12 Qua
Nov
13 Qui
Nov
14 Sex
Nov
15 Sáb
Nov
16 Dom
Nov
17 Seg
Nov
18 Ter
Nov
19 Qua
Nov
20 Qui
Nov
21 Sex
Nov
22 Sáb
Nov
23 Dom
Nov
24 Seg
Nov
25 Ter
Nov
26 Qua
Nov
27 Qui
Nov
28 Sex
Nov

6ª feira da 34ª Semana do Tempo Comum

Apoiadores do Pocket Terço
Terço com imagens no Youtube
Reze os Mistérios Dolorosos com imagens
Abstinência de carne

Antífona de entrada

É de paz que o Senhor vai falar a seu povo e seus fiéis, e aos que a ele se converterem. (Cf. Sl 84, 9)
Loquétur Dóminus pacem in plebem suam: et super sanctos suos, et in eos qui convertúntur ad ipsum. Ps. Benedixísti, Dómine, terram tuam: avertísti captivitátem Iacob. (Ps. 84, 9 et 2)
Vernáculo:
É de paz que o Senhor vai falar a seu povo e seus fiéis, e aos que a ele se converterem. (Cf. MR: Sl 84, 9) Sl. Favorecestes, ó Senhor, a vossa terra, libertastes os cativos de Jacó. (Cf. LH: Sl 84, 2)

Coleta

Levantai, Senhor, nós vos pedimos, o ânimo dos vossos fiéis, para que, fazendo frutificar com solicitude a obra da salvação, recebam maiores auxílios de vossa paternal bondade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — Dn 7, 2-14


Leitura da Profecia de Daniel


Eu, Daniel, 2tive uma visão durante a noite: eis que os quatro ventos do céu revolviam o vasto mar, 3e quatro grandes animais, diferentes uns dos outros, emergiam do mar. 4O primeiro era semelhante a um leão, e tinha asas de águia; ainda estava olhando, quando lhe foram arrancadas as asas; ele foi erguido da terra e posto de pé como um homem, e foi-lhe dado um coração de homem. 5Eis que surgiu outro animal, o segundo, semelhante a um urso, que estava erguido pela metade e tinha três costelas nas fauces entre os dentes; ouvia-se dizer: ‘Vamos, come mais carne’. 6Continuei a olhar, e eis que assomou outro animal, semelhante a um leopardo; tinha no dorso quatro asas de ave e havia no animal quatro cabeças. E foi-lhe dado poder. 7Depois, eu insistia em minha visão noturna, e eis que apareceu o quarto animal, terrível, estranho e extremamente forte; com suas dentuças de ferro, tudo devorava e triturava, calcando aos pés o que sobrava; era bem diferente dos outros animais que eu vi antes, e tinha dez chifres. 8Eu observava estes chifres, e eis que apontou entre eles outro chifre pequeno, e, em compensação, foram arrancados três dos primeiros chifres; e eis que neste chifre pequeno havia uns olhos como olhos de homem e uma boca que fazia ouvir uma fala muito forte. 9Eu continuava olhando até que foram colocados uns tronos, e um Ancião de muitos dias aí tomou lugar. Sua veste era branca como neve e os cabelos da cabeça, como lã pura; seu trono eram chamas de fogo, e as rodas do trono, como fogo em brasa.

10Derramava-se aí um rio de fogo que nascia diante dele; serviam-no milhares de milhares, e milhões de milhões assistiam-no ao trono; foi instalado o tribunal e os livros foram abertos. 11Eu estava olhando para o lado das palavras fortes que o mencionado chifre fazia ouvir, quando percebi que o animal tinha sido morto, e vi que seu corpo fora feito em pedaços e tinha sido entregue ao fogo para queimar; 12percebi também que aos restantes animais foi-lhes tirado o poder, sendo-lhes prolongada a vida por certo tempo.

13Continuei insistindo na visão noturna, e eis que, entre as nuvens do céu, vinha um como filho de homem, aproximando-se do Ancião de muitos dias, e foi conduzido à sua presença. 14Foram-lhe dados poder, glória e realeza, e todos os povos, nações e línguas o serviam: seu poder é um poder eterno que não lhe será tirado, e seu reino, um reino que não se dissolverá”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Dn 3, 75-77. 78-79. 80-81 (R. 59b)


℟. Louvai-o e exaltai-o, pelos séculos sem fim!


— Montes e colinas, bendizei o Senhor! Plantas da terra, bendizei o Senhor! Mares e rios, bendizei o Senhor! ℟.

— Fontes e nascentes, bendizei o Senhor! Baleias e peixes, bendizei o Senhor! ℟.

— Pássaros do céu, bendizei o Senhor! Feras e rebanhos, bendizei o Senhor! ℟.


https://youtu.be/2XE8STUxHx4
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Levantai vossa cabeça e olhai, pois a vossa redenção se aproxima! (Lc 21, 28) ℟.

Evangelho — Lc 21, 29-33


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 29Jesus contou-lhes uma parábola: “Olhai a figueira e todas as árvores. 30Quando vedes que elas estão dando brotos, logo sabeis que o verão está perto. 31Vós também, quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Reino de Deus está perto. 32Em verdade, eu vos digo: tudo isso vai acontecer antes que passe esta geração. 33O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Bonum est confitéri Dómino, et psállere nómini tuo, Altíssime. (Ps. 91, 2)


Vernáculo:
Como é bom agradecermos ao Senhor e cantar salmos de louvor ao Deus Altíssimo! (Cf. LH: Sl 91, 2)

Sobre as Oferendas

Acolhei, Senhor, os sagrados dons que mandastes oferecer ao vosso nome; e, para que eles nos tornem agradáveis aos olhos da vossa paternal bondade, fazei-nos sempre obedecer a vossos mandamentos. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes, pois comprovado é seu amor para conosco. (Cf. Sl 116, 1. 2)

Ou:


Eis que estarei convosco todos os dias até o fim do mundo, aleluia. (Mt 28, 20)
Ierúsalem, quae aedificátur ut cívitas, cuius participátio eius in idípsum: illuc enim ascendérunt tribus, tribus Dómini, ad confiténdum nómini tuo, Dómine. (Ps. 121, 3. 4; ℣. Ps. 121, 1. 2. 5. 6. 7. 8. 9)
Vernáculo:
Jerusalém, cidade bem edificada num conjunto harmonioso; para lá sobem as tribos de Israel, as tribos do Senhor. (Cf. LH: Sl 121, 3. 4)

Depois da Comunhão

Deus todo-poderoso, nós vos pedimos, não permitais que se separem de vós aqueles a quem concedeis a alegria de participar da vossa vida. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 28/11/2025


“Minhas palavras não hão de passar”


“Ficai sabendo que o Reino de Deus está perto. Em verdade, eu vos digo: tudo isso vai acontecer antes que passe esta geração. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar”.

Nosso Senhor, dando continuidade ao seu discurso sobre o fim dos tempos, nos diz no Evangelho de hoje que temos de prestar atenção aos sinais, pois assim como identificamos por sinais que a figueira está dando brotos, assim também devemos reconhecer que o Reino de Deus está próximo. Em seguida, Ele faz aquela afirmação extremamente consoladora: “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar” (v. 33). Eis a maravilha de todas as maravilhas: a verdade não passa. Quando olhamos para as coisas deste mundo, o que vemos? Vemos coisas passageiras por sua própria natureza. O conhecimento — o primeiro conhecimento, mais superficial — que nós temos das coisas é o sensível. Abram-se os olhos e vê-se; mas tudo o que se vê é passageiro: não há nada que os olhos sejam capazes de captar que seja eterno. Você já parou para pensar nisso? Já parou para pensar que tudo o que você vê com os olhos irá passar, tudo o que você ouve com os ouvidos — o barulho, o rumor… —, tudo isso passa? Tudo aquilo que você sente com as mãos, tudo aquilo que você degusta com a boca, tudo aquilo que você cheira com o nariz, todas essas realidades passam, porque são realidades materiais.

Não somente isso: o conhecimento que os sentidos lhe dão é muito superficial, é o mesmo conhecimento que um animal, cachorro ou macaco, tem. Existem, aliás, certos animais que percebem mais e melhor do que o homem. Não somos capazes, por exemplo, de ouvir os pequenos barulhos de que um cão é capaz; não somos capazes de farejar os odores minuciosos de que um cachorro é capaz; não somos capazes de ver com a penetração de uma águia… Os nossos sentidos ou, antes, o nosso conhecimento a partir dos sentidos pode ser até menos aguçado que o dos animais, mas a nossa inteligência (seja pela luz natural da razão ou pela luz da fé que a ilumina) é capaz de alcançar a verdade, e a verdade que não passa, a que é invisível aos olhos: os princípios, o fundamento das coisas segundo as idéias eternas de Deus. Isso os animais não veem, por não terem alma intelectual. E há coisas que os pagãos tampouco veem, por não terem espírito, isto é, uma inteligência elevada pela graça e pela fé. Iluminados pela luz de Cristo, somos capazes de enxergar a verdade sólida que não passa: “céus e terra”, o conhecimento sensível, “passarão”, mas o que conhecemos de Deus não há de passar.

Daí a importância, para a nossa vida, da oração. Por quê? Porque Jesus disse a Marta: “Marta, Marta, tu te inquietas e te agitas com muitas coisas […]. Maria escolheu a melhor parte, a única que não lhe será tirada” (cf. Lc 10, 41s), o único necessário, que não lhe será tirado, a saber: seu relacionamento com Cristo, sua escuta da Palavra, da Verdade eterna. Eis a única coisa que não lhe será tirada. O resto, o esforço louco que temos para conseguir uma casa bonita, um carro de último modelo, a roupa da moda, um corpo cheio de saúde… Tudo isso lhe será tirado, porque tudo isso são coisas sensíveis e materiais. Existe, porém, a Palavra eterna, invisível aos olhos humanos, mas perceptível pela inteligência dos que são dóceis e dispostos a contemplar a verdade de Deus. Eis o que não passa, a verdade eterna de Cristo Senhor: “As minhas palavras não hão de passar”.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Santo do dia 28/11/2025

São Tiago de Marca (Memória Facultativa)
Local: Nápoles, Itália
Data: 28 de Novembro † 1476


Sobre este santo, cujo nome está unido ao de são Bernardino de Sena e de são João de Capistrano, que foi seu companheiro nas peregrinações apostólicas por toda a Europa, possuímos muitas notícias, referidas em parte por ele mesmo e em parte pelo humilde irmão leigo, Venâncio de Fabriano, que desde 1463 esteve constantemente ao seu lado. Tiago de Marca, cujo nome no mundo era Domingos Gangali nasceu em Monteprandone (Ascoli Piceno) em 1394. Era ainda muito jovem quando perdeu o pai. Já aos sete anos era pastor, apascentava ovelhas. Apavorado pela obstinada presença de estranho lobo, que mais tarde ele chamará de "Anjo de Deus e não lobo como parecia", abandonando o rebanho fugiu para Offida e foi morar com um padre, parente seu.

Como na escola aprendia com facilidade, os irmãos deixaram-no estudar. Prosseguiu os estudos de direito civil em Perúgia. Tornou-se tabelião, estabeleceu-se depois em Florença. Voltando à Marca, para resolver negócios familiares, parou em Assis, e aí, após uma conversa com o prior de Santa Maria dos Anjos, decidiu entrar na família franciscana.

Sabemos também a data da sua profissão religiosa: 1 de agosto de 1416. Seis anos depois, com o sacerdócio, tornou-se pregador: "Em 1422, na festa de santo Antônio de Pádua comecei a pregar em são Miniato de Florença". Esta será a ocupação principal de sua vida, até a morte ocorrida em 28 de novembro de 1476 em Nápoles.

Por mais de meio século percorreu a Europa oriental e centro-setentrional não só para pregar o nome de Jesus (tema constante de suas homilias, a exemplo do seu mestre, são Bernardino), mas também para cumprir delicadas missões por encargo dos papas Eugênio IV, Nicolau V e Calisto III.

Grande comunicador parecia ficar num lugar somente o tempo suficiente para erigir um mosteiro novo ou para restabelecer a observância genuína da regra franciscana nos conventos já existentes. Os últimos dezoito anos da vida passou-os quase inteiramente pregando nas regiões italianas. Encontrava-se em Áquila na morte de são Bernardino de Sena, em 1444, e seis anos depois pôde presenciar em Roma a canonização solene dele. Seguia-o devotamente frei Venâncio, pelo qual sabemos que durante uma missão pregada na Lombardia, foi feita a frei Tiago de Marca a proposta de eleição para bispo de Milão que o humilde frade recusou. Frei Venâncio, após a morte do mestre, escreveu uma vida na qual conta muitos milagres operados por ele durante a vida e depois da morte.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Tiago de Marca, rogai por nós!


Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil