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4ª feira da 21ª Semana do Tempo Comum

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Antífona de entrada

Inclinai, Senhor, o vosso ouvido e escutai-me; salvai, meu Deus, o servo que confia em vós. Tende compaixão de mim, clamo por vós o dia inteiro. (Sl 85, 1-3)
Inclína, Dómine, aurem tuam ad me, et exáudi me: salvum fac servum tuum, Deus meus, sperántem in te: miserére mihi, Dómine, quóniam ad te clamávi tota die. Ps. Laetífica ánimam servi tui: quóniam ad te, Dómine, ánimam meam levávi. (Ps. 85, 1. 2. 3. 4)
Vernáculo:
Inclinai, Senhor, o vosso ouvido e escutai-me; salvai, meu Deus, o servo que confia em vós. Tende compaixão de mim, clamo por vós o dia inteiro. (Cf. MR: Sl 85, 1-3) Sl. Animai e alegrai vosso servo, pois a vós eu elevo a minhʽalma. (Cf. LH: Sl 85, 4)

Coleta

Ó Deus, que unis os corações dos vossos fiéis num só desejo, dai ao vosso povo amar o que ordenais e esperar o que prometeis, para que, na instabilidade deste mundo, fixemos os nossos corações onde se encontram as verdadeiras alegrias. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (1Ts 2, 9-13)


Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses


9Irmãos, certamente ainda vos lembrais dos nossos trabalhos e fadigas. Trabalhamos dia e noite, para não sermos pesados a nenhum de vós. Foi assim que anunciamos o evangelho de Deus. 10Vós sois testemunhas, e Deus também, de quão santo, justo, irrepreensível foi o nosso proceder para convosco, os fiéis.

11Bem sabeis que, como um pai a seus filhos, 12nós exortamos a cada um de vós e encorajamos e insistimos, para que vos comporteis de modo digno de Deus, que vos chama ao seu reino e à sua glória. 13Por isso, agradecemos a Deus sem cessar por vós terdes acolhido a pregação da palavra de Deus, não como palavra humana, mas como aquilo que de fato é: Palavra de Deus, que está produzindo efeito em vós que abraçastes a fé.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 138)


℟. Senhor, vós me sondais e me conheceis!


— Em que lugar me ocultarei de vosso espírito? E para onde fugirei de vossa face? Se eu subir até os céus, ali estais; se eu descer até o abismo, estais presente. ℟.

— Se a aurora me emprestar as suas asas, para eu voar e habitar no fim dos mares; mesmo lá vai me guiar a vossa mão e segurar-me com firmeza a vossa destra. ℟.

— Se eu pensasse: “A escuridão venha esconder-me e que a luz ao meu redor se faça noite!” Mesmo as trevas para vós não são escuras, a própria noite resplandece como o dia. ℟.


https://youtu.be/dIU9eumUJYQ
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. O amor de Deus se realiza em todo aquele que guarda sua palavra fielmente. (1Jo 2, 5) ℟.

Evangelho (Mt 23, 27-32)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus: 27“Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós sois como sepulcros caiados: por fora parecem belos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda podridão! 28Assim também vós: por fora, pareceis justos diante dos outros, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e injustiça.

29Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós construís sepulcros para os profetas e enfeitais os túmulos dos justos, 30e dizeis: ‘Se tivéssemos vivido no tempo de nossos pais, não teríamos sido cúmplices da morte dos profetas’. 31Com isso, confessais que sois filhos daqueles que mataram os profetas. 32Completai, pois, a medida de vossos pais!”

