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3ª feira da 5ª Semana da Páscoa

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Antífona de entrada

Louvai o nosso Deus, todos vós que o temeis, pequenos e grandes; pois manifestou-se a salvação, a vitória e o poder do seu Cristo, aleluia! (Ap 19, 5; 12-10)
Cantáte Dómino cánticum novum, allelúia: quia mirabília fecit Dóminus, allelúia: ante conspéctum géntium revelávit iustítiam suam, allelúia, allelúia. Ps. Salvávit sibi déxtera eius: et bráchium sanctum eius. (Ps. 97, 1. 2)
Vernáculo:
Cantai ao Senhor um canto novo, porque ele fez maravilhas; e revelou sua justiça diante das nações, aleluia! (Cf. MR: Sl 97, 1-2) Sl. Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória. (Cf. LH: Sl 97, 1cd)

Coleta

Ó Deus, que, pela ressurreição do Cristo, nos renovais para a vida eterna, dai ao vosso povo constância na fé e na esperança, para que jamais duvide das vossas promessas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (At 14, 19-28)


Leitura dos Atos dos Apóstolos


Naqueles dias, 19de Antioquia e Icônio chegaram judeus que convenceram as multidões. Então apedrejaram Paulo e arrastaram-no para fora da cidade, pensando que ele estivesse morto. 20Mas, enquanto os discípulos o rodeavam, Paulo levantou-se e entrou na cidade. No dia seguinte, partiu para Derbe com Barnabé.

21Depois de terem pregado o Evangelho naquela cidade e feito muitos discípulos, voltaram para Listra, Icônio e Antioquia. 22Encorajando os discípulos, eles os exortavam a permanecerem firmes na fé, dizendo-lhes: “É preciso que passemos por muitos sofrimentos para entrar no Reino de Deus”. 23Os apóstolos designaram presbíteros para cada comunidade. Com orações e jejuns, eles os confiavam ao Senhor, em quem haviam acreditado.

24Em seguida, atravessando a Pisídia, chegaram à Panfília. 25Anunciaram a palavra em Perge, e depois desceram para Atália. 26Dali embarcaram para Antioquia, de onde tinham saído, entregues à graça de Deus, para o trabalho que haviam realizado.

27Chegando ali, reuniram a comunidade. Contaram-lhe tudo o que Deus fizera por meio deles e como havia aberto a porta da fé para os pagãos. 28E passaram então algum tempo com os discípulos.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 144)


℟. Ó Senhor, vossos amigos anunciem vosso Reino glorioso.


— Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem, e os vossos santos com louvores vos bendigam! Narrem a glória e o esplendor do vosso reino e saibam proclamar vosso poder! ℟.

— Para espalhar vossos prodígios entre os homens e o fulgor de vosso reino esplendoroso. O vosso reino é um reino para sempre, vosso poder, de geração em geração. ℟.

— Que a minha boca cante a glória do Senhor e que bendiga todo ser seu nome santo desde agora, para sempre e pelos séculos. ℟.


https://youtu.be/1HZtpBdVNCg
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Era preciso que Cristo sofresse e ressuscitasse dos mortos para entrar em sua glória, aleluia! (Lc 24, 46. 26) ℟.

Evangelho (Jo 14, 27-31a)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 27“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; mas não a dou como o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração. 28Ouvistes que eu vos disse: ‘Vou, mas voltarei a vós’. Se me amásseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. 29Disse-vos isto, agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis.

30Já não falarei muito convosco, pois o chefe deste mundo vem. Ele não tem poder sobre mim, 31amas, para que o mundo reconheça que eu amo o Pai, eu procedo conforme o Pai me ordenou”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Iubiláte Deo univérsa terra: iubiláte Deo univérsa terra: psalmum dícite nómini eius: veníte, et audíte, et narrábo vobis, omnes qui timétis Deum, quanta fecit Dóminus ánimae meae, allelúia. (Ps. 65, 1. 2. 16)


Vernáculo:
Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, cantai salmos a seu nome glorioso! Todos vós que a Deus temeis, vinde escutar: vou contar-vos todo bem que ele me fez, aleluia! (Cf. LH: Sl 65, 1. 2a. 16)

Sobre as Oferendas

Acolhei, ó Deus, as oferendas da vossa Igreja em festa. Vós que sois a causa de tão grande júbilo, concedei-lhe também a eterna alegria. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Se morremos com Cristo, cremos que também viveremos com Cristo, aleluia! (Rm 6, 8)
Pacem meam do vobis, allelúia: pacem relínquo vobis, allelúia, allelúia. (Io. 14, 27; ℣. Ps. 121, 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9)
Vernáculo:
Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz; eu vo-la dou, mas não como a dá o mundo, diz o Senhor, aleluia! (Cf. MR: Jo 14, 27)

Depois da Comunhão

Ó Deus, olhai com bondade o vosso povo e concedei aos que renovastes pelos vossos sacramento a graça de chegar um dia à glória da ressurreição da carne. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 17/05/2022


A paz que vem da obediência


O chefe deste mundo “não tem poder sobre mim”, diz Nosso Senhor no Evangelho de hoje, “mas, para que o mundo reconheça que eu amo o Pai, eu procedo conforme o Pai me ordenou”.

É na Última Ceia que Jesus diz a seus discípulos, assim como os padres dizem em toda Missa: Pacem relinquo vobis, pacem meam do vobis, isto é, “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou”. Embora seja comum entre os judeus o saudar-se mutuamente desejando um ao outro a paz, Nosso Senhor está a falar aqui de uma paz muito mais profunda. Por isso, Ele diz: “Não a dou como o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração”. De fato, o que irá se passar dentro de poucas horas não é, aos olhos do mundo, nada pacífico; trata-se, ao contrário, de acontecimentos tremendos: Jesus será preso, escorraçado, condenado, xingado, estraçalhado de todas as maneiras possíveis, crucificado e morto, e tudo isso é, certamente, muito perturbador. Os Apóstolos, porém, devem procurar a paz não na ausência de tribulações — que é normalmente o modo carnal e até “animal” como o mundo a entende —, senão em união íntima com Cristo, através da fé: “Disse-vos isto, agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis”. Em meio ao admirável duelo que se travará no alto da Cruz, entre Jesus e o chefe deste mundo, os discípulos são chamados a fortalecer a sua fé, porque o triunfo do Rei vitorioso terá a aparência de fracasso. O poder a que se submete a humanidade de Nosso Senhor, no entanto, é o do Pai, e não o do príncipe deste mundo: “Ele não tem poder sobre mim, mas, para que o mundo reconheça que eu amo o Pai, eu procedo conforme o Pai me ordenou”. Com isso, Jesus está a indicar o caminho que também nós devemos trilhar para receber a sua paz: é na obediência à vontade do Pai, por graça do Espírito Santo, que poderemos viver em paz no meio das perturbações deste mundo.

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | A paz de Cristo não é a do mundo (Terça-feira da 5.ª Semana da Páscoa)

O chefe deste mundo “não tem poder sobre mim”, diz Nosso Senhor no Evangelho de hoje, “mas, para que o mundo reconheça que eu amo o Pai, eu procedo conforme o Pai me ordenou”. Com essas palavras, Jesus explica aos Apóstolos em que consiste a sua paz: não se trata da ausência de tribulações ou de dificuldades, mas sim de uma união íntima com a vontade de Deus através da fé.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 17 de maio, e entenda por que a paz de Cristo é diferente da que nos dá o mundo.


https://youtu.be/YreKrBbAwvQ

Santo do dia 17/05/2022


São Pascoal Bailão, Religioso (Memória Facultativa)
Local: Villareal, Espanha
Data: 17 de Maio † 1592


Nascido no dia de Pentecostes, 16 de maio de 1540, em Torre Hermosa no reino espanhol de Aragão e morto nas proximidades de Valência, em Vila Real, a 17 de maio de 1592, dia de Pentecostes, este humilde “irmão leigo”, que não se julgou digno do sacerdócio, foi realmente “pentecostal” isto é, favorecido extraordinariamente pelos dons do Espírito Santo, entre os quais o da sabedoria infusa. Pascoal Baylon, iletrado, passou os anos de vida religiosa exercendo a modesta função de porteiro, mas é considerado o teólogo da eucaristia, não só pelas disputas que sustentou contra os calvinistas da França durante uma viagem sua a Paris, mas também por seus escritos que nos deixou, uma espécie de compêndio dos maiores tratados sobre esse assunto.

Acima das doutas dissertações, a eucaristia foi o centro da sua intensa vida espiritual e mereceu ser proclamado pelo papa Leão XIII patrono das obras eucarísticas e mais tarde patrono dos congressos eucarísticos internacionais. Os seus biógrafos contam que durante as exéquias, no momento da elevação da hóstia e do cálice, o irmão já enrijecido da morte reabriu os olhos para fixar o pão e o vinho da mesa eucarística e prestar seu último testemunho de amor ao divino sacramento.

Seus pais, muito pobres, o haviam encaminhado ao trabalho em tenra idade, mandando pastorear as ovelhas da família e mais tarde a servir de empregado de rico criador. Longe do convívio humano e da igreja, passava horas inteiras em oração, privando-se do pouco alimento para mortificar o próprio corpo, que seguidamente submetia a flagelações. Aos dezoito anos fez o pedido de ser admitido no convento de santa Maria de Loreto dos franciscanos reformados, mas a resposta foi claramente negativa. Ele por sua vez rejeitou uma rica herança que lhe ofereceu um grande criador daquela região, Martino Garcia. Enfim, a fama da santidade e de alguns prodígios operados abriram-lhe as portas do convento, onde pôde emitir os votos religiosos a 2 de fevereiro de 1564, como “irmão leigo”, pois não se julgava digno de aspirar ao sacerdócio.

Enquanto apascentava o rebanho pouco distante do convento, antes de ser admitido, caía em êxtase ao som da campainha da elevação. Este impulso de devoção eucarística foi também a característica da sua vida religiosa, durante a qual acrescentou as mortificações ao corpo, debilitando-o até o limite da capacidade e da resistência. Morreu jovem, com a idade de cinquenta e dois anos. Vinte e seis anos depois, a vinte e nove de outubro de 1618, era proclamado bem-aventurado, e em 1690, santo.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Pascoal Bailão, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil