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4ª feira da 16ª Semana do Tempo Comum

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Antífona de entrada

É Deus quem me ajuda, é o Senhor quem defende a minha vida. Senhor, de todo o coração hei de vos oferecer o sacrifício, e dar graças ao vosso nome, porque sois bom. (Sl 53, 6. 8)
Ecce Deus ádiuvat me, et Dóminus suscéptor est ánimae meae: avérte mala inimícis meis, in veritáte tua dispérde illos, protéctor meus Dómine. Ps. Deus in nómine tuo salvum me fac: et in virtúte tua iúdica me. (Ps. 53, 6. 7 et 3)
Vernáculo:
Quem me protege e me ampara é meu Deus; é o Senhor quem sustenta minha vida! Voltai o mal contra os meus inimigos, destruí-os por vossa verdade! Sl. Por vosso nome, salvai-me, Senhor; e dai-me a vossa justiça! (Cf. Saltério: Sl 53, 6. 7 e 3)

Coleta

Ó Deus, sede generoso para com os vossos filhos e filhas e multiplicai em nós os dons da vossa graça, para que, repletos de fé, esperança e caridade, guardemos fielmente os vossos mandamentos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Jr 1, 1. 4-10)


Início do Livro do Profeta Jeremias


1Palavras de Jeremias, filho de Helcias, um dos sacerdotes de Anatot, da tribo de Benjamim. 4Foi-me dirigida a palavra do Senhor, dizendo: 5“Antes de formar-te no ventre materno, eu te conheci; antes de saíres do seio de tua mãe, eu te consagrei e te fiz profeta das nações”. 6Disse eu: “Ah! Senhor Deus, eu não sei falar, sou muito novo”. 7Disse-me o Senhor: “Não digas que és muito novo; a todos a quem eu te enviar, irás, e tudo que eu te mandar dizer, dirás. 8Não tenhas medo deles, pois estou contigo para defender-te”, diz o Senhor. 9O Senhor estendeu a mão, tocou-me a boca e disse-me: “Eis que ponho minhas palavras em tua boca. 10Eu te constituí hoje sobre povos e reinos com poder para extirpar e destruir, devastar e derrubar, construir e plantar”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 70)


℟. Minha boca anunciará vossa justiça!


— Eu procuro meu refúgio em vós, Senhor: que eu não seja envergonhado para sempre! Porque sois justo, defendei-me e libertai-me! Escutai a minha voz, vinde salvar-me! ℟.

— Sede uma rocha protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve! Porque sois a minha força e meu amparo, o meu refúgio, proteção e segurança! Libertai-me, ó meu Deus, das mãos do ímpio. ℟.

— Porque sois, ó Senhor Deus, minha esperança, em vós confio desde a minha juventude! Sois meu apoio desde antes que eu nascesse, desde o seio maternal, o meu amparo. ℟.

— Minha boca anunciará todos os dias vossa justiça e vossas graças incontáveis. Vós me ensinastes desde a minha juventude, e até hoje canto as vossas maravilhas. ℟.


https://youtu.be/YF52Th_LBlg
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. A semente é de Deus a palavra, o Cristo é o semeador; todo aquele que o encontra, vida eterna encontrou. ℟.

Evangelho (Mt 13, 1-9)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


1Naquele dia, Jesus saiu de casa e foi sentar-se às margens do mar da Galileia. 2Uma grande multidão reuniu-se em volta dele. Por isso Jesus entrou numa barca e sentou-se, enquanto a multidão ficava de pé, na praia. 3E disse-lhes muitas coisas em parábolas: “O semeador saiu para semear. 4Enquanto semeava, algumas sementes caíram à beira do caminho, e os pássaros vieram e as comeram. 5Outras sementes caíram em terreno pedregoso, onde não havia muita terra. As sementes logo brotaram, porque a terra não era profunda. 6Mas, quando o sol apareceu, as plantas ficaram queimadas e secaram, porque não tinham raiz.

7Outras sementes caíram no meio dos espinhos. Os espinhos cresceram e sufocaram as plantas. 8Outras sementes, porém, caíram em terra boa, e produziram à base de cem, de sessenta e de trinta frutos por semente. 9Quem tem ouvidos, ouça!”

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Iustítiae Dómini rectae, laetificántes corda, et dulcióra super mel et favum: nam et servus tuus custódiet ea. (Ps. 18, 9. 11. 12)


Vernáculo:
Os preceitos do Senhor são precisos, alegria ao coração. Suas palavras são mais doces que o mel, que o mel que sai dos favos. E vosso servo, instruído por elas, se empenha em guardá-las. (Cf. LH: Sl 18, 9a. 11. 12)

Sobre as Oferendas

Ó Deus, que no sacrifício da cruz, único e perfeito, levastes à plenitude os sacrifícios da Antiga Aliança, santificai, como o de Abel, o nosso sacrifício, para que os dons que cada um trouxe em vossa honra possam servir para a salvação de todos. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

O Senhor bom e clemente nos deixou a lembrança de suas grandes maravilhas. Ele dá o alimento aos que o temem. (Sl 110, 4-5)

Ou:


Eis que estou à porta e bato, diz o Senhor: se alguém ouvir a minha voz e abrir, eu entrarei e cearemos juntos. (Ap 3, 20)
Optimam partem elégit sibi María, quae non auferétur ab ea in aetérnum. (Lc. 10, 42; ℣. Ps. 33)
Vernáculo:
Maria escolheu a melhor parte, e esta não lhe será tirada. (Cf. Bíblia CNBB: Lc 10, 42)

Depois da Comunhão

Ó Deus, permanecei junto ao povo que iniciastes nos sacramentos do vosso reino, para que, despojando-nos do velho homem, passemos a uma vida nova Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 20/07/2022


A semente da Palavra


Cristo compara o coração dos homens a diversos tipos de terreno. Mas e o nosso coração? Como ele deve ser para poder dar muitos frutos?

Eis que saiu o semeador a semear a Palavra de Deus, diz Cristo Jesus no Evangelho de hoje. Ora, assim como quatro são os tipos de terreno em que pode cair o grão de trigo, assim também são quatro os corações com que pode deparar a pregação evangélica. Parte dos grãos, diz o Senhor, caiu à beira do caminho, isto é, nos corações que, embora deem ouvido à Palavra divina, não chegam nem a compreendê-la nem a dar os primeiros frutos; mal o grão toca o solo, vêm os pássaros do céu para comê-lo e levá-lo embora. Outra parte, porém, caiu em terreno pedregoso e seco, ou seja, naquele coração que, embora tenha fé, não a tem bem enraizada; por isso, ainda que brotem algumas sementes, o calor do sol — quer dizer, das tribulações e contrariedades — as seca e queima, quia non habebant radicem, "porque não tinham raiz". Outros grãos, enfim, caíram em meio aos espinhos; aqui estão simbolizados, pois, aqueles corações que, já tendo superado a secura do terreno, são todavia sufocados por cuidados mundanos, à semelhança de Marta, tão inquieta e ocupada com diversos afazeres (cf. Lc 10, 40ss).

O nosso coração, no entanto, deve ser como a terra boa e virgem, ou seja, como o coração das crianças, que se lançam sem preocupações ao colo do Pai, com aquela confiança de verdadeiros filhos e filhas do Altíssimo. Ora, para chegarmos a dar os frutos que o Senhor deseja colher, temos de percorrer o itinerário que Ele mesmo nos indica hoje: antes de tudo, acolher e meditar a sua Palavra, a fim de que as aves do céu e os ventos de doutrina (cf. Ef 4, 14) não a roubem de nós; em seguida, entregar-se com generosidade à ascese e, com especial empenho, ao apostolado; por fim, ser alma de profunda e perseverante oração, imitando o exemplo de Maria de Betânia, que se deliciava em "perder tempo" aos pés de Cristo, o nosso Único necessário. Roguemos, pois, à Virgem Santíssima que regue e proteja o nosso seco coração e nos ajude, com o seu poderosíssimo auxílio, a ser figueiras repletas de frutos de fé e de amor: Qui habet aures audiendi audiat!

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | Três terrenos, três etapas (Quarta-feira da 16.ª Semana do Tempo Comum)

No Evangelho de hoje, Cristo compara o coração dos homens a diversos tipos de terreno. Alguns, qual terra pedregosa, até chegam a receber a semente da Palavra; mas as tribulações da vida logo secam os primeiros brotos de fé e amor. Outros se assemelham a um solo espinhoso, ou seja, perturbados por muitos cuidados e preocupações mundanas. Mas e o nosso coração? Como ele deve ser para poder dar muitos frutos?Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, dia 20 de julho, e se aprofunde nas parábolas do divino Semeador!


https://youtu.be/zbkhyPVYvDg

Santo do dia 20/07/2022


Santo Aurélio, Bispo (Memória Facultativa)
Local: Cartago, Tunísia
Data: 20 de Julho † c. 430


Santo Aurélio foi bispo de Cartago, primaz da África, em tempos de Santo Agostinho.

Grande adversário do paganismo, contra ele lutou sem descanso. Naqueles idos, o culto dos mártires servia de pretexto para orgias, principalmente orgias noturnas: Aurélio conseguiu rapidamente que tais excessos fossem substituídos por piedosas vigílias.

Foi este bispo que rogou a Santo Agostinho, para esclarecer os seus fiéis, que escrevesse algo contra a ociosidade monástica. O "De opere mona chorum" apareceu por volta do ano 400.

O donatismo, cisma que caiu sobre a Igreja africana, foi atacado com sucesso por Aurélio. Havia em Cartago um bispo donatista, chamado Parmeniano, ao qual sucedeu Primiano. Havia ainda outro, acoroçoado pelos dissidentes, Maximiano. A fim de agir e de governar do melhor modo possível, o bispo de Cartago recorreu aos concílios provinciais. Ao primeiro, em 393, reunido em Hipona, porque cidade mais calma do que Cartago, seguiram-se trinta e seis outros, todos presididos pelo santo bispo com autoridade, mas caracterizando-se pela simplicidade e moderação.

Os pelagianos, numa certa época, apareceram férteis em disputas. Em fins de 411, Aurélio houve-se bem com Celéstio, o principal discípulo de Pelágio.

Faleceu o santo bispo de Cartago a 20 de julho de 430, um mês e alguns dias antes de Santo Agostinho, morto aos 28 de agosto do mesmo ano. Com o grande bispo de Hipona, Aurélio foi dos mais firmes sustentáculos da Igreja. São Fulgêncio inscreveu-o entre os grandes Doutores.

Referência:
ROHRBACHER, Padre. Vida dos santos: Volume XIII. São Paulo: Editora das Américas, 1959. Edição atualizada por Jannart Moutinho Ribeiro; sob a supervisão do Prof. A. Della Nina. Adaptações: Equipe Pocket Terço. Disponível em: obrascatolicas.com. Acesso em: 11 jul. 2021.

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil