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Epifania do Senhor, Solenidade

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Antífona de entrada

Eis que vem o Senhor dos senhores, em suas mãos, o reino, o poder e o império. (Cf. Ml 3, 1; 1Cr 29, 12)
Ecce advénit dominátor Dóminus: et regnum in manu eius, et potéstas, et impérium. Ps. 1. Deus, iudícium tuum regi da: et iustítiam tuam fílio regis. 2. Reges Tharsis et ínsulae múnera ófferent: reges Arabum et Saba dona addúcent. 3. Et adorábunt eum omnes reges terrae: omnes gentes sérvient ei. (Cf. Mal. 3, 1; I Chron. 29, 12; ℣. Ps. 71, 1. 10. 11)
Vernáculo:
Eis que vem o Senhor dos senhores, em suas mãos, o reino, o poder e o império. Sl. 1. Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus, vossa justiça ao descendente da realeza! 2. Os reis de Társis e das ilhas hão de vir e oferecer-lhes seus presentes e seus dons; e também os reis de Seba e de Sabá hão de trazer-lhe oferendas e tributos. 3. Os reis de toda a terra hão de adorá-lo, e todas as nações hão de servi-lo. (Cf. MR: Ml 3, 1; 1Cr 29, 12; ℣. Sl 71, 1. 10. 11)

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Ó Deus, que hoje revelastes o vosso Filho Unigênito às nações, guiando-as pela estrela, concedei benigno a nós que já vos conhecemos pela fé, sermos conduzidos à contemplação da vossa face no céu. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — Is 60, 1-6


Leitura do Livro do Profeta Isaías


Levanta-te, acende as luzes, Jerusalém, porque chegou a tua luz, apareceu sobre ti a glória do Senhor.

2Eis que está a terra envolvida em trevas, e nuvens escuras cobrem os povos; mas sobre ti apareceu o Senhor, e sua glória já se manifesta sobre ti. 3Os povos caminham à tua luz e os reis ao clarão de tua aurora.

4Levanta os olhos ao redor e vê: todos se reuniram e vieram a ti; teus filhos vêm chegando de longe com tuas filhas, carregadas nos braços. 5Ao vê-los, ficarás radiante, com o coração vibrando e batendo forte, pois com eles virão as riquezas de além-mar e mostrarão o poderio de suas nações; 6será uma inundação de camelos e dromedários de Madiã e Efa a te cobrir; virão todos os de Sabá, trazendo ouro e incenso e proclamando a glória do Senhor.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 71(72), 1-2. 7-8. 10-11. 12-13 (R. cf. 11)


℟. As nações de toda a terra hão de adorar-vos, ó Senhor!


— Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus, vossa justiça ao descendente da realeza! Com justiça ele governe o vosso povo, com equidade ele julgue os vossos pobres. ℟.

— Nos seus dias a justiça florirá e grande paz, até que a lua perca o brilho! De mar a mar estenderá o seu domínio, e desde o rio até os confins de toda a terra! ℟.

— Os reis de Társis e das ilhas hão de vir e oferecer-lhe seus presentes e seus dons; e também os reis de Seba e de Sabá hão de trazer-lhe oferendas e tributos. Os reis de toda a terra hão de adorá-lo, e todas as nações hão de servi-lo. ℟.

— Libertará o indigente que suplica, e o pobre ao qual ninguém quer ajudar. Terá pena do indigente e do infeliz, e a vida dos humildes salvará. ℟.

Segunda Leitura — Ef 3, 2-3a. 5-6


Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios


Irmãos: 2Se ao menos soubésseis da graça que Deus me concedeu para realizar o seu plano a vosso respeito, 3ae como, por revelação, tive conhecimento do mistério.

5Este mistério, Deus não o fez conhecer aos homens das gerações passadas, mas acaba de o revelar agora, pelo Espírito, aos seus santos apóstolos e profetas: 6os pagãos são admitidos à mesma herança, são membros do mesmo corpo, são associados à mesma promessa em Jesus Cristo, por meio do Evangelho.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Vimos sua estrela no Oriente e viemos adorar o Senhor. (cf. Mt 2, 2) ℟.

Evangelho — Mt 2, 1-12

℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Tendo nascido Jesus na cidade de Belém, na Judeia, no tempo do rei Herodes, eis que alguns magos do Oriente chegaram a Jerusalém, 2perguntando: “Onde está o rei dos judeus, que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo”.

3Ao saber disso, o rei Herodes ficou perturbado, assim como toda a cidade de Jerusalém.

4Reunindo todos os sumos sacerdotes e os mestres da Lei, perguntava-lhes onde o Messias deveria nascer. 5Eles responderam: “Em Belém, na Judeia, pois assim foi escrito pelo profeta: 6E tu, Belém, terra de Judá, de modo algum és a menor entre as principais cidades de Judá, porque de ti sairá um chefe que vai ser o pastor de Israel, o meu povo”.

7Então Herodes chamou em segredo os magos e procurou saber deles cuidadosamente quando a estrela tinha aparecido. 8Depois os enviou a Belém, dizendo: “Ide e procurai obter informações exatas sobre o menino. E, quando o encontrardes, avisai-me, para que também eu vá adorá-lo”. 9Depois que ouviram o rei, eles partiram. E a estrela, que tinham visto no Oriente, ia adiante deles, até parar sobre o lugar onde estava o menino.

10Ao verem de novo a estrela, os magos sentiram uma alegria muito grande.

11Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Ajoelharam-se diante dele, e o adoraram. Depois abriram seus cofres e lhe ofereceram presentes: ouro, incenso e mirra.

12Avisados em sonho para não voltarem a Herodes, retornaram para a sua terra, seguindo outro caminho.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Creio

Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna. Amém.

Antífona do Ofertório

Reges Tharsis et ínsulae múnera ófferent: reges Arabum et Saba dona addúcent: et adorábunt eum omnes reges terrae, omnes gentes sérvient ei. (Ps. 71, 10. 11)


Vernáculo:
Os reis de Társis e das ilhas hão de vir e oferecer-lhes seus presentes e seus dons; e também os reis de Seba e de Sabá hão de trazer-lhe oferendas e tributos. Os reis de toda a terra hão de adorá-lo, e todas as nações hão de servi-lo. (Cf. LH: Sl 71, 10. 11)

Sobre as Oferendas

Ó Senhor, olhai com bondade as oferendas da vossa Igreja, que não mais vos apresenta ouro, incenso e mirra, mas o próprio Jesus Cristo que nestes dons se manifesta, se imola e se dá em alimento. Ele, que vive e reina pelos séculos dos séculos.



Antífona da Comunhão

Vimos sua estrela no Oriente, e viemos com presentes adorar o Senhor. (Cf. Mt 2, 2)
Vidimus stellam eius in Oriénte, et vénimus cum munéribus adoráre Dóminum. (Cf. Mt 2, 2; ℣. Sl. 71, 1. 2. 3. 7. 8. 10. 11. 12. 17ab. 17cd. 18)
Vernáculo:
Vimos sua estrela no Oriente, e viemos com presentes adorar o Senhor. (Cf. MR: Mt 2, 2)

Depois da Comunhão

Ó Senhor, guiai-nos sempre e por toda parte com a vossa luz celeste, para que possamos contemplar com olhar puro e viver com amor sincero o mistério de que nos destes participar. Por Cristo, nosso Senhor.

Santo do dia 05/01/2025

Santa Sinclética (Memória Facultativa)
Local: Alexandria, Egito
Data: 05 de † s. IV


Os pais desta santa virgem eram da Macedônia, mas radicados em Alexandria. Nesta cidade nasceu Sinclética. Rica, inteligente e bela, via-se constantemente disputada pelos moços, mas, como se consagrara a Deus, evitava-os sempre e sempre, temerosa. Passou, pois, a viver no retiro, saindo pouquíssimo. Era na solidão que encontrava as maiores satisfações espirituais. Sempre medrosa, procurava fortificar-se por meio de constantes jejuns e mortificações de toda a sorte.

Mortos os pais, herdou, sozinha, imensa fortuna, que, imediatamente, passou aos pobres.

Tomando consigo uma irmã que era cega, retirou-se do mundo, pedindo a um padre que lhe fosse testemunha daquele abandono do século. Entregando-se definitivamente a Deus, experimentou as mais duras austeridades, redobrou as orações, jejuando vários dias na semana.

Logo, a virtude de Sinclética estendeu-se por toda a parte, e uma multidão de piedosas mulheres procurou-a para que as dirigisse no caminho da verdade. Humilde, assustou-se e procurou dissuadi-las do intento, mas, pensando melhor, e penitenciando-se da falta de zelo, acedeu em aceitá-las. Assim, começou por incutir-lhes como princípio duma vida santa o amor de Deus e do próximo. Quando discorria sobre a humildade, costumava dizer: "Um tesouro estará sempre em segurança enquanto permanecer escondido. Desvendado, será atirado à sanha de ladrões e audaciosos, que tudo farão para dele se apossar."

O demônio perseguiu-a terrivelmente. Sinclética, com as armas da oração, do jejum das mortificações todas, enfrentou-o com o auxílio de Deus. E, da luta, saiu incólume e engrandecida.

Dos setenta e sete aos oitenta anos, uma febre contínua a atormentou dia e noite, minando-lhe o organismo cansado, mas não ao espírito. Esta, dos sofrimentos, saia sempre, e cada vez mais, agigantada e pura.

Finalmente, tornando-a insuportável aos que a viam, um câncer na boca devorou-lhe todo o rosto, que fora belo e objeto de comentários por parte de todos os moços de Alexandria. Também a esta última prova suportou com verdadeiro espírito de resignação. Era um motivo a mais para servir o divino Mestre, ao qual se dedicava de corpo e alma. E quando os médicos, visitando-a, propunham-lhe este ou aquele remédio para debelar a dor, ou suavizá-la, afastava-os de si, entristecida.

Três dias antes de morrer, Santa Sinclética anunciou aos que com ela viviam, o desenlace. E assim foi. Estava com oitenta e quatro anos de idade, e principiava o ano de 400.

Referência:
ROHRBACHER, Padre. Vida dos santos: Volume I. São Paulo: Editora das Américas, 1959. Edição atualizada por Jannart Moutinho Ribeiro; sob a supervisão do Prof. A. Della Nina. Adaptações: Equipe Pocket Terço. Disponível em: obrascatolicas.com. Acesso em: 31 dez. 2021.

Santa Sinclética, rogai por nós!


Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil