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Antífona de entrada

Com Cristo fostes sepultados no Batismo; com ele também fostes ressuscitados, por meio da fé no poder de Deus, que ressuscitou a Cristo dentre os mortos, aleluia. (Cl 2, 12)
Cantáte Dómino cánticum novum, allelúia: quia mirabília fecit Dóminus, allelúia: ante conspéctum géntium revelávit iustítiam suam, allelúia, allelúia. Ps. Salvávit sibi déxtera eius: et bráchium sanctum eius. (Ps. 97, 1. 2)
Vernáculo:
Cantai ao Senhor um cântico novo, porque ele fez maravilhas! Aos olhos das nações revelou sua justiça, aleluia! (Cf. MR: Sl 97, 1-2) Sl. Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória. (Cf. LH: Sl 97, 1cd)

Coleta

Ó Deus, que renovastes na fonte do Batismo os que creem em vós, protegei os que renasceram em Cristo para que, vencidos os ataques do erro, permaneçam fiéis à graça da vossa bênção. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (At 16, 1-10)


Leitura dos Atos dos Apóstolos


Naqueles dias, 1Paulo foi para Derbe e Listra. Havia em Listra um discípulo chamado Timóteo, filho de uma judia, crente, e de pai grego. 2Os irmãos de Listra e Icônio davam bom testemunho de Timóteo. 3Paulo quis então que Timóteo partisse com ele. Tomou-o consigo e circuncidou-o, por causa dos judeus que se encontravam nessas regiões, pois todos sabiam que o pai de Timóteo era grego.

4Percorrendo as cidades, Paulo e Timóteo transmitiam as decisões que os apóstolos e anciãos de Jerusalém haviam tomado. E recomendavam que fossem observadas. 5As Igrejas fortaleciam-se na fé e, de dia para dia, cresciam em número. 6Paulo e Timóteo atravessaram a Frígia e a região da Galácia, pois o Espírito Santo os proibira de pregar a Palavra de Deus na Ásia.

7Chegando perto da Mísia, eles tentaram entrar na Bitínia, mas o Espírito de Jesus os impediu. 8Então atravessaram a Mísia e desceram para Trôade. 9Durante a noite, Paulo teve uma visão: na sua frente, estava de pé um macedônio que lhe suplicava: “Vem à Macedônia e ajuda-nos!” 10Depois dessa visão, procuramos partir imediatamente para a Macedônia, pois estávamos convencidos de que Deus acabava de nos chamar para pregar-lhes o Evangelho.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 99)


℟. Aclamai o Senhor, ó terra inteira.


— Aclamai o Senhor, ó terra inteira, servi ao Senhor com alegria, ide a ele cantando jubilosos! ℟.

— Sabei que o Senhor, só ele, é Deus, Ele mesmo nos fez, e somos seus, nós somos seu povo e seu rebanho. ℟.

— Sim, é bom o Senhor e nosso Deus, sua bondade perdura para sempre, seu amor é fiel eternamente! ℟.


https://youtu.be/Jh4NuvaL8ms
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Se com Cristo ressurgistes, procurai o que é do alto, onde Cristo está sentando à direita de Deus Pai. (Cl 3, 1) ℟.

Evangelho (Jo 15, 18-21)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 18“Se o mundo vos odeia, sabei que primeiro me odiou a mim. 19Se fôsseis do mundo, o mundo gostaria daquilo que lhe pertence. Mas, porque não sois do mundo, porque eu vos escolhi e apartei do mundo, o mundo por isso vos odeia.

20Lembrai-vos daquilo que eu vos disse: ‘O servo não é maior que seu senhor’. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós. Se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. 21Tudo isto eles farão contra vós por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Iubiláte Deo univérsa terra: iubiláte Deo univérsa terra: psalmum dícite nómini eius: veníte, et audíte, et narrábo vobis, omnes qui timétis Deum, quanta fecit Dóminus ánimae meae, allelúia. (Ps. 65, 1. 2. 16)


Vernáculo:
Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, cantai salmos a seu nome glorioso! Todos vós que a Deus temeis, vinde escutar: vou contar-vos todo bem que ele me fez, aleluia! (Cf. LH: Sl 65, 1. 2a. 16)

Sobre as Oferendas

Senhor, aceitai compassivo as oferendas da vossa família e concedei que, sob o auxílio de vossa proteção, não percamos os dons que nos destes e alcancemos os bens eternos. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Pai, rogo por eles, para que sejam um em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste, diz o Senhor, aleluia. (Cf. Jo 17, 20-21)
Ego sum vitis vera et vos pálmites, qui manet in me, et ego in eo, hic fert fructum multum, allelúia, allelúia. (Io. 15, 5; ℣. Ps. 79, 2ab. 9. 10. 11. 12. 16. 18. 19)
Vernáculo:
Eu sou a videira verdadeira e vós os ramos, diz o Senhor. Aquele que permaneceu em mim, e eu nele, esse produz muito fruto, aleluia. (Cf. MR: Jo 15, 1. 5)

Depois da Comunhão

Nós vos pedimos, Senhor: guardai em vosso constante amor os que salvastes, para que, redimidos pela paixão do vosso Filho, se alegrem com a sua ressurreição. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 04/05/2024
Por que o mundo nos odeia?

“Se o mundo vos odeia, sabei que primeiro me odiou a mim. Se fôsseis do mundo, o mundo gostaria daquilo que lhe pertence. Mas, porque não sois do mundo, porque eu vos escolhi e apartei do mundo, o mundo por isso vos odeia”.

Se no Evangelho de ontem nos falava Cristo do grande mandamento do amor, no de hoje nos fala da grande prova do amor cristão, que é suportar o ódio e a perseguição do mundo: “Se o mundo vos odeia, sabei que primeiro me odiou a mim”. Eis as duas caras da vida cristã que não podemos separar, se queremos preservar intacta a única fé ensinada por Cristo e sua Igreja, devemos amar-nos uns aos outros, mas havemos de ser odiados até por quem amamos: “Tudo isto eles farão contra vós por causa do meu nome”. A razão disso, recorda-a S. Pedro em sua primeira carta, dirigida aos que o príncipe dos Apóstolos chama estrangeiros (cf. 1Pd 1, 1), não por viverem no Ponto, na Galácia, na Capadócia, na Ásia ou na Bitínia, mas por não terem neste mundo sua pátria definitiva: “Vivei com temor durante o tempo da vossa peregrinação” (cf. 1Pd 1, 17). É a mesma razão que o Senhor dá aos discípulos, ao dizer por que hão de ser detestados por muitos: “Porque não sois do mundo, porque eu vos escolhi e apartei do mundo, o mundo por isso vos odeia”. O mundo a que se refere Jesus não é, obviamente, o cosmos material, criado por Deus com beleza e harmonia; é, longe disso, o “mundo” inventado pela maldade humana, com seus valores torpes, com seus princípios torcidos, com suas estruturas de pecado que induzem ao pecado. É, numa palavra, o ambiente anticristão que se respira entre os que vivem esquecidos de que foram criados para um fim mais alto, ambiente este que se traduz em formas mais ou menos institucionalizadas de julgar “normais” e “inevitáveis” atitudes que são moralmente reprováveis (v.gr., o aborto; os pecados sexuais como a masturbação, a pronografia, o homossexualismo; os métodos contraceptivos; as relações amasiadas; o divórcio; as múltiplas formas de injustiça social hoje grassantes etc.). É este mundo que nos irá odiar, sempre e invariavelmente, porque é contrário por princípio à doutrina de Nosso Senhor e ao Magistério de sua Igreja. Mas este mundo, se é um inimigo sobretudo externo, com a pressão de suas ideologias e a força de seus promotores, não deixa de ser um adversário interno, porque também nós, embora sejamos cristãos, trazemos algo de mundanidade em nossos corações, na nossa forma de pensar e agir. Por isso, são duas as frentes em que devemos lutar: primeiro, a da nossa própria consciência e interioridade, matando por uma conversão cada vez mais profunda os últimos vestígios do homem velho que habita em nós; segundo, a do nosso próprio ambiente, fazendo quanto for possível para que prevaleçam em todos os âmbitos da vida social e familiar os valores sagrados do Evangelho. Mas não percamos nunca de vista: “Se o mundo vos odeia, sabei que primeiro me odiou a mim”, pois “o servo não é maior que seu senhor”.

Deus abençoe você!

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Santo do dia 04/05/2024

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São Floriano, Mártir (Memória Facultativa)
Local: Lorch, Alemanha
Data: 04 de Maio† 304


Floriano nasceu no povoado de Zeiselmur, Áustria. Passou sua vida na cidade de Mantem, próxima a Kems, Alemanha. Da sua vida pouco conhecemos. Servia no exército Imperial, das Legiões Romanas no século II D.C.

Era Oficial de administração quando se sentiu empolgado pelas verdades da nova fé cristã. Batizou-se. Continuou a servir o exército, quando foi publicado o “Édito da Perseguição”. De fato não era romano de nascimento pois nasceu numa região onde hoje é o território da Áustria. Durante a perseguição aos cristãos no reinado de Diocleciano, não negou a sua fé e sabendo que o governador Aquilino martirizava 40 cristãos em Lorch, onde era a sede do governo, seguiu para lá cheio de coragem. No caminho, encontrou soldados que estavam à procura de cristãos e disse serenamente:
“Aqui tendes um cristão, prendei-me e deixai os outros em paz”.

Levado a presença de Aquilino, confirmou a sua fé cristã e continuando em silêncio, foi condenado.

“Foi-lhe arrancada carne das espáduas e recebeu pauladas” e a sua condenação consistiu em ser lançado com uma pedra de moinho no rio Enns que passa perto de Lorch.
Na ponte, os soldados deram ainda tempo para que Floriano encomendasse sua alma ao senhor.

Foi atirado de cabeça para baixo no rio. Uma piedosa mulher enterrou o corpo de São Floriano num terreno de sua propriedade, onde mais tarde erigiu-se sobre seu túmulo uma igreja e após, no local, um convento de Beneditinos, destruído pelos bárbaros. O Bispo Angelerto de Passau, ergueu no local uma nova igreja e deu-a aos cônegos de Santo Agostinho. Esta bela abadia está situada na baixa Áustria próximo de Lintz. Foi canonizado por volta do ano 1100.

Suas relíquias foram transportadas para Roma. Sendo devolvidas à Polônia pelos prussianos no século XI, o rei Casimiro e Gedeão, Bispo da Cracóvia, pediu ao Papa Lúcio III algumas relíquias de mártires, entre outros, estavam as de São Floriano. Desde esta ocasião é o Padroeiro da Polônia e de outros países da Europa Central. Seu culto foi muito divulgado na Idade Média principalmente entre os soldados.

Diz-se que devido aos constantes incêndios que sempre assolaram as modestas construções, Floriano teria criado um pequeno destacamento de legionários para permanentemente lutar contra o fogo. O nome deste grupamento de homens ficou conhecido como combatentes do fogo. Há uma lenda que diz que uma noite um grande incêndio destruía parte da vila que administrava e que ao rogar ajuda a Deus, com um único balde, ele teria acabado com o fogo.

É invocado sobretudo contra os incêndios: funda-se esta devoção no fato de um carvoeiro, tendo caído numa mina de carvão em meio às chamas, ter sido salvo por intermédio do santo que invocara.

Este fato e outros da sua vida estão representados numa série de 15 quadros que se encontram em uma igreja com seu nome, localizada entre as cidades de Lutz e Stira.

O seu culto espalhou-se por toda Europa e hoje é o padroeiro dos Corpos de Bombeiros não só na Europa como também na América.

A sua imagem é representada abraçando uma espécie de cântaro que deixa cair água sobre habitações incendiadas.

Fonte: santosebeatoscatolicos.com

São Floriano, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil