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2ª feira da 29ª Semana do Tempo Comum

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Antífona de entrada

Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis, inclinai o vosso ouvido e escutai-me! Protegei-me qual dos olhos a pupila e abrigai-me à sombra de vossas asas. (Cf. Sl 16, 6. 8)
Ego clamávi, quóniam exaudísti me, Deus: inclína aurem tuam, et exáudi verba mea: custódi me, Dómine, ut pupíllam óculi: sub umbra alárum tuárum protége me. Ps. Exáudi Dómine iustítiam meam: inténde deprecatiónem meam. (Ps. 16, 6. 8 et 1)
Vernáculo:
Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis, inclinai o vosso ouvido e escutai-me! Protegei-me qual dos olhos a pupila e abrigai-me à sombra de vossas asas. (Cf. MR: Sl 16, 6. 8) Sl. Ó Senhor, ouvi a minha justa causa, escutai-me e atendei o meu clamor! (Cf. LH: Sl 16, 1)

Coleta

Deus eterno e todo-poderoso, tornai-nos dispostos a obedecer sempre à vossa vontade e a vos servir de coração sincero. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (Ef 2, 1-10)


Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios


Irmãos, 1vós estáveis mortos por causa de vossas faltas e pecados, 2nos quais vivíeis outrora, quando seguíeis o deus deste mundo, o príncipe que reina entre o céu e a terra, o espírito que age agora entre os rebeldes. 3Nós éramos deste número, todos nós. Outrora nos abandonávamos às paixões da carne; satisfazíamos os seus desejos, seguíamos os seus caprichos e éramos por natureza como os demais, filhos da ira. 4Mas Deus é rico em misericórdia. Por causa do grande amor com que nos amou, 5quando estávamos mortos por causa das nossas faltas, ele nos deu a vida com Cristo. É por graça que vós sois salvos! 6Deus nos ressuscitou com Cristo e nos fez sentar nos céus em virtude de nossa união com Jesus Cristo. 7Assim, pela bondade, que nos demonstrou em Jesus Cristo, Deus quis mostrar, através dos séculos futuros, a incomparável riqueza da sua graça. 8Com efeito, é pela graça que sois salvos, mediante a fé. E isso não vem de vós; é dom de Deus! 9Não vem das obras, para que ninguém se orgulhe. 10Pois é ele quem nos fez; nós fomos criados em Jesus Cristo para as obras boas, que Deus preparou de antemão para que nós as praticássemos.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 99)


℟. O Senhor mesmo nos fez, e somos seus.


— Aclamai o Senhor, ó terra inteira, servi ao Senhor com alegria, ide a ele cantando jubilosos! ℟.

— Sabei que o Senhor, só ele, é Deus, Ele mesmo nos fez, e somos seus, nós somos seu povo e seu rebanho. ℟.

— Entrai por suas portas dando graças, e em seus átrios com hinos de louvor, dai-lhe graças, seu nome bendizei! ℟.

— Sim, é bom o Senhor e nosso Deus, sua bondade perdura para sempre, seu amor é fiel eternamente! ℟.


https://youtu.be/os-_5hJX38I
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Felizes os humildes de espírito, porque deles é o Reino dos Céus. (Mt 5, 3) ℟.

Evangelho (Lc 12, 13-21)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 13alguém, do meio da multidão, disse a Jesus: “Mestre, dize ao meu irmão que reparta a herança comigo”. 14Jesus respondeu: “Homem, quem me encarregou de julgar ou de dividir vossos bens?” 15E disse-lhes: “Atenção! Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens”. 16E contou-lhes uma parábola: “A terra de um homem rico deu uma grande colheita. 17Ele pensava consigo mesmo: ‘O que vou fazer? Não tenho onde guardar minha colheita’. 18Então resolveu: ‘Já sei o que fazer! Vou derrubar meus celeiros e construir maiores; neles vou guardar todo o meu trigo, junto com os meus bens. 19Então poderei dizer a mim mesmo: Meu caro, tu tens uma boa reserva para muitos anos. Descansa, come, bebe, aproveita!’ 20Mas Deus lhe disse: ‘Louco! Ainda nesta noite, pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o que tu acumulaste?’ 21Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de Deus”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Meditábor in mandátis tuis, quae diléxi valde: et levábo manus meas ad mandáta tua, quae diléxi. (Ps. 118, 47. 48)


Vernáculo:
Muito me alegro com os vossos mandamentos, que eu amo, amo tanto, mais que tudo! Elevarei as minhas mãos para louvar-vos e com prazer meditarei vossa vontade. (Cf. LH: Sl 118, 47. 48)

Sobre as Oferendas

Concedei-nos, Senhor, nós vos pedimos, que possamos, com liberdade de coração, servir ao vosso altar para que vossa graça nos purifique e nos renovem estes mistérios que celebramos em vossa honra. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

O Senhor pousa o olhar sobre os que o temem e que confiam esperando em seu amor, para da morte libertar as suas vidas e alimentá-los quando é tempo de penúria. (Cf. Sl 32, 18-19)

Ou:


O Filho do homem veio para dar a sua vida como resgate para muitos. (Mc 10, 45)
Domine Dóminus noster, quam admirábile est nomen tuum in univérsa terra! (Ps. 8, 2ab; ℣. Ps. 8, 2c. 3. 4. 5. 6-7a. 7b-8. 9)
Vernáculo:
Ó Senhor nosso Deus, como é grande vosso nome por todo o universo! (Cf. LH: Sl 8, 2ab)

Depois da Comunhão

Concedei-nos, Senhor, colher os frutos da participação da Eucaristia, para que, auxiliados pelos bens temporais, possamos conhecer as riquezas do vosso Reino. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 21/10/2024


O remédio para a ganância


De todos os males de que padece a nossa sociedade, o mais difundido e “normalizado” hoje em dia é, sem dúvida nenhuma, a ganância.

No Evangelho de hoje, Jesus nos adverte com relação à ganância. A palavra “ganância”, no original grego, é πλεονεξία (pleonexia), ou seja, aquilo que é o acumular bens em grande quantidade. Mas por que Jesus adverte sobre esse problema? Porque, na realidade, trata-se aqui de saber por que vivemos. Esse Evangelho é muito adequado para a sociedade dos tempos atuais. Se você for ver, a humanidade, já faz trezentos anos, vive para a ganância, vive para ganhar, e ganhar cada vez mais.Essa realidade não existia antes na história da humanidade. Pelo menos não existia nessas proporções. A ganância, antes, era um problema que algumas pessoas enfrentavam; hoje, é uma epidemia, pois a sociedade inteira vive ao redor do dinheiro.Se você for ver em estudos econômicos, inclusive o “PIB”, o Produto Interno Bruto, a renda per capita da população mundial ao longo dos séculos, desde o tempo dos assírios, babilônios, do Egito Antigo, até 300 anos atrás, é um gráfico que oscila, mas que continua mais ou menos no mesmo patamar. No entanto, de 300 anos para cá, ou seja, da Revolução Industrial para cá, o sistema financeiro fez com que as pessoas disparassem na sua capacidade de produção, levando-as a ficar obcecadas por trabalhar e ganhar dinheiro.Tudo se tornou relativo. A família não é mais um valor, o descanso não é mais um valor, a sua própria saúde não é mais um valor. A coisa agora é que a pessoa se gasta para ter e acumular cada vez mais.A frase do Evangelho, no qual Jesus chama o homem rico de insensato: “Pedirão contas da tua vida, e então de que adianta aquilo que acumulaste?”, antes era dirigida a algumas pessoas que sofriam desse problema. Mas agora é dirigida à sociedade inteira. A epidemia que nós vivemos de ganância faz com que nós nos esqueçamos qual é a finalidade, qual é a verdadeira finalidade de nós estarmos aqui neste mundo.Jesus, então, apresenta a cura. Através da parábola do homem rico que acumulou sua riqueza em celeiros e, de repente, vai morrer, Jesus nos ensina que a única forma de nós voltarmos a colocar no eixo a nossa vida é uma reflexão sobre a morte. Sim, porque isso é um remédio que a Igreja aprendeu com Jesus e que os Santos Padres, ao longo dos séculos, têm sempre apresentado.Ou seja: você tem um problema de ganância? Você é avarento? Reflita sobre a morte e você verá o quanto o dinheiro é pouco importante, é inclusive ridículo, diante da morte. Algumas pessoas já tiveram essa experiência, e eu espero que você também a tenha um dia, quando acontecer de você entrar em contato com a morte, por alguma razão. A sociedade na qual nós vivemos evita tanto o nosso contato com a morte, mas chega um dia que você vê isso: é um parente seu que morre, é um desastre do qual você participa, é alguma coisa que faz com que você perceba a realidade de que a morte existe e de que não adianta buscar para ela uma solução.O dinheiro não vai comprar a vida e, sobretudo, o dinheiro não vai comprar a Vida eterna. Jesus, na parábola de hoje, quer nos colocar de volta nos trilhos, direcionando-nos para o objetivo final da vida, que é Deus. O objetivo final da vida não é a ganância, nem acumular bens. Nós estamos aqui para nos ajudar mutuamente, para chegarmos um dia ao Céu.Mantendo esse foco, nós estaremos na realidade. Mantendo esse foco, nós estaremos no Evangelho do amor.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Santo do dia 21/10/2024

Santa Úrsula e companheiras (Memória Facultativa)
Local: Colônia, Alemanha
Data: 21 de Outubro† c. s. IV


Por causa de uma pequena linha, o céu e a devoção dos fiéis foram enriquecidos de 10.989 santas. Parece já fora de dúvida que santa Úrsula não sofreu absolutamente o martírio com 11.000 virgens, mas só com 11. Todos sabem que onze em algarismos romanos se escreve XI, mas basta uma pequena linha colocada sobre este número para multiplicá-lo por mil. As epígrafes antigas não são claras nem para os estudiosos. Assim quando se encontrou no século VIII, nas proximidades de uma igreja de Colônia, na Alemanha, um túmulo com algumas relíquias de meninas e com uma inscrição que falava de Úrsula e companheiras, foi muito fácil à devoção popular pensar que se tratasse de um exército de meninas.

Naturalmente, logo se encontrou quem explicasse um particular e quem outro, assim com o passar de pouco tempo pôde-se dispor de uma narração, lendária sim, mas bastante verossímil (ao menos para a boa fé dos simples fiéis que deram à história notoriedade e difusão). Dizia essa narração popular que Úrsula era filha de rei cristão da Inglaterra. Menina muito bela, ainda na tenra idade de oito anos, suscitou admiração e amor de príncipe pagão, que logo a pediu em casamento.

A menina, bela de corpo e ainda mais bela de alma, já havia se doado a Deus secretamente com um voto e como visse que o próprio pai olhava com simpatia o jovem pretendente, julgou mais prudente não manifestar logo essa circunstância, mas recorrer a algum truque para tornar impossível ou pelo menos muito remota a possibilidade do matrimônio. Ela pediu, portanto, três anos de tempo para melhor conhecer a vontade de Deus a seu respeito; a conversão do jovem pretendente; por fim, que ela e cada uma de suas dez escravas tivessem mil escravas cada uma.

A primeira e terceira condições foram cumpridas no mais breve tempo possível. E para passar os três anos, Úrsula julgou oportuno partir com toda a sua legião de meninas, em grande parte pagãs, para o continente, subindo as margens do Reno: uma a uma todas as companheiras de Úrsula, atraídas pela palavra e pelo exemplo da piedosa princesa, pediram o batismo. Foram todas batizadas em Basileia. No caminho de volta a Colônia, encontraram-se com os hunos de Átila, que massacraram as meninas, com exceção de Úrsula, pela qual se entusiasmou Átila e resolveu matá-la pessoalmente.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santa Úrsula e companheiras, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil