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2º Domingo da Quaresma

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Antífona de entrada

Meu coração vos disse: Busquei a vossa face, é vossa face, Senhor, que eu procuro. Não desvieis de mim o vosso rosto! (Cf. Sl 26, 8-9)

Ou:


Lembrai-vos, Senhor, de vossas misericórdias e de vosso amor, pois são eternos. Nunca dominem sobre nós os inimigos; libertai-nos, Deus de Israel, de todas as nossas angústias! (Cf. Sl 24, 6. 2. 22)
Tibi dixit cor meum, quaesívi vultum tuum, vultum tuum Dómine requíram: ne avértas fáciem tuam a me. Ps. Dóminus illuminátio mea, et salus mea: quem timébo? (Sl. 26, 8. 9 et 1)

Vel:


Reminíscere miseratiónum tuárum, Dómine, et misericórdiae tuae, quae a saéculo sunt: ne unquam dominéntur nobis inimíci nostri: líbera nos Deus Israel ex ómnibus angústiis nostris. Ps. Ad te Dómine levávi ánimam meam: Deus meus in te confído, non erubéscam. (Ps. 24, 6. 3. 22 et 1-2)
Vernáculo:
Meu coração vos disse: Busquei a vossa face, é vossa face, Senhor, que eu procuro. Não desvieis de mim o vosso rosto! (Cf. MR: Sl 26, 8-9) Sl. O Senhor é minha luz e salvação; de quem eu terei medo? (Cf. LH: Sl 26, 1ab)

Ou:


Lembrai-vos, Senhor, de vossas misericórdias e de vosso amor, pois são eternos. Nunca dominem sobre nós os inimigos; libertai-nos, Deus de Israel, de todas as nossas angústias! (Cf. MR: Sl 24, 6. 2. 22) Sl. Senhor meu Deus, a vós elevo a minha alma, em vós confio: que eu não seja envergonhado. (Cf. LH: Sl 24, 1-2a)

Coleta

Ó Deus, que nos mandastes ouvir o vosso Filho amado, alimentai-nos com a vossa palavra, para que, purificado o olhar de nossa fé, nos alegremos com a visão da vossa glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — Gn 15, 5-12. 17-18


Leitura do Livro do Gênesis


Naqueles dias, 5o Senhor conduziu Abrão para fora e disse-lhe: “Olha para o céu e conta as estrelas, se fores capaz!” E acrescentou: “Assim será a tua descendência”.

6Abrão teve fé no Senhor, que considerou isso como justiça. 7E lhe disse: “Eu sou o Senhor que te fez sair de Ur dos Caldeus, para te dar em possessão esta terra”.

8Abrão lhe perguntou: “Senhor Deus, como poderei saber que vou possuí-la?” 9E o Senhor lhe disse: “Traze-me uma novilha de três anos, uma cabra de três anos, um carneiro de três anos, além de uma rola e de uma pombinha”. 10Abrão trouxe tudo e dividiu os animais pelo meio, mas não as aves, colocando as respectivas partes uma frente à outra.

11Aves de rapina se precipitaram sobre os cadáveres, mas Abrão as enxotou. 12Quando o sol já se ia pondo, caiu um sono profundo sobre Abrão e ele foi tomado de grande e misterioso terror.

17Quando o sol se pôs e escureceu, apareceu um braseiro fumegante e uma tocha de fogo, que passaram por entre os animais divididos.

18Naquele dia, o Senhor fez aliança com Abrão, dizendo: “Aos teus descendentes darei esta terra, desde o rio do Egito até o grande rio, o Eufrates”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial  — Sl 26(27), 1. 7-8. 9abc. 13. 14 (R. 1a)


℟. O Senhor é minha luz e salvação.


— O Senhor é minha luz e salvação; de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu tremerei? ℟.

— Ó Senhor, ouvi a voz do meu apelo, atendei por compaixão! Meu coração fala convosco confiante, é vossa face que eu procuro. ℟.

— Não afasteis em vossa ira o vosso servo, sois vós o meu auxílio! Não me esqueçais nem me deixeis abandonado, meu Deus e Salvador! ℟.

— Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver na terra dos viventes. Espera no Senhor e tem coragem, espera no Senhor! ℟.


https://youtu.be/VXBqquYdHkc

Segunda Leitura — Fl 3, 17-4, 1


Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses


Sede meus imitadores, irmãos, e observai os que vivem de acordo com o exemplo que nós damos.

18Já vos disse muitas vezes, e agora o repito, chorando: há muitos por aí que se comportam como inimigos da cruz de Cristo. 19O fim deles é a perdição, o deus deles é o estômago, a glória deles está no que é vergonhoso e só pensam nas coisas terrenas.

20Nós, porém, somos cidadãos do céu. De lá aguardamos o nosso Salvador, o Senhor, Jesus Cristo. 21Ele transformará o nosso corpo humilhado e o tornará semelhante ao seu corpo glorioso, com o poder que tem de sujeitar a si todas as coisas.

4, 1Assim, meus irmãos, a quem quero bem e dos quais sinto saudade, minha alegria, minha coroa, meus amigos, continuai firmes no Senhor.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


℟. Louvor a vós, ó Cristo, rei da eterna glória.
℣. Numa nuvem resplendente fez-se ouvir a voz do Pai: Eis meu Filho muito amado, escutai-o, todos vós! (Cf. Lc 9, 35) ℟.

Evangelho — Lc 9, 28b-36


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 28bJesus levou consigo Pedro, João e Tiago, e subiu à montanha para rezar. 29Enquanto rezava, seu rosto mudou de aparência e sua roupa ficou muito branca e brilhante. 30Eis que dois homens estavam conversando com Jesus: eram Moisés e Elias. 31Eles apareceram revestidos de glória e conversavam sobre a morte, que Jesus iria sofrer em Jerusalém.

32Pedro e os companheiros estavam com muito sono. Ao despertarem, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com ele.

33E quando estes homens se iam afastando, Pedro disse a Jesus: “Mestre, é bom  estarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias”. Pedro não sabia o que estava dizendo.

34Ele estava ainda falando, quando apareceu uma nuvem que os cobriu com sua sombra. Os discípulos ficaram com medo ao entrarem dentro da nuvem.

35Da nuvem, porém, saiu uma voz que dizia: “Este é o meu Filho, o Escolhido. Escutai o que ele diz!”

36Enquanto a voz ressoava, Jesus encontrou-se sozinho. Os discípulos ficaram calados e naqueles dias não contaram a ninguém nada do que tinham visto.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Creio

Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna. Amém.

Antífona do Ofertório

Meditábor in mandátis tuis, quae diléxi valde: et levábo manus meas ad mandáta tua, quae diléxi. (Ps. 118, 47. 48)


Vernáculo:
Muito me alegro com os vossos mandamentos, que eu amo, amo tanto, mais que tudo! Elevarei as minhas mãos para louvar-vos e com prazer meditarei vossa vontade. (Cf. LH: Sl 118, 47. 48)

Sobre as Oferendas

Estas oferendas, Senhor, apaguem os nossos pecados e santifiquem os corpos e as mentes dos vossos fiéis para a celebração da Páscoa. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Este é o meu Filho amado, no qual eu pus todo meu agrado. Escutai-o! (Mt 17, 5)
Visiónem quam vidístis, némini dixéritis, donec a mórtuis resúrgat Fílius hóminis. (Mt. 17, 9; ℣. Ps. 44, 2ab. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 18ab vel. Ps. 96, 1. 2. 3. 4. 5. 6. 11. 12)
Vernáculo:
Não faleis a ninguém desta visão, até que o Filho do Homem tenha ressuscitado dentre os mortos. (Cf. Bíblia CNBB: Mt 17, 9)

Depois da Comunhão

Nós comungamos, Senhor, no mistério da vossa glória, e nos empenhamos em render-vos graças, porque nos concedeis, ainda na terra, participar dos bens do céu. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 16/03/2025


Vamos à luz pela cruz


“Jesus levou consigo Pedro, João e Tiago, e subiu à montanha para rezar. Enquanto rezava, seu rosto mudou de aparência e sua roupa ficou muito branca e brilhante.” (Lc 9, 28b-29)

Queridos irmãos e irmãs, neste segundo domingo da Quaresma, a liturgia nos propõe o mistério da transfiguração de Jesus: um mistério luminoso e reconfortante. Jesus sobe a um alto monte e se transfigura diante de três discípulos: Pedro, Tiago e João. Um episódio de glória e de luz.


Para entender um pouco da Transfiguração do Senhor devemos lembrar que foi o mistério no qual Cristo, no monte Tabor, diante de seus três discípulos mais próximos, deixa que seu corpo se manifeste de forma gloriosa, a semelhança de como esse corpo se encontra agora no céu ou como os corpos dos santos estarão no dia da ressurreição da carne. Suas vestes ficaram brancas e seu corpo resplandecente causando grande admiração e assombro nos discípulos.


Mas por que um evangelho de glória e de luz como este é posto na quaresma, que é um tempo de santa tristeza pelo arrependimento dos pecados, de oração, caridade e penitência em busca de uma sincera conversão?


E a resposta é que, assim como Cristo na chegada de sua Paixão quis preparar os discípulos para que não se escandalizassem com seu sofrimento e Cruz, pois estes seriam condição para participar de sua glória, da mesma forma, neste tempo litúrgico, estamos na iminência de celebrar a Paixão e a Igreja quer nos preparar, mostrando que ad lucem per crucem, ou seja, à luz pela cruz, à luz da glória se chega pela cruz da Paixão.


Portanto, o objetivo da transfiguração foi preparar os discípulos para a Paixão de Cristo e mostrar-lhes que, apesar de toda a humilhação e da ignomínia da Cruz, eles deveriam perseverar na fé e não se escandalizar, já que depois da Cruz viria o gozo da vida gloriosa, como esta que Cristo lhes mostra agora na transfiguração. Portanto, esta experiência antecipada da glória de Cristo pretende apoiar os discípulos na sua participação no mistério da cruz.


A transfiguração confirma aquela confissão de Simão Pedro em Cesaréia de Filipe “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo!” (Mt 13,16) e consagra a revelação de Jesus, o sofredor e glorioso filho do homem, cuja morte e ressurreição cumprirão as Escrituras. Ou seja, o mistério da transfiguração:


- Revela a pessoa de Jesus, Filho amado e transcendente, que possui a mesma glória de Deus.- Manifesta Jesus e sua palavra como a Nova Lei, já que numa clara alusão a lei e aos profetas, através da aparição de Moises e Elias, o Pai exclama: “Este é o meu Filho, o Escolhido. Escutai o que ele diz!” (Lc 9,35).- Antecipa e prefigura o acontecimento pascal, que, através da cruz, apresentará Cristo na plena manifestação da sua glória e dignidade filial.


Alguns frutos e ensinamentos do mistério da transfiguração


1. A transfiguração nos obriga a refletir sobre o verdadeiro fim da Paixão, como é o verdadeiro fim do sofrimento e da dor, que certamente ocupam um lugar importante em nossa vida. Nosso Senhor Jesus Cristo é Deus feito homem para nos redimir. Deus se encarnou para sofrer por nós. Mas o propósito final de Deus na Encarnação não é sofrer na cruz. A cruz é o meio que sua infinita sabedoria arrumou como o mais perfeito, o mais adequado, o mais nobre, aquele que dá mais glória a Deus. No entanto, Deus não encarna para ser derrotado na cruz, mas para destruir o pecado e morte. Nosso Senhor, pela cruz mereceu a Ressurreição. Ele uniu intimamente a Ressurreição à Cruz. Uma cruz sem Ressurreição não seria o triunfo de Cristo, mas a sua derrota.


2. A mesma coisa se pode dizer do mistério da dor e do sofrimento que se fazem presentes em nossa vida. A dor, o sofrimento, as tribulações em nossas vidas cumprem a função de nos unir à cruz do Senhor, mas esta cruz está ordenada para a glória da ressurreição. Se assim não fosse, deveríamos nos aplicar as palavras de São Paulo: “Se Cristo não ressuscitou, somos os mais miseráveis dos homens” (1Cor 13,19). Porém não há glória da ressurreição, não há recompensa eterna, não há descanso na contemplação da face de Deus se não se passar pela dor, pela cruz.


3. O ensinamento desse Evangelho também deve reavivar a nossa esperança, como aconteceu com os apóstolos. O Senhor sabe que também nós passamos ou passaremos pela cruz, as cruzes de cada dia: a cruz da incompreensão, a cruz da perseguição, a cruz da dor, a cruz da doença, a cruz da fome, a cruz da miséria etc. E, ao mesmo tempo, Ele quer que não nos escandalizemos, que não percamos nem a paciência nem a confiança em Deus. Quer que saibamos que uma passagem se abre no final dessa estrada semeada de espinhos, e por isso nos diz com São Paulo: “a nossa pátria está nos céus e daí esperamos como salvador a Nosso Senhor Jesus Cristo que transfigurará o nosso miserável corpo para o unir ao seu corpo glorioso, em virtude do poder com que ele deve submeter a si mesmo todas as coisas” (Fl 3,20-21).


Os cristãos são chamados a partir de agora a serem cada vez mais transfigurados pela ação do Senhor, como dizia São Paulo: “todos nós temos o rosto descoberto, refletimos como num espelho a glória do Senhor e nos vemos transformados nessa mesma imagem, sempre mais resplandecentes, pela ação do Espírito do Senhor” (2Cor 3,18).


Na sua participação terrena nos sofrimentos de Cristo, cada encontro autêntico com o Senhor Jesus tem algo de apoio a nossa fé, da mesma forma que a transfiguração foi apoio para a fé dos discípulos.


4. O que o Senhor demonstra, portanto, durante sua transfiguração não é apenas um lampejo da Divindade que sua santa Humanidade esconde diante de nossos olhos, e não só uma prévia do que será a glória de sua ressurreição, mas também uma antecipação, um modelo de nossa própria ressurreição e um antegozo do nosso céu.


O Papa São Paulo VI disse: «Aquele corpo que se transfigura diante dos olhos atônitos dos Apóstolos é o Corpo de Cristo nosso irmão, chamado à glória; aquela luz que o inunda é e será também a nossa parte de herança e de esplendor” (Ensinamentos de Paulo VI, 16, p. 588).


Portanto, queridos irmãos, como Pedro, deixemo-nos levar totalmente pela visão da glória divina. Deixemo-nos transfigurar por esta transfiguração gloriosa, afastados da terra e transportados para fora do mundo.


Para penetrar no conteúdo íntimo destes mistérios inefáveis e sagrados, juntamente com os discípulos escolhidos e iluminados por Cristo, escutemos a Deus que insistentemente, lá do alto e ao mesmo tempo tão perto de nós, nos chama a si com a sua voz misteriosa.


Que nossa Mãe do Céu nos dê a graça de saber passar por todos os sofrimentos do tempo presente com serenidade e confiança, já que todos eles não são comparáveis com a glória futura revelada em Cristo Jesus, Nosso Senhor. Amém.


Nós vos adoramos Senhor Jesus e vos bendizemos.Porque por vossa Santa Cruz remistes o mundo.

Deus abençoe você!

Pe. Fábio Vanderlei, IVE

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia Dominical | Não esqueça que nossa meta é o Céu (2º Domingo da Quaresma)

Neste 2º Domingo da Quaresma, como ocorre em todos os anos, lemos o Evangelho da Transfiguração. Na versão do evangelista São Lucas, porém, esse episódio em que o Senhor manifesta a sua glória está situado como uma verdadeira preparação para o Calvário, como se Jesus lembrasse aos discípulos, e a cada um de nós, que, apesar das tribulações e cruzes desta vida, não podemos esquecer que nossa meta é a glória do Céu, onde estaremos plenamente configurados a Ele.Ouça a homilia dominical do Padre Paulo Ricardo e entenda que só conseguiremos suportar as agruras de nossa peregrinação terrena se não esquecermos o porquê estamos neste mundo.


https://youtu.be/2RoW0VIW5co

Santo do dia 16/03/2025

Santos João de Brébeuf, Isac Jogues e companheiros (Memória Facultativa)
Local: Ossernenon, Canadá
Data: 16 de Março † 1649


Nestes últimos tempos mudou-se a atitude para com os índios de pele vermelha. Tomou-se consciência de que a prepotência dos brancos colonizadores tem destruído a vida de populações, cujos valores próprios e autênticos já tarde demais os “civilizados” quiseram salvar. O cristianismo e, de modo especial, os missionários procuram preservar os valores genuínos de cada povo.

Por isso oito jesuítas, entre eles João de Brébeuf, morreram no Canadá na metade do século XVII. Nasceu em 593 de família normanda que acompanhou Guilherme, o Conquistador, e são Luís IX. Tornou-se jesuíta ordenando-se padre no dia em que completou 29 anos. Três anos após partiu para o Canadá em companhia de Massé, Lalemant e José Roche d’Aillon. Foi direto trabalhar entre os índios algonquinos. Logo aprendeu a língua deles chegando a escrever nela gramática e catecismo. Passou depois para a tribo dos urões. Também nessa língua redigiu um catecismo. Batizou cerca de 7.000 índios.

Sua vida inteira foi um martírio. Morava em choupanas de extrema pobreza, pequena imagem do inferno. No dia 16 de março de 1649 a tribo dos iroqueses, adversários dos urões, invadiram a missão, amarraram João de Brébeuf num pau, arrancaram-lhe as unhas, bateram nele de mil maneiras, torturando-o de todos os modos e, por fim, admirados pela sua coragem, partiram-lhe o peito e comeram-lhe o coração para herdarem a força da sua alma.

Com sete outros companheiros mártires: Antônio Daniel, Carlos Garnier, Gabriel Lalemant, João de la Lande, Isac Jogues, Natal Chabanel e Renato Goupil, foi canonizado no dia 29 de junho de 1931. A festa deles cai no dia dezenove de outubro. Muito querido dos índios que o chamavam de “o homem que carrega os fardos”.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santos João de Brébeuf, Isac Jogues e companheiros, rogai por nós!


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