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Ascensão do Senhor, Solenidade

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Antífona de entrada

Homens da Galileia, por que estais admirados, olhando para o céu? Este Jesus há de voltar do mesmo modo que o vistes subir, aleluia! (At 1, 11)
Viri Galilaéi, quid admirámini aspiciéntes in caelum? allelúia: quemádmodum vidístis eum ascendéntem in caelum, ita véniet, allelúia, allelúia, allelúia. Ps. Omnes gentes pláudite mánibus: iubiláte Deo in voce exsultatiónis. (Act. 1, 11; Ps. 46)
Vernáculo:
Homens da Galileia, por que estais admirados, olhando para o céu? Este Jesus há de voltar do mesmo modo que o vistes subir, aleluia! (Cf. MR: At 1, 11) Sl. Povos todos do universo, batei palmas, gritai a Deus aclamações de alegria! (Cf. LH: Sl 46, 2)

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Ó Deus todo-poderoso, a ascensão do vosso Filho já é nossa vitória. Fazei-nos exultar de alegria e fervorosa ação de graças, pois, membros de seu corpo, somos chamados na esperança a participar da sua glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (At 1, 1-11)


Leitura dos Atos dos Apóstolos


No meu primeiro livro, ó Teófilo, já tratei de tudo o que Jesus fez e ensinou, desde o começo, 2até ao dia em que foi levado para o céu, depois de ter dado instruções pelo Espírito Santo, aos apóstolos que tinha escolhido. 3Foi a eles que Jesus se mostrou vivo, depois da sua paixão, com numerosas provas. Durante quarenta dias, apareceu-lhes falando do Reino de Deus.

4Durante uma refeição, deu-lhes esta ordem: “Não vos afasteis de Jerusalém, mas esperai a realização da promessa do Pai, da qual vós me ouvistes falar: 5ʽJoão batizou com água; vós, porém, sereis batizados com o Espírito Santo, dentro de poucos dias’”. 6Então os que estavam reunidos perguntaram a Jesus: “Senhor, é agora que vais restaurar o Reino em Israel?”

7Jesus respondeu: “Não vos cabe saber os tempos e os momentos que o Pai determinou com a sua própria autoridade. 8Mas recebereis o poder do Espírito Santo que descerá sobre vós, para serdes minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e na Samaria, e até os confins da terra”.

9Depois de dizer isso, Jesus foi levado ao céu, à vista deles. Uma nuvem o encobriu, de forma que seus olhos não podiam mais vê-lo.

10Os apóstolos continuavam olhando para o céu, enquanto Jesus subia. Apareceram então dois homens vestidos de branco, 11que lhes disseram: “Homens da Galileia, por que ficais aqui, parados, olhando para o céu? Esse Jesus que vos foi levado para o céu, virá do mesmo modo como o vistes partir para o céu”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 46)


℟. Por entre aclamações Deus se elevou, o Senhor subiu ao toque da trombeta.


— Povos todos do universo, batei palmas, gritai a Deus aclamações de alegria! Porque sublime é o Senhor, o Deus Altíssimo, o soberano que domina toda a terra. ℟.

— Por entre aclamações Deus se elevou, o Senhor subiu ao toque da trombeta. Salmodiai ao nosso Deus ao som da harpa, salmodiai ao som da harpa ao nosso Rei! ℟.

— Porque Deus é o grande Rei de toda a terra, ao som da harpa acompanhai os seus louvores! Deus reina sobre todas as nações, está sentado no seu trono glorioso. ℟.


https://youtu.be/6odx1bOS5-U

Segunda Leitura (Ef 1, 17-23)


Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios


Irmãos: 17O Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai a quem pertence a glória, vos dê um espírito de sabedoria que vo-lo revele e faça verdadeiramente conhecer. 18Que ele abra o vosso coração à sua luz, para que saibais qual a esperança que o seu chamamento vos dá, qual a riqueza da glória que está na vossa herança com os santos, 19e que imenso poder ele exerceu em favor de nós que cremos, de acordo com a sua ação e força onipotente.

20Ele manifestou sua força em Cristo, quando o ressuscitou dos mortos e o fez sentar-se à sua direita nos céus, 21bem acima de toda a autoridade, poder, potência, soberania ou qualquer título que se possa mencionar, não somente neste mundo, mas ainda no mundo futuro.

22Sim, ele pôs tudo sob os seus pés e fez dele, que está acima de tudo, a Cabeça da Igreja, 23que é o seu corpo, a plenitude daquele que possui a plenitude universal.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Ide ao mundo, ensinai aos povos todos; convosco estarei, todo os dias, até o fim dos tempos, diz Jesus. (Mt 28, 19a. 20b) ℟.

Evangelho (Mt 28, 16-20)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 16os onze discípulos foram para a Galileia, ao monte que Jesus lhes tinha indicado. 17Quando viram Jesus, prostraram-se diante dele. Ainda assim alguns duvidaram. 18Então Jesus aproximou-se e falou: “Toda a autoridade me foi dada no céu e sobre a terra. 19Portanto, ide e fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, 20e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei! Eis que eu estarei convosco todos os dias, até ao fim do mundo”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Creio

Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna. Amém.

Antífona do Ofertório

Ascendit Deus in iubilatióne, Dóminus in voce tubae, allelúia. (Ps. 46, 6)

Ad libitum:


Viri Galilaéi, quid admirámini aspiciéntes in caelum? Hic Iesus, qui assúmptus est a vobis in caelum, sic véniet, quemádmodum vidístis eum ascendéntem in caelum, allelúia. (Act 1, 11)
Vernáculo:
Por entre aclamações Deus se elevou, o Senhor subiu ao toque da trombeta, aleluia. (Cf. LH: Sl 46, 6)

À vontade:


Homens da Galileia, por que estais admirados, olhando para o céu? Este Jesus há de voltar do mesmo modo que o vistes subir, aleluia! (Cf. MR: At 1, 11)

Sobre as Oferendas

Ó Deus, nós vos apresentamos este sacrifício para celebrar a admirável ascensão do vosso Filho. Concedei, por esta comunhão de dons entre o céu e a terra, que nos elevemos com ele até a pátria celeste. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos, aleluia! (Mt 28, 20)
Data est mihi omnis potéstas in caelo et in terra, allelúia: eúntes, docéte omnes gentes, baptizántes eos in nómine Patris, et Fílii, et Spíritus Sancti, allelúia, allelúia. (Mt. 28, 18. 19; ℣. Ps. 77, 1. 3-4a. 12. 23. 24. 25. 27)
Vernáculo:
Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra, aleluia. Ide, pois, e fazei discípulos todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, aleluia, aleluia. (Cf. Bíblia CNBB: Mt 28, 18. 19)

Depois da Comunhão

Deus eterno e todo-poderoso, que nos concedeis conviver na terra com as realidades do céu, fazei que nossos corações se voltem para o alto, onde está junto de vós a nossa humanidade. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 21/05/2023


A humanidade elevada à glória divina


Antes de subir aos céus, Jesus deixou aos Apóstolos uma missão: “Ide e fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei!”

Meditação. — 1. No Brasil, celebramos hoje a solenidade da Ascensão do Senhor, recordando a verdade de fé segundo a qual Nosso Senhor Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, quarenta dias depois de ressuscitar, “subiu aos Céus, [e] está sentado à direita de Deus Pai”. Esse acontecimento, além de confirmar a natureza divina de Cristo, também nos mostra que, por meio dEle, a humanidade foi elevada à glória divina e a um estado de profunda união com Deus.

Antes, porém, de subir aos céus, Nosso Senhor, conforme vemos no Evangelho deste domingo, dirigiu-se aos Apóstolos para revelar o seu senhorio (v. 18) e, logo em seguida, confiar-lhes uma missão (v. 19-20).

Ao declarar: “Toda a autoridade me foi dada no céu e sobre a terra”, Cristo nos mostra que habita sob luz inacessível “nos céus” (ἐν οὐρανῷ) e exerce seu poder “sobre a terra” (ἐπὶ τῆς γῆς). Obviamente, enquanto Verbo eterno de Deus, Ele não precisava receber a autoridade; mas a recebeu porque assumiu a natureza humana, em corpo e alma, a fim de redimi-la e elevá-la.

Com sua morte na Cruz, Jesus conquistou para nós a salvação, à qual precisamos aderir efetivamente através de nossas ações. Por isso, depois de recordar que toda autoridade lhe foi dada, Jesus ordena aos Apóstolos que socorram e assistam a humanidade na busca pela salvação: “Ide e fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei!”

2. Nosso Senhor inaugura, assim, o tempo da Igreja, a qual — perdurando ao longo dos séculos até a sua vinda gloriosa para julgar os vivos e os mortos — tem a missão de assistir a humanidade nesta peregrinação terrena, administrando-lhe os sacramentos e ensinando-lhe aquilo que Cristo sempre ensinou.

Para compreender melhor como se caracteriza, ou como deveria ser, esse tempo da Igreja, é pertinente observarmos as palavras de Jesus no texto original grego. Na ordem dada aos Apóstolos: “Ide”, Ele utiliza o termo πορευθέντες, cujo sentido é de um “ir” permanente, constante. Ou seja, a Igreja precisa ir em missão perpetuamente, até o fim dos tempos. E o objetivo desse “Ide” não é outro senão “fazer discípulos” (μαθητεύσατε) a “todas as gentes” (ἔθνη”), isto é, converter em seguidores de Jesus Cristo aqueles que não o conhecem ou não o servem. Essas palavras são ocasião de um profundo exame de consciência acerca de nossa missão, sobretudo numa época em que o indiferentismo religioso cerceia o ímpeto missionário da Igreja e aqueles que dizem “evangelizar” não fazem mais que pregar um pacifismo negligente que anestesia as consciências.

Logo em seguida, Jesus deixa claro os meios pelos quais os Apóstolos devem fazer discípulos. O primeiro é “batizando” (βαπτίζοντες), isto é, dando acesso aos sacramentos. O segundo meio de fazer discípulos é “ensinando” (διδάσκοντες). Essa é a missão que Jesus deu à Igreja e à qual ela não pode renunciar. Mas não consiste em ensinar qualquer coisa e sim “a observar tudo o que vos ordenei”. Ou seja, a Igreja não ensina de forma autônoma o que bem entende (como muitos gostariam); sua autoridade subsiste enquanto ela estiver ensinando o que Jesus sempre ensinou, sem novidades ou concessões.

Nesse aspecto, é relevante destacar que o Magistério da Igreja, além de estabelecer e ensinar a doutrina que Jesus nos deixou, precisa levar as pessoas a compreender — pela luz natural da razão e a luz sobrenatural da fé — o que está por trás dessa doutrina, quais as implicações das verdades doutrinárias em suas vidas. Somente assim, as pessoas conseguirão verdadeiramente amar a Deus e unir-se a Ele.

Por fim, Jesus exorta os Apóstolos a enxergar que Ele está com eles. Diferentemente da tradução litúrgica do Brasil, no original grego, Nosso Senhor não afirma que estará, mas sim que está com eles: “Vede, eu estou convosco” (ἰδοὺ ἐγὼ μεθ’ ὑμῶν εἰμι); e essa presença perdurará “até o fim dos tempos” (ἕως τῆς συντελείας τοῦ αἰῶνος), ou seja, Ele está conosco nestes tempos da Igreja, apesar de todas as tribulações e adversidades.

Escutemos com fé essas últimas palavras de Nosso Senhor antes de subir aos céus, e busquemos uma união íntima com Ele através dos sacramentos e da doutrina de sempre. Se assim o fizermos, experimentaremos em nossas vidas a promessa de Cristo à sua santa Igreja, sobre a qual portæ inferi non prævalebunt, e conseguiremos nutrir o desejo constante de amar a Deus e nos encontrarmos face a face com Ele na eternidade.

Oração. — Senhor, Vós que elevastes a natureza humana à glória celeste e socorrestes a humanidade na sua peregrinação terrena, ajudai-nos a alcançar uma união íntima convosco participando dos sacramentos e observando os vossos ensinamentos. Amém.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia | A Ascensão do Senhor e a missão da Igreja (Solenidade da Ascensão do Senhor)

Na Ascensão aos céus, além de elevar a natureza humana à glória divina, Jesus também quis garantir que ela realmente alcançasse a redenção conquistada por sua morte na Cruz. Para isso, Ele inaugurou o tempo da Igreja, a qual, perdurando ao longo dos séculos até a sua vinda gloriosa, tem a missão de conduzir todos os povos à salvação, administrando-lhes os sacramentos e ensinando-lhes o que Nosso Senhor sempre ensinou. Ouça a homilia dominical do Padre Paulo Ricardo e perceba que a autoridade da Igreja está intimamente ligada à fidelidade à sua missão.


https://youtu.be/mos8Y3PLFQM

Santo do dia 21/05/2023

Santos Cristóvão Magallanes e companheiros, Presbítero e Mártires (Memória Facultativa)
Local: México
Data: 21 de Maio† 1927


Cristóvão e seus Companheiros em número de 25 são denominados também "Mártires do México" ou de Jalisco. Foram vítimas da perseguição religiosa desencadeada no México na primeira trintena de anos do século XX.

Cristóvão, ou Cristóbal Magallanes Jara, nasceu em Totaltiche, Jalisco, arquidiocese de Guadalajara, no México, aos 30 de julho de 1869. Até os 19 anos de idade permaneceu ali, estudando e trabalhando nos mais diversos serviços. Em 1888, matriculou-se no seminário em Guadalajara. Ordenado sacerdote, foi designado para a paróquia de sua cidade natal.

De temperamento sereno, tranquilo e persistente, Cristóvão se tornou um sacerdote de fé ardente, prudente diretor de seus irmãos sacerdotes e pastor zeloso que se entregou à promoção humana e cristã de seus fiéis. Distinguiu-se como missionário entre os indígenas huicholes e como fervoroso propagador da devoção do Santo Rosário da Virgem Maria.

Os acontecimentos políticos de 1917 alteraram o destino do país. Foi promulgada a constituição anticlerical do México, dando início às perseguições religiosas e outras arbitrariedades contra a população no país.

Apesar de a Igreja ter se posicionado contra as novas leis, nada pode fazer. Foi, por isso, duramente perseguida. Isso gerou a reação da sociedade e os leigos se organizaram, formando a Liga em Defesa da Liberdade Religiosa, entrando em confronto até mesmo armado com os integrantes do governo. Dez anos depois, em 1926, a situação só tinha piorado. O então presidente Plutarco Elis Calles tornou a perseguição ainda mais violenta, expulsando os sacerdotes estrangeiros, fechando escolas particulares e obras assistenciais de organizações religiosas.

Os integrantes da Liga reagiram com vigor. Como esse movimento da Liga não foi coordenado pela Igreja, muitos sacerdotes preferiram não aderir, deixando o país ou mesmo abandonando suas atividades por um tempo. Outros, porém, decidiram ficar firmes em seus postos para atender os fiéis, mesmo arriscando a própria vida. Cristóvão ficou firme no seu posto, ele que tinha um especial cuidado pelas vocações sacerdotais. Quando os perseguidores da Igreja fecharam o seminário de Guadalajara, ele se ofereceu para fundar em sua paróquia um seminário com a finalidade de proteger, orientar e formar os futuros sacerdotes.

Perseguido, foi fuzilado em 25 de maio de 1927, em Colotlán, Jalisco, diocese de Zacatecas. Na hora de ser executado ele exclamou: "Morro inocente, e peço a Deus que meu sangue sirva para a união de meus irmãos mexicanos".

No dia 21 de maio de 2000, João Paulo II canonizou vários mártires mexicanos desse período, entre eles São Cristóvão Magallanes. Sobre eles disse o Papa: "Eles não abandonaram o corajoso exercício do seu ministério quando a perseguição religiosa aumentou na amada terra mexicana, desencadeando o ódio contra a religião católica. Todos aceitaram livre e serenamente o martírio como testemunho da própria fé, perdoando os seus perseguidores de modo explícito. Fiéis a Deus e à religião católica tão radicada nas comunidades eclesiais, que por eles eram servidas promovendo também o seu bem-estar material, hoje servem de exemplo para toda a Igreja e em particular para a sociedade mexicana".

A Oração coleta realça a fidelidade dos mártires em professar a fé no Cristo Rei e a perseverança na prática do mandamento do amor: Deus eterno e todo-poderoso, que fizestes o presbítero São Cristóvão e seus companheiros fiéis ao Cristo Rei até ao martírio, concedei-nos, por sua intercessão, perseverar na verdadeira fé e aderir sempre aos mandamentos do vosso amor.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santos Cristóvão Magallanes e companheiros, rogai por nós!

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