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Santa Isabel da Hungria, Religiosa, Memória

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Antífona de entrada

Vinde, benditos do meu Pai, diz o Senhor. Estava doente e me visitastes. Em verdade vos digo: todas as vezes que fizestes isso a um destes pequeninos que são meus irmãos, foi a mim que o fizestes. (Cf. Mt 25, 34. 36. 40)

Ou:


Ele reparte com os pobres os seus bens, permanece para sempre o bem que fez e crescerão a sua glória e seu poder. (Cf. Sl 111, 9)
Cognóvi Dómine, quia aéquitas iudícia tua, et in veritáte tua humiliásti me: confíge timóre tuo carnes meas, a mandátis tuis non me repéllas. Ps. Beáti immaculáti in via: qui ámbulant in lege Dómini. (Ps. 118, 75 et 120)
Vernáculo:
Sei que os vossos julgamentos são corretos, e com justiça me provastes, ó Senhor! Perante vós sinto tremer a minha carne, porque temo vosso justo julgamento! Sl. Feliz o homem sem pecado em seu caminho, que na lei do Senhor Deus vai progredindo! (Cf. LH: Sl 118, 75 e 120)

Coleta

Ó Deus, que destes a Santa Isabel da Hungria o dom de reconhecer e venerar o Cristo nos pobres, concedei-nos, por sua intercessão, servir os necessitados e aflitos com incansável caridade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — 1Mc 1, 10-15. 41-43. 54-57. 62-64


Leitura do Primeiro Livro dos Macabeus


Naqueles dias, 10brotou uma raiz iníqua, Antíoco Epífanes, filho do rei Antíoco. Estivera em Roma, como refém, e subiu ao trono no ano cento e trinta e sete da era dos gregos. 11Naqueles dias, apareceram em Israel pessoas ímpias, que seduziram a muitos, dizendo: “Vamos fazer uma aliança com as nações vizinhas, pois, desde que nos isolamos delas, muitas desgraças nos aconteceram”. 12Estas palavras agradaram, 13e alguns do povo entusiasmaram-se e foram procurar o rei, que os autorizou a seguir os costumes pagãos. 14Edificaram em Jerusalém um ginásio, de acordo com as normas dos gentios. 15Aboliram o uso da circuncisão e renunciaram à aliança sagrada. Associaram-se com os pagãos e venderam-se para fazer o mal. 41Então o rei Antíoco publicou um decreto para todo o reino, ordenando que todos formassem um só povo, obrigando cada um a abandonar seus costumes particulares. 42Todos os pagãos acataram a ordem do rei 43e inclusive muitos israelitas adotaram sua religião, sacrificando aos ídolos e profanando o sábado. 54No dia quinze do mês de Casleu, no ano cento e quarenta e cinco, Antíoco fez erigir sobre o altar dos sacrifícios a Abominação da desolação. E pelas cidades circunvizinhas de Judá construíram altares. 55Queimavam incenso junto às portas das casas e nas ruas. 56Os livros da Lei, que lhes caíam nas mãos, eram atirados ao fogo, depois de rasgados. 57Em virtude do decreto real, era condenado à morte todo aquele em cuja casa fosse encontrado um livro da Aliança, assim como qualquer pessoa que continuasse a observar a Lei. 62Mas muitos israelitas resistiram e decidiram firmemente não comer alimentos impuros. 63Preferiram a morte a contaminar-se com aqueles alimentos. E, não querendo violar a aliança sagrada, esses foram trucidados. 64Uma cólera terrível se abateu sobre Israel.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.

Salmo Responsorial — Sl 118(119), 53. 61. 134. 150. 155. 158 (R. cf. 88)


℟. Vivificai-me, ó Senhor, e guardarei vossa Aliança!


— Apodera-se de mim a indignação, vendo que os ímpios abandonam vossa lei. ℟.

— Mesmo que os ímpios me amarrem com seus laços, nem assim hei de esquecer a vossa lei. ℟.

— Libertai-me da opressão e da calúnia, para que eu possa observar vossos preceitos! ℟.

— Meus opressores se aproximam com maldade; como estão longe, ó Senhor, de vossa lei! ℟.

— Como estão longe de salvar-se os pecadores, pois não procuram, ó Senhor, vossa vontade! ℟.

— Quando vejo os renegados, sinto nojo, porque foram infiéis à vossa lei. ℟.


https://youtu.be/mK9zZgJq9c8
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não caminha entre as trevas, mas terá a luz da vida. (Jo 8, 12) ℟.

Evangelho — Lc 18, 35-43


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


35Quando Jesus se aproximava de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho, pedindo esmolas. 36Ouvindo a multidão passar, ele perguntou o que estava acontecendo. 37Disseram-lhe que Jesus Nazareno estava passando por ali. 38Então o cego gritou: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!” 39As pessoas que iam na frente mandavam que ele ficasse calado. Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim!” 40Jesus parou e mandou que levassem o cego até ele. Quando o cego chegou perto, Jesus perguntou: 41“O que queres que eu faça por ti?” O cego respondeu: “Senhor, eu quero enxergar de novo”. 42Jesus disse: “Enxerga, pois, de novo. A tua fé te salvou”. 43No mesmo instante, o cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus. Vendo isso, todo o povo deu louvores a Deus.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Antífona do Ofertório

Diffúsa est grátia in lábiis tuis: proptérea benedíxit te Deus in aetérnum, et in saéculum saéculi. (Ps. 44, 3)


Vernáculo:
Sois tão belo, o mais belo entre os filhos dos homens! Vossos lábios espalham a graça, o encanto, porque Deus, para sempre, vos deu sua bênção. (Cf. LH: Sl 44, 3)

Sobre as Oferendas

Recebei, Senhor, os dons do vosso povo e concedei a nós, que recordamos a obra da imensa caridade do vosso Filho, ser confirmados, a exemplo de Santa Isabel da Hungria, no amor a vós e ao próximo. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos. (Cf. Jo 15, 13)

Ou:


Nisto todos saberão que vós sois os meus discípulos, se vos amardes uns aos outros, diz o Senhor. (Cf. Jo 13, 35)
Dilexísti iustítiam, et odísti iniquitátem: proptérea unxit te Deus, Deus tuus. (Ps. 44, 8; ℣. Ps. 44, 2ab. 11. 12. 13. 14. 15. 16)
Vernáculo:
Vós amais a justiça e odiais a maldade. É por isso que Deus vos ungiu com seu óleo, deu-vos mais alegria que aos vossos amigos. (Cf. LH: Sl 44, 8)

Depois da Comunhão

Revigorados por estes sagrados mistérios, concedei-nos, Senhor, seguir o exemplo de Santa Isabel da Hungria, que vos serviu com filial constância e se dedicou ao vosso povo com imensa caridade. Por Cristo, nosso Senhor.

Ou:


Alimentados com as delícias do sacramento da salvação, suplicamos vossa bondade, Senhor, para que, imitando a caridade de Santa Isabel da Hungria, participemos também de sua glória. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 17/11/2025


A cegueira de alguns católicos


“Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!” Jesus parou e mandou que levassem o cego até ele: “Que queres que eu faça por ti?” O cego respondeu: “Senhor, eu quero enxergar de novo”. Jesus disse: “Enxerga, pois, de novo. A tua fé te salvou”.

O Evangelho de hoje nos convida a fazer nosso o pedido que Bartimeu, o cego de Jericó, faz a Jesus Cristo, Filho de Davi: “Senhor, eu quero enxergar de novo”. De novo, sim, porque Bartimeu não era cego de nascença: tivera já a luz dos olhos, como muitos de nós, quem sabe na inocência da infância, tiveram um dia a luz sobrenatural da fé, mas a perderam com o passar do tempo, enganados por falsas razões, e talvez por uma pontada de orgulho, que nos dá sensação de sabermos mais do que Deus e a sua Igreja. À semelhança do cego Bartimeu, que não se envergonhou de manifestar em alta voz, diante de uma multidão de peregrinos, a sua cegueira, também nós devemos reconhecer que talvez nos tenhamos cegado à luz da fé, escolhendo os artigos em que vamos crer, dando mais peso ao nosso convencimento e conveniência pessoais do que à autoridade de Deus e ao Magistério da Igreja por Ele instituída. Que este dia seja o dia em que finalmente passaremos a enxergar de novo. Para isso, humilhemo-nos aos pés de Jesus Cristo e, implorando o auxílio da graça, professemos com toda a força e com toda a sinceridade que cremos em tudo o que Ele, infalível e sumamente fiável, nos revelou e ensina por meio de sua Santa Igreja Católica. Mesmo que isso nos custe, mesmo que isso exija que, como Bartimeu, subamos com Cristo de Jericó à Jerusalém dos tormentos, tenhamos a firme esperança de que essa fé nos fará um dia entrar na glória da Jerusalém celeste: “Enxerga, pois, de novo. A tua fé te salvou”.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Santo do dia 17/11/2025

Santa Isabel da Hungria (Memória)
Local: Marburgo, Alemanha
Data: 17 de Novembro † 1231


Santa Isabel da Hungria ou da Turíngia se conta entre as numerosas santas mulheres rainhas da Idade Média. A vida de Santa Isabel foi breve, mas cheia de encanto. Isabel tinha apenas 24 anos quando morreu. Casou aos 14 anos de idade. Quatro anos depois da morte já era declarada santa. Esta curta existência, tão apressada, foi, no entanto, repleta de acontecimentos e plenamente vivida.

Isabel era filha do rei André II da Hungria. Nasceu em 1207. Os conchavos políticos baseados no casamento fizeram com que seu pai a prometesse em casamento a Ludovico, filho do duque da Turíngia. A menina foi educada na corte da Turíngia, região no centro da Alemanha, até os 14 anos, idade exigida para as núpcias. Contraiu casamento, então, com o duque Ludovico.

Num país estrangeiro, perseguida pela aversão da sogra ciumenta do carinho de seu filho Ludovico, a vida de Isabel na corte da Turíngia não foi fácil. Mas ela, dedicada por completo à prática da caridade, encontrava-se num plano muito superior a estas misérias humanas. Isabel passou à história como rainha de extraordinária caridade. Apenas seis anos após o casamento, Isabel tornava-se viúva, pois seu marido Ludovico IV, que partira para a Cruzada de Frederico II, morria de peste na costa da Itália, antes de viajar para a Palestina.

Começou então para ela uma dolorosa via-sacra, cheia de sofrimentos, de virtudes, de heroísmo. Os parentes do marido expulsaram-na de seu castelo de Wartburgo, a pretexto de que ela esbanjava os bens da família, quando na realidade nada mais fazia que ajudar os necessitados. É bem mais plausível admitir que assim faziam por desprezo à estrangeira.

Com os três filhinhos e algumas servas, passando as maiores privações em várias cidades, acabou refugiando-se num convento dos Frades Menores em Marburgo. Lá, ela tomou o hábito da Ordem Terceira Franciscana, hoje Ordem Franciscana Secular, em 1226, exatamente no ano da morte de São Francisco de Assis.

Com a indenização recebida pelos bens que lhe foram injustamente tirados, construiu um hospital para atender aos necessitados. Apesar da insistência do pai para que voltasse à corte da Hungria, Isabel preferiu palmilhar o caminho que a Providência lhe traçara, cuidando com carinho de seus filhos órfãos e dos pobres e doentes.

Esgotada em suas forças pelo extenuante serviço aos doentes leprosos que servia diariamente com as próprias mãos, Isabel faleceu na jovem idade de 24 anos, no dia 16 de novembro de 1231.

Santa Isabel, por vezes, é caracterizada como religiosa. Isso se explica pelo fato de ela conviver em Comunidade com algumas companheiras, consagrando suas vidas a Deus através dos votos. Neste sentido, pode-se considerar também Isabel como fundadora da primeira Congregação de Religiosas franciscanas que vão se multiplicando aos poucos através da história, formando as Congregações Religiosas da Ordem Terceira Regular de São Francisco (TOR).

Os numerosos milagres que se verificaram sobre o túmulo de Santa Isabel fizeram apressar o processo de canonização que se deu em 1235, apenas quatro anos após sua morte. Muitas instituições de caridade adotaram o seu nome. Santa Isabel foi declarada padroeira da Ordem Terceira Franciscana, hoje chamada também Ordem Franciscana Secular (OFS).

A Oração coleta apresenta Isabel a toda a Igreja como alguém que reconhece e venera o Cristo nos pobres. E se pede que, por sua intercessão, também nós possamos servir os pobres e aflitos com incansável caridade. Ela nos ensina também a viver segundo o santo Evangelho em qualquer situação ou estado de vida, em que ela foi exemplo como jovem, esposa, mãe e viúva.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santa Isabel da Hungria, rogai por nós!


Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil