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2ª feira da 21ª Semana do Tempo Comum

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Memória Facultativa

São Luís de França ou São José de Calazans, Presbítero

Antífona de entrada

Inclinai, Senhor, vosso ouvido para mim e escutai-me. Salvai, vosso servo que confia em vós, meu Deus. Tende compaixão de mim, Senhor, pois clamei por vós o dia inteiro. (Cf. Sl 85, 1-3)
Inclína, Dómine, aurem tuam ad me, et exáudi me: salvum fac servum tuum, Deus meus, sperántem in te: miserére mihi, Dómine, quóniam ad te clamávi tota die. Ps. Laetífica ánimam servi tui: quóniam ad te, Dómine, ánimam meam levávi. (Ps. 85, 1. 2. 3. 4)
Vernáculo:
Inclinai, Senhor, vosso ouvido para mim e escutai-me. Salvai, vosso servo que confia em vós, meu Deus. Tende compaixão de mim, Senhor, pois clamei por vós o dia inteiro. (Cf. MR: Sl 85, 1-3) Sl. Animai e alegrai vosso servo, pois a vós eu elevo a minh'alma. (Cf. LH: Sl 85, 4)

Coleta

Ó Deus, que unis os corações dos vossos fiéis num único desejo, concedei ao vosso povo amar o que ordenais e esperar o que prometeis, para que na instabilidade deste mundo nossos corações estejam ancorados lá onde se encontram as verdadeiras alegrias. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — 1Ts 1, 1-5. 8b-10


Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses


1Paulo, Silvano e Timóteo, à Igreja dos tessalonicenses reunida em Deus Pai e no Senhor Jesus Cristo: a vós, graça e paz! 2Damos graças a Deus por todos vós, lembrando-vos sempre em nossas orações. 3Diante de Deus, nosso Pai, recordamos sem cessar a atuação da vossa fé, o esforço da vossa caridade e a firmeza da vossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo. 4Sabemos, irmãos amados por Deus, que sois do número dos escolhidos. 5Porque o nosso evangelho não chegou até vós somente por meio de palavras, mas também mediante a força que é o Espírito Santo; e isso, com toda a abundância.

Sabeis de que maneira procedemos entre vós, para o vosso bem. 8bA vossa fé em Deus propagou-se por toda parte. Assim, nós já nem precisamos falar, 9pois as pessoas mesmas contam como vós nos acolhestes e como vos convertestes, abandonando os falsos deuses, para servir ao Deus vivo e verdadeiro, 10esperando dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos: Jesus, que nos livra do castigo que está por vir.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 149, 1-2. 3-4. 5-6a e 9b (R. 4a)


℟. O Senhor ama seu povo de verdade.


— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, e o seu louvor na assembleia dos fiéis! Alegre-se Israel em Quem o fez, e Sião se rejubile no seu Rei! ℟.

— Com danças glorifiquem o seu nome, toquem harpa e tambor em sua honra! Porque, de fato, o Senhor ama seu povo e coroa com vitória os seus humildes. ℟.

— Exultem os fiéis por sua glória, e cantando se levantem de seus leitos, com louvores do Senhor em sua boca. Eis a glória para todos os seus santos. ℟.


https://youtu.be/t8hL3vomTrY
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Minhas ovelhas escutam minha voz, eu as conheço e elas me seguem. (Jo 10, 27) ℟.

Evangelho — Mt 23, 13-22


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus: 13“Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós fechais o Reino dos Céus aos homens. Vós porém não entrais, 14nem deixais entrar aqueles que o desejam. 15Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós percorreis o mar e a terra para converter alguém, e quando o conseguis, o tornais merecedor do inferno, duas vezes pior do que vós.

16Ai de vós, guias cegos! Vós dizeis: ‘Se alguém jura pelo Templo, não vale; mas, se alguém jura pelo ouro do Templo, então vale!’ 17Insensatos e cegos! O que vale mais: o ouro ou o Templo que santifica o ouro? 18Vós dizeis também: ‘Se alguém jura pelo altar, não vale; mas, se alguém jura pela oferta que está sobre o altar, então vale!’

19Cegos! O que vale mais: a oferta, ou o altar que santifica a oferta? 20Com efeito, quem jura pelo altar, jura por ele e por tudo o que está sobre ele. 21E quem jura pelo Templo, jura por ele e por Deus que habita no Templo. 22E quem jura pelo céu, jura pelo trono de Deus e por aquele que nele está sentado”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Exspéctans exspectávi Dóminum, et respéxit me: et exaudívit deprecatiónem meam, et immísit in os meum cánticum novum, hymnum Deo nostro. (Ps. 39, 2. 3. 4)


Vernáculo:
Esperando, esperei no Senhor, e inclinando-se, ouviu meu clamor. Retirou-me da cova da morte e de um charco de lodo e de lama. Colocou os meus pés sobre a rocha, devolveu a firmeza a meus passos. Canto novo ele pôs em meus lábios, um poema em louvor ao Senhor. (Cf. LH: Sl 39, 2. 3. 4)

Sobre as Oferendas

Senhor, pelo único sacrifício do vosso Filho adquiristes para vós um povo de adoção filial; concedei-nos benigno, na vossa Igreja, os dons da unidade e da paz. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Com vossos frutos, Senhor, saciais a terra inteira. Da terra fazeis brotar o pão e o vinho que alegra o coração humano. (Cf. Sl 103, 13-15)

Ou:


Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia, diz o Senhor. (Jo 6, 54)
De fructu óperum tuórum, Dómine, satiábitur terra: ut edúcas panem de terra, et vinum laetíficet cor hóminis: ut exhílaret fáciem in óleo, et panis cor hóminis confírmet. (Ps. 103, 13. 14. 15; ℣. Ps. 103, 1ab. 1c-2a. 23. 24. 30. 31. 33. 34)

Ad libitum:


Qui mandúcat carnem meam, et bibit sánguinem meum, in me manet, et ego in eo, dicit Dóminus. (Io. 6, 57; ℣. Ps. 118, 1. 2. 11. 49. 50. 72. 103. 105. 162 vel Ps. 22, 1-2a. 2b-3a. 3b. 4ab. 4cd. 5ab. 5cd. 6ab)
Vernáculo:
Com vossos frutos, Senhor, saciais a terra inteira. Da terra fazeis brotar o pão e o vinho que alegra o coração humano. (Cf. MR: Sl 103, 13-15)

Opcional:


Quem come a minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele, diz o Senhor. (Cf. MR: Jo 6, 56)

Depois da Comunhão

Senhor, nós vos pedimos, realizai plenamente em nós a obra redentora da vossa misericórdia. Em vossa bondade, levai-nos a tão alta perfeição que, reconfortados por vossa graça, em tudo possamos agradar-vos. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 25/08/2025


Orgulho e hipocrisia


“Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Sois semelhantes aos sepulcros caiados: por fora parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos, de cadáveres e de toda espécie de podridão”.

No Evangelho de hoje, entrecortado de lamentações pela dureza dos fariseus e mestres da Lei: “Ai de vós”, o Senhor nos adverte contra duas coisas: a) a primeira é o pecado em que, de modo principal, incorreram esses homens; b) a segunda é um dos vícios que deste pecado decorrem por sua própria natureza.a) Pois bem, o pecado em que caíram os fariseus, valendo-lhe as duras palavras de Jesus, é a soberba, um desejo desordenado da própria excelência. Ora, a soberba, fundada em uma distorcida apreciação quer dos próprios méritos, quer dos defeitos alheios, costuma manifestar-se de quatro maneiras: 1.ª) quando pensamos ser nós, e não Deus, a fonte dos bens que possuímos: “Que é que possuis que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias, como se o não tivesses recebido?” (1Cor 4, 7); 2.ª) quando, mesmo reconhecendo que tudo vem de Deus, pensamos tê-lo conseguido unicamente por mérito nosso: “É gratuitamente que fostes salvos mediante a fé. Isto não provém de vossos méritos, mas é puro dom de Deus” (Ef 2, 8); 3.ª) quando julgamos ter o que não temos ou num grau muito superior àquele em que o temos: “Dizes: ‘Sou rico, faço bons negócios, de nada necessito’, e não sabes que és infeliz, miserável, pobre, cego e nu” (Ap 3, 17); 4.ª) quando desprezamos os outros, mas queremos ser tidos em alta conta: “Todo o que se exaltar será humilhado” (Lc 18, 14). É verdade que, geralmente, não somos culpados de soberba completa, como se nos colocáramos realmente acima de Deus — o que seria um pecado gravíssimo —, mas não é menos certo que, graças à nossa inclinação ao mal, cometemos com muitíssima frequência atos de soberba incompleta, que, embora não passem, em regra, de culpa venial, não deixam de ser um verdadeiro pecado, e um dos mais perigosos, por ir enraizando em nós uma tendência vinda de berço que, se não for combatida, pode tornar-se causa certa de condenação.b) Da soberba, por sua vez, nasce o vício da hipocrisia, que consiste em querer manifestar a própria excelência mascarando-a com aparências de virtude. Eis por que Jesus repreende os fariseus nestes termos: “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Sois semelhantes aos sepulcros caiados: por fora parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos, de cadáveres e de toda espécie de podridão” (Mt 23, 17). Por carecer de uma reta apreciação de si mesmo, o soberbo não vê com justa medida nem as próprias qualidades nem pode aceitar as dos outros, que lhe parecem um acinte à sua própria grandeza. Por isso, tem necessidade de rebaixar os demais exibindo-se como superior a todos. E este vício tão pernicioso, que começa às vezes com a dissimulação de um pequeno defeito, pode crescer a tal ponto que o homem acabe perdendo a própria personalidade, encoberta sob as máscaras de uma personagem que talvez engane o mundo, mas não pode enganar a Deus: “Deus resiste aos soberbos, mas dá sua graça aos humildes” (Tg 4, 6).Contra tão má raiz e tão podre fruto, peçamos a Deus que nos conceda a graça de nos conhecermos à luz da sua verdade. Tenhamos sempre diante dos olhos os pecados da nossa vida passada, antes de nos convertermos; consideremos francamente o variadíssimo gênero de defeitos que possuímos; reconheçamos que todos os dotes de que nos poderíamos orgulhar não são senão dons de Deus, a serem postos ao serviço dele. Tampouco nos esqueçamos de contemplar frequentemente a humildade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que, “sendo de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens. E, sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz” (Fp 2, 6-8). E, enfim, como bons discípulos, ponhamos em prática o que nos ensina o Mestre: “Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas” (Mt 11, 29).

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia Diária | Segunda-feira (25/08/2025) - Segunda-feira da 21ª Sem. Tempo Comum (Mt 23, 13-22)

Do orgulho nascem todos os outros pecados: a presunção, a ambição, a vanglória, a discórdia, a contenda, a desobediência, o desejo de aparecer, e sobretudo a hipocrisia, que o Senhor detestou de maneira muito viva e enérgica: “Ai de vós, hipócritas”, que não vedes como sois maus e, para vos crerdes melhores, tendes de rebaixar os outros, medindo-os com a régua da vossa própria mediocridade, que julgais ser grande excelência. Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, 25 de agosto, e aprenda a combater o vício tão perigoso da soberba, raiz de todos os males.


https://youtu.be/0CpTnpF3L1g

Santo do dia 25/08/2025

São Luís de França (Memória Facultativa)
Local: França
Data: 25 de Agosto † 1270


Luís IX, rei da França, nasceu em Poissy, na França, em 1215. Avesso aos títulos, preferia assinar Luís de Poissy, com o nome da localidade em que foi batizado, afirmando que a dignidade mais alta ele tinha recebido lá. Por ocasião do batismo, sua mãe, Blanca de Castela, rainha de grandes dotes morais e intelectuais, estreitou-o ternamente contra o coração, dizendo: "Filhinho, agora és um templo do Espírito Santo, conserva sempre teu coração puro e jamais o manches com o pecado!"

Ainda menino, foi coroado rei da França. Sua mãe dirigiu o reino durante a menoridade de Luís e deu-lhe primorosa educação religiosa. Interessante que Luís IX era primo de outro rei santo, filho de Bereguela de Castela, irmã de Blanca, São Fernando de Castela. Contraiu matrimônio com Margarida de Provença, princesa como ele de grandes virtudes. Do matrimônio nasceram onze filhos, a quem ele próprio deu excelente educação.

Aos 21 anos de idade tomou nas mãos as rédeas do governo. Luís soube conciliar com suas preocupações governamentais uma piedade profunda, o espírito de penitência e grande caridade para com todos. Chegou à santidade comprovada pela Igreja no desempenho exemplar da difícil tarefa de governar.

Participava diariamente da santa Missa. Levantava-se durante a noite para rezar as Matinas. Promoveu, juntamente com o bem social, o crescimento espiritual de seus súditos na justiça e na paz. Sua maior preocupação no governo foi a administração da justiça, dedicando, todos os dias, algumas horas a ouvir qualquer pessoa que tivesse negócios a tratar. Ele foi o protótipo do rei feudal. Santo na vida pública e familiar, cuidou ao mesmo tempo dos interesses da França e da religião, que sempre amou e protegeu. Embora fosse muito reverente para com o Papa, soube no entanto também defender os direitos e interesses do reino. Tornou-se até apaziguador entre o Papa e o imperador Frederico II.

Pode-se dizer que Luís IX foi o último grande cruzado. Organizou um exército, chegou a conquistar a fortaleza de Damieta, no delta do Nilo, mas pouco depois perdia tudo, foi aprisionado e comprou seu resgate a preço de ouro. Esta sua expedição de 1248 falhou. Do Egito, o rei passou à Palestina, trabalhando na fortificação das posições cristãs. Ao ter notícia da morte de sua amada mãe Blanca, retornou à França em 1254. Em 1270, empreendeu aquela que foi chamada a última cruzada. Dela participavam dois irmãos e três filhos. Quis começar as operações a partir de Túnis. A peste dizimou suas tropas. Em pouco tempo morriam o legado do Papa, um filho de Luís, e, no dia 25 de agosto, com a idade de 55 anos, ele mesmo era vitimado.

O papa Bonifácio VIII o elevou à honra dos santos. Seu nome entrou na galeria dos heróis e santos da nação e da Igreja da França. Sua presença e devoção encontram-se também no Brasil. Basta lembrar São Luís do Maranhão, onde ele é padroeiro da cidade.

São Luís IX convida os cristãos a buscarem a perfeição da caridade em qualquer estado de vida. Mostra que é possível buscar o ideal da santidade também na difícil arte de governar, no exercício do poder a serviço do bem comum. É possível exercer a política, a arte de governar a "polis", a cidade, imbuído do espírito do Evangelho. Celebrando a festa de São Luís IX, a Igreja é convidada a rezar sobretudo pelos governantes, para que, à luz do Evangelho, promovam sempre a justiça e a paz.

A Oração coleta lembra que Luís foi transferido dos cuidados de um reino terrestre à glória do reino do Céu. Pede-se que, a exemplo dele e por sua intercessão, possamos desempenhar nossas tarefas de cada dia e trabalhar para a vinda do reino de Deus. A oração faz eco à vocação e missão dos cristãos leigos na sociedade.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Luís de França, rogai por nós!


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