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5ª feira da 22ª Semana do Tempo Comum

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Antífona de entrada

Piedade de mim, ó Senhor, porque clamo por vós todo o dia! Ó Senhor, vós sois bom e clemente, sois perdão para quem vos invoca. (Cf. Sl 85, 3. 5)
Miserere mihi Domine, quoniam ad te clamavi tota die: quia tu Domine suavis ac mitis es, et copiosus in misericordia omnibus invocantibus te. Ps. Inclina, Domine, aurem tuam, et exaudi me: quoniam inops, et pauper sum ego. (Ps. 85, 3. 5 et 1)
Vernáculo:
Piedade de mim, ó Senhor, porque clamo por vós todo o dia! Ó Senhor, vós sois bom e clemente, sois perdão para quem vos invoca. (Cf. MR: Sl 85, 3. 5) Sl. Inclinai, ó Senhor, vosso ouvido, escutai, pois sou pobre e infeliz! (Cf. LH: Sl 85, 1)

Coleta

Deus onipotente, fonte de todo dom perfeito, semeai em nossos corações o amor ao vosso nome e, estreitando os laços que nos unem convosco, fazei crescer em nós o que é bom e guardai com amorosa solicitude o que nos destes. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — Cl 1, 9-14


Leitura da Carta de São Paulo aos Colossenses


Irmãos, 9desde que recebemos essas notícias, não deixamos de rezar insistentemente por vós, para que chegueis a conhecer plenamente a vontade de Deus, com toda a sabedoria e com o discernimento da luz do Espírito. 10Pois deveis levar uma vida digna do Senhor, para lhe serdes agradáveis em tudo. Deveis produzir frutos em toda boa obra e crescer no conhecimento de Deus, 11animados de muita força, pelo poder de sua glória, de muita paciência e constância.

12Com alegria, dai graças ao Pai, que vos tornou capazes de participar da luz, que é a herança dos santos. 13Ele nos libertou do poder das trevas e nos recebeu no reino de seu Filho amado, 14por quem temos a redenção, o perdão dos pecados.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 97(98), 2-3ab. 3cd-4. 5-6 (R. 2a)


℟. O Senhor fez conhecer seu poder salvador, perante as nações.


— O Senhor fez conhecer a salvação, e às nações, sua justiça; recordou o seu amor sempre fiel pela casa de Israel. ℟.

— Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, alegrai-vos e exultai! ℟.

— Cantai salmos ao Senhor ao som da harpa e da cítara suave! Aclamai, com os clarins e as trombetas, ao Senhor, o nosso Rei! ℟.


https://youtu.be/uwEW0E6K-r4
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Vinde após mim, disse o Senhor, e eu ensinarei a pescar gente. (Mt 4, 19) ℟.

Evangelho — Lc 5, 1-11


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 1Jesus estava na margem do lago de Genesaré, e a multidão apertava-se ao seu redor para ouvir a palavra de Deus. 2Jesus viu duas barcas paradas na margem do lago. Os pescadores haviam desembarcado e lavavam as redes. 3Subindo numa das barcas, que era de Simão, pediu que se afastasse um pouco da margem. Depois sentou-se e, da barca, ensinava as multidões.

4Quando acabou de falar, disse a Simão: “Avança para águas mais profundas, e lançai vossas redes para a pesca”. 5Simão respondeu: “Mestre, nós trabalhamos a noite inteira e nada pescamos. Mas, em atenção à tua palavra, vou lançar as redes”. 6Assim fizeram, e apanharam tamanha quantidade de peixes que as redes se rompiam. 7Então fizeram sinal aos companheiros da outra barca, para que viessem ajudá-los. Eles vieram, e encheram as duas barcas, a ponto de quase afundarem.

8Ao ver aquilo, Simão Pedro atirou-se aos pés de Jesus, dizendo: “Senhor, afasta-te de mim, porque sou um pecador!” 9É que o espanto se apoderara de Simão e de todos os seus companheiros, por causa da pesca que acabavam de fazer. 10Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram sócios de Simão, também ficaram espantados. Jesus, porém, disse a Simão: “Não tenhas medo! De hoje em diante tu serás pescador de homens”. 11Então levaram as barcas para a margem, deixaram tudo e seguiram a Jesus.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Domine, in auxilium meum respice: confundantur et revereantur, qui quaerunt animam meam, ut auferant eam: Domine, in auxilium meum respice. (Ps. 39, 14. 15)


Vernáculo:
Dignai-vos, Senhor, libertar-me, vinde logo, Senhor, socorrer-me! De vergonha e vexame enrubesçam, os que buscam roubar minha vida. (Cf. Saltério: Sl 39, 14. 15a)

Sobre as Oferendas

Este santo sacrifício, Senhor, nos traga a perene bênção da salvação e vosso poder leve à plenitude o que celebramos no sacramento. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Como é grande, 6 Senhor, a riqueza da vossa bondade, que reservais para aqueles que vos temem. (Cf. SI 30, 20)

Ou:


Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. (Mt 5, 9-10)
Domine, memorabor iustitiae tuae solius: Deus, docuisti me a iuventute mea, et usque in senectam et senium, Deus, ne derelinquas me. (Ps. 70, 16. 17. 18; ℣. Ps. 70, 1. 2. 3ab. 3c. 5. 6. 9. 12. 14. 23; p.332)
Vernáculo:
Cantarei vossos portentos, ó Senhor, lembrarei vossa justiça sem igual! Vós me ensinastes desde a minha juventude, e até hoje canto as vossas maravilhas. E na velhice, com os meus cabelos brancos, eu vos suplico, ó Senhor, não me deixeis! (Cf. LH: Sl 70, 16. 17. 18)

Depois da Comunhão

Revigorados pelo pão da mesa celeste nós vos pedimos, Senhor, que este alimento da caridade fortifique os nossos corações e nos leve a vos servir nos irmãos. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 04/09/2025


Saia da vida velha!


“Avança para águas mais profundas”, diz hoje o Salvador, convidando-nos a encontrá-lo, não às margens do lago, de uma vida mundana e pecaminosa, mas na interioridade da nossa alma, na profundeza da graça divina.

No Evangelho de hoje, Jesus chama seus primeiros discípulos, que serão depois Apóstolos. É a vocação de Pedro, André, Tiago e João. Nesse contexto vocacional, Jesus pede a Pedro que se afaste, vá mais ao fundo e jogue as redes. Acontece então a pesca milagrosa. Deus habita dentro de nós, mas, apesar disso, nós, chamados por Ele, precisamos sair — sair da vida velha, deixar tudo para seguir Jesus.Isso é uma coisa estranha e aparentemente contraditória. Deus está dentro de nós e nos chama, e quando, dentro de nós, ouvimos este chamado, precisamos sair de uma vida onde éramos escravos, onde estávamos presos a uma não-vida, a uma morte disfarçada de vida. Antes de conhecer Jesus, nós não vivíamos, apenas nos agitávamos, parecia que estávamos vivos, parecia que aquilo era vida; mas um dia a sua voz ecoou dentro de nós, como o toque de um clarim que chama e convoca.Então nós saímos. Saímos e deixamos para trás, saímos e deixamos de lado aquela vida. Depois, à medida que vamos deixando os pecados, deixando a vida velha, deixando a própria morte eterna do pecado para trás, começamos a notar que estávamos mortos e não percebíamos. Achávamos que aquilo era vida, que o pecado era vida; mas, encontrando a Jesus, encontramos aquele que é a vida: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim”.É por isso que Jesus chama os Apóstolos nesse contexto de pregação. Ele encontrou Pedro, Tiago, André e João à beira do lago; mas então pega emprestada a barca de Pedro, começa a pregar, e aquela palavra ecoa no coração de Pedro, que começa a ouvir uma voz interior que o chamava: “Vai, Pedro, lança as redes”, “É a tua palavra, lançarei as redes”. Então, seguindo Jesus, nós notamos o quanto nossa vida é miserável: “Afasta-te de mim, Senhor, porque sou pecador”. Na verdade, o que Pedro deveria dizer é: “Senhor, eu me afasto do pecador que sou para estar convosco”.Eis aí o caminho. É Ele quem nos chama, e nós sabemos disso. Nós já ouvimos isso, mas muitas vezes não nos damos conta. Não é retórica de um padre, o testemunho daquele pregador, a página daquele livro ou o filme a que você assistiu. Na verdade, todos esses instrumentos externos nada mais fazem que ecoar uma voz interior. Quando as pessoas, os pregadores, os acontecimentos nos chamam, na verdade, é Outro quem nos chama desde dentro. Deus está no íntimo de nós e nos chama. Para segui-lo, precisamos sair não de nós, mas sair da vida velha, e ir em busca do nosso verdadeiro eu, que está escondido com Ele no Céu.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Santo do dia 04/09/2025

Santa Rosália, Virgem (Memória Facultativa)
Local: Palermo, Itália
Data: 04 de Setembro † s. XII


A padroeira de Palermo, que desfruta de grande devoção na Sicília ao lado das mártires Águeda de Catânia e Lúcia de Siracusa, não tem história igualmente rica de testemunhas e tradições. Um estudioso morto em 1620, Otávio Gaietani, lamentava por não ter achado sinais desta santa deixados pelos antepassados, não obstante os cuidados com que a haviam circundado por toda a parte. Três anos após sua morte, parece que a própria santa tenha se incumbido de preencher essa lacuna aparecendo em outubro de 1623 a uma mulher doente, ordenando-lhe ir em peregrinação à igrejinha no monte Pellegrino, áspero promontório que fecha do lado do poente o golfo de Palermo. A mulher aguardou até o mês de maio seguinte para obedecer ao desejo de santa Rosália, que lhe apareceu novamente e indicou-lhe o lugar onde estavam escondidos seus restos mortais.

A 15 de julho, a procura teve bom êxito, mas os ossos, recolhidos em uma gruta escavada entre as rochas, não traziam inscrição alguma que lhe pertencesse. Duvidou-se no começo que se tratasse de restos humanos. O arcebispo de Palermo, Giannetino Doria, constituiu uma comissão de peritos, composta de médicos e teólogos, que a 11 de fevereiro de 1625 se pronunciou pela autenticidade das relíquias. Isso reacendeu a devoção popular e Urbano VIII, em 1630, inseriu o nome da santa no Martirológio Romano a 15 de julho e a 4 de setembro.

Naquele mesmo período, e precisamente a 25 de agosto de 1624, quarenta dias após a descoberta dos ossos, dois pedreiros, enquanto executavam trabalhos no convento dos dominicanos de santo Estêvão de Quisquina, acharam numa gruta uma inscrição latina, muito rudimentar, que dizia: "Eu, Rosália Sinibaldi, filha das rosas do Senhor, pelo amor de meu Senhor Jesus Cristo decidi morar nesta gruta de Quisquina". Isso confirma em parte as tradições orais, recolhidas pelo próprio Gaietani, que falavam de santa Rosália, nascida em Palermo, que viveu por alguns anos na corte da rainha Margarida, esposa do rei Guilherme I da Sicília (1154-1156). Obtido como presente da rainha o monte Pellegrino, Rosália estabeleceu ali sua morada, ou melhor, escolheu-o como lugar de retiro, pela áspera solidão que ofereciam seus penhascos rochosos, inclinados sobre o mar azul. Levou vida de penitência, sendo enterrada nesse local, provavelmente depois de haver procurado outros lugares ainda mais escondidos das distrações do mundo, seguindo os exemplos dos antigos anacoretas.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santa Rosália, rogai por nós!


Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil