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6ª feira do Tempo do Natal antes da Epifania

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Antífona de entrada

Para os retos de coração surgiu nas trevas uma luz: o Senhor cheio de compaixão, justo e misericordioso. (Cf. Sl 111, 4)
Puer natus est nobis, et fílius datus est nobis: cuius impérium super húmerum eius: et vocábitur nomen eius, magni consílii Angelus. Ps. Cantáte Dómino cánticum novum: quia mirabília fecit. (Is. 9, 6; Ps. 97)
Vernáculo:
Nasceu para nós um menino, foi nos dado um filho; ele traz aos ombros a marca da realeza; o nome que lhe foi dado é: Conselheiro admirável. (Cf. MR: Is 9, 5) Sl. Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! (Cf. LH: Sl 97)

Coleta

Nós vos pedimos, Senhor, iluminai benigno os vossos fiéis e acendei seus corações com o esplendor da vossa glória, para reconhecerem sempre seu Salvador e a ele aderirem fielmente. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — 1Jo 2, 29–3, 6


Leitura da Primeira Carta de São João


Caríssimos, 29já que sabeis que ele é justo, sabei também que todo aquele que pratica a justiça nasceu dele. 3, 1Vede que grande presente de amor o Pai nos deu: de sermos chamados filhos de Deus! E nós o somos! Se o mundo não nos conhece, é porque não conheceu o Pai. 2Caríssimos, desde já somos filhos de Deus, mas nem sequer se manifestou o que seremos! Sabemos que, quando Jesus se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque o veremos tal como ele é. 3Todo o que espera nele, purifica-se a si mesmo, como também ele é puro. 4Todo o que comete pecado, comete também a iniquidade, porque o pecado é a iniquidade. 5Vós sabeis que ele se manifestou para tirar os pecados e que nele não há pecado. 6Todo aquele que peca mostra que não o viu, nem o conheceu.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.

Salmo Responsorial — Sl 97(98), 1. 3cd-4. 5-6 (R. 3a)


℟. Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus.


— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória. ℟.

— Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, alegrai-vos e exultai! ℟.

— Cantai salmos ao Senhor ao som da harpa e da cítara suave! Aclamai, com os clarins e as trombetas, ao Senhor, o nosso Rei! ℟.


https://youtu.be/1nshRipF5UI
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. A Palavra se fez carne, entre nós ela habitou; e todos os que a acolheram, de Deus filhos se tornaram. (Jo 1, 14a. 12a) ℟.

Evangelho — Jo 1, 29-34


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


29No dia seguinte, João viu Jesus aproximar-se dele e disse: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. 30Dele é que eu disse: Depois de mim vem um homem que passou à minha frente, porque existia antes de mim. 31Também eu não o conhecia, mas se eu vim batizar com água, foi para que ele fosse manifestado a Israel”.

32E João deu testemunho, dizendo: “Eu vi o Espírito descer, como uma pomba do céu, e permanecer sobre ele. 33Também eu não o conhecia, mas aquele que me enviou a batizar com água me disse: ‘Aquele sobre quem vires o Espírito descer e permanecer, este é quem batiza com o Espírito Santo’. 34Eu vi e dou testemunho: Este é o Filho de Deus!”

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Tui sunt caeli, et tua est terra: orbem terrárum, et plenitúdinem eius tu fundásti: iustítia et iudícium praeparátio sedis tuae. (Sl. 88, 12 et 15a)


Vernáculo:
É a vós que os céus pertencem, e a terra é também vossa! Vós fundastes o universo e tudo aquilo que contém. Vosso trono se baseia na justiça e no direito. (Cf. LH: Sl 88, 12 e 15a)

Sobre as Oferendas

Acolhei benigno, Senhor, nós vos pedimos, as oferendas do vosso povo, para que alcancemos pelos celestes sacramentos o que professamos filialmente pela fé. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Foi assim que o amor de Deus se manifestou entre nós: Deus enviou seu Filho único ao mundo, para que tenhamos vida por meio dele. (1Jo 4, 9)
Vidérunt omnes fines terrae salutáre Dei nostri. (Ps. 97, 3cd; ℣. Ps 97, 1ab. 1cd. 2. 3ab. 4. 5. 6. 7. 8-9a. 9bc)
Vernáculo:
Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus. (Cf. MR: Sl 97, 3)

Depois da Comunhão

Ó Deus, que vindes ao nosso encontro pela participação neste sacramento, realizai em nossos corações os efeitos de sua força, para que, ao recebermos o vosso dom, sejamos a ele configurados. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 03/01/2025


A manifestação de Cristo em nós


“Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Dele é que eu disse: Depois de mim vem um homem que passou à minha frente, porque existia antes de mim.”

No Evangelho de hoje, vemos o testemunho de São João Batista sobre Cristo com aquela frase que estamos acostumados a ouvir em todas as Missas: “Eis o Cordeiro de Deus”.

João Batista sabia desde o início quem era Jesus. Isso fica muito claro no evangelho de São João, onde se lê: “Aquele que me enviou”, ou seja, o próprio Deus, “isso me revelou”. Logo, João Batista sabia desde o início que Jesus era o Filho de Deus e que, após o batismo no Jordão, Ele se manifestaria ao povo de Israel.

Sim, alguns estudiosos modernos rejeitam esta tese, porque parece, nos evangelhos sinóticos, que São João Batista “vacila” ao mandar seus discípulos perguntarem se Jesus é, de fato, o Messias, como se o Batista não soubesse a resposta.

No entanto, a Tradição da Igreja interpreta este Evangelho da seguinte maneira: João Batista sabia perfeitamente quem era Jesus e enviou os discípulos para que estes reconhecessem em Jesus o Messias prometido.

João Batista devia diminuir, Cristo crescer e os discípulos do primeiro passar para o segundo. Seja como for, o fato é que a Igreja sempre interpretou o batismo de Jesus como uma manifestação, e é exatamente por causa deste Evangelho que nós proclamamos hoje: pelo batismo de João, Cristo se manifestou.

Assim este evangelho adquire todo sentido nesta fase do tempo litúrgico de preparação para a Epifania do Senhor, ou seja, a sua manifestação.

São três as grandes manifestações que se celebram na Epifania: a manifestação por meio da estrela aos reis magos, a manifestação no batismo e a manifestação nas bodas de Caná, onde acontece a transformação de água em vinho. Precisamos entender que Cristo é a luz que nos ilumina e vem para se manifestar.

Nesse contexto, hoje também se celebra a memória facultativa do Santíssimo Nome de Jesus. Que esse nome seja manifestado e exaltado! Que no nome de Jesus a glória de Deus se manifeste!

Eis aí, nós não podemos nos cansar de ter esse nome nos lábios nem de manifestar a sua graça, a sua verdade, a nossa gratidão e o nosso amor a Cristo. Esse nome deve estar sempre no nosso coração e frequentemente nos nossos lábios.

Mas para quê? Para que se manifeste a glória de Deus. Sejamos bem práticos aqui: como podemos fazer o nome Cristo manifestar-se e ser glorificado pelas pessoas?

Na prática, as coisas acontecem assim: quando damos o nosso testemunho da grandeza de Deus e de tudo o que Cristo fez por nós quando transmitimos às pessoas a nossa fé, as pessoas começam interiormente a receber Cristo, a receber a verdade que é esta luz interior.

É evidente que essa luz começa, sim, a brilhar, e por isso precisamos dar graças por essa manifestação da glória de Deus dentro de nós.

Invoquemos hoje o santo nome de Jesus e peçamos a Ele que aumente a nossa fé e, com isso, também nos dê a graça e a capacidade de manifestar esta fé transmitindo-a aos outros, para que todos, absolutamente todos, se dobrem ao som do nome de Jesus.

Que o céu, a terra e os abismos se dobrem para a glória de Deus Pai!

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Santo do dia 03/01/2025

Santíssimo Nome de Jesus (Memória Facultativa)
Data: 03 de


Neste dia 3 de janeiro, a Igreja celebra o Dia do Santíssimo Nome de Jesus. “Este é aquele santíssimo nome desejado pelos patriarcas, esperado com ansiedade, suplicado com gemidos, invocado com suspiros, requerido com lágrimas, dado ao chegar a plenitude da graça”, dizia São Bernardino de Sena.

A palavra Jesus é a forma latina do grego “Iesous”, que por sua vez é a transliteração do hebraico “Jeshua” ou “Joshua” ou também “Jehoshua”, que significa “Yahveh é salvação”.

O Santíssimo Nome de Jesus começou a ser venerado nas celebrações litúrgicas do século XIV. São Bernardino de Sena e seus discípulos propagaram o culto ao Nome de Jesus. Em 1530, o Papa Clemente VI concedeu pela primeira vez à Ordem Franciscana a celebração do Ofício do Santíssimo Nome de Jesus.

São Bernardino costumava carregar uma pequena imagem que mostrava a Eucaristia com raios saindo dela e, no meio, via-se o monograma “IHS”, abreviação do Nome de Jesus em grego (ιησουσ).

Mais tarde, a tradição devocional acrescentou um significado às siglas: “I”, Iesus (Jesus); “H”, Hominum (dos homens); “S”, Salvator (Salvador). Juntos, querem dizer Jesus, Salvador dos Homens.

Santo Inácio de Loyola e os jesuítas fizeram deste monograma o emblema da Companhia de Jesus.

O Nome de Jesus, invocado com confiança:

- Oferece ajuda nas necessidades corporais, segundo a promessa de Cristo: “Estes milagres acompanharão os que crerem: expulsarão os demônios em meu nome, falarão novas línguas, manusearão serpentes e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal; imporão as mãos aos enfermos e eles ficarão curados” (Mc 16, 17-18). No Nome de Jesus, os Apóstolos deram força aos aleijados (At 3, 6; 9, 34) e vida aos mortos (At 9, 40).

- Dá confiança nas provações espirituais. O Nome de Jesus recorda ao pecador o “pai do filho pródigo” e o bom samaritano; ao justo, recorda o sofrimento e a morte do inocente Cordeiro de Deus.

- Protege-nos de Satanás e de suas artimanhas, pois o diabo teme ao Nome de Jesus, quem o venceu na Cruz.

- No Nome de Jesus, obtemos toda bênção e graça no tempo e na eternidade, pois Cristo disse: “O que pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo dará” (Jo 16, 23). Portanto, a Igreja termina todas as suas orações com as palavras: “Por Jesus Cristo, nosso Senhor”, etc. Assim, cumpre-se a palavra de São Paulo: “Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho no céu, na terra e nos infernos” (Fl 2, 10).

Fonte: acidigital.com


Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil