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Antífona de entrada

Povos todos, aplaudi e aclamai a Deus com brados de alegria. (Sl 46, 2)

Coleta

Ó Deus, pela vossa graça, nos fizestes filhos da luz. Concedei que não sejamos envolvidos pelas trevas do erro, mas brilhe em nossas vidas a luz da vossa verdade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Gn 19, 15-29)


Leitura do Livro do Gênesis


Naqueles dias, 15os anjos insistiram com Ló, dizendo: “Levanta-te, toma tua mulher e tuas duas filhas, e sai, para não morreres também por causa das iniquidades da cidade”. 16Como ele hesitasse, os homens tomaram-no pela mão, a ele, à mulher e às duas filhas – pois o Senhor tivera compaixão dele –, fizeram-nos sair e deixaram-nos fora da cidade.

17Uma vez fora, disseram: “Trata de salvar a tua vida. Não olhes para trás, nem te detenhas em parte alguma desta região. Mas foge para a montanha, se não quiseres morrer”.

18Ló respondeu: “Não, meu Senhor, eu te peço! 19O teu servo encontrou teu favor e foi grande a tua bondade, salvando-me a vida. Mas receio não poder salvar-me na montanha, antes que a calamidade me atinja e eu morra. 20Eis aí perto uma cidade onde poderei refugiar-me; é pequena, mas aí salvarei a minha vida”.

E ele lhe disse: 21“Pois bem, concedo-te também este favor: não destruirei a cidade de que falas. 22Refugia-te lá depressa, pois nada posso fazer enquanto não tiveres entrado na cidade”. Por isso foi dado àquela cidade o nome de Segor. 23O sol estava nascendo, quando Ló entrou em Segor. 24O Senhor fez então chover do céu enxofre e fogo sobre Sodoma e Gomorra. 25Destruiu as cidades e toda a região, todos os habitantes das cidades e até a vegetação do solo. 26Ora, a mulher de Ló olhou para trás e tornou-se uma estátua de sal.

27Abraão levantou-se bem cedo e foi até o lugar onde antes tinha estado com o Senhor. 28Olhando para Sodoma e Gomorra, e para toda a região, viu levantar-se da terra uma densa fumaça, como a fumaça de uma fornalha.

29Mas, ao destruir as cidades da região, Deus lembrou-se de Abraão e salvou Ló da catástrofe que arrasou as cidades onde Ló havia morado.

Salmo Responsorial (Sl 25)


R. Tenho sempre vosso amor ante meus olhos.


— Provai-me, ó Senhor, e examinai-me, sondai meu coração e o meu íntimo! Pois tenho sempre vosso amor ante meus olhos; vossa verdade escolhi por meu caminho. R.

— Não junteis a minha alma à dos malvados, nem minha vida à dos homens sanguinários; eles têm as suas mãos cheias de crime; sua direita está repleta de suborno. R.

— Eu, porém, vou caminhando na inocência; libertai-me, ó Senhor, tende piedade! Está firme o meu pé na estrada certa; ao Senhor eu bendirei nas assembleias. R.


https://youtu.be/s0128zEK93g
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. No Senhor ponho a minha esperança, espero em sua palavra. (Sl 129, 5) R.

Evangelho (Mt 8, 23-27)


V. O Senhor esteja convosco.

R. Ele está no meio de nós.


V. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

R. Glória a vós, Senhor.


V. Naquele tempo, 23Jesus entrou na barca, e seus discípulos o acompanharam. 24E eis que houve uma grande tempestade no mar, de modo que a barca estava sendo coberta pelas ondas. Jesus, porém, dormia.

25Os discípulos aproximaram-se e o acordaram, dizendo: “Senhor, salva-nos, pois estamos perecendo!” 26Jesus respondeu: “Por que tendes tanto medo, homens fracos na fé?” Então, levantando-se, ameaçou os ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria. 27Os homens ficaram admirados e diziam: “Quem é este homem, que até os ventos e o mar lhe obedecem?”

Sobre as Oferendas

Ó Deus, que nos assegurais os frutos dos vossos sacramentos, concedei que o povo reunido para vos servir corresponda à santidade dos vossos dons. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Bendize, ó minha alma, ao Senhor e todo meu ser, seu santo nome! (Sl 102, 1)

Ou:


Pai, eu vos rogo por eles, para que sejam um em nós, a fim de que o mundo creia que me enviastes, diz o Senhor. (Jo 17, 20-21)

Depois da Comunhão

Ó Deus, o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, que oferecemos em sacrifício e recebemos em comunhão, nos transmitam uma vida nova, para que, unidos a vós pela caridade que não passa, possamos produzir frutos que permaneçam. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 29/06/2021
Deus traz a serenidade necessária ao nosso coração

“Os discípulos aproximaram-se e o acordaram, dizendo: ‘Senhor, salva-nos, pois estamos perecendo!’” (Mateus 8,25).

Jesus estava na barca acompanhado dos Seus discípulos e, no meio daquele mar, houve uma grande tempestade. Você sabe que, com a tempestade, o barco começou a ser dominado. E onde estava Jesus quando as ondas cobriram o barco? Jesus dormia e os discípulos foram tomados pelo desespero, pelo medo, pelo pavor da própria vida deles perecer pelo pecado e Jesus dormindo.

Onde está Deus no meio de tudo que estamos vivendo e passando? Onde está Deus no meio das aflições e dos temores onde todos estamos enfrentando? Onde está Deus no meio da angústia de uma pandemia? Onde está Deus no meio das confusões sentimentais, em que a nossa mente, os nossos sentimentos estão todos confusos, as ondas agitadas estão tomando conta de nós... Deus está dormindo? Não! Deus está naquilo que Ele é. Deus é sereno e calmo, Deus é serenidade no sentido mais absoluto e pleno do que é ser sereno, pois onde as coisas se agitam, aí Deus não está. Onde o temor e o pavor geram terror, não é ali que Deus está.


Serenidade é ter responsabilidade com os próprios afetos e sentimentos para ter luz

Como não se apavorar? Como não se agitar? Aqui, o “se agitar” e o “se apavorar” é próprio do coração quando não se deixa confiar ou colocar em Deus a confiança. Por isso, nos tempos em que estamos vivendo, é preciso vencer esse veneno terrível que faz o nosso coração se afugentar de Deus.

É preciso vencer esses ventos agitadores que perturbam a alma e o coração. Estamos ficando doentes, estamos numa geração que descobriu todos os alcances da ciência, da modernidade, das descobertas científicas e tecnológicas, mas o coração adoece porque se torna mais agitado, cada vez mais ansioso e os nossos sentimentos e afetos estão adoecendo.

Aquilo que a ciência não pode nos dar, aquilo que as tecnologias não podem fazer por nós, é só Deus que nos dá: serenidade e paz.

Serenidade não quer dizer falta de responsabilidade e de cuidado; serenidade não significa que devemos levar a vida de qualquer jeito e Deus vai cuidar de nós. Serenidade é ter responsabilidade, cuidar do que é preciso cuidar, mas eu não cuido de nada na vida movido pelo medo e pelo desespero.

Serenidade é ter responsabilidade com os próprios afetos e sentimentos para ter luz, para lidar com as contrariedades da vida de cada dia.

Deus abençoe você!

Pe. Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
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Jamais prevalecerão!

Sentimo-nos muitas vezes como os Apóstolos na barca de Pedro: as tormentas e tempestades da vida parecem nos engolir, enquanto Cristo dorme sereno e tranquilo, como se nada afligisse a Igreja, que chega às vezes a ponto de desaparecer sob as ondas de tantas perseguições, traições e escândalos. Como entender essa aparente indiferença do Senhor? Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 29 de junho, e meditemos juntos mais uma página do santo Evangelho!




Santo do dia 29/06/2021

 

 


São Pedro e São Paulo (Solenidade)
Local: Roma, Itália
Data: 29 de Junho † s. I


São Pedro nasceu em Betsaida, seu nome de nascimento era Simão, filho de Jonas e irmão de André. Os irmãos se tornaram discípulos de Jesus e mais tarde apóstolos. Eram pescadores, após o chamado de Jesus, Simão continuou sua profissão, mas agora como missão, porém não mais com redes de pesca e sim, pregando a Palavra de Deus.

Jesus deu a São Pedro a missão de ser líder da Igreja, disse a ele: “tu és pedra, e sobre essa pedra edificarei a minha igreja”. Após seguir Jesus por três anos, recebeu o poder do Espírito Santo em Pentecostes, dali Pedro se tornou um grande líder e reunia multidões em suas pregações.

Por pregar o Evangelho destemidamente, São Pedro foi preso várias vezes. Depois de evangelizar e animar a Igreja em vários lugares, Pedro foi para Roma. Lá, liderou a Igreja que sempre crescia, apesar das perseguições.

Assim, os romanos descobriram seu paradeiro, prenderam-no e condenaram-no à morte de cruz por ser o líder da Igreja de Jesus Cristo. No derradeiro momento, São Pedro pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, por não se julgar digno de morrer como seu Mestre.

Seu pedido foi atendido e ele foi morto na região onde hoje é o Vaticano. Seus restos mortais estão no altar da Igreja de São Pedro em Roma. A festa de São Pedro é celebrada em 29 de junho.

São Paulo, cujo nome antes da conversão era Saulo ou Saul, era natural de Tarso. Recebeu educação esmerada “aos pés de Gamaliel”, um dos grandes mestres da Lei na época. Tornou-se fariseu zeloso, a ponto de perseguir e aprisionar os cristãos, sendo responsável pela morte de muitos deles.

Converteu-se à fé cristã no caminho de Damasco, quando o próprio Senhor Ressuscitado lhe apareceu e o chamou para o apostolado. Recebeu o batismo do Espírito Santo e preparou-se para o ministério.

Tornou-se um grande missionário e doutrinador, fundando muitas comunidades. De perseguidor passou a perseguido, sofreu muito pela fé e foi coroado com o martírio, sofrendo morte por decapitação. Escreveu treze Epístolas e ficou conhecido como o “Apóstolo dos gentios”.

A solenidade de São Pedro e de São Paulo é uma das mais antigas da Igreja, sendo anterior até mesmo à comemoração do Natal. Já no século IV havia a tradição de, neste dia, celebrar três missas: a primeira na Basílica de São Pedro, no Vaticano; a segunda na Basílica de São Paulo fora dos muros e a terceira nas catacumbas de São Sebastião, onde as relíquias dos apóstolos ficaram escondidas para fugir da profanação nos tempos difíceis. São Pedro e São Paulo, juntos, fizeram ressoar a mensagem do Evangelho no mundo inteiro.

Fonte: institutohesed.org.br. Acesso em: 28 jun 2021.

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil