Apoiadores do Pocket Terço
Terço com imagens no Youtube
Reze os Mistérios Dolorosos com imagens
Abstinência de carne

Antífona de entrada

Confiei no vosso amor, Senhor. Meu coração por vosso auxílio rejubile e que eu vos cante pelo bem que me fizestes! (Cf. Sl 12, 6)
Domine, in tua misericordia speravi: exsultavit cor meum in salutari tuo: cantabo Domino, qui bona tribuit mihi. Ps. Usquequo Domine oblivisceris me in finem? Usquequo avertis faciem tuam a me? (Ps. 12, 6 et 1)
Vernáculo:
Confiei no vosso amor, Senhor. Meu coração por vosso auxílio rejubile e que eu vos cante pelo bem que me fizestes! (Cf. MR: Sl 12, 6) Sl. Até quando, ó Senhor, me esquecereis? Até quando escondereis a vossa face? (Cf. LH: Sl 12, 1)

Coleta

Concedei-nos, Deus todo-poderoso, meditar sempre as realidades espirituais, e praticar em palavras e ações o que vos agrada. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (Tg 5, 9-12)


Leitura da Carta de São Tiago


9Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para que não sejais julgados. Eis que o juiz está às portas. 10Irmãos, tomai por modelo de sofrimento e firmeza os profetas, que falaram em nome do Senhor. 11Reparai que consideramos como bem-aventurados os que perseveraram. Ouvistes falar da perseverança de Jó e conheceis o êxito que o Senhor lhe deu — pois o Senhor é rico em misericórdia e compassivo. 12Sobretudo, meus irmãos, não jureis, nem pelo céu, nem pela terra, nem por qualquer outra forma de juramento. Antes, que o vosso sim seja sim, e o vosso não, não. Então não estareis sujeitos a julgamento.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 102)


℟. O Senhor é indulgente, é favorável.


— Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e todo o meu ser, seu santo nome! Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não te esqueças de nenhum de seus favores! ℟.

— Pois ele te perdoa toda culpa, e cura toda a tua enfermidade; da sepultura ele salva a tua vida e te cerca de carinho e compaixão. ℟.

— O Senhor é indulgente, é favorável, é paciente, é bondoso e compassivo. Não fica sempre repetindo as suas queixas, nem guarda eternamente o seu rancor. ℟.

— Quanto os céus por sobre a terra se elevam, tanto é grande o seu amor aos que o temem; quanto dista o nascente do poente, tanto afasta para longe nossos crimes. ℟.


https://youtu.be/u1Y7MxBzDHM
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Vossa palavra é a verdade; santificai-nos na verdade! (Cf. Jo 17, 17ba) ℟.

Evangelho (Mc 10, 1-12)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Marcos 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 1Jesus foi para o território da Judeia, do outro lado do rio Jordão. As multidões se reuniram de novo, em torno de Jesus. E ele, como de costume, as ensinava. 2Alguns fariseus se aproximaram de Jesus. Para pô-lo à prova, perguntaram se era permitido ao homem divorciar-se de sua mulher.3Jesus perguntou: “O que Moisés vos ordenou?” 4Os fariseus responderam: “Moisés permitiu escrever uma certidão de divórcio e despedi-la”. 5Jesus então disse: “Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés vos escreveu este mandamento. 6No entanto, desde o começo da criação, Deus os fez homem e mulher. 7Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e os dois serão uma só carne. 8Assim, já não são dois, mas uma só carne. 9Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe!”

10Em casa, os discípulos fizeram, novamente, perguntas sobre o mesmo assunto. 11Jesus respondeu: “Quem se divorciar de sua mulher e casar com outra, cometerá adultério contra a primeira. 12E se a mulher se divorciar de seu marido e casar com outro, cometerá adultério”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Intende voci orationis meae, rex meus, et Deus meus: quoniam ad te orabo, Domine. (Ps. 5, 3. 4)


Vernáculo:
Ficai atento ao clamor da minha prece, ó meu Rei e meu Senhor! É a vós que eu dirijo a minha prece; de manhã já me escutais! (Cf. LH: Sl 5, 3. 4)

Sobre as Oferendas

Senhor, ao celebrar com reverência vossos mistérios, nós vos suplicamos, que o sacrifício oferecido em vossa honra nos seja útil para a salvação. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Senhor, de coração vos darei graças, as vossas maravilhas cantarei! Em vós exultarei de alegria, cantarei ao vosso nome, Deus Altíssimo! (Cf. Sl 9, 2-3)

Ou:


Senhor, eu creio que tu és o Messias, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo. (Jo 11,27)
Narrabo omnia mirabilia tua: laetabor et exsultabo in te: psallam nomini tuo, Altissime. (Ps. 9, 2. 3; ℣. Ps. 9, 8. 9. 10. 11. 12. 13)
Vernáculo:
Senhor, de coração vos darei graças, as vossas maravilhas cantarei! Em vós exultarei de alegria, cantarei ao vosso nome, Deus Altíssimo!(Cf. MR: Sl 9, 2. 3)

Depois da Comunhão

Deus todo-poderoso, concedei-nos em plenitude a salvação eterna, cujo penhor recebemos neste sacramento. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 24/05/2024
Matrimônio: um caminho de santidade

A graça sacramental recebida no matrimônio cristão confere aos esposos a força necessária para cumprirem seu compromisso de fidelidade e mostrarem ao mundo a beleza das uniões castas e santas dos discípulos de Cristo.

No Evangelho de hoje, o Senhor nos fala daquilo que é e sempre foi a doutrina de sua Santa Igreja acerca da indissolubilidade do matrimônio. Embora o mundo ranja os dentes e queira, por todos os meios, que os cristãos capitulem e cedam de uma vez por todas à tentação do divórcio e das uniões livres, a Igreja Católica sempre defendeu corajosamente o altíssimo valor atribuído à instituição matrimonial por seu divino Fundador: “Quem se divorciar de sua mulher e casar com outra”, sentencia Ele, “cometerá adultério contra a primeira”. Eis um princípio fundamental da moral cristã, válido para todos os tempos e que já na época de Jesus causou escândalo nos que, pela primeira vez, ouviam a verdade proclamada pelo próprio Verbo encarnado: “E se a mulher se divorciar de seu marido e casar com outro, cometerá adultério”. Que o mundo de hoje não entenda os ensinamentos de Cristo não é algo que nos deva surpreender, pois os mesmos contemporâneos do Senhor se fizeram de surdos às suas palavras. Ainda que a dureza do nosso coração continue a mesma, vinte séculos após os acontecimentos registrados no Evangelho de hoje, o matrimônio continua sendo, conforme os desígnios de Deus, um caminho de salvação e santificação, uma forma especialíssima que os esposos têm de viver e representar aquela aliança de amor que une Cristo à sua Igreja. Vinculados pelos laços matrimoniais, marido e mulher instituem uma comunidade de vida que, por exigir sacrifício, abnegação e entrega total e paciente ao outro, expressa e possibilita as formas mais elevadas e puras de caridade cristã. Que o Espírito Santo, cuja graça é derramada abundantemente sobre os esposos na celebração do matrimônio, dê a todos os casais a força de se manterem fiéis ao compromisso assumido, a fim de que o mundo inteiro testemunhe que, em Cristo e por Cristo, as exigências do casamento cristão são não apenas possíveis, mas fonte de verdadeira alegria e felicidade.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Santo do dia 24/05/2024

Ouça no Youtube

Nossa Senhora Auxiliadora (Memória Facultativa)
Data: 24 de Maio


Esta invocação mariana encontra suas raízes no ano 1571, quando Selim I, imperador dos turcos, após conquistar várias ilhas do Mediterrâneo, lança seu olhar de cobiça sobre toda a Europa. O Papa Pio V, diante da inércia das nações cristãs, resolveu organizar uma poderosa esquadra para salvar os cristãos da escravidão muçulmana. Para tanto, invocou o auxílio da Virgem Maria para este combate católico.

A vitória aconteceu no dia 7 de outubro de 1571. Afastada a perseguição maometana, o Santo Padre demonstrou sua gratidão à Virgem acrescentando nas ladainhas loretanas a invocação: Auxiliadora dos Cristãos.

No entanto, a festa de Nossa Senhora Auxiliadora só foi instituída em 1816, pelo Papa Pio VII, a fim de perpetuar mais um fato que atesta a intercessão da Santa Mãe de Deus: Napoleão I, empenhado em dominar os estados pontifícios, foi excomungado pelo Sumo Pontífice. Em resposta, o imperador francês seqüestrou o Vigário de Cristo, levando-o para a França. Movido por ardente fé na vitória, o Papa recorreu à intercessão de Maria Santíssima, prometendo coroar solenemente a imagem de Nossa Senhora de Savona logo que fosse liberto.

O Santo Padre ficou cativo por cinco anos, sofrendo toda espécie de humilhações. Uma vez fracassado, Napoleão cedeu à opinião pública e libertou o Papa, que voltou a Savona para cumprir sua promessa. No dia 24 de maio de 1814, Pio VII entrou solenemente em Roma, recuperando seu poder pastoral. Os bens eclesiásticos foram restituídos. Napoleão viu-se obrigado a assinar a abdicação no mesmo palácio onde aprisionara o velho pontífice.

Para marcar seu agradecimento à Santa Mãe de Deus, o Papa Pio VII criou a festa de Nossa Senhora Auxiliadora, fixando-a no dia de sua entrada triunfal em Roma.

O grande apóstolo da juventude, Dom Bosco, adotou esta invocação para sua Congregação Salesiana porque ele viveu numa época de luta entre o poder civil e o eclesiástico. A fundação de sua família religiosa, que difunde pelo mundo o amor a Nossa Senhora Auxiliadora, deu-se sob o ministério do Conde Cavour, no auge dos ódios políticos e religiosos que culminaram na queda de Roma e destruição do poder temporal da Igreja. Nossa Senhora foi colocada à frente da obra educacional de Dom Bosco para defendê-la em todas as dificuldades.

No ano de 1862, as aparições de Maria Auxiliadora na cidade de Spoleto marcam um despertar mariano na piedade popular italiana. Nesse mesmo ano, São João Bosco iniciou a construção, em Turim, de um santuário, que foi dedicado a Nossa Senhora, Auxílio dos Cristãos.

A partir dessa data, Dom Bosco, que desde pequeno aprendeu com sua mãe Margarida, a confiar inteiramente em Nossa Senhora, ao falar da Mãe de Deus, lhe unirá sempre o título Auxiliadora dos Cristãos. Para perpetuar o seu amor e a sua gratidão para com Nossa Senhora e para que ficasse conhecido por todos e para sempre que foi “Ela (Maria) quem tudo fez”, quis Dom Bosco que as Filhas de Maria Auxiliadora, congregação por ele fundada juntamente com Santa Maria Domingas Mazzarello, fossem um monumento vivo dessa sua gratidão.

Dom Bosco ensinou aos membros da família Salesiana a amarem Nossa Senhora, invocando-a com o título de AUXILIADORA. Pode-se afirmar que a invocação de Maria como título de Auxiliadora teve um impulso enorme com Dom Bosco. Ficou tão conhecido o amor do Santo pela Virgem Auxiliadora a ponto de Ela ser conhecida também como a “Virgem de Dom Bosco”.

Escreveu Dom Bosco: “A festa de Maria Auxiliadora deve ser o prelúdio da festa eterna que deveremos celebrar todos juntos um dia no Paraíso”.

Fonte: loreto.org.br

Nossa Senhora Auxiliadora, rogai por nós!


Ouça no Youtube

São Vicente de Lerins, Abade (Memória Facultativa)
Local: Lerins, França
Data: 24 de Maio† c. 450


Depois que a Igreja teve campo livre com o edito do imperador Constantino e pôde sair abertamente, começando a fazer parte de direito da nova sociedade que nascia das cinzas do secular império romano, muitos cristãos sentiam desejo ardente de “desapego do mundo” e o chamado ao “deserto”, isto é, à tranquilidade da vida contemplativa, que se traduziu em várias formas de vida monástica e comunitária. São Jerônimo viveu muito tempo em uma gruta próxima de Belém, Paulino de Nola despojou-se de todas as riquezas para viver num quartinho perto do túmulo do mártir são Félix. Muitos escolhiam o deserto propriamente dito, como santo Antão abade, outros colocavam entre si e a tumultuosa sociedade o mar e se refugiavam numa pequena ilha.

Entre os principais refúgios monásticos do século V estava a ilha de Lerins, no Mediterrâneo, perto de Cannes. Fundado por santo Honorato, futuro bispo de Arsel, o mosteiro de Lerins se tornou viveiro de bispos, de santos e de escritores. Recordamos Euquério, que, antes de se tornar bispo de Lião, permaneceu longamente na ilhota, com a esposa e os filhos, e lá escreveu dois livros com sugestivos títulos: Elogio à solidão e O desprezo do mundo. Mas o nome mais célebre que saiu deste canteiro de santos é são Vicente de Lerins.

Não temos muitas notícias de sua vida. A sua celebridade está ligada a um livrinho sobre a tradição da Igreja, intitulado: Commonitorium, chamado por são Roberto Belarmino: “livro todo de ouro”. Trata-se de manual de regras de comportamento a seguir para viver integralmente a mensagem evangélica. Não havia grandes novidades. Em 434 (o ano em que viu a luz o precioso livrinho), o monge fornecia aos futuros teólogos o famoso cânon da ortodoxia, isto é, o meio de medir o valor de uma afirmação teológica: “Devemos nos ater ao que foi sempre crido, por todos e em toda a parte”. Mas são Vicente deseja progresso: “É necessário que cresçam e que vigorosamente progridam a compreensão, a ciência e a sabedoria da parte de cada um e de todos, seja de um só homem como de toda a Igreja, à medida que passam as idades e os séculos”.

Viveu nos tempos da luta da Igreja contra a heresia pelagiana. Nasceu na França setentrional, talvez na Bélgica, e se estabeleceu definitivamente em Lerins, e lá morreu em paz por volta de 450.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Vicente de Lerins, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil