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5ª feira da 29ª Semana do Tempo Comum

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Memória Facultativa

Santo Antônio Maria Claret, Bispo

Antífona de entrada

Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis, inclinai o vosso ouvido e escutai-me! Protegei-me qual dos olhos a pupila e abrigai-me à sombra de vossas asas. (Cf. Sl 16, 6. 8)
Ego clamávi, quóniam exaudísti me, Deus: inclína aurem tuam, et exáudi verba mea: custódi me, Dómine, ut pupíllam óculi: sub umbra alárum tuárum protége me. Ps. Exáudi Dómine iustítiam meam: inténde deprecatiónem meam. (Ps. 16, 6. 8 et 1)
Vernáculo:
Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis, inclinai o vosso ouvido e escutai-me! Protegei-me qual dos olhos a pupila e abrigai-me à sombra de vossas asas. (Cf. MR: Sl 16, 6. 8) Sl. Ó Senhor, ouvi a minha justa causa, escutai-me e atendei o meu clamor! (Cf. LH: Sl 16, 1)

Coleta

Deus eterno e todo-poderoso, tornai-nos dispostos a obedecer sempre à vossa vontade e a vos servir de coração sincero. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (Ef 3, 14-21)


Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios


Irmãos, 14eu dobro os joelhos diante do Pai, 15de quem toda e qualquer família recebe seu nome, no céu e sobre a terra. 16Que ele vos conceda, segundo a riqueza da sua glória, serdes robustecidos, por seu Espírito, quanto ao homem interior, 17que ele faça habitar, pela fé, Cristo em vossos corações, que estejais enraizados e fundados no amor. 18Tereis assim a capacidade de compreender, com todos os santos, qual a largura, o comprimento, a altura, a profundidade, 19e de conhecer o amor de Cristo, que ultrapassa todo o conhecimento, a fim de que sejais cumulados até receber toda a plenitude de Deus. 20Àquele que tudo pode realizar superabundantemente, e muito mais do que nós pedimos ou concebemos, e cujo poder atua em nós, 21a ele a glória, na Igreja e em Jesus Cristo, por todas as gerações, para sempre. Amém.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 32)


℟. Transborda em toda a terra a bondade do Senhor!


— Ó justos, alegrai-vos no Senhor! Aos retos fica bem glorificá-lo. Dai graças ao Senhor ao som da harpa, na lira de dez cordas celebrai-o! ℟.

— Pois reta é a palavra do Senhor, e tudo o que ele faz merece fé. Deus ama o direito e a justiça, transborda em toda a terra a sua graça. ℟.

— Mas os desígnios do Senhor são para sempre, e os pensamentos que ele traz no coração, de geração em geração, vão perdurar. Feliz o povo cujo Deus é o Senhor, e a nação que escolheu por sua herança! ℟.

— Mas o Senhor pousa o olhar sobre os que o temem, e que confiam esperando em seu amor, para da morte libertar as suas vidas e alimentá-los quando é tempo de penúria. ℟.


https://youtu.be/HDv1HVtboE8
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Eu tudo considero como perda e como lixo, a fim de eu ganhar Cristo e ser achado nele! (Fl 3, 8-9) ℟.

Evangelho (Lc 12, 49-53)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos: 49“Eu vim para lançar fogo sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso! 50Devo receber um batismo, e como estou ansioso até que isto se cumpra!

51Vós pensais que eu vim trazer a paz sobre a terra? Pelo contrário, eu vos digo, vim trazer divisão. 52Pois, daqui em diante, numa família de cinco pessoas, três ficarão divididas contra duas e duas contra três; 53ficarão divididos: o pai contra o filho e o filho contra o pai; a mãe contra a filha e a filha contra a mãe; a sogra contra a nora e a nora contra a sogra”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Meditábor in mandátis tuis, quae diléxi valde: et levábo manus meas ad mandáta tua, quae diléxi. (Ps. 118, 47. 48)


Vernáculo:
Muito me alegro com os vossos mandamentos, que eu amo, amo tanto, mais que tudo! Elevarei as minhas mãos para louvar-vos e com prazer meditarei vossa vontade. (Cf. LH: Sl 118, 47. 48)

Sobre as Oferendas

Concedei-nos, Senhor, nós vos pedimos, que possamos, com liberdade de coração, servir ao vosso altar para que vossa graça nos purifique e nos renovem estes mistérios que celebramos em vossa honra. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

O Senhor pousa o olhar sobre os que o temem e que confiam esperando em seu amor, para da morte libertar as suas vidas e alimentá-los quando é tempo de penúria. (Cf. Sl 32, 18-19)

Ou:


O Filho do homem veio para dar a sua vida como resgate para muitos. (Mc 10, 45)
Domine Dóminus noster, quam admirábile est nomen tuum in univérsa terra! (Ps. 8, 2ab; ℣. Ps. 8, 2c. 3. 4. 5. 6-7a. 7b-8. 9)
Vernáculo:
Ó Senhor nosso Deus, como é grande vosso nome por todo o universo! (Cf. LH: Sl 8, 2ab)

Depois da Comunhão

Concedei-nos, Senhor, colher os frutos da participação da Eucaristia, para que, auxiliados pelos bens temporais, possamos conhecer as riquezas do vosso Reino. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 24/10/2024


O fogo que Cristo quer atear sobre a terra


“Eu vim para lançar fogo sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso! Devo receber um batismo, e como estou ansioso até que isto se cumpra! Vós pensais que eu vim trazer a paz sobre a terra? Pelo contrário, eu vos digo, vim trazer divisão.”

No Evangelho de hoje, ouvimos de Jesus palavras um pouco enigmáticas. Jesus nos fala de um fogo que Ele quer acender, de um batismo pelo qual Ele quer passar. E não somente: diz que está ansioso para que isso aconteça.Aqui nós vemos aquele que é o objetivo principal da vinda de Jesus sobre a terra. Jesus veio atear o fogo do seu amor, o fogo do Espírito Santo, e quer atear esse fogo em nossos corações.Não somente isso: esse fogo não é um fogo “romântico”, de um amor que vai simplesmente aquecer nossos corações. É um fogo arrasador, um fogo que destrói, porque é necessário destruir o homem velho que está em nós; é necessário que o ouro seja acrisolado, purificado, porque só assim seremos capazes de dar a Deus o amor que Ele espera de nós.É por isso que Jesus diz que Ele está ansioso. Sim, a palavra ansioso, aqui no original grego, dá a ideia de “aperto”: Ele tem algo que o impulsiona, que o “aperta”; Ele quer viver logo o seu batismo, quer morrer na Cruz, para atear esse fogo em nosso coração.Exatamente aqui vemos que Cristo, de alguma forma, foi profetizado pelo profeta Elias. Elias foi aquele profeta que, cheio do zelo de Deus, tinha pressa, ateou fogo sobre os profetas de Baal e exterminou a idolatria. Exatamente porque exterminou o que havia de idolatria é que Elias pode ser o homem que, movido pelo Espírito Santo, dá a Deus o verdadeiro amor.Pois bem, eis aí o projeto de Jesus. É o projeto de Jesus para você, para mim. Jesus quer verdadeiramente que nós passemos por um fogo purificador, e é exatamente por isso que, uma vez que estamos tomados por este fogo do amor de Cristo; uma vez que o homem velho vai morrendo, e você se torna capaz de seguir a Cristo, acontece uma coisa estranha.Justamente isso nos surpreende no Evangelho de hoje. É a questão da divisão: “Vocês pensam que eu vim trazer a paz? Eu vim trazer a divisão”. Como é possível que Cristo, que é a favor da família, que quer que sejamos família no Céu, vai trazer divisão à nossa família?Na verdade, Jesus quer que tenhamos comunhão com Ele. A ideia é a seguinte: Ele ateia fogo em nosso coração, por isso precisamos de uma passagem, de uma páscoa: morrer para ressurgir. Essa pessoa nova, que sai do outro lado, está unida a Cristo, e é exatamente porque nós vamos nos unindo a Cristo que, de alguma forma, vamos ter de nos separar daqueles que vivem uma vida mundana, daqueles que vivem uma vida egoísta, que não querem saber do amor.Não é que queiramos essa separação. Queremos, na verdade, que eles estejam conosco, que eles venham para Cristo; mas, infelizmente, nem todos aceitam esse convite. É por isso que acontece a divisão.Então, ateados pelo fogo do amor de Cristo, passamos pelo batismo, entramos em profunda comunhão com Ele, porque dizemos: “Não sou eu que vivo, mas Cristo é quem vive em mim” (Gl 2,20), e, infelizmente, isso nos divide do mundo. Mas Jesus tem pressa, muita pressa de que essa transformação toda aconteça dentro de nós: “Eu estou ansioso até que isso não aconteça”, diz Jesus.Por que você ainda fica esperando? Corresponda a essa pressa de Cristo. Aceite o fogo, passe pelo batismo e viva em comunhão com Ele.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Santo do dia 24/10/2024

Santo Antônio Maria Claret (Memória Facultativa)
Local: Fontfroide, França
Data: 24 de Outubro† 1870


Antônio Maria nasceu em Sallent, perto de Barcelona, na Espanha, em 1807. Certamente um dos santos mais marcantes como apóstolo do Evangelho do século XIX, século em que se celebrou o Concílio Vaticano I. Na pia batismal recebeu o nome de Antônio, ao qual acrescentou mais tarde o de Maria, considerando Nossa Senhora sua mãe, sua madrinha, sua mestra, seu tudo, depois de Cristo. Antônio Maria teve na vida uma atividade multiforme. Pode ser considerado modelo completo de santidade, como operário, sacerdote, missionário, pastor, bispo, diretor de almas, fundador de famílias religiosas, confessor, conselheiro e escritor fecundíssimo.

Depois de ajudar o pai numa fábrica de tecidos, com 22 anos de idade, entrou no seminário de Barcelona para ser padre e padre missionário. Ordenado sacerdote, trabalhou como vigário cooperador em pequena paróquia e, depois de poucos anos, como pároco em sua aldeia natal. Desejou, porém, ser engajado como missionário. Assim, a partir de 1843, dedicou-se às missões populares através da Catalunha e depois nas ilhas Canárias. Em 1848 lançou os fundamentos da Congregação dos Missionários Filhos do Coração de Maria, que popularmente são conhecidos como claretianos.

Mal havia acabado de fundar a sua Congregação e realizar a providencial obra da imprensa e livrarias religiosas, o padre Antônio Maria foi nomeado Arcebispo de Santiago de Cuba. Esperava-o a difícil tarefa de defender os oprimidos da Ilha contra a exploração estrangeira, o que lhe ocasionou muitas perseguições e mesmo atentados contra sua vida. Ao chegar às terras cubanas, foi logo visitar o Santuário Nacional de Nossa Senhora do Cobre, padroeira da Ilha. Suas visitas pastorais eram verdadeiras missões que operavam a renovação espiritual das cidades e aldeias visitadas. Durante estas visitas ele pregava, catequizava, confessava, convocava encontros com o clero e as religiosas, visitava os doentes e interessava-se pela situação dos negros e escravos, no intuito de eliminar as discriminações raciais e favorecer a justiça e a igualdade para todos.

Em Cuba restaurou o antigo seminário, fundou escolas populares e, para dar perenidade à sua obra educativa, fundou uma Congregação religiosa dedicada ao magistério sob o título de Religiosas de Maria Imaculada. Os numerosos escritos populares de divulgação da doutrina cristã e defesa da ortodoxia constituem outra expressão do seu fecundo apostolado.

Exonerado do arcebispado de Cuba, talvez pressionado pelas perseguições e frequentes atentados, ele volta para a Espanha. Foi chamado pela corte para ser confessor da rainha que, por sinal, não primava muito pelo espírito religioso. Tal cargo foi-lhe uma cruz. Teve que enfrentar então as mais vis calúnias, movidas pelos adversários políticos da coroa espanhola, que o tachavam de monarquista, oposto aos ventos das ideias liberais que sopravam na Europa toda. Pôde cuidar também da sua Congregação religiosa. Com a deposição da rainha Isabel II, em 1860, Antônio Maria retirou-se para a França e daí para Roma, onde participaria do Concílio Vaticano I, como um dos mais fervorosos defensores da infalibilidade papal. Mesmo assim, continuou suas atividades pastorais e de escritor até ao fim de sua existência terrena que se deu no dia 24 de outubro de 1870 na abadia cisterciense de Fontfroide, na França. Por ocasião de sua beatificação, o papa Pio XI disse: "Antônio Maria Claret é uma figura verdadeiramente grande, como apóstolo infatigável, organizador moderno e precursor da Ação Católica, principalmente por meio da imprensa, na qual não foi superado talvez por ninguém". Foi canonizado em 1950.

No Brasil podemos constatar uma bela presença dos padres claretianos. Especial destaque merece a Editora Ave Maria, com a publicação da Bíblia e a conhecida revista Ave Maria.

A Oração coleta realça a propagação do Evangelho entre os povos com sua caridade e paciência admirável. Ela pede a Deus por sua intercessão que nos apliquemos com todo empenho em conquistar nossos irmãos para o Cristo. Quão importante para a Igreja hoje o testemunho de Santo Antônio Maria Claret, nestes tempos em que a Igreja é novamente convocada para a nova evangelização.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santo Antônio Maria Claret, rogai por nós!


Beata Benigna Cardoso da Silva, Virgem e Mártir (Memória Facultativa)
Local: Ceará, Brasil
Data: 24 de Outubro† 1941


Benigna Cardoso da Silva nasceu em 15 de outubro de 1928 no Sítio Oiti, perto de Santana do Cariri, Brasil, o mais novo dos quatro filhos de José Cardoso da Silva e Teresa Maria da Silva. Ela foi batizada no dia 21 de outubro seguinte. Benigna não conhecia o pai, que morreu antes de ela nascer, e perdeu a mãe quando tinha apenas um ano de idade. Ela e os irmãos foram adotados pelas irmãs Rosa e Honorina Sisnando Leite, proprietária do Sotio Oitis, que também se interessou pela frequência de Benigna à escola e à igreja. A menina cresceu como uma estudante dedicada e fiel, participando da Santa Missa e das atividades da paróquia de Santana. Além disso, realizava trabalhos domésticos, auxiliando as duas idosas que a adotaram.

Aos doze anos ela foi abordada por um garoto valentão, que começou a molestá-la. Benigna, que não tinha interesse em iniciar um relacionamento tão jovem, o rejeitou. Ela procurou orientação do pároco, que a aconselhou a resistir com firmeza e lhe deu um livro ilustrado com histórias bíblicas. O jovem, porém, continuou a insistir cada vez mais intensamente, a ponto de recorrer a formas de violência.

Depois de várias tentativas frustradas, na tarde de 24 de outubro de 1941, ao saber que Benigna iria buscar água num poço, decidiu esperá-la, escondido na vegetação. Ele então a surpreendeu e tentou agarrá-la à força, mas Benigna demonstrou notável resistência. Tomado pela fúria, o jovem pegou um facão que trazia consigo e bateu nela quatro vezes: no primeiro golpe cortou três dedos da mão direita da menina, que havia feito um gesto automático de defesa; o segundo bateu-lhe na testa; o terceiro, os rins; a quarta e fatal, no pescoço, que praticamente lhe cortou a garganta. Ao perceber sua ação, o assassino fugiu.

Seu corpo foi encontrado por um de seus irmãos, que saiu à sua procura. O corpo foi sepultado na manhã do dia seguinte no cemitério público.

Poucos dias depois, o assassino foi capturado e preso. Cinquenta anos depois regressou ao local do crime, que entretanto se tornara destino de peregrinações, e manifestou o seu arrependimento.

Benigna, conhecida como Menina Benigna, foi beatificada no dia 24 de outubro de 2022 durante uma celebração realizada no município de Crato, no Cariri cearense.

Fonte: causesanti.va

Beata Benigna Cardoso da Silva, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil