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2ª feira do Tempo do Natal depois da Epifania

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Antífona de entrada

Raiou para nós um dia de bênção; vinde, nações, e adorai o Senhor, porque grande luz desceu sobre a terra.
Gradual Romano:
Ecce advénit dominátor Dóminus: et regnum in manu eius, et potéstas, et impérium. Ps. 1. Deus, iudícium tuum regi da: et iustítiam tuam fílio regis. 2. Reges Tharsis et ínsulae múnera ófferent: reges Arabum et Saba dona addúcent. 3. Et adorábunt eum omnes reges terrae: omnes gentes sérvient ei. (Cf. Mal. 3, 1; I Chron. 29, 12; ℣. Ps. 71, 1. 10. 11)

Vel:


Lux fulgébit hódie super nos: quia natus est nobis Dóminus: et vocábitur Admirábilis, Deus, Princeps pacis, Pater futúri saéculi: cuius regni non erit finis. Ps. Dóminus regnávit, decórem indútus est: indútus est Dóminus fortitúdinem, et praecínxit se. (Cf. Is. 9, 2. 6; Lc. 1, 33; Ps. 92)

Vernáculo:
Eis que vem o Senhor dos senhores, em suas mãos, o reino, o poder e o império. Sl. 1. Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus, vossa justiça ao descendente da realeza! 2. Os reis de Társis e das ilhas hão de vir e oferecer-lhes seus presentes e seus dons; e também os reis de Seba e de Sabá hão de trazer-lhe oferendas e tributos. 3. Os reis de toda a terra hão de adorá-lo, e todas as nações hão de servi-lo. (Cf. MR: Ml 3, 1; 1Cr 29, 12; ℣. Sl 71, 1. 10. 11)

Ou:


Hoje a luz brilhará sobre nós, porque nasceu para nós o Senhor; ele será chamado Admirável, Deus, Príncipe da paz, Pai do mundo novo, o seu reino não terá fim. (Cf. MR: Is 9, 2. 6; Lc 1, 33) Sl. Deus é Rei e se vestiu de majestade, revestiu-se de poder e de esplendor! (Cf. LH: Sl 92)

Coleta

Ó Deus, o vosso Verbo eterno ornou a face do céu e assumiu da Virgem Maria a fragilidade da nossa carne. Nós vos pedimos: aquele que, como esplendor da verdade, apareceu entre nós, manifeste a plenitude do seu poder para a redenção do mundo. Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — 1Jo 3, 22-4, 6


Leitura da Primeira Carta de São João


Caríssimos: 22qualquer coisa que pedimos recebemos dele, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é do seu agrado. 23Este é o seu mandamento: que creiamos no nome do seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, de acordo com o mandamento que ele nos deu. 24Quem guarda os seus mandamentos permanece com Deus e Deus permanece com ele. Que ele permanece conosco, sabemo-lo pelo Espírito que ele nos deu.4, 1Caríssimos, não acrediteis em qualquer espírito, mas examinai os espíritos para ver se são de Deus, pois muitos falsos profetas vieram ao mundo. 2Este é o critério para saber se uma inspiração vem de Deus: todo espírito que leva a professar que Jesus Cristo veio na carne é de Deus; 3e todo espírito que não professa a fé em Jesus não é de Deus; é o espírito do Anticristo. Ouvistes dizer que o Anticristo virá; pois bem, ele já está no mundo.

4Filhinhos, vós sois de Deus e vós vencestes o Anticristo. Pois convosco está quem é maior do que aquele que está no mundo. 5Os vossos adversários são do mundo; por isso, agem conforme o mundo, e o mundo lhes presta ouvidos.

6Nós somos de Deus. Quem conhece a Deus, escuta-nos; quem não é de Deus não nos escuta. Nisto reconhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 2, 7-8. 10-11 (R. 8a)


℟. Eu te darei por tua herança os povos todos.


— O decreto do Senhor promulgarei, foi assim que me falou o Senhor Deus: “Tu és meu Filho, e eu hoje te gerei!” Podes pedir-me, e em resposta eu te darei por tua herança os povos todos e as nações, e há de ser a terra inteira o teu domínio ℟.

— E agora, poderosos, entendei; soberanos, aprendei esta lição: Com temor servi a Deus, rendei-lhe glória e prestai-lhe homenagem com respeito! ℟.


https://youtu.be/t2u5qmuJ3yE
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Jesus pregava a Boa nova, o Reino anunciando, e curava toda espécie de doenças entre o povo. (Mt 4, 23) ℟.

Evangelho — Mt 4, 12-17. 23-25


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 12ao saber que João tinha sido preso, Jesus voltou para a Galileia. 13Deixou Nazaré e foi morar em Cafarnaum, que fica às margens do mar da Galileia, 14no território de Zabulon e Neftali, para se cumprir o que foi dito pelo profeta Isaías: 15“Terra de Zabulon, terra de Neftali, caminho do mar, região do outro lado do rio Jordão, Galileia dos pagãos! 16O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz; e para os que viviam na região escura da morte brilhou uma luz”.

17Daí em diante, Jesus começou a pregar, dizendo: “Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo”. 23Jesus andava por toda a Galileia, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando todo tipo de doença e enfermidade do povo. 24E sua fama espalhou-se por toda a Síria. Levavam-lhe todos os doentes, que sofriam diversas enfermidades e tormentos: endemoninhados, epiléticos e paralíticos. E Jesus os curava. 25Numerosas multidões o seguiam, vindas da Galileia, da Decápole, de Jerusalém, da Judeia, e da região além do Jordão.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Gradual Romano:
Reges Tharsis et ínsulae múnera ófferent: reges Arabum et Saba dona addúcent: et adorábunt eum omnes reges terrae, omnes gentes sérvient ei. (Ps. 71, 10. 11)

Vel:

Deus enim firmávit orbem terrae, qui non commovébitur: paráta sedes tua, Deus, ex tunc, a saéculo tues. (Ps. 92, 1c. 2)

Vernáculo:
Os reis de Társis e das ilhas hão de vir, e oferecer-lhes seus presentes e seus dons; e também os reis de Seba e de Sabá, hão de trazer-lhe oferendas e tributos. Os reis de toda a terra hão de adorá-lo, e todas as nações hão de servi-lo. (Cf. LH: Sl 71, 10. 11)

Ou:

Vós firmastes o universo inabalável, vós firmastes vosso trono desde a origem, desde sempre, ó Senhor, vós existis! (Cf. LH: Sl 92, 1c. 2)

Sobre as Oferendas

Aceitai, Senhor, as nossas oferendas, nesta admirável troca de dons, para que oferecendo-vos o que nos destes, mereçamos acolher-vos em nós. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Contemplamos a sua glória, glória que recebe do Pai como Filho unigênito, cheio de graça e de verdade. (Jo 1, 14)
Gradual Romano:
Vidimus stellam eius in Oriénte, et vénimus cum munéribus adoráre Dóminum. (Cf. Mt 2, 2; ℣. Sl. 71, 1. 2. 3. 7. 8. 10. 11. 12. 17ab. 17cd. 18)

Vel:

Exsúlta fília Sion, lauda fília Ierúsalem: ecce Rex tuus venit sanctus, et Salvátor mundi. (Zach. 9, 9; ℣. Ps. 33)

Vernáculo:
Vimos sua estrela no Oriente, e viemos com presentes adorar o Senhor. (Cf. MR: Mt 2, 2)

Ou:

Enche-te de grande júbilo, filha de Sião, prorrompe em gritos, filha de Jerusalém! Eis que teu rei vem a ti; ele é justo e salvador. (Cf. Bíblia CNBB: Zc 9, 9a)

Depois da Comunhão

Nós vos pedimos, ó Deus todo-poderoso, que a nossa vida seja sempre sustentada pela força dos vossos santos mistérios. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 05/01/2026


Uma luz que ilumina e incomoda


“O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz; e para os que viviam na região escura da morte brilhou uma luz”.

Iniciamos uma nova fase do Tempo do Natal com esta última semana depois da Epifania, na qual iremos refletir sobre a luz que é Cristo e nos ilumina interiormente. O Evangelho de hoje, tirado de S. Mateus, refere a profecia de Isaías: “Terra de Zabulon, terra de Neftali, caminho do mar, região do outro lado do Rio Jordão, Galiléia, dos pagãos: “O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz e para os que viviam na região escura da morte, brilhou uma luz”. Essa profecia fala de nós e do fato de que Cristo vem ao mundo como a “luz que ilumina todo homem”, como diz o prólogo de S. João. Acontece, porém, que essa luz brilha nas trevas: “Ele veio para os seus, mas os seus não o receberam”. Eis o primeiro mistério, o mistério da iniquidade. Lembremos aqui o mito da caverna de Platão. Imaginemos pessoas criadas nas trevas, dentro de uma caverna; de repente, alguém as convidou a sair e ir para luz: ora, aqueles olhos, tão desacostumados à luminosidade, veem a luz, mas como algo ruim, e por isso a rejeitam. Assim é a visita de Deus, a visita de Jesus às nossas vidas. Ele veio como luz para nos trazer a verdade; mas, miserável e infelizmente, o que vemos no dia a dia, no comportamento de muitos, é que as pessoas estão se esforçando tremendamente para não conhecer a verdade. São como crianças que tapam os ouvidos e dizem: “Não tô ouvindo, não quero saber!” Jesus quer fazer brilhar a sua luz, quer-nos revelar a verdade, uma verdade que liberta, mas Ele não nos garante que ela seja “agradável”. A verdade é libertadora, mas pode ser dolorosa. Jesus mesmo diz, no capítulo 3 do Evangelho de S. João, que os autores de obras não querem vir para luz, porque, é óbvio, ninguém nota o que se faz na penumbra: nas sombras, todo mundo é “lindo”, mas, quando se vem para a luz, manifesta-se a realidade — quem eu realmente sou, quem você realmente é. Neste tempo de Natal depois da Epifania, somos chamados por Deus a nos colocar debaixo de seu olhar bondoso e misericordioso. Ele, sim, conhece-me como eu sou de fato, como o que tenho de bom e de mau. Ele me conhece, e me conhece mais profundamente do que eu a mim mesmo. Esse olhar que me ilumina é uma luz benfazeja: ela ilumina e ama, mesmo que esse amor se manifesta às vezes como remédio amargo, incômodo, inquietante. Sim, saiamos das trevas! No início desse ano, Deus nos dá uma nova oportunidade. Não tenhamos medo de deixar nossa vida velha, não tenhamos medo de ouvir de nossos amigos que estamos “diferentes”, não tenhamos medo das chacotas, brincadeiras e gozações por sermos agora pessoas “piegas”, “carolas”, “santarronas”. De uma só coisa tenhamos medo: de desagradar o olhar bondoso de Deus. — Senhor, Vós sois meu amigo e, porque me conheceis profundamente, com uma luz que penetra até o fundo do meu ser, me amais e quereis o meu bem; sou eu que não me conheço, não me amo nem me faço o bem!

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Santo do dia 05/01/2026

Santa Sinclética (Memória Facultativa)
Local: Alexandria, Egito
Data: 05 de Janeiro † s. IV


Os pais desta santa virgem eram da Macedônia, mas radicados em Alexandria. Nesta cidade nasceu Sinclética. Rica, inteligente e bela, via-se constantemente disputada pelos moços, mas, como se consagrara a Deus, evitava-os sempre e sempre, temerosa. Passou, pois, a viver no retiro, saindo pouquíssimo. Era na solidão que encontrava as maiores satisfações espirituais. Sempre medrosa, procurava fortificar-se por meio de constantes jejuns e mortificações de toda a sorte.

Mortos os pais, herdou, sozinha, imensa fortuna, que, imediatamente, passou aos pobres.

Tomando consigo uma irmã que era cega, retirou-se do mundo, pedindo a um padre que lhe fosse testemunha daquele abandono do século. Entregando-se definitivamente a Deus, experimentou as mais duras austeridades, redobrou as orações, jejuando vários dias na semana.

Logo, a virtude de Sinclética estendeu-se por toda a parte, e uma multidão de piedosas mulheres procurou-a para que as dirigisse no caminho da verdade. Humilde, assustou-se e procurou dissuadi-las do intento, mas, pensando melhor, e penitenciando-se da falta de zelo, acedeu em aceitá-las. Assim, começou por incutir-lhes como princípio duma vida santa o amor de Deus e do próximo. Quando discorria sobre a humildade, costumava dizer: "Um tesouro estará sempre em segurança enquanto permanecer escondido. Desvendado, será atirado à sanha de ladrões e audaciosos, que tudo farão para dele se apossar."

O demônio perseguiu-a terrivelmente. Sinclética, com as armas da oração, do jejum das mortificações todas, enfrentou-o com o auxílio de Deus. E, da luta, saiu incólume e engrandecida.

Dos setenta e sete aos oitenta anos, uma febre contínua a atormentou dia e noite, minando-lhe o organismo cansado, mas não ao espírito. Esta, dos sofrimentos, saia sempre, e cada vez mais, agigantada e pura.

Finalmente, tornando-a insuportável aos que a viam, um câncer na boca devorou-lhe todo o rosto, que fora belo e objeto de comentários por parte de todos os moços de Alexandria. Também a esta última prova suportou com verdadeiro espírito de resignação. Era um motivo a mais para servir o divino Mestre, ao qual se dedicava de corpo e alma. E quando os médicos, visitando-a, propunham-lhe este ou aquele remédio para debelar a dor, ou suavizá-la, afastava-os de si, entristecida.

Três dias antes de morrer, Santa Sinclética anunciou aos que com ela viviam, o desenlace. E assim foi. Estava com oitenta e quatro anos de idade, e principiava o ano de 400.

Referência:
ROHRBACHER, Padre. Vida dos santos: Volume I. São Paulo: Editora das Américas, 1959. Edição atualizada por Jannart Moutinho Ribeiro; sob a supervisão do Prof. A. Della Nina. Adaptações: Equipe Pocket Terço. Disponível em: obrascatolicas.com. Acesso em: 31 dez. 2021.

Santa Sinclética, rogai por nós!


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