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4ª feira da 1ª Semana do Advento

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Memória Facultativa

São Nicolau, Bispo

Antífona de entrada

O Senhor vai chegar e não tardará: há de iluminar o que as trevas ocultam e se manifestará a todos os povos. (Cf. Hab 2,3; 1Cor 4,5)
Ad te levávi animam meam: Deus meus in te confído, non erubéscam: neque irrídeant me inimíci mei: étenim univérsi qui te exspéctant, non confundéntur. ℣. Vias tuas, Dómine, demónstra mihi: et sémitas tuas édoce me (Ps. 24, 1-4)
Vernáculo:
A vós, meu Deus, elevo a minha alma, e confio em vós. Que eu não seja envergonhado, nem se riam de mim os meus inimigos! Pois não será desiludido quem em vós espera. (Cf. MR: Sl 24,1-3) ℣. Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos, e fazei-me conhecer a vossa estrada! (Cf. LH: Sl 24, 4)

Coleta

Senhor Deus, preparai os nossos corações com a vossa força, para que o vosso Filho, o Cristo que vem, nos encontre dignos do banquete da vida eterna e mereçamos receber o alimento celeste, por ele mesmo servido. Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (Is 25, 6-10a)


Leitura do Livro do Profeta Isaías


Naquele dia, 6o Senhor dos exércitos dará neste monte, para todos os povos, um banquete de ricas iguarias, regado com vinho puro, servido de pratos deliciosos e dos mais finos vinhos.

7Ele removerá, neste monte, a ponta da cadeia que ligava todos os povos, a teia em que tinha envolvido todas as nações. 8O Senhor Deus eliminará para sempre a morte e enxugará as lágrimas de todas as faces e acabará com a desonra do seu povo em toda a terra; o Senhor o disse.

9Naquele dia, se dirá: “Este é o nosso Deus, esperamos nele, até que nos salvou; este é o Senhor, nele temos confiado: vamos alegrar-nos e exultar por nos ter salvo”. 10aE a mão do Senhor repousará sobre este monte.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 22)


℟. Na casa do Senhor habitarei pelos tempos infinitos.


— O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha, e restaura as minhas forças. ℟.

— Ele me guia no caminho mais seguro, pela honra do seu nome. Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei. Estais comigo com bastão e com cajado, eles me dão a segurança! ℟.

— Preparais à minha frente uma mesa, bem à vista do inimigo; com óleo vós ungis minha cabeça e o meu cálice transborda. ℟.

— Felicidade e todo bem hão de seguir-me, por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei pelos tempos infinitos. ℟.


https://youtu.be/hHHotCPMtWo
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Eis que o Senhor há de vir a fim de salvar o seu povo; felizes são todos aqueles que estão prontos para ir-lhe ao encontro. ℟.

Evangelho (Mt 15, 29-37)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 29Jesus foi para as margens do mar da Galileia, subiu a montanha, e sentou-se. 30Numerosas multidões aproximaram-se dele, levando consigo coxos, aleijados, cegos, mudos, e muitos outros doentes. Então os colocaram aos pés de Jesus. E ele os curou. 31O povo ficou admirado, quando viu os mudos falando, os aleijados sendo curados, os coxos andando e os cegos enxergando. E glorificaram o Deus de Israel.

32Jesus chamou seus discípulos e disse: “Tenho compaixão da multidão, porque já faz três dias que está comigo, e nada tem para comer. Não quero mandá-los embora com fome, para que não desmaiem pelo caminho”.

33Os discípulos disseram: “Onde vamos buscar, neste deserto, tantos pães para saciar tão grande multidão?” 34Jesus perguntou: “Quantos pães tendes?” Eles responderam: “Sete, e alguns peixinhos”. 35E Jesus mandou que a multidão se sentasse pelo chão. 36Depois pegou os sete pães e os peixes, deu graças, partiu-os, e os dava aos discípulos, e os discípulos, às multidões. 37Todos comeram, e ficaram satisfeitos; e encheram sete cestos com os pedaços que sobraram.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Ad te Dómine levávi animam meam: Deus meus, in te confído, non erubéscam: neque irrídeant me inimíci mei: étenim univérsi qui te exspéctant, non confundéntur. (Ps. 24, 1-3)


Vernáculo:
A vós, meu Deus, elevo a minha alma, e confio em vós. Que eu não seja envergonhado, nem se riam de mim os meus inimigos! Pois não será desiludido quem em vós espera. (Cf. MR: Sl 24,1-3)

Sobre as Oferendas

Possamos, Senhor, oferecer-vos sem cessar este nosso sacrifício, para que, ao celebrarmos o sacramento que nos destes, realizem-se em nós as maravilhas da salvação. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Eis que vem o Senhor com seu poder e iluminará os olhos de seus servos. (Cf. Is 40,10; 35,5)
Manducavérunt, et saturáti sunt nimis, et desidérium eórum áttulit eis Dóminus: non sunt fraudáti a desidério suo. (Ps. 77, 29. 30; ℣. Ps. 77, 1. 3-4a. 4bcd. 23. 24. 25. 27. 28)
Vernáculo:
Eles comeram e beberam à vontade. O Senhor satisfizera os seus desejos. (Cf. MR: Sl 77,29-30)

Depois da Comunhão

Imploramos, Senhor, vossa clemência, para que estes divinos auxílios nos purifiquem dos pecados e nos preparem para as festas que se aproximam. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 06/12/2023


A graça elevante de Cristo


“Tenho compaixão da multidão, porque já faz três dias que está comigo, e nada tem para comer. Não quero mandá-los embora com fome, para que não desmaiem pelo caminho”.

O Advento, como o próprio nome indica, é um tempo de espera e preparação para a vinda de Cristo. Mas para que nos possamos preparar de modo conveniente, cumpre saber, antes de tudo, para que, isto é, com que finalidade Cristo quis vir ao mundo. É o que nos conta o santo Evangelho, ao referir-nos as seguintes palavras do nosso Bom Pastor (cf. Sl 22, 1), cercado hoje por inumeráveis doentes e esfomeados: “Tenho compaixão da multidão, porque já faz três dias que está comigo, e nada tem para comer. Não quero mandá-los embora com fome, para que não desmaiem pelo caminho”. É verdade que, em sentido mais próprio e imediato, estas palavras aludem ao cuidado físico que o Senhor dispensa à turba de necessitados que o procura. No entanto, significam também, em sentido mais profundo, o cuidado espiritual que Ele veio trazer ao gênero humano, disperso como ovelhas sem pastor e necessitado de redenção. Nesse sentido, Cristo veio ao mundo, fundamentalmente, para reconduzir-nos da morte eterna à vida da graça, para arrancar-nos do poder do demônio e merecer-nos, por seu Sangue, a glória do céu. E esta obra, Ele a leva a cabo por meio da graça santificante, que produz em nós dois efeitos maravilhosos: a) primeiro, como graça elevante, deifica-nos a alma, dando-nos uma participação real na natureza divina; b) segundo, como graça sanante, cura-nos da ferida do pecado, expulsando-nos do coração tudo o que é positivamente contrário à filiação divina, conforme o ensinamento do Concílio de Trento (DH 1528): “A justificação propriamente dita […] não é somente remissão dos pecados, mas também santificação e renovação do homem interior, mediante a voluntária recepção da graça e dos dons, pelos quais o homem de injusto se torna justo, de inimigo amigo, para que seja ‘herdeiro segundo a esperança da vida eterna’ (Tt 3, 7)”. E não há melhor maneira de tomar este divino fármaco do que acudir o quanto antes ao sacramento da Penitência, instituído por Nosso Senhor como “segunda tábua” de salvação para aqueles que, depois do Batismo, houverem desgraçadamente caído em pecado. Eis o meio mais excelente de prepararmos a vinda de Cristo neste próximo Natal: assim lhe proporcionaremos em nossa alma uma manjedoura menos indigna, e estaremos vivificados por aquela vida que Ele nos veio merecer por sua morte.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia Diária | Cristo quer nascer em almas contritas (Quarta-feira da 1.ª Semana do Advento)

O Advento é tempo de alegria, porque sabemos que o Senhor virá; mas é também tempo de penitência, porque é preciso preparar-lhe a casa. E como não há melhor maneira de dar ao Senhor boa hospedagem do que purificando-se dos próprios pecados, o Advento é por excelência o tempo da Confissão. Saibamos aproveitá-lo com sabedoria, para que o Senhor, ao vir até nós na noite de Natal, encontre limpa e arrumada a manjedoura de nossa alma. Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, dia 6 de dezembro.


https://youtu.be/Y1NvAy73is4

Santo do dia 06/12/2023

São Nicolau de Mira (Memória Facultativa)
Local: Mira, Turquia
Data: 06 de Dezembro† s. IV


Como em outros casos, estamos diante de um santo de intensa devoção popular, envolto nas brumas do legendário. Sobre a história do culto a São Nicolau se poderia escrever com facilidade um livro. Sobre sua vida a única coisa que se sabe de certo é que foi bispo de Mira, atual Dembre Maritima na Turquia, durante o século IV. Consta que, como Bispo, participou do Concilio de Niceia em 325.

São Nicolau é conhecido e venerado, sobretudo, pela extrema caridade para com os pobres. Teria distribuído entre eles a fortuna herdada de seus pais. Em sua vida registra-se o caso de três moças, cujo pai pobre, não podendo fornecer dotes para o casamento, aconselhava as filhas a se entregarem à prostituição. Nicolau, ao saber disso, jogou pela janela da casa das moças três bolsas com o dinheiro suficiente para os dotes das jovens.

Ele é particularmente venerado na Rússia e em todo o Oriente. É padroeiro de incontáveis localidades e igrejas; é também padroeiro dos marinheiros e navegantes. Seu culto difundiu-se também na Itália no século XI, quando em Bári lhe foi dedicada uma basílica. Para lá, anos mais tarde, foram trasladadas suas relíquias.

Em lendas surgidas no século VI, São Nicolau aparece realizando estupendos milagres. No século XII, surgiu o costume de representar São Nicolau dando doces às crianças, na vigília de sua festa, talvez numa transposição do milagre do bispo que, conforme a lenda, teria ressuscitado três meninos assassinados e salgados, ou do dote providenciado para as três jovens. Mais tarde, esse costume se desenvolveu por influência dos mitos germânicos da natureza.

E no século IX, no norte da Alemanha, o folclore pagão substituiu São Nicolau pelo "Homem do Natal" (Weihnachtsmann), mudando seu nome para "Santa Klaus", Sint Klaeg ou para o velho e ridículo "Papa Noël" dos franceses. Nos países nórdicos europeus ou de origem nórdica, Sankt Nikolaus, Santa Klaus, é o santo bispo de barbas brancas, que traz presentes às crianças no dia 6 de dezembro. Aos poucos ele é travestido de "Papa Noël" e, mais tarde, comercialmente instrumentalizado para promoção da festa do Natal, sobretudo, nos Estados Unidos da América. Hoje o personagem principal não é mais Jesus Cristo, o Messias que nasce, mas o "Papai Noel", uma deturpação da figura de São Nicolau.

A Oração coleta não entra nos meandros das lendas. São Nicolau é invocado contra todo perigo, para que se abra diante de nós, sem obstáculo, o caminho da salvação. Estamos, portanto, diante de um bispo que exerceu a função de bom pastor.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Nicolau de Mira, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil