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Memória Facultativa

Santa Teresa Benedita da Cruz, Virgem e Mártir


Antífona de entrada

Vinde ó Deus em meu auxílio, apressai-vos, ó Senhor, em socorrer-me. Sois meu Deus libertador e meu auxílio. Não tardeis em socorrer-me, ó Senhor! (Cf. Sl 69, 2. 6)
Deus in adiutórium meum inténde: Dómine ad adiuvándum me festína: confundántur et revereántur inimíci mei, qui quaerunt ánimam meam. Ps. Avertántur retrórsum et erubéscant, qui volunt mihi mala. (Ps. 69, 2. 3. 4)
Vernáculo:
Vinde, ó Deus, em meu auxílio, sem demora, apressai-vos, ó Senhor, em socorrer-me! Que sejam confundidos e humilhados os que procuram acabar com minha vida! Sl. Que voltem para trás envergonhados os que se alegram com os males que eu padeço! (Cf. LH: Sl 65, 2. 3)

Coleta

Assisti, Senhor, os vossos fiéis e cumulai com vossa inesgotável bondade, aqueles que vos imploram e se gloriam de vos ter como criador e guia, restaurando para eles a vossa criação e conservando-a renovada. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (Na 2, 1. 3; 3, 1-3. 6-7)


Leitura da Profecia de Naum


2, 1“Eis sobre os montes os passos de um mensageiro, que anuncia a paz. Ó Judá, celebra tuas festas, cumpre tuas promessas: nunca mais Belial pisará teu solo; ele foi aniquilado. 3O Senhor há de restaurar a grandeza de Jacó, assim como a grandeza de Israel, pois os ladrões os saquearam e devastaram suas videiras.

3, 1Ai de ti, cidade sanguinária, cheia de imposturas, cheia de espoliação e de incessante rapinagem. 2Estalo de chicotes, fragor de rodas, cavalos relinchando, ringir de carros impetuosos, cavaleiros à carga, 3espadas brilhando e lanças reluzentes, trucidados sem conta, mortos aos montes; cadáveres sem fim, tropeça-se sobre os corpos.

6Farei cair sobre ti tuas abominações, e te lançarei em rosto merecidos insultos; de ti farei um exemplo. 7Assim, todos os que te virem, fugirão para longe, dizendo: ‘Nínive está em ruínas! Quem terá compaixão dela? Onde achar quem a console?’”

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Dt 32, 35-41)


℟. Sou eu que tiro a vida, sou eu quem faz viver!


— Já vem o dia em que serão arruinados e o seu destino se apressa em chegar. Porque o Senhor fará justiça ao seu povo e salvará todos aqueles que o servem. ℟.

— Saibam todos que eu sou, somente eu, e não existe outro Deus além de mim: quem mata e faz viver, sou eu somente, sou eu que firo e eu que torno a curar. ℟.

— Se eu afiar a minha espada reluzente e com as minhas próprias mãos fizer justiça, dos adversários todos hei de me vingar e vou retribuir aos que odeiam. ℟.


https://youtu.be/SU1UJRf_UgE
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Felizes os que são perseguidos por causa da justiça do Senhor, porque o reino dos céus há de ser deles! (Mt 5, 10) ℟.

Evangelho (Mt 16, 24-28)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 24Jesus disse aos discípulos: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. 25Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, vai encontrá-la.

26De fato, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro mas perder a sua vida? O que poderá alguém dar em troca de sua vida? 27Porque o Filho do Homem virá na glória do seu Pai, com os seus anjos, e então retribuirá a cada um de acordo com a sua conduta. 28Em verdade vos digo: Alguns daqueles que estão aqui não morrerão antes de verem o Filho do Homem vindo com o seu Reino”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Precátus est Móyses in conspéctu Dómini Dei sui, et dixit. Precátus est Móyses in conspéctu Dómini Dei sui, et dixit: quare, Dómine, irásceris in pópulo tuo? Parce irae ánimae tuae: meménto Abraham, Isaac et Iacob, quibus iurásti dare terram fluéntem lac et mel. Et placátus factus est Dóminus de malignitáte, quam dixit fácere pópulo suo. (Cf. Ex. 32, 11. 12. 13. 14)


Vernáculo:
Moisés, porém, suplicou ao Senhor, seu Deus, dizendo: Por que se inflama, ó Senhor, tua ira contra teu povo? Desiste do ardor de tua ira, e abandona a ameaça contra teu povo. Lembra-te de Abraão, Isaac e Israel, teus servos, aos quais juraste por ti mesmo toda esta terra. E o Senhor desistiu do mal que prometeu fazer a seu povo. (Cf. Bíblia CNBB: Ex. 32, 11. 12. 13)

Sobre as Oferendas

Nós vos pedimos, Senhor de bondade, santificai estes dons e, aceitando a oblação do sacrifício espiritual, fazei de nós mesmos uma eterna oferenda para vós. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Vós nos destes, Senhor, o pão do Céu, que contém toda delícia e suave sabor. (Cf. Sb 16, 20)

Ou:


Eu sou o pão da vida, diz o Senhor. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede. (Jo 6, 35)
Qui vult veníre post me, ábneget semetípsum: et tollat crucem suam, et sequátur me. (Mt. 16, 24; ℣. Ps. 33, 2. 6. 7. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21)
Vernáculo:
Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me, diz o Senhor. (Cf. MR: Mt 16, 24)

Depois da Comunhão

Acompanhai, Senhor, com vossa constante proteção aqueles que restaurais com os dons do céu e, como não cessais de protegê-los, concedei que se tornem dignos da eterna redenção. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 09/08/2024
A coluna vertebral da fé cristã

“Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e me siga”.

Depois de anunciar a sua Paixão pela primeira vez, depois da profissão de fé de São Pedro, como nós ouvimos ontem, Jesus anuncia a necessidade de que nós, cristãos, renunciemos a nós mesmos, tomemos a nossa cruz e o sigamos. Esta realidade de tomar a Cruz e renunciar a si mesmo, é uma realidade fundamental no cristianismo que, podemos dizer, é a coluna vertebral da moral cristã. Por quê? Porque, na realidade, não se trata somente de seguir mandamentos, trata-se de nós nos configurarmos a Cristo. Ou seja: devemos fazer com que haja em nós um processo de morte e ressurreição. Isso é o cristianismo na sua própria essência.O que é o Batismo que recebemos? É uma morte por afogamento. Sim, quando nós batizamos os nossos filhos ou nós nos apresentamos para o Batismo, o que acontece é que nós, por aquele sacramento, matamos o homem velho, e nasce um homem novo, saído das águas do batismo. Esta é a passagem, a páscoa. Por isso que, na noite de Páscoa, na Vigília pascal, celebra-se o Batismo dos catecúmenos. É a noite em que todos nós encontramos a nossa identidade mais profunda, nossa configuração à páscoa de Cristo, com sua morte e ressurreição.No entanto, essa exigência batismal parece esmagadora, parece algo excessivo para quem não tem fé. Por quê? Porque — é claro — o que Jesus está exigindo? Que se renuncie a si mesmo e se tome a Cruz dia após dia; mas ouvir isto, para as pessoas que não têm fé, é algo verdadeiramente desanimador, ou seja, até assustador — poderíamos dizer — porque é se aproximar de uma religião que pede minha morte.Mas, na realidade, aqui nós estamos somente diante de uma aparência. Sim, por quê? Porque, embora haja uma morte verdadeira, o que as pessoas que não têm fé não enxergam é que, por trás desse preceito, existe uma grande consolação. Sim, é uma grande consolação livrar-se de um peso que são nossas inclinações egoístas e ressuscitar para uma vida nova, uma vida que nos torna capazes de amar. Por quê? Porque o que está ali, secreto e escondido por trás deste Evangelho, é a vida da graça.Ou seja, a moral cristã não é um moralismo, porque não é a moral dos preceitos, é a moral da graça, graça esta que opera em nós uma transformação interior, a tal ponto que, num caminho de santidade, poderemos dizer como São Paulo: “Eu vivo, mas não eu; é Cristo que vive em mim” (Gl 2, 20). Se olharmos a vida dos santos, veremos as várias formas, nas diferentes biografias de milhares e milhares de homens e mulheres, onde Deus foi realizando este processo de morte e ressurreição. Quem olha de fora fica assustado.É Tertuliano, antigo escritor cristão, quem usa uma comparação da lâmpada, ou seja, aquela lâmpada de óleo, como se fosse a lâmpada de Aladim. Ele diz assim: o cristianismo é como uma lâmpada. Quem olha por fora vê o fogo que queima e arde, e fica assustado; mas somente quem está dentro vê a unção ali presente.Sim, é a moral do “vai, renuncia a ti mesmo, toma a tua cruz”, mas é também a realidade do Espírito Santo, da graça santificante dentro de nós e dessa unção interior, se, configurados a Cristo, formos introduzidos na vida maravilhosa do amor. Sim, o egoísta precisa morrer, e a boa-nova é que quem ressuscita é o Amor encarnado, que vem morar em nossos corações.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Homilia Diária | A verdadeira essência do cristianismo (Sexta-feira da 18.ª Semana do Tempo Comum)

No Evangelho de hoje, Cristo resume a essência de sua doutrina nestas exigentes palavras: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e me siga”. Esse mandamento, que pode chocar quem olha o cristianismo somente de fora, revela-nos que a vida do cristão deve ser uma morte tripla: morte para o mundo, para o demônio e, acima de tudo, para o “homem velho”, sufocado na água vivificante do nosso Batismo.Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta sexta-feira, 9 de agosto, e descubra a importância da renúncia e da abnegação para uma vida autenticamente cristã.


https://youtu.be/QS7NkpdMyh8
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Santo do dia 09/08/2024

Ouça no Youtube

Santa Teresa Benedita da Cruz, Virgem e Mártir (Memória Facultativa)
Local: Auschwitz, Polônia
Data: 09 de Agosto† 1942


Santa Teresa Benedita da Cruz também é conhecida por seu nome de Edith Stein. Pensadora alemã de origem judaica, nasceu em Breslau, na Polônia. Quando ela nasceu Breslau pertencia à Alemanha, sendo integrada à Polônia depois da Segunda Guerra Mundial. O pai morreu quando Edith ainda não tinha completado os 2 anos de idade.

Última de onze irmãos de uma família judia, durante os anos de universidade Edith se declarava ateia. Formou-se na escola do filósofo da "fenomenologia" Husserl, de quem se tornou assistente.

Os anos de estudos passam até que, no ano de 1921, Edith visita um casal convertido ao Evangelho. Na biblioteca deste casal ela encontra a autobiografia de Santa Teresa de Jesus. Edith lê o livro durante toda a noite e garante ter nele encontrado a verdade. Em janeiro de 1922 Edith Stein é batizada e, no dia 2 de fevereiro desse mesmo ano, é crismada pelo bispo de Espira. Em 1932 lhe é atribuída uma cátedra no Instituto Alemão de Pedagogia Científica de Münster, na Alemanha, onde desenvolve a sua própria antropologia, encontrando a maneira de unir ciência e fé. O mundo das ciências via nela com admiração uma das poucas mulheres em condições de comparar-se no campo filosófico com os nomes mais prestigiosos do século.

Contudo, em 1933, ela decidiu tornar-se freira carmelita, assumindo na profissão religiosa o nome de Irmã Teresa Benedita da Cruz. Teresa, em honra de Santa Teresa de Jesus, de quem se tornou filha, e Benedita, em honra de São Bento, cujos monges foram seus diretores espirituais durante anos.

Nesta resolução Edith era tomada de uma irresistível atração que conduz as almas elevadas para o absoluto. Um dom total de si mesma à Verdade que entrevira, ao Verbo que a tinha regenerado.

Sua mãe se sentiu profundamente contrariada diante de sua resolução. Com licença especial das suas superioras, Teresa escrevia todas as semanas à mãe, sem obter qualquer resposta, até que, por fim, recebeu um bilhete da mesa.

Para escapar da perseguição do regime nazista, Ir. Teresa Benedita da Cruz foi transferida do Carmelo de Colônia, na Alemanha, para um Carmelo na Holanda. Mas, quando também a Holanda foi ocupada pelos nazistas, ela foi presa com sua irmã Rosa. Saiu do convento de hábito carmelita que continuou a usar no campo de concentração de Auschwitz, onde ofereceu a sua vida, como ela disse, pela conversão do povo hebreu ao catolicismo.

Pelo seu heroísmo cristão, no dia 1º de maio de 1987, ela foi beatificada por João Paulo II em Colônia e, a 11 de outubro de 1998, foi canonizada pelo mesmo Papa, sob o nome de Santa Teresa Benedita da Cruz.

No dia 1º de outubro de 1999, o papa João Paulo II proclamou Santa Teresa Benedita da Cruz, juntamente com Santa Brígida da Suécia e Santa Catarina de Sena, copadroeira da Europa, pelo particular contributo cristão que outorgou não só à Igreja Católica, mas especialmente à mesma sociedade europeia através do seu pensamento filosófico.

A Oração coleta exalta Edith Stein como flor, filha do povo de Israel, seu reconhecimento de Jesus Cristo como Messias e Salvador, e pede por sua intercessão que todos os homens reconheçam o Cristo Salvador: Ó Deus de nossos pais, que conduzistes a mártir Santa Teresa Benedita ao conhecimento do vosso Filho crucificado e à sua imitação até a morte, concedei que, por sua intercessão, todos os homens reconheçam o Cristo Salvador e cheguem por ele à vossa visão por toda a eternidade.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santa Teresa Benedita da Cruz, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil