6ª feira da 22ª Semana do Tempo Comum
Antífona de entrada
Vernáculo:
Piedade de mim, ó Senhor, porque clamo por vós todo o dia! Ó Senhor, vós sois bom e clemente, sois perdão para quem vos invoca. (Cf. MR: Sl 85, 3. 5) Sl. Inclinai, ó Senhor, vosso ouvido, escutai, pois sou pobre e infeliz! (Cf. LH: Sl 85, 1)
Coleta
Deus onipotente, fonte de todo dom perfeito, semeai em nossos corações o amor ao vosso nome e, estreitando os laços que nos unem convosco, fazei crescer em nós o que é bom e guardai com amorosa solicitude o que nos destes. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Primeira Leitura — Cl 1, 15-20
Leitura da Carta de São Paulo aos Colossenses
15Cristo Jesus é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação, 16pois por causa dele foram criadas todas as coisas no céu e na terra, as visíveis e as invisíveis, tronos e dominações, soberanias e poderes. Tudo foi criado por meio dele e para ele. 17Ele existe antes de todas as coisas e todas têm nele a sua consistência. 18Ele é a Cabeça do corpo, isto é, da Igreja. Ele é o Princípio, o Primogênito dentre os mortos; de sorte que em tudo ele tem a primazia, 19porque Deus quis habitar nele com toda a sua plenitude 20e por ele reconciliar consigo todos os seres, os que estão na terra e no céu, realizando a paz pelo sangue da sua cruz.
— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus.
Salmo Responsorial — Sl 99(100), 2. 3. 4. 5 (R. 2c)
℟. Com canto apresentai-vos diante do Senhor!
— Aclamai o Senhor, ó terra inteira, servi ao Senhor com alegria, ide a ele cantando jubilosos! ℟.
— Sabei que o Senhor, só ele, é Deus, Ele mesmo nos fez, e somos seus, nós somos o seu povo e seu rebanho. ℟.
— Entrai por suas portas dando graças, e em seus átrios com hinos de louvor; dai-lhe graças, seu nome bendizei! ℟.
— Sim, é bom o Senhor e nosso Deus, sua bondade perdura para sempre, seu amor é fiel eternamente! ℟.
℣. Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não caminha entre as trevas, mas terá a luz da vida. (Jo 8, 12) ℟.
Evangelho — Lc 5, 33-39
℣. O Senhor esteja convosco.
℟. Ele está no meio de nós.
℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo ✠ segundo Lucas
℟. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 33os fariseus e os mestres da Lei disseram a Jesus: “Os discípulos de João, e também os discípulos dos fariseus, jejuam com frequência e fazem orações. Mas os teus discípulos comem e bebem”. 34Jesus, porém, lhes disse: “Os convidados de um casamento podem fazer jejum enquanto o noivo está com eles? 35Mas dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, naqueles dias, eles jejuarão”.
36Jesus contou-lhes ainda uma parábola: “Ninguém tira retalho de roupa nova para fazer remendo em roupa velha; senão vai rasgar a roupa nova, e o retalho novo não combinará com a roupa velha. 37Ninguém coloca vinho novo em odres velhos; porque, senão, o vinho novo arrebenta os odres velhos e se derrama; e os odres se perdem. 38Vinho novo deve ser posto em odres novos. 39E ninguém, depois de beber vinho velho, deseja vinho novo; porque diz: o velho é melhor”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Antífona do Ofertório
Domine, in auxilium meum respice: confundantur et revereantur, qui quaerunt animam meam, ut auferant eam: Domine, in auxilium meum respice. (Ps. 39, 14. 15)
Vernáculo:
Dignai-vos, Senhor, libertar-me, vinde logo, Senhor, socorrer-me! De vergonha e vexame enrubesçam, os que buscam roubar minha vida. (Cf. Saltério: Sl 39, 14. 15a)
Sobre as Oferendas
Este santo sacrifício, Senhor, nos traga a perene bênção da salvação e vosso poder leve à plenitude o que celebramos no sacramento. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão
Ou:
Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. (Mt 5, 9-10)
Vernáculo:
Cantarei vossos portentos, ó Senhor, lembrarei vossa justiça sem igual! Vós me ensinastes desde a minha juventude, e até hoje canto as vossas maravilhas. E na velhice, com os meus cabelos brancos, eu vos suplico, ó Senhor, não me deixeis! (Cf. LH: Sl 70, 16. 17. 18)
Depois da Comunhão
Revigorados pelo pão da mesa celeste nós vos pedimos, Senhor, que este alimento da caridade fortifique os nossos corações e nos leve a vos servir nos irmãos. Por Cristo, nosso Senhor.
Homilia do dia 05/09/2025
Voltemos à antiga fidelidade!
“Dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, naqueles dias, eles jejuarão”.
O Evangelho de hoje começa com uma controvérsia e indagação dos fariseus e mestres da lei, que começam a se perguntar quem é esse Jesus que tem um grupo de discípulos e age de forma tão diferente. Então eles perguntam: “Por que é que os discípulos de João jejuam, e os teus discípulos não jejuam?” Jesus começa a resposta com uma metáfora que, à primeira vista, parece simplesmente pedagogia, um dizer assim: “Ah, quem está na festa de casamento não faz jejum”, mas que tem dentro de si o núcleo verdadeiro de todo o Evangelho. É uma coisa impressionante: Jesus se identifica como o Esposo.Se nós formos ao Antigo Testamento, iremos ver que o próprio Deus se identificou como o Esposo. Desde o tempo dos profetas, Deus se apresenta como o Esposo, e o povo, a esposa que nem sempre corresponde ao seu amor. Pois bem, Jesus é o Esposo na festa de casamento. Que casamento é este? O casamento é esta união, comunhão e unidade entre Deus e a humanidade. De certa forma, podemos dizer que Jesus não é somente o Esposo; na verdade, Ele é o casamento em pessoa porque, na sua divina pessoa, estão unidos Deus e o homem, porque Ele é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem nesta unidade.Mas também nós somos chamados a estar nessa dinâmica de casamento e de esposo. Quando se diz que o Evangelho é o Evangelho do amor porque Deus é amor, ninguém se assusta com isso porque estamos acostumados; mas ninguém pára para pensar no que é verdadeiramente o amor. Ou seja: o amor não é somente querer o bem da pessoa. Quando eu assisto a um jogo de futebol, quero o bem daquele time, por isso estou torcendo; mas eu não quero me unir àquele time como a esposa quer se unir ao Esposo. É próprio do amor querer esta união, querer esta comunhão, esta intimidade. Faz parte do amor que o amado se regozije, na união com o amante. Eis aí, Deus é aquele que nos ama, e Ele quer se unir a nós. Essa é a vontade dele.Mas o que acontece é o seguinte: nós precisamos ouvir esses seus apelos para nos unir a Ele. Infelizmente, nem sempre estamos na sua presença, e é aqui que está a chave de leitura do episódio de hoje. Quando o Esposo nos é tirado, nós jejuamos, ou seja, o pecado faz com que nós nos afastemos deste Deus que nos ama. O pecado mata a caridade em nós, mata o amor dentro de nós. Quando eu peco gravemente o Esposo me é tirado, então é necessário fazer penitência, é necessário se arrepender e jejuar, é necessário mudar de vida porque o Esposo me foi tirado. Quando pecamos, estamos todos na mesma situação de Maria Madalena na manhã da ressurreição, lá no jardim perto do túmulo de Cristo: “Tiraram o meu Senhor e não sei onde o colocaram”.Então, nós precisamos mudar de vida, fazer penitência, voltar atrás, como o filho pródigo que volta para a casa do pai; mas, mais do que o filho pródigo, como a esposa prostituída que volta para a fidelidade do marido. Assim, todos nós somos, de alguma forma, Maria Madalena. Nós, que um dia estivemos na festa de casamento com o Esposo lá no Batismo, quando nos unimos a Cristo, por causa do pecado nos tornamos a esposa prostituta que precisa voltar atrás, porque o Esposo nos foi tirado pelo nosso pecado. Façamos jejum, voltemos a Ele, queiramos nos unir ao Esposo.
Deus abençoe você!
Santo do dia 05/09/2025
Santa Teresa de Calcutá, Religiosa e Fundadora (Memória Facultativa)
Local: Calcutá, Índia
Data: 05 de Setembro † 1997
Agnes Gonxha Bojaxhiu, a futura Madre Teresa de Calcutá, nasceu em Skopje em 26 de agosto de 1910 e foi batizada no dia seguinte. Ela era a mais nova de cinco filhos, dois dos quais morreram ainda jovens. Os pais, Nikola e Drana Bojaxhiu, proporcionaram um lar aconchegante para as três crianças. Madre Teresa costumava dizer: “Éramos uma linda família unida”. Ela recebeu a primeira comunhão com a idade de cinco anos e meio e a confirmação em novembro de 1916. O pai de Gonxha era um comerciante em Skopje, capital da província otomana do Kosovo na época do nascimento de Gonxha. A prosperidade e segurança de sua vida familiar falhou com a morte repentina de Nikola em 1918. Drana se viu sozinha cuidando de seus três filhos. Apesar dos novos fardos e responsabilidades, como crente fervorosa, assegurou aos filhos uma sólida formação na fé católica. Ela era uma mãe amorosa, mas severa, e influenciou muito a personalidade e a orientação futura de sua filha. Sem dúvida, foi essa mãe exemplar quem primeiro iniciou Gonxha na fé e na prática das virtudes cristãs.
A fervorosa comunidade paroquial ofereceu a Gonxha condições favoráveis para seu maior crescimento na fé. Menina inteligente, talentosa e sociável, encontrou amplo espaço para usar seus talentos e habilidades em todas as atividades paroquiais, em particular na Sodalidade de Maria, no coro paroquial e no grupo missionário. Aos doze anos, Gonxha sentiu-se chamada à vida religiosa. Sob a orientação do pai espiritual, Pe. Franjo Jambreković, SJ, decidiu ingressar no Instituto da Bem-Aventurada Virgem Maria (Rathfarnham) com a intenção de "tornar-me missionária e dedicar-me a Jesus que morreu por todos". Em setembro de 1928, com apenas 18 anos, após terminar a quinta série do ensino médio, Gonxha trocou sua casa pela Irlanda. Apesar da grande dor pela partida de sua filha, a mensagem de despedida de sua mãe foi esta: “Ponha sua mão na Dele, ande só com Ele e nunca volte atrás. Siga sempre em frente, porque se olhar para trás vai voltar para casa”. Estas foram as últimas palavras ditas à filha, já que nunca mais se veriam.
Gonxha chegou à Abadia de Rathfarnham no início de outubro de 1928 e tornou-se postulante, recebendo o nome religioso de Irmã Teresa; ela escolheu Santa Teresinha de Lisieux como padroeira. Ela partiu para a Índia com outras duas companheiras no dia 1º de dezembro de 1928 e chegou a Calcutá - cidade que mais tarde estaria ligada ao seu nome - no dia 6 de janeiro de 1929. Após dois anos de formação no Noviciado de Darjeeling, Irmã Teresa emitiu a profissão temporária em maio de 1931. Foi enviada para a comunidade Loreto Entally em Calcutá e lecionou no colégio bengali para meninas St. Mary s. Entre outras responsabilidades, a zelosa jovem freira assumiu o comando de outra escola bengali em Loreto, Santa Teresa, localizada na Lower Circular Road, que exigia que ela andasse de riquixá todos os dias. Essas viagens diárias por Calcutá deram a ela a oportunidade de ver de perto a pobreza e o sofrimento da cidade. Em maio de 1937, Irmã Teresa emitiu a profissão perpétua como freira da Ordem de Loreto e retomou suas funções habituais em Santa Maria. Ela ensinou catecismo e geografia e em 1944 tornou-se a diretora da escola. Como uma jovem freira, ela se distinguiu pela caridade, generosidade, coragem, resistência ao trabalho árduo, por sua atitude natural de organização e por seu caráter alegre. As irmãs da comunidade, bem como as alunas e pensionistas de St. Mary s, a amavam e admiravam. Madre Teresa era muito frágil e não gozava de boa saúde naqueles anos, mas ela cumpria suas atribuições sem prestar atenção a si mesma.
Em 10 de setembro de 1946, a caminho de Darjeeling para seu retiro anual, Madre Teresa recebeu o que ela mesma chamou de "a chamada dentro da chamada". Nos próximos dez meses, por meio de locuções interiores e várias visões interiores, Jesus pediu-lhe que fundasse uma comunidade religiosa dedicada ao serviço dos mais pobres dos pobres, para saciar sua sede de amor e de almas. Ela apresentou sua inspiração ao julgamento de seu pai espiritual e ao discernimento do Arcebispo Périer, então Arcebispo de Calcutá. Ambos a guiaram com grande prudência e permitiram-lhe, depois de muita oração e reflexão, dar o próximo passo.
Madre Teresa deixou Loreto Entally em 16 de agosto de 1948, depois de ter obtido o indulto de exclaustração da Sagrada Congregação para os Religiosos. No início, ela assistiu brevemente às aulas de primeiros socorros nas Irmãs Médico-Missionárias em Patna; então ela voltou, em dezembro de 1948, para Calcutá, onde as Pequenas Irmãs dos Pobres ofereceram sua hospitalidade. Poucos dias antes do Natal iniciou sua atividade nos subúrbios da cidade, visitando os enfermos, recolhendo e ensinando meninos de rua; ela abriu as primeiras escolas e dispensários. O diário pessoal mostra-nos que foram grandes as dificuldades e sofrimentos daqueles primeiros dias, mas ela perseverou em fazer a vontade de Deus. No início do diário, de 16 de fevereiro de 1949, relata: “Hoje aprendi uma boa lição: a pobreza dos pobres deve ser muito difícil para eles. Eu fui por aí à procura de alojamento. Andei até minhas pernas e braços doerem. Pensei que até os pobres devem sentir dores de corpo e alma enquanto procuram um lar, comida, ajuda... Por minha livre escolha, meu Deus, e para o seu bem, desejo ficar e fazer tudo o que a sua vontade quiser de mim. Não permiti que nem uma lágrima caísse. Mesmo que venha a sofrer ainda mais a partir de agora, sempre quero fazer a Tua santa vontade. Esta é a noite escura do nascimento da Congregação. Meu Deus, dá-me coragem agora - neste momento - para perseverar em seguir o Seu chamado."
Deus recompensou seus grandes sacrifícios com vocações, benfeitores e um apostolado próspero. Em 7 de outubro de 1950, a nova Congregação das Missionárias da Caridade foi oficialmente erigida como Instituto Religioso da Arquidiocese de Calcutá. Em 22 de agosto de 1952, festa do Imaculado Coração de Maria, Padroeira das Missionárias da Caridade, Madre Teresa abriu sua primeira casa para os moribundos, chamando-a de Nirmal Hriday "Coração Puro". Nirmal Hriday é normalmente conhecido como o "primeiro amor" de Madre Teresa. Para ela, todo doente e moribundo era “Jesus sob o rosto desfigurado”, pelo qual podia transformar em ação o seu amor por Ele. No ano de 1955, Madre Teresa inaugurou o Shishu Bhavan, a primeira casa para crianças abandonadas e desnutridas. Em 1957, ela abriu um refúgio para pacientes com hanseníase.
Durante os anos 1950 e início dos anos 1960, Madre Teresa expandiu seu trabalho em Calcutá e por toda a Índia. Em julho de 1965 foi fundada uma casa missionária em Cocorote, Venezuela, e logo depois - em 1968 - foram abertas casas na Europa (em Tor Fiscale, nos arredores de Roma) e na África (em Tabora, Tanzânia). À medida que o número de Missionárias da Caridade aumentava, Madre Teresa pôde espalhar sua missão por todo o mundo. Abriu casas na Austrália, no Oriente Médio, na América do Norte, estabelecendo o primeiro noviciado fora de Calcutá, em Londres. Em 1979, já havia 165 casas de missão em todo o mundo.
Para atender às crescentes necessidades do apostolado, Madre Teresa fundou os irmãos Missionários da Caridade (em 1963) e, nos anos seguintes, os ramos contemplativos (Irmãs em 1976 e Irmãos em 1979) e sacerdotal (em 1984). Durante este período também um grande número de leigos começou a querer compartilhar seu apostolado e assim nasceu a inter-religiosa "Associação Internacional de Colaboradores de Madre Teresa". Atendendo ao pedido de muitos sacerdotes, em 1981, Madre Teresa deu à luz o Movimento Corpus Christi para os Sacerdotes como um "pequeno caminho de santidade" para aqueles que desejavam compartilhar seu carisma e espiritualidade.
Começando em 1979 com a fundação das Missionárias da Caridade em Zagreb, eles também chegaram aos países comunistas. Durante os anos 1980 e antes da queda do comunismo no início dos anos 1990, os Missionários da Caridade abriram casas em quase todos os países comunistas, incluindo várias fundações na União Soviética. No entanto, e apesar das repetidas tentativas, Madre Teresa nunca conseguiu abrir uma casa missionária nos territórios da China. Na véspera do Natal de 1985, Madre Teresa abriu a primeira casa para pacientes com AIDS em Nova York.
Até a década de 1990, apesar da idade avançada e dos crescentes problemas de saúde, Madre Teresa viajou por todo o mundo para participar dos ritos da profissão religiosa e da ordenação sacerdotal dos membros de sua família religiosa, para abrir novas casas, para servir aos pobres em desastre, áreas atingidas e para assistir a inúmeras reuniões públicas. Ela continuou a fundar novas comunidades na África do Sul, Albânia, Cuba e no Iraque devastado pela guerra. Em 1997, as irmãs haviam alcançado quase o número de 4.000 membros e cerca de 600 casas foram fundadas em 120 países ao redor do mundo.
Nestes anos de rápida expansão de sua missão, o mundo começou a voltar sua atenção para Madre Teresa e o trabalho que ela havia iniciado. Numerosas homenagens, começando com o Prêmio Padmashri indiano em 1962 e o proeminente Prêmio Nobel da Paz em 1979, homenagearam seu trabalho, enquanto a mídia começou a acompanhar suas atividades com interesse cada vez maior. Ela recebeu tudo, tanto reconhecimento como atenção, "para a glória de Deus e em nome dos pobres".
Após a última viagem de Roma a Nova York e Washington, com a saúde debilitada, Madre Teresa voltou a Calcutá em julho de 1997. Em 5 de setembro ela morreu na Casa Mãe das Missionárias da Caridade em Calcutá. Seu corpo foi transferido para a Igreja de San Tommaso, adjacente ao Convento de Loreto, onde havia chegado quase 69 anos antes. Centenas de milhares de pessoas de todas as esferas da vida e religiões vieram da Índia e do exterior para homenageá-la. Recebeu um funeral oficial no dia 13 de setembro e, depois que o cortejo fúnebre passou em procissão pelas ruas de Calcutá, foi sepultada na Casa Mãe das Missionárias da Caridade; seu túmulo se tornou um destino de peregrinação para pessoas de todas as religiões.
Beatificada pelo Papa São João Paulo II no dia 19 de outubro de 2003 e canonizada pelo Papa Francisco no dia 04 de setembro de 2016.
Fonte: causesanti.va
Santa Teresa de Calcutá, rogai por nós!