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Antífona de entrada

O Senhor os alimentou com a flor do trigo e com o mel do rochedo os saciou. (Cf. Sl 80, 17)
Cibavit eos ex adipe frumenti, alleluia: et de petra, melle saturavit eos, alleluia, alleluia, alleluia. Ps. Exsultate Deo adiutori nostro: iubilate Deo Iacob. Ant. Sumite psalmum, et date tympanum: psalterium iucundum cum cithara. Ant. Ego enim sum Dominus Deus tuus, qui eduxi te de terra Aegypti: dilata os tuum, et implebo illud. Ant. (Ps. 80, 17 et 2. 3. 11)
Vernáculo:
O Senhor os alimentou com a flor do trigo e com o mel do rochedo os saciou. (Cf. MR: Sl 80, 17) Sl. Exultai no Senhor, nossa força, e ao Deus de Jacó aclamai! Ant. Cantai salmos, tocai tamborim, harpa e lira suaves tocai! Ant. Porque eu sou o teu Deus e teu Senhor, que da terra do Egito te arranquei. Abre bem a tua boca e eu te sacio! Ant. (Cf. LH: Sl 80, 2. 3. 11)

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Senhor Jesus Cristo, neste admirável sacramento nos deixastes o memorial da vossa paixão; dai-nos venerar de tal modo o sagrado mistério do vosso Corpo e Sangue, que experimentemos continuamente os frutos da vossa redenção. Vós, que sois Deus, e viveis e reinais com o Pai, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (Ex 24, 3-8)


Leitura do Livro do Êxodo


Naqueles dias, 3Moisés veio e transmitiu ao povo todas as palavras do Senhor e todos os decretos. O povo respondeu em coro: “Faremos tudo o que o Senhor nos disse”. 4Então Moisés escreveu todas as palavras do Senhor. Levantando-se na manhã seguinte, ergueu ao pé da montanha um altar e doze marcos de pedra pelas doze tribos de Israel. 5Em seguida, mandou alguns jovens israelitas oferecer holocaustos e imolar novilhos como sacrifícios pacíficos ao Senhor. 6Moisés tomou metade do sangue e o pôs em vasilhas, e derramou a outra metade sobre o altar. 7Tomou depois o livro da aliança e o leu em voz alta ao povo, que respondeu: “Faremos tudo o que o Senhor disse e lhe obedeceremos”. 8Moisés, então, com o sangue separado, aspergiu o povo, dizendo: “Este é o sangue da aliança, que o Senhor fez convosco, segundo todas estas palavras”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 115)


℟. Elevo o cálice da minha salvação, invocando o nome santo do Senhor.


— Que poderei retribuir ao Senhor Deus por tudo aquilo que ele fez em meu favor? Elevo o cálice da minha salvação, invocando o nome santo do Senhor. ℟.

— É sentida por demais pelo Senhor a morte de seus santos, seus amigos. Eis que sou o vosso servo, ó Senhor, que nasceu de vossa serva; mas me quebrastes os grilhões da escravidão! ℟.

— Por isso oferto um sacrifício de louvor, invocando o nome santo do Senhor. Vou cumprir minhas promessas ao Senhor na presença de seu povo reunido. ℟.

Segunda Leitura (Hb 9, 11-15)


Leitura da Carta aos Hebreus


Irmãos: 11Cristo veio como sumo sacerdote dos bens futuros. Através de uma tenda maior e mais perfeita, que não é obra de mãos humanas, isto é, que não faz parte desta criação, 12e não com o sangue de bodes e bezerros, mas com o seu próprio sangue, ele entrou no Santuário uma vez por todas, obtendo uma redenção eterna.

13De fato, se o sangue de bodes e touros, e a cinza de novilhas espalhada sobre os seres impuros os santifica e realiza a pureza ritual dos corpos, 14quanto mais o Sangue de Cristo purificará a nossa consciência das obras mortas, para servirmos ao Deus vivo, pois, em virtude do espírito eterno, Cristo se ofereceu a si mesmo a Deus como vítima sem mancha.

15Por isso, ele é mediador de uma nova aliança. Pela sua morte, ele reparou as transgressões cometidas no decorrer da primeira aliança. E, assim, aqueles que são chamados recebem a promessa da herança eterna.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.



Sequência de Corpus Christi


(Na forma mais longa; ou na forma abreviada, a partir de: **Eis o pão...)


Terra, exulta de alegria

Louva teu pastor e guia

Com teus hinos, tua voz


Tanto possas, tanto ouses

Em louvá-lo não repouses

Sempre excede o teu louvor


Hoje a Igreja te convida

Ao pão vivo que dá vida

Vem com ela celebrar


Este pão, que o mundo creia

Por Jesus, na santa ceia

Foi entregue aos que escolheu


Nosso júbilo cantemos

Nosso amor manifestemos

Pois transborda o coração!


Quão solene a festa, o dia

Que da santa Eucaristia

Nos recorda a instituição


Novo Rei e nova mesa

Nova Páscoa e realeza,

Foi-se a páscoa dos judeus


Era sombra o antigo povo

O que é velho cede ao novo

Foge a noite, chega a luz


O que o Cristo fez na ceia

Manda a Igreja que o rodeia

Repeti-lo até voltar


Seu preceito conhecemos

Pão e vinho consagremos

Para a nossa salvação


Faz-se carne o pão de trigo,

faz-se sangue o vinho amigo

deve-o crer todo cristão.


Se não vês nem compreendes,

gosto e vista tu transcendes,

elevado pela fé.


Pão e vinho, eis o que vemos;

mas ao Cristo é que nós temos

em tão ínfimos sinais.


Alimento verdadeiro,

permanece o Cristo inteiro

quer no vinho quer no pão.


É por todos recebido,

não em parte ou dividido,

pois inteiro é que se dá!


Um por mil comungam dele,

tanto este como aquele:

multiplica-se o Senhor.


Dá-se ao bom como ao perverso,

mas o efeito é bem diverso:

vida e morte traz em si.


Pensa bem: igual comida,

se ao que é bom enche de vida,

traz a morte para o mau.


Eis a hóstia dividida...

Quem hesita, quem duvida?

Como é toda o autor da vida,

a partícula também!


Jesus não é atingido:

o sinal é que é partido;

mas não é diminuído,

nem se muda o que contém.


Eis o pão que os anjos comem

transformado em pão do homem;

só os filhos o consomem:

não será lançado aos cães!


Em sinais prefigurado,

por Abraão foi imolado,

no cordeiro aos pais foi dado,

no deserto foi maná.


Bom Pastor, pão de verdade,

piedade, ó Jesus, piedade,

conservai-nos na unidade,

extingui nossa orfandade,

transportai-nos para o Pai!


Aos mortais dando comida,

dais também o pão da vida;

que a família assim nutrida

seja um dia reunida

aos convivas lá do céu!


℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Eu sou o pão vivo descido do céu; quem deste pão come, sempre há de viver! (Jo 6, 51) ℟.

Evangelho (Mc 14, 12-16. 22-26)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 

℟. Glória a vós, Senhor.


No primeiro dia dos Ázimos, quando se imolava o cordeiro pascal, os discípulos disseram a Jesus: “Onde queres que façamos os preparativos para comeres a Páscoa?”

13Jesus enviou então dois dos seus discípulos e lhes disse: “Ide à cidade. Um homem carregando um jarro de água virá ao vosso encontro. Segui-o 14e dizei ao dono da casa em que ele entrar: ‘O Mestre manda dizer: onde está a sala em que vou comer a Páscoa com os meus discípulos?’ 15Então ele vos mostrará, no andar de cima, uma grande sala, arrumada com almofadas. Aí fareis os preparativos para nós!”16Os discípulos saíram e foram à cidade. Encontraram tudo como Jesus havia dito, e prepararam a Páscoa.

22Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, tendo pronunciado a bênção, partiu-o e entregou-lhes, dizendo: “Tomai, isto é o meu corpo”.

23Em seguida, tomou o cálice, deu graças, entregou-lhes, e todos beberam dele. 24Jesus lhes disse: “Isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos. 25Em verdade vos digo, não beberei mais do fruto da videira, até o dia em que beberei o vinho novo no Reino de Deus”. 26Depois de terem cantado o hino, foram para o monte das Oliveiras.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Creio

Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna. Amém.

Antífona do Ofertório

Portas caeli aperuit Dominus: et pluit illis manna, ut ederent: panem caeli dedit illis: panem angelorum manducavit homo, alleluia. (Ps. 77, 23. 24. 25; p.207)

Vel:


Sanctificavit Moyses altare Domino, offerens super illud holocausta, et immolans victimas: fecit sacrificium vespertinum in odorem suavitatis Domino Deo, in conspectu filiorum Israel. (Cf. Ex. 24, 4. 5; p.338)
Vernáculo:
Ordenou, então, às nuvens lá dos céus, e as comportas das alturas fez abrir; fez chover-lhes o maná e alimentou-os, e lhes deu para comer o pão do céu. O homem se nutriu do pão dos anjos, e mandou-lhes alimento em abundância, aleluia. (Cf. LH: Sl 77, 23. 24. 25)

Ou:


Moisés edificou ao pé da montanha um altar, mandou alguns jovens israelitas oferecer holocaustos e imolar novilhos como sacrifícios de paz para o Senhor. (Cf. Bíblia CNBB: Ex 24, 4. 5)

Sobre as Oferendas

Senhor, nós vos pedimos, concedei benigno à vossa Igreja os dons da unidade e da paz, misticamente simbolizados por estas oferendas. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Quem come a minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele, diz o Senhor. (Jo 6, 56)
Qui manducat carnem meam, et bibit sanguinem meum, in me manet, et ego in eo, dicit Dominus. (Io. 6, 57; ℣. Ps. 118, 1. 2. 11. 49. 50. 72. 103. 105. 162 vel Ps. 22, 1-2a. 2b-3a. 3b. 4ab. 4cd. 5ab. 5cd. 6ab; p.383)
Vernáculo:
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim, e eu nele. Diz o Senhor. (Cf. Bíblia CNBB: Jo 6, 56)

Depois da Comunhão

Concedei-nos, Senhor, a participação eterna na vossa divindade que, no tempo presente, é prefigurada na comunhão do vosso precioso Corpo e Sangue. Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos.

Homilia do dia 30/05/2024
“Tomai, isto é o meu corpo”

A Igreja proclama hoje, de modo solene, sua fé na presença real de Jesus Cristo na SS. Eucaristia, na qual o mesmo Cristo, por amor a Deus e aos homens, se imola incruentamente ao Pai eterno.

Celebramos hoje com grande alegria a Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, conhecida de forma mais abreviada como festa de Corpus Christi. Esse detalhe não é de pouco importância, haja vista que, este ano, as leituras proclamadas se centram particularmente na figura não tanto do Corpo como do Sangue de Nosso Senhor. A primeira leitura, por exemplo, extraída do livro do Êxodo (cf. 24, 3-8), fala-nos do sangue da Aliança que Deus fez com o povo de Israel; a segunda leitura — um trecho da Epístola aos Hebreus (cf. 9, 11-15) —, por sua vez, descreve-nos a virtude purificadora do Preciosíssimo Sangue de Jesus, “Sumo Sacerdote dos bens futuros”. Tudo isso nos remete para o fato, narrado por fim no Evangelho, de que o Senhor quis tornar sacramentalmente presente o seu único e eterno sacrifício mediante dois elementos ou sinais distintos: o pão, que na Missa se converte em seu Corpo adorável, e o vinho, que pelas palavras da consagração torna-se verdadeiro Sangue de Redenção. É claro que, como nos ensina a Igreja, sob cada espécie eucarística está presente Cristo inteiro, em Corpo, Sangue, Alma e Divindade. Mas a dualidade destes sinais serve para destacar que a Eucaristia é, verdadeira e propriamente, um sacrifício oferecido ao Pai eterno: o Corpo se separa do Sangue e, assim, o mundo é remido e Deus, aplacado em sua justa cólera. Que a solenidade de que hoje participamos nos leve a venerar com mais profundos sentimentos de adoração a presença real e permanente de Nosso Senhor sob as espécies eucarísticas. Peçamos-lhe, de forma especial, a graça de dedicarmos um dia da semana — ou todos, se possível — para fazermos uma vista de alguns minutos ao Santíssimo Sacramento: ali, no altar e no tabernáculo, está presente, como prova de amor, o preço inestimável com que fomos salvos e, como penhor da vida futura, o dom incomparável com que Ele mesmo nos quer alimentar até o dia de nossa morte.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Santo do dia 30/05/2024

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Santa Joana d'Arc, Virgem (Memória Facultativa)
Local: Ruão, França
Data: 30 de Maio† 1431


Uma jovenzinha de Domremy, de treze anos, Joana d Arc, enquanto rezava na igreja do seu povoado, ouviu misteriosas vozes que a convidavam a libertar a França dominada em grande parte pelos ingleses. Quatro anos depois o governador da província, a quem Joana d Arc falara do que lhe acontecera, fê-la acompanhar até Chinon, pelo Delfim. Ao falar com o futuro rei Carlos, ela mostrou conhecer coisas secretíssimas, que unicamente o céu podia haver-lhe revelado. O Delfim, no começo desconfiado, acabou por convencer-se de que a menina era enviada por Deus e confiou-lhe o comando das tropas que sitiavam Orleães e em pouco tempo reconquistaram quase todo o território francês. Em Reims, o Delfim foi coroado rei da França, mas ciumento da popularidade de Joana, estipulou uma trégua com os ingleses. A jovem, convicta de que essa trégua anularia os esforços e as vitórias do seu exército, indignada, recomeçou a luta com poucos soldados que tinham ficado ao seu lado.

Numa emboscada, ela caiu nas mãos do conde de Luxemburgo, que a entregou aos ingleses em troca de um resgate digno de um rei. Precisava então provar juridicamente que Joana era feiticeira, para poder declarar Carlos VII usurpador, uma vez que teria se tornado rei por "diabólicas maquinações de uma herege". Eram unicamente os juízes eclesiásticos que tinham autoridade para julgar esse processo. A ilegalidade do processo foi tamanha que Joana d Arc rejeitou a legitimidade e apelou ao papa.

A heroica moça, reclusa contra toda lei eclesiástica num cárcere militar, não pode fazer chegar a Roma sua voz e foram seus inimigos que triunfaram e condenaram-na ao fogo. O atroz suplicio teve lugar em Ruão a 30 de maio de 1431. Joana tinha 19 anos. As atas do processo foram submetidas a revisão entre 1450 e 1456 e com a absolvição da acusada teve início um irresistível crescimento da veneração à corajosa Joana d Arc, de fé pura e de genuíno amor pela justiça e pela verdade até ao extremo sacrifício. Em 1920 o papa Bento XV elevou-a às honras dos altares.

Entre todas as histórias dos santos, a de Joana d Arc está sem dúvida entre as mais extraordinárias e incríveis: uma jovem camponesa e inculta, à frente de um exército derrota um poderoso exército, vence os fortes, coroa um rei e acaba morrendo numa fogueira, tudo isso num período de dois anos. Acontecimentos conexos com a história de uma nação inteira, com colorido de fortes tintas patrióticas e místicas.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santa Joana d Arc, rogai por nós!

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