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Exspéctans exspectávi Dóminum, et respéxit me: et exaudívit deprecatiónem meam, et immísit in os meum cánticum novum, hymnum Deo nostro. (Ps. 39, 2. 3. 4)


Vernáculo:
Esperando, esperei no Senhor, e inclinando-se, ouviu meu clamor. Canto novo ele pôs em meus lábios, um poema em louvor ao Senhor. (Cf. LH: Sl 39, 2. 4ab)

Sobre as Oferendas

Ó Deus, que, pelo sacrifício da cruz, oferecido uma só vez, conquistastes para vós um povo, concedei à vossa Igreja a paz e a unidade. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Com vossos frutos saciais a terra inteira: fazeis a terra produzir o nosso pão e o vinho que alegra o coração. (Sl 103, 13-15)

Ou:


Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, diz o Senhor, e eu o ressuscitarei no último dia. (Jo 6, 55)
De fructu óperum tuórum, Dómine, satiábitur terra: ut edúcas panem de terra, et vinum laetíficet cor hóminis: ut exhílaret fáciem in óleo, et panis cor hóminis confírmet. (Ps. 103, 13. 14. 15; ℣. Ps. 103, 1ab. 1c-2a. 23. 24. 30. 31. 33. 34)

Ad libitum:


Qui mandúcat carnem meam, et bibit sánguinem meum, in me manet, et ego in eo, dicit Dóminus. (Io. 6, 57; ℣. Ps. 118, 1. 2. 11. 49. 50. 72. 103. 105. 162 vel Ps. 22, 1-2a. 2b-3a. 3b. 4ab. 4cd. 5ab. 5cd. 6ab)
Vernáculo:
Com vossos frutos saciais a terra inteira: fazeis a terra produzir o nosso pão e o vinho que alegra o coração. (Cf. MR: Sl 103, 13-15)

Opcional:


Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele, diz o Senhor. (Cf. MR: Jo 6, 56)

Depois da Comunhão

Ó Deus, fazei agir plenamente em nós o sacramento do vosso amor, e transformai-nos de tal modo pela vossa graça, que em tudo possamos agradar-vos. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 30/08/2023


É por amor que se corrige


“Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós sois como sepulcros caiados!”

Breve explicação do Evangelho. — V. 25-28. Com uma dupla imagem ou comparação condena Cristo a hipocrisia dos sinedritas: a) no Evangelho de ontem, comparando-os com quem purifica por fora, mas não por dentro, o copo com que come ou bebe; b) no de hoje, comparando-os com um sepulcro caiado exteriormente, mas cheio de podridão e imundície no interior. Alude Jesus ao costume judaico de lançar cal sobre sepulcros abertos, sobretudo antes das festas pascais, para que nenhum desavisado passasse por cima e se tornasse legalmente impuro (cf. Nm 19, 16).

V. 29-33. É a última das oito lamentações (cf. Mt 23, 13-33; Lc 11, 39-48) contra os chefes do povo. Os escribas e fariseus erigiam e enfeitavam monumentos, sepulcros etc. para os profetas, a quem haviam matado seus pais, mas afirmavam não ter nada que ver com o crime deles. Eles mesmos, no entanto, se condenam por seu próprio testemunho, pois reconhecem ser filhos dos que mataram os profetas e, com suas ações, mostram ter a mesma índole paterna. Por isso, o Senhor lhes diz: “Completai, pois, a medida de vossos pais!”, isto é: “Eles mataram os servos; matai, pois, o Senhor” (Haymo de Halberstadt, In Isaiam I: PL 116, 723D).

Há certa dificuldade em concordar os evangelhos segundo Mateus (cf. 23, 31) e Lucas (cf. 11, 48); este, com efeito, escreve: “Vós servis assim de testemunhas das obras de vossos pais e as aprovais, porque em verdade eles os mataram, mas vós lhes edificais os sepulcros”. É provável, diz Maldonado, que Cristo tenha dito as duas coisas, embora cada um dos evangelistas tenha registrado apenas uma parte do discurso. É evidente que o Senhor não quis dizer que os judeus construíam sepulcros em honra dos profetas em sinal de aprovação do crime de seus pais. O sentido mais provável destas palavras, segundo alguns intérpretes, parece ser esta: “Enquanto edificais sepulcros para os justos, por vossos atos e pela intenção que tendes de matar-me a mim e aos Apóstolos que enviarei, mostrais que sois imitadores de vossos pais; dir-se-ia que, se estes mataram os profetas, fostes vós que lhes abristes a sepultura”.

Reflexão. — 1) A ciência de Cristo. Nosso Senhor, que por seu entendimento divino tudo conhecia, via também, por sua ciência infusa, os segredos dos corações, como diz o evangelista S. João: “Ele não necessitava que alguém lhe desse testemunho do homem, pois ele bem sabia o que havia no homem” (Jo 2, 25). Por isso, repreendia com justa dureza os escribas e fariseus, cuja hipocrisia, por oculta que fosse aos homens, estava nua e descoberta aos seus olhos: Væ vobis, scribæ et pharisaei hypocritæ! — 2) As duas caridades. Ao repreender os chefes do povo, dá Jesus exemplo dos dois amores que motivam e, em certos casos, até exigem, com prudência e discernimento, a correção fraterna em público: a) amor ao pecador, para que se converta e emende sua vida; b) e amor aos circunstantes, para que não se escandalizem e aproveitem, aplicando-a si, a correção feita a outro.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia Diária | Podemos corrigir o próximo em público? (Quarta-feira da 21.ª Semana do Tempo Comum)

O Coração mansíssimo de Cristo repreende hoje, com inusual dureza, a hipocrisia dos escribas e fariseus, descobrindo aos olhos de todos a podridão daqueles sepulcros caiados. Não porque o Senhor goste de “polêmica” nem porque queira “humilhar” em público os que pecavam no segredo de seus corações, mas porque há dois amores que motivam e, em certos casos, até exigem que se corrija publicamente o pecador.Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, dia 30 de agosto, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho.


https://youtu.be/gTH5IenEBpA

Santo do dia 30/08/2023

Santos Félix e Adauto, Mártires (Memória Facultativa)
Local: Roma, Itália
Data: 30 de Agosto† c. 304


A história destes dois santos parece interessar mais à arqueologia que à devoção. Após o seu martírio, que teve lugar provavelmente durante a perseguição de Diocleciano, nos inícios do século IV, foram sepultados numa cripta do cemitério de Comodila, na via das Sete Igrejas, não muito longe da basílica de são Paulo fora dos muros. A cripta foi transformada pelo papa Sirício em basílica, sucessivamente ampliada e decorada de afrescos pelos papas João I e Leão III. Tornou-se assim meta de peregrinações e de devotos até além da Idade Média, quando catacumbas e santuários caíram no esquecimento ou foram devastados. O cemitério de Comodila e o túmulo de Félix e Adauto foram descobertos em 1720, mas a alegria do reencontro durou pouco, pois alguns dias mais tarde a pequena basílica subterrânea ruiu. As ruínas caíram novamente no esquecimento e descuido até 1903, quando a basílica foi definitivamente restaurada. Descobriu-se um dos mais antigos afrescos paleocristãos, no qual aparece são Pedro recebendo as chaves na presença dos santos Estêvão, Paulo, Félix e Adauto,

Segundo o autor de lendária Paixão, escrita no século VII, quando o culto deles estava muito em voga, Félix era presbítero romano, condenado à morte durante a perseguição de Diocleciano. Enquanto era conduzido ao lugar da execução, no caminho que leva a Óstia, da turma de curiosos e dos companheiros de fé saiu um desconhecido, que foi ao encontro do condenado. Chegando a um passo dos soldados encarregados da execução, exclamou em alta voz que era cristão e queria participar da mesma sorte do presbítero Félix. Após terem feito voar a cabeça do presbítero, com a mesma espada decapitaram o audacioso, que ousara desafiar as leis do imperador: Mas quem era este? Ninguém dos presentes conhecia a identidade e foi chamado simplesmente adauctus (= adjunto), de onde Adauto, "aquele que recebeu junto com Félix a coroa do martírio".

O episódio permaneceu vivo na memória da Igreja romana, que associou os dois mártires numa só comemoração de modo que algumas fontes os definem irmãos. A informação mais antiga acerca dos dois mártires no-la fornece o papa Dâmaso em uma poesia, no qual é elogiado o presbítero Vero por haver-lhes decorado o sepulcro. A difusão do culto deles na Europa setentrional se deu por causa do presente (fragmentos da relíquia destes santos) que o papa Leão IV deu à esposa de Lotário, Hermengarda.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santos Félix e Adauto, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil