OS TRÊS ARCANJOS DA BÍBLIA 1011 pessoas leram este artigo

A Bíblia descreve os anjos como seres espirituais sem corpo, criados por Deus, com os arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael destacando-se por suas missões específicas: Miguel combate os inimigos de Deus, Gabriel transmite mensagens divinas importantes e Rafael é o anjo da cura. A Igreja Católica honra estes arcanjos em 29 de setembro e encoraja a devoção através da Quaresma de São Miguel, começando em 15 de agosto, para preparar os fiéis para a celebração desses mensageiros celestiais e seus papéis na salvação.

por André Aloísio • Comentar

CRISTO NÃO VEIO ABOLIR A ANTIGA LEI, MAS ELEVÁ-LA E CUMPRI-LA PLENAMENTE 184 pessoas leram este artigo

O advento de Jesus Cristo marcou o cumprimento das profecias messiânicas, trazendo uma nova interpretação à Lei mosaica e estabelecendo um reino espiritual em contraste com as expectativas terrenas de muitos judeus. Enfrentando oposição dos líderes religiosos da época, Cristo promoveu uma doutrina que transcendeu a antiga Lei, revelando a Trindade e inaugurando a era da Igreja sobre as bases do paganismo e da Lei antiga. Segundo ensinamentos do século IV por “Pseudo-Crisóstomo”, Ele não só esclareceu a Lei, mas a cumpriu de maneira plena, realçando seu aspecto moral, transformando a liturgia e realizando as profecias além das expectativas, evidenciando a união da Tradição Cristã com as Sagradas Escrituras.

por Marcos A. Fiorito • Comentar

UM BREVE COMENTÁRIO À ORAÇÃO DA AVE MARIA: “CHEIA DE GRAÇA” 291 pessoas leram este artigo

Este artigo explora profundamente a expressão “cheia de graça” usada pelo Arcanjo Gabriel na saudação à Virgem Maria, revelando sua significância teológica única. Através de uma análise do termo grego “kecharitomene”, entendemos que Maria foi singularmente agraciada por Deus, uma verdade que define sua identidade e missão. A expressão indica que Maria recebeu uma plenitude de graça de forma exclusiva e contínua, prefigurando sua Imaculada Conceição e seu papel como a mais perfeita das criaturas, a nova Eva, e templo vivo de Deus. Este título de “cheia de graça” não apenas destaca a pureza e a plena redenção de Maria por Deus, mas também sua posição elevada acima de todas as criaturas, cumprindo sua vocação divina como Mãe de Deus e nossa Mãe, convidando-nos a reconhecer e louvar as maravilhas que Deus realizou nela.

por André Aloísio • Comentar

PODEMOS FAZER IMAGENS DE DEUS? 295 pessoas leram este artigo

No contexto bíblico, a proibição divina de fazer imagens refere-se especificamente à adoração de ídolos, enquanto a representação de seres celestiais e sagrados em arte é permitida e até ordenada por Deus, como os querubins na arca da aliança. A controvérsia sobre a representação de Deus é esclarecida pela Encarnação de Cristo, que, ao se tornar visível e humano, permite sua representação em imagens, conforme defendido por São João Damasceno contra os iconoclastas. O Segundo Concílio de Nicéia afirmou essa posição, permitindo a veneração de imagens de Jesus, Maria, anjos e santos na Igreja Católica, reconhecendo a Encarnação como chave para a compreensão e aceitação da representação sagrada.

por André Aloísio • Comentar

UM BREVE COMENTÁRIO À ORAÇÃO DA AVE MARIA: “AVE MARIA… O SENHOR É CONVOSCO” 167 pessoas leram este artigo

A Ave Maria, oração profundamente enraizada na tradição católica, é composta por três partes distintas: a saudação do Arcanjo Gabriel, a saudação de Santa Isabel, e uma súplica final. Esta oração, que celebra a graça divina concedida a Maria e a sua singularidade como a Mãe de Deus, tem suas origens nas escrituras e na liturgia dos primeiros séculos da Igreja. A inclusão do nome de Jesus na segunda parte e o desenvolvimento da súplica final refletem a evolução da oração ao longo do tempo, culminando na forma atual promovida no século XVI pelo Papa São Pio V. Ao explorar a primeira parte, “Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco”, percebemos uma profunda conexão com o Antigo Testamento, destacando Maria como a nova Eva, o templo do Senhor, e a personificação da Igreja, reforçando sua centralidade na fé e na devoção cristãs.

por André Aloísio • Comentar

A BÍBLIA ENSINA O DOGMA DA VIRGINDADE PERPÉTUA DE MARIA? 155 pessoas leram este artigo

O texto discute a virgindade perpétua de Maria, argumentando que a Bíblia não só apoia, mas também ensina este dogma por meio de evidências textuais. Primeiramente, destaca-se que Jesus é retratado como o único filho de Maria, com base na ausência de menção a outros filhos em eventos significativos e na linguagem específica utilizada nas Escrituras. Além disso, a entrega de Maria ao discípulo João por Jesus crucificado implica que ela não tinha outros filhos. A segunda linha de argumentação examina a Anunciação, onde a pergunta de Maria ao anjo revela seu voto de virgindade, sugerindo um estado permanente de virgindade, apesar de seu casamento com José. O artigo conclui afirmando que as evidências bíblicas confirmam a virgindade perpétua de Maria, um dogma que os fiéis são convidados a celebrar na oração.

por André Aloísio • Comentar

A BÍBLIA É CONTRA O DOGMA DA VIRGINDADE PERPÉTUA DE MARIA? 265 pessoas leram este artigo

O debate sobre a virgindade perpétua de Maria frequentemente encontra-se no centro de controvérsias, com alguns argumentando que a Bíblia contradiz este dogma católico ao mencionar “irmãos” de Jesus e referir-se a Ele como o “primogênito”. No entanto, uma análise mais profunda dos textos bíblicos revela uma compreensão diferente. O termo “primogênito” é utilizado no contexto bíblico para indicar o primeiro filho, sem necessariamente implicar a existência de outros filhos. Além disso, a tradição judaica e o uso linguístico da época permitem interpretar a menção de “irmãos” de Jesus como referência a parentes próximos, e não necessariamente a irmãos biológicos. Argumentos baseados em Mateus 1,25 e 1 Coríntios 7,5, que sugerem uma relação conjugal entre Maria e José após o nascimento de Jesus, desconsideram a singularidade da Sagrada Família e a possibilidade de um voto de castidade. Portanto, a análise contextual e teológica dos textos sugere que a virgindade perpétua de Maria não é contraditória à Bíblia, mas está em harmonia com uma interpretação mais profunda das Escrituras e com a tradição da Igreja.

por André Aloísio • Comentar

A ORAÇÃO DO ROSÁRIO É UMA REPETIÇÃO SEM SENTIDO? 531 pessoas leram este artigo

Este texto refuta a interpretação errônea de que repetições na oração, como o Rosário católico, são vãs, com base na passagem de Mateus 6, 7. O autor argumenta que o verbo grego traduzido como “vãs repetições” na verdade se refere a falar sem pensar, e não a repetir palavras na oração. Além disso, ele utiliza exemplos bíblicos de repetições na oração para mostrar que essa prática é esperada e não proibida. O autor encoraja os fiéis a demonstrarem seu amor a Deus e à Virgem Maria através do Rosário.

por André Aloísio • Comentar

CAUSA DE NOSSA ALEGRIA – NOSSA SENHORA E SEUS INFINDOS TÍTULOS 281 pessoas leram este artigo

Maria é aclamada como Causa de Nossa Alegria, um título que reflete seu papel único como Mãe de Deus e fonte de alegria para os cristãos, cumprindo as profecias de Isaías e Miqueias sobre o nascimento do Salvador. A vinda de Jesus, trazendo libertação do pecado e abrindo as portas do céu, é celebrada como uma fonte de alegria imensurável, prenunciada por profetas como Zacarias. Através da Coroinha de Nossa Senhora, Maria é louvada como “alegria dos justos” e honrada por sua virgindade imaculada e maternidade divina. São Luís Grignion de Montfort enfatiza a importância de Maria na formação espiritual dos cristãos, descrevendo-a como “Forma Dei” que nos molda à semelhança de Cristo, destacando a devoção a Maria como essencial para a jornada cristã em direção à santidade e união com Jesus.

por Marcos A. Fiorito • Comentar

VIRGEM DAS VIRGENS – NOSSA SENHORA E SEUS INFINDOS TÍTULOS 549 pessoas leram este artigo

A veneração a Maria Santíssima abrange inúmeros títulos, cada um refletindo diferentes aspectos de sua santidade e papel na salvação cristã, como ilustrado na Ladainha Lauretana. “Virgem das virgens” não somente enfatiza a perpétua virgindade de Maria, mas também sua humildade e preocupação inicial com a manutenção de seu voto virginal diante do anúncio da maternidade divina. A tranquilização do Arcanjo Gabriel permitiu que ela concebesse Jesus pelo Espírito Santo, preservando sua pureza inigualável. O Pequeno Ofício da Imaculada Conceição celebra poeticamente sua virgindade e ausência de pecado original, destacando-a como a virgem por excelência, modelo de pureza e inspiração para inúmeras mulheres que seguiram seu exemplo de castidade e dedicação a Cristo.

por Marcos A. Fiorito • Comentar

OS SACRAMENTAIS E A MEDALHA MILAGROSA 321 pessoas leram este artigo

Sacramentais, como água benta, medalha de São Bento e o escapulário, são sinais sagrados instituídos pela Igreja Católica para santificar as diversas circunstâncias da vida, preparando os fiéis para receberem a graça dos sacramentos. Diferentes dos sacramentos, que conferem a graça do Espírito Santo, os sacramentais operam por meio da oração da Igreja, ajudando os fiéis a se abrirem à graça de Deus e a cooperarem com ela. Um exemplo notável é a medalha milagrosa, revelada a Santa Catarina Labouré em 1830, que desde sua cunhagem tem sido fonte de inúmeras graças e milagres para aqueles que a portam com fé. É importante que os sacramentais sejam abençoados por um sacerdote para maximizar sua eficácia espiritual.

por Marcos A. Fiorito • Comentar

COMO DEFINIR VIRTUDE, PECADO E VÍCIO? 313 pessoas leram este artigo

Não pode existir santidade sem virtude, assim como não pode existir trevas sem pecado. É muito comum a distinção de virtude como um hábito bom e de vício como um hábito pecaminoso. O compêndio do Catecismo da Igreja sintetiza muito bem os significados de virtude, pecado e vício. Para não confundir o leitor, os trechos […]

por Marcos A. Fiorito • Comentar

VOCÊ É DA OPINIÃO DE QUE OS SANTOS JÁ NASCERAM SANTOS? 379 pessoas leram este artigo

A santidade, frequentemente mal interpretada como uma qualidade inata dos santos, é na verdade uma conquista através da graça santificante, recebida no batismo e cultivada pela prática heroica das virtudes teologais e cardeais. Maria Santíssima, excepcionalmente concebida sem pecado original, e Cristo, divino por natureza, exemplificam a perfeição, mas para os demais, a santidade é um caminho de constante esforço e graça. O Compêndio do Catecismo da Igreja Católica esclarece a importância das virtudes, tanto humanas quanto teologais, como alicerce para uma vida virtuosa que reflete a semelhança com Deus. Santos e santas alcançaram reconhecimento pela Igreja não apenas por virtudes exemplares, mas também por martírio ou ensino da fé, recebendo coroas de glória no Céu. Este caminho está aberto a todos que, pela graça, esforçam-se por viver em conformidade com a vontade divina, buscando a santidade na vida diária.

por Marcos A. Fiorito • Comentar

MUITO ÁLCOOL GEL, POUCA OU NENHUMA ÁGUA BENTA 152 pessoas leram este artigo

Um fiel, ao visitar a igreja Nossa Senhora de Lourdes em busca de um momento de oração, se depara com uma atmosfera de ausência de sacralidade, marcada pela substituição da água benta por álcool gel e pela falta de imagens sacras e de um sacrário visível no altar principal. A presença predominante de álcool gel, embora justificável pela pandemia, parece simbolizar uma preocupação maior com a saúde física em detrimento da espiritual. A descoberta de um sacrário isolado, indicado por uma discreta luz vermelha, evidencia a sensação de esquecimento das práticas que alimentam a fé e a espiritualidade. A experiência reflete uma preocupação contemporânea com o bem-estar físico, contrastando com a negligência da vida espiritual e da prática religiosa, destacando a importância da água benta, conforme ensinamentos de Mons. Gaume, como meio de proteção espiritual e auxílio na cura e na santificação.

por Marcos A. Fiorito • Comentar

CRISTO RESSUSCITOU! O QUE DIZ O MAGISTÉRIO DA IGREJA SOBRE O MISTÉRIO PASCAL? 438 pessoas leram este artigo

O Ano Litúrgico católico, com início no Advento e término após a Solenidade de Cristo Rei, é uma estrutura que permite aos fiéis reviver os eventos cruciais da vida de Cristo, reforçando a importância da Redenção e da Ressurreição para a fé cristã. Este ciclo não só ajuda a combater a secularização e o consumismo modernos mas também destaca a centralidade do Mistério Pascal na vida dos crentes. Através deste calendário, a Igreja recorda a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, enfatizando a esperança da ressurreição futura e a adoção filial dos fiéis como irmãos de Cristo, vivendo uma nova vida em graça.

por Marcos A. Fiorito • Comentar