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6ª feira da 3ª Semana da Páscoa

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Abstinência de carne

Antífona de entrada

O Cordeiro imolado é digno de receber o poder, a riqueza, a sabedoria e a força, a honra, a glória e o louvor, aleluia. (Ap 5, 12)
Iubiláte Deo omnis terra, allelúia: psalmum dícite nómini eius, allelúia: date glóriam laudi eius, allelúia, allelúia, allelúia. Ps. Dícite Deo, quam terribília sunt ópera tua, Dómine! In multitúdine virtútis tuae mentiéntur tibi inimíci tui. (Ps. 65, 1. 2. 3)
Vernáculo:
Aclamai a Deus, terra inteira, cantai salmos a seu nome, glorificai-o com louvores, aleluia. (Cf. MR: Sl 65, 1-2) Sl. Dizei a Deus: Como são grandes vossas obras! Pela grandeza e o poder de vossa força, vossos próprios inimigos vos bajulam. (Cf. LH: Sl 65, 3)

Coleta

Concedei-nos, Deus todo-poderoso que, tendo conhecido a graça da ressurreição do Senhor, possamos, pelo amor do vosso Espírito, ressurgir para uma vida nova. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — At 9, 1-20


Leitura dos Atos dos Apóstolos


Naqueles dias, 1Saulo só respirava ameaças e morte contra os discípulos do Senhor. Ele apresentou-se ao Sumo sacerdote 2e pediu-lhe cartas de recomendação para as sinagogas de Damasco, a fim de levar presos para Jerusalém os homens e mulheres que encontrasse seguindo o Caminho. 3Durante a viagem, quando já estava perto de Damasco, Saulo, de repente, viu-se cercado por uma luz que vinha do céu. 4Caindo por terra, ele ouviu uma voz que lhe dizia: “Saulo, Saulo, por que me persegues?”

5Saulo perguntou: “Quem és tu, Senhor?” A voz respondeu: “Eu sou Jesus, a quem tu estás perseguindo. 6Agora, levanta-te, entra na cidade, e ali te será dito o que deves fazer”. 7Os homens que acompanhavam Saulo ficaram mudos de espanto, porque ouviam a voz, mas não viam ninguém. 8Saulo levantou-se do chão e abriu os olhos, mas não conseguia ver nada. Então pegaram nele pela mão e levaram-no para Damasco. 9Saulo ficou três dias sem poder ver. E não comeu nem bebeu.

10Em Damasco, havia um discípulo chamado Ananias. O Senhor o chamou numa visão: “Ananias!” E Ananias respondeu: “Aqui estou, Senhor!” 11O Senhor lhe disse: “Levanta-te, vai à rua que se chama Direita e procura, na casa de Judas, por um homem de Tarso chamado Saulo. Ele está rezando”. 12E, numa visão, Saulo contemplou um homem chamado Ananias, entrando e impondo-lhe as mãos para que recuperasse a vista. 13Ananias respondeu: “Senhor, já ouvi muitos falarem desse homem e do mal que fez aos teus fiéis que estão em Jerusalém. 14E aqui em Damasco ele tem plenos poderes, recebidos dos sumos sacerdotes, para prender todos os que invocam o teu nome”.

15Mas o Senhor disse a Ananias: “Vai, porque esse homem é um instrumento que escolhi para anunciar o meu nome aos pagãos, aos reis e ao povo de Israel. 16Eu vou mostrar-lhe quanto ele deve sofrer por minha causa”. 17Então Ananias saiu, entrou na casa, e impôs as mãos sobre Saulo, dizendo: “Saulo, meu irmão, o Senhor Jesus, que te apareceu quando vinhas no caminho, ele me mandou aqui para que tu recuperes a vista e fiques cheio do Espírito Santo”.

18Imediatamente caíram dos olhos de Saulo como que escamas e ele recuperou a vista. Em seguida, Saulo levantou-se e foi batizado. 19Tendo tomado alimento, sentiu-se reconfortado. Saulo passou alguns dias com os discípulos de Damasco, 20e logo começou a pregar nas sinagogas, afirmando que Jesus é o Filho de Deus.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 116(117), 1. 2 (R. Mc 16, 15)


℟. Ide, por todo o mundo, a todos pregai o Evangelho.


— Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes, povos todos, festejai-o! ℟.

— Pois comprovado é seu amor para conosco, para sempre ele é fiel! ℟.


https://youtu.be/Cn4_5kRUz08
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue, em mim permanece e eu vou ficar nele. (Jo 6, 56) ℟.

Evangelho — Jo 6, 52-59


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 52os judeus discutiam entre si, dizendo: “Como é que ele pode dar a sua carne a comer?” 53Então Jesus disse: “Em verdade, em verdade vos digo, se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. 54Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. 55Porque a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue, verdadeira bebida. 56Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. 57Como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo por causa do Pai, assim o que me come viverá por causa de mim. 58Este é o pão que desceu do céu. Não é como aquele que os vossos pais comeram. Eles morreram. Aquele que come este pão viverá para sempre”. 59Assim falou Jesus, ensinando na sinagoga em Cafarnaum.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Lauda anima mea Dominum: laudabo Dominum in vita mea: psallam Deo meo, quamdiu ero, alleluia. (Ps. 145, 2)


Vernáculo:
Bendize, minh’alma, ao Senhor! Bendirei ao Senhor toda a vida, cantarei ao meu Deus sem cessar!(Cf. LH: Sl 145, 1-2)

Sobre as Oferendas

Senhor, nós vos pedimos, santificai com benevolência estes dons e, aceitando a oblação do sacrifício espiritual, fazei de nós uma eterna oferenda para vós. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

O Crucificado ressurgiu dos mortos e nos redimiu, aleluia.
Qui mandúcat carnem meam, et bibit sánguinem meum, in me manet, et ego in eo, dicit Dóminus. Alleluia. (Io. 6, 57; ℣. Ps. 118, 1. 2. 11. 49. 50. 72. 103. 105. 162; vel Ps. 22, 1-2a. 2b-3a. 3b. 4ab. 4cd. 5ab. 5cd. 6ab)
Vernáculo:
Como o Pai, que vive, me enviou e eu vivo pelo Pai, também o que comer de mim viverá por mim. (Cf. Bíblia CNBB: Jo 6, 57)

Depois da Comunhão

Alimentados, Senhor, com os dons deste sagrado mistério, nós vos pedimos humildemente que nos faça crescer na caridadea Eucaristia que vosso Filho nos mandou celebrar em sua memória. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 09/05/2025


Viver por causa de Cristo


O que significa, afinal, viver por causa de Cristo? Como nós, que participamos com frequência do banquete da Eucaristia, podemos dar sentido e eficácia às Comunhões que recebemos?

Com o Evangelho desta primeira sexta-feira do mês, dedicada à reparação do Sagrado Coração de Jesus, Nosso Senhor conclui o seu célebre discurso sobre o pão da vida, objeto de grande controvérsia na sinagoga de Cafarnaum. "Como eu vivo por causa do Pai", Ele diz naquela ocasião, "assim o que me come viverá por causa de mim." O que significam essas palavras, escandalosas aos que não têm fé, é algo muitíssimo simples: do mesmo modo como os seres humanos vivem do pão — pois é o que lhes fortalece — e trabalham pelo pão — pois é o que procuram —, aquele que se alimenta da Eucaristia, pão da vida, deve viver do Cristo e para o Cristo, tendo nEle a sua força e, ao mesmo tempo, a sua finalidade última. Ele é a vida eterna, de fato, não só que recebemos, mas também que almejamos: dEle viemos e para Ele tendemos. Que o seu diviníssimo Coração, no qual estão depositados todos os tesouros da sabedoria e ciência, ilumine a nossa inteligência, pois, para percebermos, de uma vez por todas, que dependemos inteiramente da sua graça, e que sem ela não temos razão nem mesmo para nos levantarmos de nosso sono todas as manhãs.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Santo do dia 09/05/2025

São Pacômio, Abade (Memória Facultativa)
Local: Tebaida, Egito
Data: 09 de Maio † 347/348


A extraordinária vida dos eremitas, com suas mortificações às vezes excessivas e com o acúmulo e sobrecarga de abstinências, jejuns, vigílias seria na realidade a tradução prática do Evangelho? Sua solidão podia de fato esconder as insídias do orgulho? Para eliminar este perigo, um monge egípcio do século IV, são Pacômio, teve a ideia de nova forma de vida monástica: o cenobitismo ou vida comum, em que a disciplina e a autoridade substituíam a anarquia dos anacoretas.

Ele educou os seus discípulos na vida em comum, constituindo pouco distante das margens do Nilo a primeira “Koinonia”, comunidade cristã, nos moldes da fundada pelos apóstolos em Jerusalém, baseada na comunhão de oração, de trabalho e de refeição, e concretizada no serviço recíproco. O documento fundamental que regulava esta vida era a Sagrada Escritura, que o monge decorava e recitava-a em silêncio (ou em voz baixa) enquanto trabalhava em serviços manuais. Essa era também a principal forma de oração: contato com Deus mediante o sacramento da Palavra.

Pacômio nasceu no Alto Egito, no ano 287, de pais pagãos. Engajado à força no exército imperial com a idade de vinte anos, acabou prisioneiro em Tebas com todos os recrutas. Protegidos pela escuridão, alguns cristãos levaram-lhes comida. O gesto dos desconhecidos comoveu Pacômio, que lhes perguntou quem os havia levado a fazer aquilo. “O Deus dos céus”, foi a resposta dos cristãos. Naquela noite Pacômio orou ao Deus dos cristãos pedindo que o livrasse das correntes, comprometendo-se em troca dedicar-lhe a própria vida ao seu serviço. Obtida a liberdade, cumpriu a promessa agregando-se a uma comunidade cristã de um povoado do sul, o atual Kasr-es-Sayad, onde teve a instrução necessária ao batismo.

Durante algum tempo conduziu vida de asceta, dedicando-se ao serviço da gente do lugar, depois se submeteu à guia de velho monge, Palamon, por sete anos. Durante um intervalo de solidão no deserto, uma voz misteriosa convidou-o a fixar sua morada naquele lugar, ao qual logo teriam vindo numerosos discípulos. Na época de sua morte os mosteiros masculinos já eram nove, mais um feminino. Ficou desconhecido o lugar da sepultura do santo, pois no seu leito de morte fez o discípulo Teodoro prometer que esconderia seu corpo para evitar que sobre o seu túmulo se construísse igreja, imitando o costume de construir capelas sobre a sepultura dos mártires.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Pacômio, rogai por nós!


Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil