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Bem-aventurado Inácio de Azevedo, Presb., e Comps. Mts., Memória

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Antífona de entrada

Ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, e toda língua proclame: Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai. (Fl 2, 10-11)
In nómine Iesu omne genu flectátur, caeléstium, terréstrium et infernórum: et omnis lingua confiteátur, quia Dóminus Iesus Christus in glória est Dei Patris. Ps. Dómine Dóminus noster: quam admirábile est nomen tuum in univérsa terra. (Phil. 2, 10. 11; Ps. 8)
Vernáculo:
Ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, e toda língua proclame: Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai. (Cf. MR: Fl 2, 10-11)

Coleta

Ó Deus, que escolhestes Inácio de Azevedo e seus companheiros para regarem com seu sangue as primeiras sementes do Evangelho lançadas na Terra de Santa Cruz, concedei-nos, para vossa maior glória, professar constantemente a fé que recebemos de nossos antepassados. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (Is 10, 5-7. 13-16)


Leitura do Livro do Profeta Isaías


Assim fala o Senhor: 5“Ai de Assur, vara de minha cólera, bastão em minhas mãos, instrumento de minha indignação! 6Eu o envio contra uma nação ímpia e ordeno-lhe, contra um povo que me excita à ira, que o submeta à pilhagem e ao saque, que o calque aos pés como lama nas ruas.

7Mas ele assim não pensava, seu propósito não era esse; pelo contrário, sua intenção era esmagar e exterminar não poucas nações. 13Pois diz o rei da Assíria: ‘Realizei isso pela força da minha mão e com minha sagacidade, pois tenho experiência; aboli as fronteiras dos povos, saqueei seus tesouros, e derrubei de golpe os ocupantes de altos postos; 14minha mão empalmou como um ninho a riqueza dos povos; e como se apanha uma ninhada de ovos, assim ajuntei eu os povos da terra, e não houve quem batesse asa ou abrisse o bico e desse um pio’.

15Mas acaso gloria-se o machado, em detrimento do lenhador que com ele corta? Ou se exalta a serra contra o serrador que a maneja? Como se a vara movesse quem a levanta e um bastão erguesse aquele que não é madeira. 16Por isso, enviará o Dominador, Senhor dos exércitos, contra aqueles fortes guerreiros o raquitismo; e abalará sua glória com convulsões que queimam como fogo”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 93)


℟. O Senhor não rejeita o seu povo.


— Eis que oprimem, Senhor, vosso povo e humilham a vossa herança; estrangeiro e viúva trucidam, e assassinam o pobre e o órfão! ℟.

— Eles dizem: “O Senhor não nos vê e o Deus de Jacó não percebe!” Entendei, ó estultos do povo; insensatos, quando é que vereis? ℟.

— O que fez o ouvido não ouve? Quem os olhos formou, não verá? Quem educa as nações, não castiga? Quem os homens ensina, não sabe? ℟.

— O Senhor não rejeita o seu povo e não pode esquecer sua herança: voltarão a juízo as sentenças; quem é reto andará na justiça. ℟.


https://youtu.be/gaV5QYP-Pac
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do teu Reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (Cf. Mt 11, 25) ℟.

Evangelho (Mt 11, 25-27)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


25Naquele tempo, Jesus pôs-se a dizer: “Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. 26Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. 27Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Veritas mea et misericórdia mea cum ipso: et in nómine meo exaltábitur cornu eius. (Ps. 88, 25)


Vernáculo:
Minha verdade e meu amor estarão sempre com ele, sua força e seu poder por meu nome crescerão. (Cf. LH: Sl 88, 25)

Sobre as Oferendas

Aceitai, ó Deus, as nossas oferendas e fazei que sejamos fortalecidos pelo mesmo sacrifício que sustentou no martírio o Bem-aventurado Inácio de Azevedo e seus companheiros. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Se o grão de trigo que cai na terra não morre, fica só; mas, se morre, produz muito fruto. (Jo 12, 24)
Posuísti Dómine in cápite eius corónam de lápide pretióso. (Ps. 20, 4; ℣. Ps. 20, 2. 3. 5. 6. 7. 8. 14)
Vernáculo:
Com bênção generosa o preparastes; de ouro puro coroastes sua fronte. (Cf. LH: Sl 20, 4)

Depois da Comunhão

Ó Deus, tendo participado, do mistério pascal à mesa da Eucaristia, fazei-nos fiéis ao vosso serviço, a exemplo dos quarenta mártires que deram a sua vida por vós. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 17/07/2024


Os sábios e os pequeninos


No Evangelho, Jesus agradece ao Pai por haver escondido o Evangelho aos sábios e entendidos, mas o revelado aos humildes e pequeninos.


É aos pequeninos e humildes de coração que Cristo quer fazer chegar o seu Evangelho, como Ele mesmo nos revela, ao elevar ao Pai esta oração: "Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos"; não porque Deus "traiçoeiramente" esconda a sua verdade aos homens, mas porque estes, quando se fecham no seu orgulho, tornam-se como que "opacos" à luz das verdades divinas. É por isto que dizem as Escrituras: Deus superbis resistit, humilibus autem dat gratiam, "Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes" (Tg 4, 6). A este respeito, pois, convém considerar hoje alguns pontos importantes que o Evangelho da Missa nos permite destacar.

Em primeiro lugar, os "sábios e entendidos" aos quais alude Nosso Senhor significam não somente o grande obstáculo à fé que é a soberba, mas também o fato de a nossa inteligência não poder compreender Deus sem, por assim dizer, rebaixá-lO ao nível de seus conceitos. Deus não é uma realidade a que a razão humana possa chegar por cálculos matemáticos; nem os dogmas de fé, por sua vez, podem demonstrar-se como teoremas ou verdades de ordem meramente natural. "Aos sábios e entendidos", isto é, aos que confiam na "autossuficiência" de sua inteligência e erudição, o caminho para o conhecimento íntimo de Deus está vedado; no entanto, aos que, dobrando a inteligência pela fé, reconhecem a grandeza inabarcável do Senhor, Deus revela a sua intimidade: "Eu te louvo, ó Pai", diz Jesus, "porque revelaste estas coisas aos pequeninos".

Por isso, se queremos acolher a revelação do amor que Deus tem por nós, devemo-nos humilhar diante dEle e crer com firmeza em tudo quanto Ele, que não pode enganar-se nem nos enganar, quis revelar-nos sobre si e sobre os seus mistérios. Peçamos ao Senhor que nos dê a graça de uma sincera humildade e de uma fé viva, pelas quais possamos prestar-lhe o obséquio da nossa inteligência, crendo com a confiança de filhos de Deus em todas as verdades da nossa santa fé católica. Que Santa Teresa dos Andes, cuja memória hoje celebramos, interceda por nós e nos faça constantes na profissão da única e verdadeira religião revelada.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Homilia Diária | Mártires do Brasil (Memória do Beato Inácio de Azevedo e companheiros mártires)

Celebramos hoje a memória do bem-aventurado Inácio de Azevedo e seus companheiros de missão, jesuítas martirizados por corsários calvinistas em 1570 por serem propagadores do verdadeiro Evangelho e filhos fiéis da Santa Igreja Católica.Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, 17 de julho, e conheça a história destes santos mártires que, reinando gloriosos no Céu, rogam para que a fé, que eles aqui vieram pregar, cresça e frutifique sempre no coração do povo brasileiro.


https://youtu.be/gDXknVPw4cg

Santo do dia 17/07/2024

Bem-aventurado Inácio de Azevedo e companheiros mártires (Memória)
Local: Brasil
Data: 17 de Julho† 1570


Inácio era de Portugal, do Porto. Ali nasceu em 1527, de Dom Emanuel e de Dona Violante, ambos descendentes de ricas e nobres famílias lusitanas.

Depois de cuidadosa educação e duma estada em Coimbra, onde se decidiu pela vida religiosa, entrou na Companhia de Jesus. Era no ano de 1548, e Inácio estava naquela idade dos grandes ideais, dos sonhos, das grandes esperanças dos vinte anos.

Noviço excelente, moço exemplaríssimo, ardoroso no trato das coisas de Deus, tanto que o provincial, Simão Rodrigues, procurou docemente moderar-lhe as austeridades. Nem bem terminara o curso de teologia e já era nomeado reitor do colégio Santo Antônio de Lisboa.

São Francisco de Bórgia, eleito geral em 1565, confiou ao padre Inácio de Azevedo a missão de inspecionar o Brasil.

Doze anos antes, a 13 de junho de 1553, com o Segundo Governador-Geral, Dom Duarte da Costa, que vinha substituir Tomé de Sousa, aportava em Salvador da Bahia, o Padre Luís de Grã, ex-reitor do colégio de Coimbra, que chefiava seis jesuítas. Entre eles, o mais humilde e modesto era José de Anchieta, aquele Anchieta de Iperoig, do Poema à Virgem, que, numa das suas famosas cartas, diria desta terra de Santa Cruz: "Todo o Brasil é um jardim em frescura e bosques, e não se vê em todo o ano árvore nem erva seca".

José de Anchieta, Nóbrega, Diogo Jácome, Vicente Rodrigues, Brás Lourenço e outros, são nomes que desbravaram terras e almas indígenas, acendendo dentro da Pátria e dos corações o fogo ardente do cristianismo.

Inácio de Azevedo esteve três anos no Brasil. Nossa terra, já evangelizada, com membros da Companhia entre sete tribos do interior, possuía, na costa, escolas e seminários.

No relatório que fez aos superiores, o bem-aventurado pediu reforços. A nova terra era vasta e, pois, aquele punhado de irmãos necessitava de novos colaboradores.

Francisco de Bórgia aconselhou-lhe o recrutamento de religiosos pela Espanha e Portugal. Que reunisse o número que se fizesse necessário e, comandando-o, partisse novamente para as plagas brasileiras.

Depois de cinco meses de preparativos, Inácio de Azevedo, aos 5 de junho de 1570, com trinta e nove companheiros, partia na São Tiago, uma nau mercante, enquanto trinta outros religiosos seguiam num barco de guerra da esquadra comandada por Dom Luís de Vasconcelos, então governador do Brasil.

Oito dias depois, alcançavam a Madeira: Dom Luís decidiu ali permanecer até que ventos mais favoráveis soprassem, mas o capitão da São Tiago preferiu demandar as Canárias.

Falava-se, então, amiúde, dos perigosos, audaciosos corsários que infestavam o Atlântico, franceses. A São Tiago, perto da Grande Canária, antes de seguir para Las Palmas, onde faria escala, ancorou num pequenino porto, e, ali, Inácio foi aconselhado a deixar o barco.

Inspirado por Deus, talvez, o bem-aventurado jesuíta preferiu continuar a bordo. Deixando o pequenino ancoradouro, a nau alcançou o mar alto. Eis senão quando, um corsário francês surgiu ao longe. Comandava-o o huguenote Jacques Souries, que partira de La Rochelle justamente para capturar os jesuítas. E foi a abordagem, seguida de feia luta corpo a corpo.

Dominada a São Tiago pelos calvinistas, Souries concedeu a vida a todos os sobreviventes menos aos religiosos, aos quais degolaram a sangue frio, menos a um, o coadjutor temporal que servia na cozinha, que foi tomado como escravo.

Destarte, pereceram Inácio de Azevedo e trinta e nove companheiros que buscavam o Brasil daqueles primeiros tempos. Com Inácio, receberam a coroa do martírio Aleixo Delgado, Afonso de Baena, Álvaro Mendez, Amaro Vaz, André Gonzales, Antônio Correa, Antônio Fernandes, Antônio Soares, Benedito de Castro, Brás Ribeira, Domingos Fernandes, Manoel Alvarez, Manoel Fernandes, Manoel Pacheco, Manoel Rodrigues, Estêvão Zuraro, Fernando Sanches. Francisco Alvarez, Francisco de Magalhães, Gaspar Alvarez, Gonçalves Henriques, Gregório Scrivano, Tiago de Andrade, Tiago Perez, João Baeza, João Fernandes de Braga, João Fernandes de Lisboa, João de Maiorca, João de São João, João de São Martinho, João de Zafra, Luis Correa, Marcos Caldeira, Nicolau Dinio, Pedro Fontura, Pedro Munhoz ou Nunes, Simão Acosta, Simão Lopes e Francisco Godói, que era parente de Santa Teresa de Ávila.

Com exceção de nove, espanhóis, os demais eram portugueses. Em 1854, Pio IX confirmava-lhes o culto.

Referência:
ROHRBACHER, Padre. Vida dos santos: Volume XIII. São Paulo: Editora das Américas, 1959. Edição atualizada por Jannart Moutinho Ribeiro; sob a supervisão do Prof. A. Della Nina. Adaptações: Equipe Pocket Terço. Disponível em: obrascatolicas.com. Acesso em: 11 jul. 2021.

Bem-aventurado Inácio de Azevedo e companheiros mártires, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil