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17º Domingo do Tempo Comum

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Antífona de entrada

Deus habita em seu santuário, reúne os fiéis em sua casa; ele mesmo dá vigor e força a seu povo. (Cf. Sl 67, 6-7. 36)
Deus in loco sancto suo: Deus, qui inhabitáre facit unánimes in domo: ipse dabit virtútem et fortitúdinem plebi suae. Ps. Exsúrgat Deus, et dissipéntur inimíci eius: et fúgiant, qui odérunt eum, a fácie eius. (Ps. 67, 6. 7. 36 et 2)
Vernáculo:
Deus habita em seu santuário, reúne os fiéis em sua casa; ele mesmo dá vigor e força a seu povo. (Cf. MR: Sl 67, 6-7. 36) Sl. Eis que Deus se põe de pé, e os inimigos se dispersam! Fogem longe de sua face os que odeiam o Senhor! (Cf. LH: Sl 67, 2)

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Ó Deus, amparo dos que em vós esperam, sem vós nada tem valor, nada é santo. Multiplicai em nós a vossa misericórdia para que, conduzidos por vós usemos agora de tal modo os bens temporais que possamos aderir desde já aos bens eternos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (2Rs 4, 42-44)


Leitura do Segundo Livro dos Reis


Naqueles dias, 42veio também um homem de Baal-Salisa, trazendo em seu alforje para Eliseu, o homem de Deus, pães dos primeiros frutos da terra: eram vinte pães de cevada e trigo novo. E Eliseu disse: “Dá ao povo para que coma”.

43Mas o seu servo respondeu-lhe: “Como vou distribuir tão pouco para cem pessoas?” Eliseu disse outra vez: “Dá ao povo para que coma; pois assim diz o Senhor: ‘Comerão e ainda sobrará’”.

44O homem distribuiu e ainda sobrou, conforme a palavra do Senhor.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 144)


℟. Saciai os vossos filhos, ó Senhor!


— Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem, e os vossos santos com louvores vos bendigam! Narrem a glória e o esplendor do vosso reino e saibam proclamar vosso poder! ℟.

— Todos os olhos, ó Senhor, em vós esperam e vós lhes dais no tempo certo o alimento; vós abris a vossa mão prodigamente e saciais todo ser vivo com fartura. ℟.

— É justo o Senhor em seus caminhos, é santo em toda obra que ele faz. Ele está perto da pessoa que o invoca, de todo aquele que o invoca lealmente. ℟.


https://youtu.be/o2M9Ac_gY6Y

Segunda Leitura (Ef 4, 1-6)


Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios


Irmãos: 1Eu, prisioneiro no Senhor, vos exorto a caminhardes de acordo com a vocação que recebestes: 2com toda a humildade e mansidão, suportai-vos uns aos outros com paciência, no amor.

3Aplicai-vos a guardar a unidade do espírito pelo vínculo da paz. 4Há um só Corpo e um só Espírito, como também é uma só a esperança à qual fostes chamados.

5Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo, 6um só Deus e Pai de todos, que reina sobre todos, age por meio de todos e permanece em todos.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Um grande profeta surgiu, surgiu e entre nós se mostrou; é Deus que seu povo visita, seu povo, meu Deus visitou! (Lc 7, 16) ℟.

Evangelho (Jo 6, 1-15)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 1Jesus foi para o outro lado do mar da Galileia, também chamado de Tiberíades.

2Uma grande multidão o seguia, porque via os sinais que ele operava a favor dos doentes. 3Jesus subiu ao monte e sentou-se aí, com os seus discípulos. 4Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus.

5Levantando os olhos, e vendo que uma grande multidão estava vindo ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: “Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?” 6Disse isso para pô-lo à prova, pois ele mesmo sabia muito bem o que ia fazer.

7Filipe respondeu: “Nem duzentas moedas de prata bastariam para dar um pedaço de pão a cada um”.

8Um dos discípulos, André, o irmão de Simão Pedro, disse: 9“Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isso para tanta gente?”

10Jesus disse: “Fazei sentar as pessoas”. Havia muita relva naquele lugar, e lá se sentaram, aproximadamente, cinco mil homens.

11Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os peixes.

12Quando todos ficaram satisfeitos, Jesus disse aos discípulos: “Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca!”

13Recolheram os pedaços e encheram doze cestos com as sobras dos cinco pães, deixadas pelos que haviam comido. 14Vendo o sinal que Jesus tinha realizado, aqueles homens exclamavam: “Este é verdadeiramente o Profeta, aquele que deve vir ao mundo”.

15Mas, quando notou que estavam querendo levá-lo para proclamá-lo rei, Jesus retirou-se de novo, sozinho, para o monte.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Creio

Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna. Amém.

Antífona do Ofertório

Exaltábo te Dómine, quóniam suscepísti me, nec delectásti inimícos meos super me: Dómine clamávi ad te, et sanásti me. (Ps. 29, 2. 3)


Vernáculo:
Eu vos exalto, ó Senhor, pois me livrastes, e não deixastes rir de mim meus inimigos! Senhor, clamei por vós, pedindo ajuda, e vós, meu Deus, me devolvestes a saúde! (Cf. LH: Sl 29, 2. 3)
Sugestão de melodia 

Sobre as Oferendas

Aceitai, Senhor, nós vos pedimos, os dons que recebemos de vossa generosidade e agora vos apresentamos, para que estes santos mistérios, pelo poder da vossa graça nos santifiquem na vida presente e nos conduzam à felicidade eterna. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não te esqueças de nenhum de seus favores! (Cf. Sl 102, 2)

Ou:


Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. (Mt 5, 7-8)
Honóra Dóminum de tua substántia, et de primítiis frugum tuárum: ut impleántur hórrea tua saturitáte, et vino torculária redundábunt. (Prov. 3, 9. 10; ℣. Ps. 111, 1. 2. 3. 4. 5-6a. 6b-7a. 7b-8. 9 vel Ps. 127, 1. 2. 3ab. 3cd. 4. 5. 6)
Vernáculo:
Honra ao Senhor com a tua riqueza e com as primícias de todos os teus frutos: e teus celeiros ficarão cheios de trigo e transbordarão de vinho os teus lagares. (Cf. Bíblia CNBB: Pr 3, 9. 10)

Depois da Comunhão

Recebemos, Senhor, o divino sacramento, memorial perpétuo da paixão do vosso Filho. Concedei, nós vos pedimos, que sirva para nossa salvação o que ele mesmo nos deixou em seu inefável amor. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 28/07/2024


Jesus sacia a nossa necessidade


A multiplicação dos pães, além de ter o objetivo de saciar a fome material daquela multidão, também tinha o objetivo de prepará-la para saciar a fome da alma, através de um alimento espiritual, que é a Eucaristia.

Caríssimos irmãos e irmãs, no Evangelho deste 17º domingo do Tempo Comum, Nosso Senhor faz um dos milagres da multiplicação dos pães. Como sabemos pelo Evangelista São João, Cristo fez este milagre dentro do contexto da Festa da Páscoa que se aproximava. Isto é uma alusão a Eucaristia que Ele irá instituir também nas vésperas de uma Festa de Páscoa, ou seja, a multiplicação dos pães, além de ter o objetivo de saciar a fome material daquela multidão, também tinha o objetivo de prepará-la para saciar a fome da alma, através de um alimento espiritual, que é a Eucaristia.


No entanto gostaria de me referir a costumeira compaixão que Jesus tem da multidão. No Evangelho da semana passada teve compaixão porque eram como ovelhas sem pastor; hoje porque sente fome. Na Eucaristia Jesus é o Pastor que dá a vida pelas ovelhas.


Tudo o que Nosso Senhor Jesus Cristo realiza no Evangelho que escutamos o faz movido pela compaixão, a mesma que o levava a ensinar, curar os doentes, multiplicar os pães para dar de comer às multidões famintas. Mas o que é que motiva essa compaixão de Cristo?


1) Pensemos, acima de tudo, as necessidades materiais de nosso mundo: a fome, a nudez, a solidão, o abandono das pessoas, os que não têm família, nem afeto.


2) Mas pensemos às misérias e necessidades mais graves, que são as espirituais. "Quem viu o mundo pendurado pelo um fio cabelo da misericórdia divina, viu a verdade" (Chesterton). Deus vê o mundo cheio de necessidades, de misérias espirituais. Nosso mundo é um mundo indigente; o homem - diante de Deus - foi e será sempre um ser carente. Os homens de todos os tempos, e de nosso tempo em particular, são como aqueles que viram a Cristo: uma multidão digna de compaixão. Pensemos nos grandes vícios que oprimem os indivíduos de nossa sociedade:


  • A soberba: os orgulhosos e soberbos procuram com ânsia a glória, a fama, a repercussão social, o poder e os altos cargos. A soberba que faz ninho em seus corações, jamais os satisfazem com o que tem, mas sim uma vez que alcançam algo do que esperavam, são estimulados a procurar mais. Assim vivem inquietos procurando, e vivem inquietos temendo: procurando mais e temendo perder o que possuem.

  • A avareza: os avarentos, são os que correm toda sua vida atrás do dinheiro, atrás do luxo; aqueles cujo único pensamento e preocupação é o econômico e apesar de ter muito querem mais. No fundo são pobres; têm e não desfrutam do que têm, porque sempre lhes parece pouco, sofrem quando devem gastar, angustiam-se quando os que não têm nada ou têm pouco devem pedir a suas portas.

  • A luxúria: finalmente os que vivem perseguindo os prazeres carnais, os impuros, os que não conhecem a castidade, são como os cachorros de carreira que correm nos estádios: correm atrás de uma lebre de pano cheia de serragem que, colocada na ponta de uma lança, dá a volta no estádio a grande velocidade; os cachorros se desesperam por mordê-la e se esgotam correndo, e se alguma vez conseguem mordê-la, a despedaçam e se dão conta do engano, cospem a serragem de sua boca. Assim é o luxurioso, sempre correndo detrás dos prazeres, e procurando que estes sejam mais intensos, mas depois de cada pecado: a desilusão e a amargura, a tristeza e o vazio do coração.




3) Pensemos, enfim, à fome de verdade, digna de compaixão. Quantos ainda não conhecem Deus; quanta ignorância da verdade: verdade sobre Deus, verdade sobre a alma, verdade sobre a vida futura, verdade sobre a eternidade, verdade sobre o pecado, verdade sobre a graça, verdade sobre a Igreja. Ignoramos imensamente mais do que sabemos, como aqueles que foram detrás de Cristo, procurando as migalhas de sua doutrina, de suas pregações, seus sermões que iluminavam o coração. Cada dia cresce mais o número dos que não conhecem Deus, dos que ignoram as coisas essenciais, as únicas verdadeiramente necessárias nesta vida. E não há quem as ensine, não há quem acenda uma vela luminosa em meio de tantas trevas. Ensinar a verdade, é uma das obras mais belas e mais necessárias da compaixão e da misericórdia.


Por isso Nosso Senhor se compadece, cheio de misericórdia, dos homens de seu tempo e dos homens de nosso tempo. E assim, no milagre relatado pelo Evangelho deveríamos ressaltar mais que o poder divino com o que o milagre é realizado, a virtude da Misericórdia que Cristo faz brilhar nele. Só Jesus Cristo pode ser misericordioso com a misericórdia divina:


  • Por sua onipotência: porque é o único em quem a misericórdia não é somente um afeto do coração. Nós nos compadecemos muitas vezes das misérias morais do próximo, mas muitas vezes não podemos passar disso: que remédio podemos dar a ele, pobres e limitados como somos? Pelo contrário, Nosso Senhor, não só se compadece do mal do próximo, mas também em sua onipotência o soluciona: dá de comer ao faminto e perdoa o pecador, que que está longe de Deus.

  • Por sua experiência: Ele é quem verdadeiramente pode ter clemência e compaixão de nossos males porque sofreu em sua Paixão mais que todos os homens juntos, e seus sofrimentos, como diz a Escritura, quem poderá descrevê-los? O Senhor é o único que podemos dizer: Tu, Senhor, é que sabes o que é sofrer, tem piedade de nossos sofrimentos.




Irmãos, vamos à misericórdia divina; nos reconheçamos famintos e necessitados e peçamos a aquele que tudo pode e quer nos dar de comer, que sacie a nossa inteligência, o nosso coração. Assim seja. Amém.

Deus abençoe você!

Pe. Fábio Vanderlei, IVE

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia Dominical | Lições espirituais do milagre da multiplicação (17.º Domingo do Tempo Comum)

Ao contrário do que dizem alguns ideólogos, a multiplicação dos pães não foi mera “partilha” feita pela comunidade, mas, sim, um milagre prodigioso realizado por Jesus. Cientes do caráter sobrenatural desse acontecimento, é importante percebermos que há nele lições espirituais para a nossa vida: primeiro, Jesus prova os discípulos para ver onde estava a confiança deles; depois, Ele realiza o milagre não a partir do nada, mas usando aquilo que visivelmente era insuficiente para resolver o problema: cinco pães e dois peixes.Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para este domingo e entenda que Deus não nos quer, de braços cruzados, esperando um milagre, mas pede o nosso pouco para multiplicá-lo com a sua graça.


https://youtu.be/pCyL8Ce0xW0

Santo do dia 28/07/2024

São Vítor I, Papa (Memória Facultativa)
Local: Roma, Itália
Data: 28 de Julho† c. 200


Um africano por nascimento e o primeiro papa latino, ele pode ter avançado a latinização da igreja romana, até então ofuscada por influências greco-orientais. Ele foi certamente o mais autoritativo dos papas do segundo século.

Cedo em seu papado, no interesse da uniformidade mas também provavelmente provocado por pessoas interessadas na data “Quartodecimiana” para comemorar a Páscoa, ele se esforçou para trazer outras igrejas a celebrá-la no domingo seguinte ao dia 14 do mês judaico Nisan (dia da Páscoa) mesmo se caísse em um dia de semana. Sínodos foram realizados em Roma e em outros centros da Gália até a Mesopotâmia, e a opinião da maioria dos bispos foi de se instituir esta data. As igrejas da Ásia Menor, no entanto, recusaram abandonar o antigo costume Quartodecimiano (de observar a Páscoa no dia 14 Nisan, não importando o dia da semana em que caísse). O Papa Vítor I então proclamou a exclusão da comunhão, não simplesmente em Roma, mas para a igreja geral que não seguisse o novo decreto. Esta ação provocou uma tempestade de protestos, e Irineu de Lyon, cuja igreja aceitou sua decisão, com perspicácia lembrou-lhe que todos os papas anteriores mostraram indulgência à prática Quartodecimiana em um momento em que a própria Igreja de Roma não celebrava a Páscoa deste modo e a discrepância era, portanto, ainda mais gritante.

Não está claro como Vítor I reagiu, mas sua diligência foi um impressionante exemplo, indo além da intervenção pessoal de Clemente I a Corinto, a um papa reivindicando o direito de interferir em outras igrejas. Com vigor semelhante, ele excomungou o líder de um grupo adocionista que ensinava que Jesus tinha sido uma pessoa comum, mas supremamente justo, homem até o Espírito descer sobre ele em seu batismo, além de um padre que havia se tornado agnóstico.

Vítor I, através da proximidade que conquistou com a família imperial, conseguiu a libertação de uma grande quantidade de cristãos condenados; uma das pessoas que foram libertas seria nada mais nada menos que um futuro papa, Calisto I. De acordo com São Jerônimo, ele foi o autor de obras latinas de boa qualidade. Há relatos que ele foi martirizado, e conseguindo a coroa celeste, está enterrado perto de São Pedro.

Referência:
J.N.D Kelly, The Oxford Dictionary of Popes. p. 12. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Vitor I, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil