VOCÊ É DA OPINIÃO DE QUE OS SANTOS JÁ NASCERAM SANTOS?

A santidade, frequentemente mal interpretada como uma qualidade inata dos santos, é na verdade uma conquista através da graça santificante, recebida no batismo e cultivada pela prática heroica das virtudes teologais e cardeais. Maria Santíssima, excepcionalmente concebida sem pecado original, e Cristo, divino por natureza, exemplificam a perfeição, mas para os demais, a santidade é um caminho de constante esforço e graça. O Compêndio do Catecismo da Igreja Católica esclarece a importância das virtudes, tanto humanas quanto teologais, como alicerce para uma vida virtuosa que reflete a semelhança com Deus. Santos e santas alcançaram reconhecimento pela Igreja não apenas por virtudes exemplares, mas também por martírio ou ensino da fé, recebendo coroas de glória no Céu. Este caminho está aberto a todos que, pela graça, esforçam-se por viver em conformidade com a vontade divina, buscando a santidade na vida diária.

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MUITO ÁLCOOL GEL, POUCA OU NENHUMA ÁGUA BENTA

Um fiel, ao visitar a igreja Nossa Senhora de Lourdes em busca de um momento de oração, se depara com uma atmosfera de ausência de sacralidade, marcada pela substituição da água benta por álcool gel e pela falta de imagens sacras e de um sacrário visível no altar principal. A presença predominante de álcool gel, embora justificável pela pandemia, parece simbolizar uma preocupação maior com a saúde física em detrimento da espiritual. A descoberta de um sacrário isolado, indicado por uma discreta luz vermelha, evidencia a sensação de esquecimento das práticas que alimentam a fé e a espiritualidade. A experiência reflete uma preocupação contemporânea com o bem-estar físico, contrastando com a negligência da vida espiritual e da prática religiosa, destacando a importância da água benta, conforme ensinamentos de Mons. Gaume, como meio de proteção espiritual e auxílio na cura e na santificação.

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CRISTO RESSUSCITOU! O QUE DIZ O MAGISTÉRIO DA IGREJA SOBRE O MISTÉRIO PASCAL?

O Ano Litúrgico católico, com início no Advento e término após a Solenidade de Cristo Rei, é uma estrutura que permite aos fiéis reviver os eventos cruciais da vida de Cristo, reforçando a importância da Redenção e da Ressurreição para a fé cristã. Este ciclo não só ajuda a combater a secularização e o consumismo modernos mas também destaca a centralidade do Mistério Pascal na vida dos crentes. Através deste calendário, a Igreja recorda a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, enfatizando a esperança da ressurreição futura e a adoção filial dos fiéis como irmãos de Cristo, vivendo uma nova vida em graça.

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O QUE DIZ O MAGISTÉRIO ECLESIÁSTICO SOBRE A NECESSIDADE DA REDENÇÃO DO GÊNERO HUMANO?

Cristo, o Verbo Encarnado, realizou o supremo sacrifício por toda a humanidade, derramando Seu Preciosíssimo Sangue em um mistério profundo de amor e redenção. Ele, sendo Deus, tornou-se homem e sofreu como tal, tomando sobre Si as culpas e pecados da humanidade, oferecendo Sua vida para nos resgatar. Em um mundo cada vez mais distraído pelos avanços tecnológicos e promessas de felicidades terrenas, o significado profundo da Redenção de Cristo muitas vezes se desvanece, sublinhando a importância de viver a Quaresma conforme as orientações da Igreja. O Catecismo da Igreja Católica nos lembra que a morte de Cristo é o sacrifício definitivo que reconcilia o homem com Deus, superando todos os sacrifícios anteriores e cumprindo a Nova Aliança através de Sua obediência até a morte, substituindo nossa desobediência para restaurar a justiça e nos purificar de nossos pecados.

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ONDE ESTÁ A VERDADEIRA FELICIDADE?

A afirmação do Papa Francisco destaca que a verdadeira felicidade não se encontra em bens materiais, mas no amor e na capacidade de amar. O ensinamento da Igreja nos lembra que a felicidade completa só é alcançada no Céu, porém, ao seguir a vontade de Deus e amar ao próximo, experimentamos uma forma de felicidade terrena. Cristo enfatizou o amor ao próximo, reiterando os Mandamentos com a adição de amar como Ele nos amou, o que se torna o verdadeiro sinal de discipulado. Santa Teresa de Ávila complementa essa visão ao incentivar a entrega ao amor de Deus, ressaltando a importância da oração, da prática das virtudes e do progresso espiritual para superar os obstáculos impostos à graça divina, e assim, permitir-se ser guiado pelo Espírito Santo em busca de uma felicidade que transcende a compreensão mundana.

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AS NOTAS CARACTERÍSTICAS DA VERDADEIRA IGREJA

Eminentes teólogos católicos, como Mons. Cauly, Côn. Boulenger e Pe. Leonel Franca, defenderam fervorosamente a fé cristã através de suas obras apologéticas, evidenciando a Igreja Católica como a única verdadeira Igreja de Cristo, com base nas quatro notas distintivas estabelecidas no Concílio de Niceia-Constantinopla: unidade, santidade, catolicidade (universalidade) e apostolicidade. Estes pilares ressaltam que a Igreja é una em sua adesão a Cristo, seus sacramentos, doutrina, e liderança papal; santa em sua origem divina, ensinamentos, e na santidade de seus membros vivificados pelo Espírito Santo; católica em sua missão universal de redenção para todos os povos; e apostólica na sucessão ininterrupta de seus bispos desde os Apóstolos. Este resumo salienta a importância de valorizar a Igreja Católica como a obra direta de Jesus Cristo, enfatizando seu papel único e essencial na condução dos fiéis à santidade.

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ENTENDENDO MELHOR O QUE É A COMUNHÃO DOS SANTOS

Quando rezamos o Credo, afirmamos crer na “Comunhão dos Santos”, porém muitos fiéis desconhecem exatamente do que se trata. Alguns até confundem com a Sagrada Comunhão, embora sejam realidades bem distintas. A Igreja nos ensina que a Comunhão dos Santos é a comum união (do latim comunnio) entre todos os batizados. Fazem parte dela: a […]

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O PAPA É INFALÍVEL EM TUDO?

A infalibilidade papal, mal interpretada por críticos da Igreja Católica, não implica em perfeição absoluta do Papa em assuntos triviais, mas se refere estritamente a pronunciamentos ex cathedra sobre fé e moral, sob assistência divina do Espírito Santo. Este carisma, esclarecido pelo Catecismo da Igreja Católica, é vital para a autoridade do Magistério na preservação da verdade da salvação. Através da infalibilidade, a Igreja segue inabalável em sua missão, guiando os fiéis com segurança rumo à salvação, conforme prometido por Cristo a Pedro, fundamento da Igreja, assegurando que as portas do Inferno jamais prevalecerão contra ela.

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REZAR PELAS ALMAS DO PURGATÓRIO NÃO É EVOCAR OS MORTOS

O dogma do Purgatório é fundamental na fé católica, distinguindo-se claramente de concepções heterodoxas, como as do espiritismo, que negam verdades cristãs essenciais. Muitos católicos, por falta de conhecimento sobre os ensinamentos da Igreja a respeito dos novíssimos e da misericórdia divina, podem ser levados ao erro. O Purgatório, visto como um lugar de purificação para as almas em estado de graça mas ainda não purificadas completamente, reflete a misericórdia de Deus. Diferentemente das práticas espíritas de evocação dos mortos, a Igreja Católica incentiva orações pelas almas do Purgatório, buscando aliviar suas penas e pedindo sua intercessão, fundamentando-se na Sagrada Escritura e na Tradição. É crucial para os católicos manterem-se firmes na fé, orando pelas almas e evitando serem seduzidos por doutrinas que contradizem os ensinamentos de Cristo e da Igreja.

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CARACTERÍSTICAS DOS CORPOS RESSUSCITADOS

Ao recitar o Credo e afirmar a crença na “ressurreição dos mortos”, surge a curiosidade sobre a natureza dos corpos ressuscitados. As Escrituras e a Tradição cristã indicam que tanto os corpos dos bem-aventurados quanto dos réprobos possuirão incorruptibilidade e imortalidade. No entanto, os bem-aventurados desfrutarão dos dons do corpo glorioso: impassibilidade, livre de sofrimento e limitações; claridade, com um brilho semelhante ao dos astros; agilidade, permitindo movimento rápido; e sutileza, capazes de transpassar a matéria. Em contraste, os réprobos, embora incorruptíveis, sofrerão tormentos eternos, sem luminosidade, imobilizados em padecimentos, refletindo a escuridão e a rigidez de suas vidas terrenas.

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OS BENEFÍCIOS DA COMUNHÃO ESPIRITUAL

Santo Tomás de Aquino esclarece que, embora os anjos não possam receber a Cristo na Eucaristia sacramentalmente devido à sua natureza incorpórea, eles podem unir-se a Ele espiritualmente de duas maneiras: pela perfeita caridade e visão clara na sua condição natural, e pela fé e desejo de recebê-Lo sob as espécies sacramentais. Esta união espiritual não se limita aos anjos; os fiéis também podem participar da Comunhão Espiritual, que, dependendo da disposição do coração, pode trazer frutos semelhantes à Comunhão sacramental. Esta prática não requer uma fórmula específica, mas é fundamentada na fé na presença real de Cristo na Eucaristia e no desejo sincero de recebê-Lo, sendo possível repeti-la várias vezes ao dia. Santo Afonso Maria de Ligório oferece uma oração simples para facilitar esse ato de comunhão espiritual, reforçando a importância do arrependimento sincero dos pecados para aqueles que não estão em estado de graça.

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ALGUMAS DIFERENÇAS ENTRE AS IGREJAS CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA E A ORTODOXA

As diferenças entre a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa abrangem uma ampla gama de práticas, doutrinas e tradições teológicas, refletindo a complexidade e diversidade do cristianismo. Enquanto a Igreja Católica reconhece a autoridade papal, a infalibilidade do Papa em questões de fé e costumes, e aceita 21 Concílios Ecumênicos, a Igreja Ortodoxa não confere ao Papa a mesma autoridade, aceitando apenas os primeiros sete Concílios e divergindo em práticas como o uso de ícones em vez de imagens tridimensionais, permissão de divórcio sob certas condições, e a celebração da Eucaristia com pão fermentado. Além disso, diferenças significativas são notadas na concepção de dogmas marianos, a procedência do Espírito Santo, a administração da Crisma, o batismo por imersão, o entendimento do poder da Igreja, e a visão sobre conceitos como o Limbo, Purgatório, e Juízo Particular, assim como a prática de indulgências e o papel dos ministros no matrimônio.

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SE VOCÊ MORRESSE AGORA, QUAL SERIA SEU DESTINO?

Este texto convida à reflexão profunda sobre o inevitável dia da morte e o subsequente juízo particular, conforme ensinamentos da Igreja Católica e as palavras de Santo Afonso. Destaca-se a importância das nossas ações e o alinhamento de nossas vidas com os ensinamentos de Jesus Cristo para evitar a condenação eterna. Aborda-se a terrível realidade do julgamento divino, onde não haverá intercessores ou apelos possíveis, sublinhando a urgência de viver uma vida de arrependimento e amor a Deus. O texto enfatiza a necessidade de preparação para este momento final, sugerindo uma contínua reconciliação com Deus através do arrependimento sincero e do desejo de viver de acordo com Sua vontade, invocando a misericórdia divina e a intercessão de Maria para a salvação eterna.

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SÃO CURA D’ARS E A PREGAÇÃO SOBRE OS NOVÍSSIMOS

A Igreja Católica Apostólica Romana encoraja a meditação sobre os novíssimos — morte, juízo, inferno ou paraíso — como um meio poderoso para evitar o pecado, conforme a sabedoria encontrada no Eclesiástico (7, 40). Esta prática, endossada ao longo de dois milênios, visa orientar os fiéis para uma vida de virtude e santidade. Um exemplo emblemático dessa pregação é São João Maria Vianney, o Santo Cura d’Ars, cujo ministério extraordinário e influência espiritual, apesar de sua humilde origem e qualidades naturais, o tornaram um modelo de sacerdócio. Ele enfatizava a crença no ensinamento da Igreja sobre o inferno como real e terrível, mais do que qualquer descrição humana pode capturar, ilustrando a importância dessas meditações para uma vida conduzida com o olhar no eterno e no divino.

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PURGATÓRIO: UM GRANDE ATO DE MISERICÓRDIA

O conceito do Purgatório representa uma imensa graça divina, permitindo a purificação das almas que, embora estejam em estado de graça, carregam a mancha do pecado que as impede de estar na presença de Deus. Este processo de purificação, descrito de maneira profunda por Santa Catarina de Gênova, integra tanto alegria quanto sofrimento, pois as almas anseiam pela visão de Deus, aceitando os sofrimentos necessários para alcançá-la. O esquecimento moderno do Purgatório, marcado por uma descrença prática tanto entre protestantes quanto católicos, reflete uma minimização da gravidade do pecado e da santidade de Deus. A redescoberta da doutrina do Purgatório, como um ato de misericórdia que refina e prepara as almas para a união completa com Deus, nos chama a rezar pelas almas que lá se encontram e a nos esforçar para nos desapegarmos do pecado já nesta vida, lembrando sempre da misericórdia divina que nos permite, através do sofrimento e da purificação, aproximar-nos da santidade que Deus deseja para cada um de nós.

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A MISERICÓRDIA E A JUSTIÇA EM DEUS

Este texto aborda a profunda interconexão entre o amor e a misericórdia na natureza de Deus, destacando como ambas as qualidades se manifestam na criação, na redenção e no julgamento. Revela que a misericórdia divina não exclui a justiça, mas a complementa, garantindo a santidade e a ordem moral. Através do sacrifício de Cristo, a misericórdia divina oferece salvação e a possibilidade de purificação após a morte no Purgatório, sublinhando a generosidade de Deus que nos permite participar de Sua misericórdia por meio de indulgências, orações e a prática dos sacramentos. O texto exorta os fiéis a reconhecerem a misericórdia de Deus em suas vidas, agradecendo e respondendo com amor e obediência aos Seus mandamentos, promovendo a salvação das almas e a glorificação de Deus.

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A IGREJA PODE ANULAR UM CASAMENTO?

A Igreja Católica não anula casamentos, mas pode declará-los inválidos através de um processo no Tribunal Eclesiástico, diferenciando-se claramente do conceito de anulação presente no direito civil. Esta avaliação eclesiástica permite que o fiel, sob condições específicas de irregularidades no cumprimento dos fundamentos do matrimônio como fidelidade, indissolubilidade e fecundidade, possa casar-se novamente na Igreja. Estas bases são essenciais para a validade do sacramento matrimonial, destacando-se a expectativa de que o casamento seja para sempre e aberto à procriação, alinhando-se com a visão divina de unidade e perpetuação da espécie.

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IMPORTÂNCIA DOS ANIMAIS PARA DEUS

Na obra divina, cada criatura reflete a glória de Deus de duas formas: intrínseca, a glória interna do Criador por Sua infinita grandeza e perfeição, e extrínseca, manifestada através das criaturas que espelham as perfeições divinas. Observando a natureza, como a majestade de um leão ou a grandeza do mar, vemos reflexos da glória de Deus. A Igreja Católica simboliza Jesus Cristo em animais como o pelicano, que se sacrifica pelos seus filhotes, remetendo ao sacrifício de Cristo pela humanidade, e o Cordeiro de Deus, que remete ao sacrifício redentor. A relação entre Deus, humanidade e criação é marcada por uma hierarquia de cuidado e reverência, onde a dominação humana sobre o mundo natural deve ser pautada por responsabilidade e não por abuso, refletindo o cuidado divino com todas as suas obras.

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DIFERENÇA ENTRE O LIMBO DOS JUSTOS E DAS CRIANÇAS

A doutrina católica discute a existência de dois limbos: o dos justos e o das crianças não batizadas. O limbo dos justos, também conhecido como Seio de Abraão, era o destino das almas justas que faleceram antes da Redenção trazida por Cristo, incluindo profetas e santos do Antigo Testamento. Já o limbo das crianças se refere ao destino das almas de crianças mortas sem o sacramento do batismo, abrigando-as em uma felicidade natural, mas sem a visão beatífica de Deus. Enquanto a existência do limbo dos justos é entendida como superada pela Paixão e Ressurreição de Cristo, a natureza e permanência do limbo das crianças permanece um tema de debate entre teólogos, com opiniões divergentes sobre sua eternidade e a possibilidade de as crianças eventualmente alcançarem o céu após o Juízo Final.

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DEVEMOS REZAR POR NÓS MESMOS

Santo Afonso Maria de Ligório, em seu livro “Oração”, destaca a essencialidade da oração para a salvação, enfatizando que rezar é um ato não apenas de intercessão pelos outros, mas também um meio crucial para a própria santificação. Ele afirma que a oração bem-sucedida requer humildade, confiança, e perseverança, e que, sem oração, mesmo as graças anteriores podem ser inúteis. Ele sublinha que Deus provê o auxílio necessário apenas aos que pedem com persistência, reiterando a importância de pedir por nossas necessidades, conforme ensinado por Jesus. A obra reforça que a prática da oração, especialmente através do terço, é fundamental para evitar o pecado e alcançar a salvação, recordando-nos da providência divina que requer nossa participação ativa na busca por graças, incluindo a perseverança e a salvação eterna.

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MESMO SENDO PECADOR, MINHAS ORAÇÕES SÃO ATENDIDAS?

Santo Afonso de Ligório, em sua obra sobre a oração, destaca que a capacidade de rezar não se restringe a santos ou aqueles com méritos especiais, mas está aberta a todos, inclusive pecadores, como um caminho para a salvação. Ele sublinha a importância da insistência na oração, citando exemplos bíblicos que demonstram como a persistência em pedir, mesmo sem ser amigo de Deus, pode render misericórdia divina. Afonso enfatiza que Deus ouve os pedidos de todos que oram com fé, humildade e perseverança, apoiando-se também na intercessão da Virgem Maria, que nunca abandona aqueles que a ela recorrem. Este ensinamento reforça que a oração é uma ferramenta poderosa para todos os cristãos, promovendo a confiança na promessa divina de atender aos pedidos feitos em nome de Jesus, sempre alinhados à vontade de Deus.

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SANTO ELIAS, SÃO JOÃO BATISTA E A REENCARNAÇÃO

No Evangelho de Mateus 17:10-13, Jesus esclarece a seus discípulos que João Batista é o “Elias que deveria vir”, encerrando as especulações sobre a reencarnação e destacando a continuidade profética até a vinda do Messias. A doutrina da reencarnação, contrastante com os ensinamentos cristãos, sugere uma salvação por méritos próprios através de sucessivas vidas, ao passo que o cristianismo ensina a salvação pela graça e redenção em Cristo. João Batista, cumprindo as profecias do Antigo Testamento e preparando o caminho para Jesus, encarna o espírito e poder de Elias, não por reencarnação, mas por designação divina para reconduzir os fiéis. O mistério do destino de Elias após ser arrebatado num carro de fogo permanece, com teorias sugerindo seu papel nos eventos escatológicos ou sua presença no Paraíso Terrestre, aguardando o fim dos tempos.

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É LÍCITO PARA UM CATÓLICO A DOAÇÃO DE ÓRGÃOS?

A Igreja Católica vê a doação de órgãos como uma expressão de amor ao próximo e uma prática conforme à lei moral, desde que respeitadas determinadas condições, como o consentimento expresso do doador e a proporcionalidade entre os riscos para o doador e os benefícios para o receptor. Citando o Catecismo da Igreja Católica e a encíclica Evangelium Vitae de São João Paulo II, o texto destaca que a doação de órgãos após a morte é encorajada como um ato de solidariedade e pode ser considerada um gesto heroico que se alinha com o ensinamento de Jesus sobre o amor e o dom de si. A Igreja posiciona-se firmemente contra qualquer forma de mutilação ou ação que cause a morte diretamente, promovendo a doação de órgãos como parte de uma cultura da vida, onde gestos de doação sejam realizados de maneira ética, celebrando o Evangelho da vida através da partilha e doação pelo bem do próximo.

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BÍBLIA E TRADIÇÃO

A Reforma Protestante, liderada por Martinho Lutero em 1517, representou mais uma inovação e ruptura do que uma reforma, introduzindo conceitos como o livre exame e a sola Scriptura, que divergem da compreensão cristã tradicional de que a Bíblia e a Tradição são ambas fontes de revelação. Esta visão é sustentada por passagens bíblicas que enfatizam a importância da Tradição e pelo ensino dos primeiros Padres da Igreja. O Catecismo da Igreja Católica reitera que tanto a Tradição quanto a Escritura são essenciais para a transmissão da fé, destacando a necessidade de ambos para uma compreensão plena da doutrina cristã.

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OS CATÓLICOS ADORAM IMAGENS?

A acusação de que católicos adoram imagens baseia-se em uma interpretação equivocada e isolada de trechos bíblicos. Historicamente, a proibição de imagens visava combater a idolatria pagã, onde diversos deuses eram adorados através de ídolos. A veneração católica de imagens distingue-se claramente da adoração, que se dirige somente a Deus. Esta veneração é uma forma de honrar e lembrar os santos e figuras sagradas que já atingiram a glória celestial, inspirando os fiéis na sua jornada espiritual. Deus mesmo instruiu a confecção de imagens, como os querubins na Arca da Aliança, demonstrando que o problema nunca foi a arte religiosa em si, mas sim a idolatria. As imagens na Igreja Católica são, portanto, um meio de recordação e veneração, não de adoração.

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GRAÇA E LIVRE ARBÍTRIO

A questão da liberdade humana frente à vontade divina é um tema complexo que gera debates, especialmente sobre até que ponto somos livres para escolher nosso caminho diante das tentações e da vontade de Deus. A doutrina cristã esclarece que Deus criou os seres inteligentes, incluindo anjos e humanos, à sua imagem e semelhança, dotando-os de inteligência, vontade e liberdade, permitindo que o homem seja senhor de seus atos através do livre-arbítrio. Mesmo com o pecado original, Deus nos inspira ao bem por meio da consciência e da graça, que se manifesta como graça habitual, fortalecendo a alma para a vida com Deus, e graça atual, auxiliando na virtude e na resistência às tentações. A Igreja ensina que Deus respeita nosso livre-arbítrio e nunca nos obriga a escolher o bem ou o mal, enquanto a graça de Deus visa aperfeiçoar e não destruir nossa natureza, permitindo um caminho de santificação e escolha responsável.

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VOCÊ TEM MEDO OU VOCÊ TEM FÉ?

A crise de fé confrontada com o medo da condenação eterna ilustra um paradoxo comum na condição humana, como evidenciado pelas figuras históricas de Somerset Maughan e Voltaire, que, apesar de suas convicções ateístas ou deístas e críticas à Igreja Católica, enfrentaram momentos de dúvida profunda e medo do inferno no fim de suas vidas. Essa dualidade entre a falta de fé e o medo da morte e do além questiona a autenticidade da crença puramente baseada no temor, diferenciando-a do temor de Deus, um dos sete dons do Espírito Santo, que inspira reverência e conduz à sabedoria. Este contraste realça a importância de uma fé robusta e autêntica, enraizada não no medo, mas na verdadeira convicção e vivência dos ensinamentos de Cristo.

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EXISTÊNCIA DO PURGATÓRIO

O Purgatório, conforme ensinado pela Igreja Católica, é um estado de purificação para aqueles que morrem em graça de Deus, mas não estão completamente purificados para entrar no céu. Este conceito é distintamente separado da condenação eterna do Inferno e é considerado uma manifestação da misericórdia divina, permitindo a expiação das penas dos pecados após a morte. Fundamentado tanto na tradição quanto nas Escrituras, como no 2º Livro dos Macabeus e nas palavras de Jesus em Mateus, o Purgatório é visto como uma preparação necessária para a visão beatífica de Deus, sublinhando a importância das orações pelas almas e da busca por indulgências.

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NÃO HÁ CRIATURA MAIS EXCELSA QUE MARIA SANTÍSSIMA

Explore a grandiosidade e o mistério de Nossa Senhora no contexto da doutrina católica, expressa na frase “De Maria nunquam satis” de São Bernardo de Claraval, que reflete a profundidade inesgotável dos atributos e da graça de Maria, concebida sem pecado e escolhida para ser Mãe de Deus. Delve into her roles as Mediadora de todas as graças e Rainha dos Anjos, enquanto se destacam seus títulos e venerações, incluindo os insights dos santos e profetas sobre sua puríssima virgindade e maternidade divina.

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VOCÊ JÁ OUVIU FALAR DE MILENARISMO?

O post discute a complexidade e as condições bíblicas para a segunda vinda de Cristo, contrapondo-se à visão simplista de que “Jesus está voltando!” muitas vezes adotada por diversas denominações cristãs. Ele esclarece que o retorno de Jesus depende de quatro eventos principais: a pregação global do Evangelho, uma apostasia universal, a conversão dos judeus e a aparição do Anticristo. Além disso, aborda a tendência dos milenaristas, que em tempos de crise anunciam o fim iminente do mundo, muitas vezes atraindo seguidores sem conhecimento dos sinais proféticos necessários. O texto também explora a obra de Joaquim de Fiore, um monge italiano da Idade Média que interpretou a história como dividida em três eras alinhadas com as Pessoas da Santíssima Trindade, culminando num futuro reinado do Espírito Santo que precederia a segunda vinda de Cristo e o fim dos tempos.

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