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5ª feira da 32ª Semana do Tempo Comum

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Antífona de entrada

Chegue à vossa presença, Senhor, a minha oração; inclinai vosso ouvido à minha prece. (Cf. Sl 87, 3)
Intret orátio mea in conspéctu tuo: inclína aurem tuam ad precem meam Dómine. Ps. Dómine Deus salútis meae: in die clamávi, et nocte coram te. (Ps. 87, 3 et 2)
Vernáculo:
Chegue à vossa presença, Senhor, a minha oração; inclinai vosso ouvido à minha prece. (Cf. MR: Sl 87, 3) Sl. A vós clamo, Senhor, sem cessar, todo o dia, e de noite se eleva até vós meu gemido. (Cf. LH: Sl 87, 2)

Coleta

Deus de poder e misericórdia, dignai-vos afastar de nós toda adversidade, para que, sem impedimento do corpo e do espírito, nos dediquemos com plena disposição ao vosso serviço. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — Sb 7, 22–8, 1


Leitura do Livro da Sabedoria


7, 22Na Sabedoria há um espírito inteligente, santo, único, múltiplo, sutil, móvel, perspicaz, imaculado, lúcido, invulnerável, amante do bem, penetrante, 23desimpedido, benfazejo, amigo dos homens, constante, seguro, sem inquietação, que tudo pode, que tudo supervisiona, que penetra todos os espíritos, os inteligentes, os puros, os mais sutis.

24Pois a Sabedoria é mais ágil que qualquer movimento, e atravessa e penetra tudo por causa da sua pureza. 25Ela é um sopro do poder de Deus, uma emanação pura da glória do Todo-poderoso; por isso, nada de impuro pode introduzir-se nela: 26ela é um reflexo da luz eterna, espelho sem mancha da atividade de Deus e imagem da sua bondade. 27Sendo única, tudo pode; permanecendo imutável, renova tudo; e comunicando-se às almas santas de geração em geração, forma os amigos de Deus e os profetas. 28Pois Deus ama tão somente aquele que vive com a Sabedoria. 29De fato, ela é mais bela que o sol e supera todas as constelações; comparada à luz, ela tem a primazia: 30pois a luz cede lugar à noite, ao passo que, contra a Sabedoria, o mal não prevalece. 8, 1Ela se estende com vigor de uma extremidade à outra da terra e com suavidade governa todas as coisas.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 118(119), 89. 90. 91. 130. 135. 175 (R. 89a)


℟. É eterna, ó Senhor, vossa palavra!


— É eterna, ó Senhor, vossa palavra, ela é tão firme e estável como o céu. ℟.

— De geração em geração, vossa verdade permanece como a terra que firmastes. ℟.

— Porque mandastes, tudo existe até agora; todas as coisas, ó Senhor, vos obedecem! ℟.

— Vossa palavra, ao revelar-se, me ilumina, ela dá sabedoria aos pequeninos. ℟.

— Fazei brilhar vosso semblante ao vosso servo, e ensinai-me vossas leis e mandamentos! ℟.

— Possa eu viver e para sempre vos louvar; e que me ajudem, ó Senhor, vossos conselhos! ℟.

℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Eu sou a videira e vós sois os ramos; um fruto abundante vós haveis de dar. (Jo 15, 5) ℟.

Evangelho — Lc 17, 20-25


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 20os fariseus perguntaram a Jesus sobre o momento em que chegaria o Reino de Deus. Jesus respondeu: “O Reino de Deus não vem ostensivamente. 21Nem se poderá dizer: ‘Está aqui’ ou ‘Está ali’, porque o Reino de Deus está entre vós”. 22E Jesus disse aos discípulos: “Dias virão em que desejareis ver um só dia do Filho do Homem e não podereis ver. 23As pessoas vos dirão: ‘Ele está ali’ ou ‘Ele está aqui’. Não deveis ir, nem correr atrás. 24Pois, como o relâmpago brilha de um lado até ao outro do céu, assim também será o Filho do Homem, no seu dia. 25Antes, porém, ele deverá sofrer muito e ser rejeitado por esta geração”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Gressus meos dírige Dómine secúndum elóquium tuum: ut non dominétur omnis iniustítia, Dómine. (Ps. 118, 133)


Vernáculo:
Conforme a vossa lei firmai meus passos, para que não domine em mim a iniquidade! (Cf. LH: Sl 118, 133)

Sobre as Oferendas

Senhor, olhai com benevolência para o sacrifício que apresentamos, a fim de que participemos com amor do mistério da paixão do vosso Filho. Que vive e reina pelos séculos dos séculos.



Antífona da Comunhão

O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha. (Cf. Sl 22, 1-2)

Ou:


Os discípulos reconheceram o Senhor Jesus na fração do pão. (Cf. Lc 24, 35)
Dominus regit me, et nihil mihi déerit: in loco páscuae ibi me collocávit: super aquam refectiónis educávit me. (Ps. 22, 1. 2; ℣. Ps. 22, 3b. 4ab. 4cd. 5ab. 5cd. 6ab. 6cd)
Vernáculo:
O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha. (Cf. MR: Sl 22, 1-2)

Depois da Comunhão

Fortalecidos por este alimento sagrado nós vos damos graças, Senhor, e imploramos vossa clemência para que, pelo dom do Espírito Santo, perdure a graça da santidade naqueles que receberam a força do alto. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 13/11/2025


Precisamos ter tempo para Deus


“O Reino de Deus não vem ostensivamente. Nem se poderá dizer: ‘Está aqui’ ou ‘Está ali’, porque o Reino de Deus está entre vós”.

1. O Reino de Deus está dentro de nós. — O Evangelho deste dia nos fala que o Reino de Deus está dentro de nós. Notemos que o evangelho de S. Lucas nos diz textualmente que “o Reino de Deus está entre vós” (v. 21); mas se nós conferirmos o original grego, iremos perceber que a expressão “ἐντὸς ὑμῶν” admite uma dupla tradução possível. Na primeira, o Reino de Deus está entre nós, isto é, no nosso meio. No entanto, o Reino de Deus está também dentro de nós, e talvez seja esta segunda interpretação a mais importante para a nossa vida espiritual. Por quê? Porque o que Jesus nos está dizendo é: “Não procureis o Reino de Deus aqui, ali ou em outros lugares, porque ele está dentro de vós”. É como dizia S. Agostinho em suas Confissões, naquele belo hino à Beleza tão antiga e tão nova, a quem ele diz ter amado tão tarde. E diz por quê: “Eis que tu estavas dentro, e eu fora” (X 27, 38). Deus nos chama, e nos chama dentro de nós. Daí se vê a grande miséria que é viver uma vida totalmente exterior, dispersa, dissipada; que é ser chamado para dentro, e ser empurrado para fora por tantas coisas, com foi por algum tempo a vida da pobre Marta, inquieta no meio das panelas da cozinha, agitada com muitas coisas (cf. Lc 10, 40s).

2. Lutas contra o que dispersa. — De fato, o diabo, o mundo e a carne são especialistas em fazer isso conosco. Os três inimigos de nossa alma são hábeis em nos dissipar, dispersar, em nos pôr para fora, levando-nos a buscar Deus onde ele não se encontra. E assim nos perdemos. Mas nos perdemos por quê? Porque vamos buscar a felicidade nas lonjuras do nosso ser, fora do nosso centro. Excêntricos, buscamos a Deus e a felicidade sabe-se lá onde! Quanta coisa nos dispersa! É Facebook, é Instagram, é WhatsApp o dia inteiro, que nos chamam e levam para todos os lados. Ora, do que nós precisamos é ter um tempo para descobrir o Reino de Deus dentro nós. Eis então um conselho: tomemos uma decisão, a decisão de, ao menos numa parte do dia, cortarmos essas formas de distração das rede sociais, deixarmos um pouco o telefone de lado, deixarmos o que nos perturba e procurarmos nos recolher. Encontremo-nos com nós mesmos, e depois nos encontremos com o Deus que nos está chamando. A voz de Deus chama! É Deus quem faz o apelo, que nos chama no nosso coração; mas se não fizermos silêncio, como iremos ouvi-lo?

3. Um conselho prático. — Sendo, pois, bem concretos, façamos o seguinte. Nós, que estamos acostumados a ouvir estas homilias, reservemos todos os dias um tempinho para ler o Evangelho; depois de tê-lo lido, ouçamos de novo a homilia em espírito de “escuta”, de oração. Se algo na leitura e na homilia nos tiver chamado atenção, como que “brilhando” dentro de nós de alguma forma, levemos isso para a oração e, durante algum tempo — que sejam dez minutos apenas — estejamos em colóquio com Jesus. Demos-lhe este tempo de oração. Peguemos, se for o caso, papel e caneta e lhe escrevamos sobre o que nos tocou na homilia. Tenhamos esse tempo de amizade com Cristo, e veremos que Ele não está longe: Ele está dentro, Ele não nos fala em língua estranha, mas na linguagem do nosso coração. Porque o Reino de Deus está dentro vós!

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Santo do dia 13/11/2025

Santo Homobono (Memória Facultativa)
Local: Cremona, Itália
Data: 13 de Novembro † 1197


No décimo-segundo século, enquanto a bem-aventurada Maria d Oignies edificava o país de Liège, Santo Homobono trabalhava na cidade de Cremona, na Itália. O nome da família era Tucinge. O de Homobono, ou homem de bem, recebera-o no batismo, pressagiando o que seria um dia. O pai não era rico nem pobre. E o jovem foi criado nos sentimentos da piedade e na prática das virtudes cristãs.

Quando a idade o permitiu, dedicou-se ao comércio, sem passar pelo estudo das letras. Foi-lhe o guia o Espírito de Deus, por todo o curso da vida preservando-o de todos os escolhos onde lhe poderia perigar a inocência. Desde a infância, mostrou grande horror pelas injustiças. E, se fora rico, gostosamente perderia a riqueza para não pecar. Via no seu estado uma ocupação que Deus lhe dera. E dela se desincumbia como se fora um dever de obediência aos céus, por justiça a si mesmo, pela família e pela sociedade, da qual era membro.

Propuseram-lhe os pais que se casasse. Obediente em tudo, desposou uma jovem virtuosa e capaz de auxiliar no governo da casa. Com ela viveu no temor de Deus e na observação dos mandamentos segundo os preceitos que o Apóstolo dava às pessoas casadas.

A caridade para com os pobres não conhecia, por assim dizer, limites. Depois da morte do pai, que, então, lhe deixara bens consideráveis, aumentou ainda mais o que distribuía aos pobres, aos quais ia procurar nos próprios tugúrios. E, ao passo que os consolava, exortava-os para que se arrependessem das faltas que, porventura, a miséria o induzisse a cometer, tudo fazendo para que levassem vida essencialmente cristã.

A esposa, às vezes, quando as esmolas pareciam excessivas, falava-lhe, não fosse ele lançar a família na pobreza. Santo Homobono, todavia, limitava-se a sorrir docemente, e docemente fazia ver que aquele era o melhor meio de empregar o dinheiro: dar aos pobres não era emprestar a Deus? Não seria aquilo centuplicado, como o Cristo mesmo, Nosso Senhor, dissera?

Lê-se no autor de sua vida, que as imensas caridades que fazia foram constantemente acompanhadas de milagres, e que Deus lhe dera o dom de multiplicar aquilo que destinava ao socorro dos desgraçados.


À prática da esmola, acrescentava Santo Homobono a da abstinência e mortificação. Sabia aliar os deveres de estado aos da oração. Dedicava a esta última tempo considerável, sem, contudo, descuidar-se dos demais deveres. Trabalhando, estava com o espírito voltado para Deus, em preces mudas. Assim, onde quer que estivesse, o lugar não deixava de servir para orar.

Todos os dias, na igreja de São Gilles, assistia às matinas, que à meia-noite se dizia, e dali não se retirava senão na manhã seguinte, depois da Missa. Era-lhe tão grande o fervor, que os que o viam, sentiam-se penetrados da mais viva devoção.

Os exemplos e discursos que dava e proferia converteram muita gente, um número enorme de pecadores. Os domingos e dias de festa, passava-os inteiramente a orar; assim foi, até o dia em que Deus o chamou para lhe recompensar as virtudes.

Foi num domingo, 13 de novembro de 1197, e ele assistia, como de costume, às matinas, ajoelhado diante do crucifixo, à espera da missa, que Deus o chamou. Ao Gloria in excelsis, Homobono abriu os braços. E era uma cruz. Pouco depois, caía de bruços. Os que o viram, julgaram que assim se pusera por devoção. Mas, ao evangelho, vendo que não se levantara, correram para ele e o acharam morto.

Sicardo, bispo de Cremona, depois de lhe ter constatado o heroísmo das virtudes e a certeza dos milagres, dirigiu-se a Roma, com muitas pessoas respeitáveis, para solicitar-lhe a canonização.

O papa Inocêncio III elevou-o ao número dos santos, e lhe publicou a bula em 1198. Homobono é o patrono de sua pátria. O célebre Vida, de Cremona, compôs um hino em sua honra.

Santo Homobono é um intercessor perfeito para qualquer empresário ou trabalhador no varejo. Seu exemplo mostra que, com grande disciplina, não é necessário vender sua alma para vender mercadorias no mundo moderno.

ROHRBACHER, Padre. Vida dos santos: Volume XIX. São Paulo: Editora das Américas, 1959. Edição atualizada por Jannart Moutinho Ribeiro; sob a supervisão do Prof. A. Della Nina. Adaptações: Equipe Pocket Terço. Disponível em: obrascatolicas.com. Acesso em: 09 nov. 2021.

Santo Homobono, rogai por nós!


Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil