que valemos nem percamos a esperança de alcançarem a salvação os que parecem tomados do diabo e armados em guerra contra Nosso Senhor: Orate pro invicem ut salvemini, “orai uns pelos outros para serdes curados” (Tg 5, 16).

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Santo do dia 15/05/2025

Santo Isidoro, Camponês (Memória Facultativa)
Local: Madrid, Espanha
Data: 15 de Maio † c. 1130


Com quatro decretos emanados no mesmo dia (12/03/1622), o papa Gregório XV canoniza Inácio de Loyola, Teresa de Ávila, Francisco Xavier, Filipe Néri e Isidoro. Haviam chegado à santidade por caminhos bem diferentes. Isidoro conquistou a santidade cavando a terra. A pobreza da família (nasceu em Madri em 1080) obrigou-o ainda muito jovem a procurar trabalho braçal no campo. Como muitos camponeses, levanta-se ao cantar do galo para assistir à Missa antes de ir ao trabalho. Seu primeiro empregador, um tal Vera, muito o apreciou desde logo, seja pela vontade de trabalhar, seja pela sua retidão e honestidade. Não obstante isso, o incansável trabalhador foi acusado pelos companheiros inclusive de fugir do serviço.

Porque se ausentava para rezar, diziam, movidos pela inveja e ciúme, que Isidoro abandonava o posto de trabalho. Era verdade, mas o jovem recuperava aquela horinha passada em oração a Deus nos tempos mais castigados pelo sol, redobrando seu empenho. O proprietário não quis conversa e exigiu a entrega de toda a colheita do campo que lhe havia dado de meia, além do abandono imediato das práticas de piedade durante o trabalho. Deus premiou o humilde e paciente trabalhador, multiplicando o pouco trigo que ficara nas tulhas. Quando pôde voltar ao seu torrão natal, após forçada emigração, foi contratado por proprietário de terra mais compreensivo, João Vargas, que fez dele seu braço direito.

Novamente atingido pela maledicência dos outros trabalhadores, Isidoro aceitou tranquilamente a provação sem protestar. Vargas quis tirar a limpo as acusações e se colocou escondido perto do campo de trabalho de Isidoro. De fato o surpreendeu de joelhos rezando, mas não muito longe estava um anjo dirigindo o arado e outro guiando os bois. Vargas, que até então tinha admiração, passou a ter devoção. De acordo com sua piedosa esposa, em uma nobre disputa de caridade para com o próximo, Isidoro não tirou vantagens pessoais da benevolência do seu empregador: continuou trabalhando a terra com alegre dedicação, repartindo com os pobres os bens materiais adquiridos com o suor da própria fronte.

Tinha sempre algo para dar aos necessitados, até aos passarinhos. Indo com o burrinho espalhava pela estrada mãozadas de trigo sem que o conteúdo do saco diminuísse de peso. Morreu em 1130, mais ou menos. Filipe II, atribuindo a sua cura à intercessão do santo camponês, de quem havia levado algumas relíquias, tornou-se um dos mais zelosos promotores da sua canonização, que, tardou a vir, mas se transformou em verdadeira apoteose.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santo Isidoro, rogai por nós!


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