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4ª feira da Semana Santa

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Antífona de entrada

Ao nome de Jesus todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, pois o Senhor se fez obediente até a morte e morte de cruz. E por isso Jesus Cristo é Senhor para a glória de Deus Pai. (Cf. Fl 2, 10. 8. 11)
In nómine Dómini omne genu flectátur, caeléstium, terréstrium et infernórum: quia Dóminus factus obédiens usque ad mortem, mortem autem crucis: ídeo Dóminus Iesus Christus in glória est Dei Patris. Ps. Dómine exáudi oratiónem meam: et clamor meus ad te véniat. (Phil. 2, 10. 8. 11; Ps. 101, 2)
Vernáculo:
Ao nome de Jesus todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, pois o Senhor se fez obediente até a morte e morte de cruz. E por isso Jesus Cristo é Senhor para a glória de Deus Pai. (Cf. MR: Fl 2, 10. 8. 11) Sl. Ouvi, Senhor, e escutai minha oração, e chegue até vós o meu clamor! (Cf. LH: Sl 101, 2)

Coleta

Ó Deus, para nos livrar do poder do inimigo, quisestes que o vosso Filho padecesse o suplício da cruz; concedei aos vossos fiéis alcançar a graça da ressurreição. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — Is 50, 4-9a


Leitura do Livro do Profeta Isaías


4O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo.

5O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. 6Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba: não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. 7Mas o Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado. 8A meu lado está quem me justifica; alguém me fará objeções? Vejamos. Quem é meu adversário? Aproxime-se. 9aSim, o Senhor Deus é meu Auxiliador; quem é que me vai condenar?

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 68(69), 8-10. 21bcd-22. 31 e 33-34 (R. 14cb)


℟. Respondei-me pelo vosso imenso amor, neste tempo favorável, Senhor Deus.


— Por vossa causa é que sofri tantos insultos, e o meu rosto se cobriu de confusão; eu me tornei como um estranho a meus irmãos, como estrangeiro para os filhos de minha mãe. Pois meu zelo e meu amor por vossa casa me devoram como fogo abrasador; e os insultos de infiéis que vos ultrajam recaíram todos eles sobre mim! ℟.

— O insulto me partiu o coração. Eu esperei que alguém de mim tivesse pena; procurei quem me aliviasse e não achei! Deram-me fel como se fosse um alimento, em minha sede ofereceram-me vinagre! ℟.

— Cantando eu louvarei o vosso nome e agradecido exultarei de alegria! Humildes, vede isto e alegrai-vos: o vosso coração reviverá, se procurardes o Senhor continuamente! Pois nosso Deus atende à prece dos seus pobres, e não despreza o clamor de seus cativos. ℟.


https://youtu.be/sZ6Qvg87JkE
℟. Salve, Cristo, Luz da vida, companheiro na partilha!
℣. Salve, nosso Rei, somente vós tendes compaixão dos nossos erros. ℟.

Evangelho — Mt 26, 14-25


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 14um dos doze discípulos, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes 15e disse: “O que me dareis se vos entregar Jesus?” Combinaram, então, trinta moedas de prata. 16E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus.

17No primeiro dia da festa dos Ázimos, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?” 18Jesus respondeu: “Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a Páscoa em tua casa, junto com meus discípulos’”.

19Os discípulos fizeram como Jesus mandou e prepararam a Páscoa. 20Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa com os doze discípulos. 21Enquanto comiam, Jesus disse: “Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair”. 22Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a lhe perguntar: “Senhor, será que sou eu?”

23Jesus respondeu: “Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato. 24O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura a respeito dele. Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem! Seria melhor que nunca tivesse nascido!” 25Então Judas, o traidor, perguntou: “Mestre, serei eu?” Jesus lhe respondeu: “Tu o dizes”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Domine, exáudi oratiónem meam, et clamor meus ad te pervéniat: né avértas fáciem tuam a me. (Ps. 101, 2. 3)


Vernáculo:
Ouvi, Senhor, e escutai minha oração, e chegue até vós o meu clamor! De mim não oculteis a vossa face no dia em que estou angustiado! (Cf. LH: Sl 101, 2. 3)

Sobre as Oferendas

Acolhei, Senhor, nossa oferenda, e deixai agir vossa misericórdia, para que, ao celebrarmos o mistério da paixão do vosso Filho, alcancemos a plenitude dos seus frutos. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos. (Mt 20, 28)
Potum meum cum fletu temperábam: quia élevans allisísti me: et ego sicut fenum árui: tu autem, Dómine, in aetérnum pérmanes: tu exsúrgens miseréberis Sion, quia venit tempus miseréndi eius. (Ps. 101, 10. 13. 14; ℣. Ps. 101, 2. 3abc. 3de. 18)
Vernáculo:
É cinza em vez de pão minha comida, minha bebida eu misturo com as lágrimas. Mas vós, Senhor, permaneceis eternamente, de geração em geração sereis lembrado! Levantai-vos, tende pena de Sião, já é tempo de mostrar misericórdia! (Cf. LH: Sl 101, 10. 13. 14)

Depois da Comunhão

Deus todo-poderoso, pela morte de vosso Filho na Cruz, proclamada nestes santos mistérios, concedei-nos crer profundamente que nos destes a vida eterna. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 16/04/2025


Por uma traição nos veio a Redenção


Ó Deus, que permitistes que, pela traição de Judas, o vosso Filho sofresse no patíbulo da cruz para nos libertar do poder do inimigo, fazei que os vossos servos, livres das cadeias do pecado, vos sirvamos de coração limpo e alcancemos um dia, pelo Sangue do Cordeiro imaculado, a graça da ressurreição!

A razão por que a tradição da Igreja, além das sextas-feiras, consagra também todas as quartas do ano à penitência nos é declarada no Evangelho de hoje, Quarta-feira da Semana Santa: “Judas Iscariotes foi ter com os sumos sacerdotes e disse: ‘Que me dareis se vos entregar Jesus?’ Combinaram, então, trinta moedas de prata. E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus”. Hoje, Nosso Senhor, a própria inocência encarnada, é traído por um de seus amigos; Ele, que está acima de todo valor, é vendido ao sinédrio pelo preço convencional de um escravo, uma ninharia que se não pode comparar com o Sangue preciosíssimo que Ele irá derramar na Sexta-feira Santa, em sua flagelação e crucificação. Vendido como escravo ao preço de nada, Cristo irá pagar com o seu próprio Sangue o valor do nosso resgate, para que finalmente sejamos libertos os que, até agora, éramos escravos do pecado, sujeitos ao poder do demônio, incapazes por nós mesmos de amar e servir a Deus com um espírito que lhe seja agradável. Não há maior mistério do que este nem maior caridade: Aquele cuja vida tem um valor infinito deixando-se vender como escravo para comprar-nos da escravidão da morte; o verdadeiro Cordeiro pascal, prefigurado na antiga Páscoa judaica, derramando o seu Sangue inestimável, a fim de que, livres do pecado como outrora foram libertos do Egito os velhos israelitas, o anjo da morte eterna não nos bata à porta e nos arrebate para sempre da visão de Deus. Demos graças e entoemos hinos de louvor a este Cordeiro imaculado, que se sacrificou para que tivéssemos vida e que se deixou vender como coisa para nos mostrar o quanto valemos aos seus olhos. No nome dele, ao qual se deve curvar todo joelho no céu, na terra e no inferno, peçamos ao Pai que nos dê a graça de crer que, pela morte temporal de Nosso Senhor, nos foi concedida a vida eterna e que, no Sangue derramado do mesmo Cristo, temos o penhor da nossa futura ressurreição. — Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós!

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Santo do dia 16/04/2025

Santa Bernadete Soubirous (Memória Facultativa)
Local: Nevers, França
Data: 16 de Abril † 1879


No dia 11 de fevereiro comemora-se a festividade de Nossa Senhora de Lourdes, honrada com particular celebração litúrgica, lembrando-nos as aparições da Virgem Maria a uma menina de 14 anos que não sabia ler nem escrever, mas rezava todos os dias o rosário. Bernadete Soubirous nasceu em Lourdes em 1844 de pais muito pobres. Por meio dela Nossa Senhora fez jorrar a fonte do milagre, junto à qual peregrinos vindo de todas as partes do mundo reanimam sua fé e sua esperança. Muitos regressam de Lourdes curados também dos males físicos. A Senhora, durante as aparições, lhes havia dito: “Não lhes prometo a felicidade neste mundo, mas no outro”.

Bernadete não se interessou por glória humana. O dia em que o bispo de Lourdes, na presença de 50.000 peregrinos, colocou a estátua da Virgem sobre a rocha de Massabielle, Bernadete foi obrigada a ficar em sua cela de freira, atingida por um ataque de asma. Quando a dor física se tornava mais insuportável, ela suspirava: “Não, não procuro alívio, mas somente força e paciência”. Sua breve existência transcorreu na humilde aceitação do sofrimento físico, como uma generosa resposta ao convite da Imaculada de pagar com a penitência o resgate de tantas almas que vivem prisioneiras do mal.

Enquanto ao lado da gruta das aparições se estava construindo um vasto santuário para acolher os numerosos peregrinos e os enfermos para aliviá-los, Bernadete pareceu sumir na sombra. Após ter passado seis anos no Instituto de Lourdes, pertencente às irmãs de caridade de Nevers, foi admitida ao noviciado das mesmas irmãs em Nevers. Seu ingresso foi adiado por motivo de saúde. Na profissão religiosa recebeu o nome de irmã Maria Bernarda. Nos 15 anos de vida conventual não conheceu privilégio algum a não ser o do sofrimento. As próprias superioras tratavam-na com frieza, como por um desígnio da Providência que fecha às almas eleitas a compreensão e muitas vezes a benevolência das almas medíocres. Por primeiro exerceu as funções de enfermeira no interior do convento, depois de sacristã, até que o agravar-se do mal obrigou-a a ficar na cama, durante 9 anos entre a vida e a morte.

A quem a confortava respondia com um sorriso radiante dos momentos de bem-aventurança em que estava com a branca Senhora de Lourdes: “Maria é tão bela que todos os que a veem gostariam de morrer para revê-la”. Bernadete, humilde pastora que contemplou com os próprios olhos o rosto da Virgem Imaculada, morreu a 16 de abril de 1879. No dia 8 de dezembro de 1933 Pio XI elevou-a à honra dos altares.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santa Bernadete Soubirous, rogai por nós!


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