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Antífona de entrada

Ó Deus, quando saístes com o povo caminhando à sua frente, habitando no meio deles, a terra estremeceu e orvalhou o próprio céu, aleluia. (Cf. S1 67, 8-9. 20)
Deus, dum egredereris coram populo tuo, alleluia, iter faciens eis, alleluia: habitans in illis, alleluia, alleluia. Ps. Exsurgat Deus, et dissipentur inimici eius: et fugiant, qui oderunt eum a facie eius. (Cf. Ps. 67, 8-9. 20 et 2)
Vernáculo:
Ó Deus, quando saístes com o povo caminhando à sua frente, habitando no meio deles, a terra estremeceu e orvalhou o próprio céu, aleluia. (Cf. MR: Sl 67, 8-9. 20) Sl. Eis que Deus se põe de pé, e os inimigos se dispersam! Fogem longe de sua face os que odeiam o Senhor! (Cf. LH: Sl 67, 2)

Coleta

O Deus, fizestes vosso povo participar da vossa redenção.Concedei, nós vos pedimos, que vivamos em constante ação de graças pela ressurreição do Senhor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (At 18, 1-8)


Leitura dos Atos dos Apóstolos


Naqueles dias, 1Paulo deixou Atenas e foi para Corinto. 2Aí encontrou um judeu chamado Áquila, natural do Ponto, que acabava de chegar da Itália, e sua esposa Priscila, pois o imperador Cláudio tinha decretado que todos os judeus saíssem de Roma. Paulo entrou em contato com eles. 3E, como tinham a mesma profissão – eram fabricantes de tendas – Paulo passou a morar com eles e trabalhavam juntos.

4Todos os sábados, Paulo discutia na sinagoga, procurando convencer judeus e gregos. 5Quando Silas e Timóteo chegaram da Macedônia, Paulo dedicou-se inteiramente à Palavra, testemunhando diante dos judeus que Jesus era o Messias. 6Mas, por causa da resistência e blasfêmias deles, Paulo sacudiu as vestes e disse: “Vós sois responsáveis pelo que acontecer. Eu não tenho culpa; de agora em diante, vou dirigir-me aos pagãos”.

7Então, saindo dali, Paulo foi para a casa de um pagão, um certo Tício Justo, adorador do Deus único, que morava ao lado da sinagoga. 8Crispo, o chefe da sinagoga, acreditou no Senhor com toda a sua família; e muitos coríntios, que escutavam Paulo, acreditavam e recebiam o batismo.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 97)


℟. O Senhor fez conhecer seu poder salvador perante as nações.


— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória. ℟.

— O Senhor fez conhecer a salvação, e às nações, sua justiça; recordou o seu amor sempre fiel pela casa de Israel. ℟.

— Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, alegrai-vos e exultai! ℟.


https://youtu.be/GRnIikUxLDU
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Eu não vos deixarei órfãos: eu irei, mas voltarei, e o vosso coração muito há de se alegrar. (Cf. Jo 14, 18) ℟.

Evangelho (Jo 16, 16-20)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:

16“Pouco tempo ainda, e já não me vereis. E outra vez pouco tempo, e me vereis de novo”. 17Alguns dos seus discípulos disseram então entre si: “O que significa o que ele nos está dizendo: ‘Pouco tempo, e não me vereis, e outra vez pouco tempo, e me vereis de novo’, e: ‘Eu vou para junto do Pai?’”.

18Diziam, pois: “O que significa este pouco tempo? Não entendemos o que ele quer dizer”. 19Jesus compreendeu que eles queriam interrogá-lo; então disse-lhes: “Estais discutindo entre vós porque eu disse: ‘Pouco tempo e já não me vereis, e outra vez pouco tempo e me vereis?’

20Em verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Benedicite gentes Dominum Deum nostrum et obaudite vocem laudis eius: qui posuit animam meam ad vitam, et non dedit commoveri pedes meos: benedictus Dominus, qui non amovit deprecationem meam, et misericordiam suam a me, alleluia. (Ps. 65, 8. 9. 20)


Vernáculo:
Nações, glorificai ao nosso Deus, anunciai em alta voz o seu louvor! É ele quem dá vida à nossa vida, e não permite que vacilem nossos pés. Bendito seja o Senhor Deus que me escutou, não rejeitou minha oração e meu clamor, nem afastou longe de mim o seu amor! (Cf. LH: Sl 65, 8. 9. 20)

Sobre as Oferendas

Subam até vós, Senhor, nossas preces com as oferendas para o sacrifício, a fim de que, purificados por vossa graça, sejamos dignos dos sacramentos do vosso grande amor. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Eis que estarei convosco todos os dias até o fim do mundo, aleluia. (Mt 28, 20)
Modicum et non videbitis me, alleluia; iterum modicum et videbitis me, quia vado ad Patrem, alleluia alleluia. (Io. 16, 16; ℣. Ps. 33)
Vernáculo:
Um pouco de tempo e não mais me vereis, aleluia; e outra vez um pouco e me vereis, aleluia, aleluia. (Cf. Bíblia CNBB: Jo 16, 16)

Depois da Comunhão

Deus eterno e todo-poderoso, pela ressurreição de Cristo nos recriais para a vida eterna: fazei frutificar em nós o sacramento pascal e infundi em nossos corações a força deste alimento salutar. Por Cristo, nosso Senhor.)

Homilia do dia 09/05/2024
A Ascensão nos prepara para Pentecostes

“Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria”.

Celebrávamos há quarenta dias a festa da Páscoa, e embora devêramos celebrar hoje a da Ascensão, transferida no Brasil para o domingo próximo, vale a pena dizer algumas palavras sobre esse mistério, o último da vida de Cristo neste mundo. Como sabemos, a Ascensão de Nosso Senhor aos céus marca o fim das aparições com que Ele se manifestou ressuscitado aos Apóstolos (cf. At 1, 13), a fim de reavivar neles a fé que deixaram sepultada sob o medo, a frustração e a covardia. Mas ainda que os tenha reerguido à fé de antes, dando-lhes sinais certíssimos de sua Ressurreição e a alegria de o saberem vivo e glorioso, era-lhes necessária a graça que só receberiam dez dias mais tarde, na festa de Pentecostes, quando finalmente se lhes infundiria a plena inteligência desses mistérios: a) a Cruz, que para ele foi motivo de queda e tristeza, se tornará motivo de gozo e sinal de vitória; b) a Ressurreição, que experimentaram primeiro como remédio da incredulidade, passarão a vê-la em seu sentido profundo, como complemento da nossa Redenção, causa exemplar da nossa futura glorificação e incentivo eficacíssimo a que pratiquemos o bem nós que fomos libertados do pecado; c) e a Ascensão, que, embora nos tenha privado em certo sentido da presença corporal de Cristo, não foi um adeus, mas o penhor de que um dia o Corpo da Igreja se unirá na glória à sua divina Cabeça: “Depois de ir e vos preparar um lugar, voltarei e vos tomarei comigo, para que, onde eu estou, também vós estejais” (Jo 14, 3). Que já nos toquem hoje o coração aquelas palavras de Cristo: “Se me amardes, certamente haveis de alegrar-vos, que vou para junto do Pai” (Jo 14, 28), e nos encham da santa alegria, porque Nosso Senhor, verdadeiramente ressuscitado, subiu aos céus e nos assiste sempre com as graças do seu Espírito, para que cheguemos seguros à pátria bem-aventurada.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Santo do dia 09/05/2024

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São Pacômio, Abade (Memória Facultativa)
Local: Tebaida, Egito
Data: 09 de Maio† 347/348


A extraordinária vida dos eremitas, com suas mortificações às vezes excessivas e com o acúmulo e sobrecarga de abstinências, jejuns, vigílias seria na realidade a tradução prática do Evangelho? Sua solidão podia de fato esconder as insídias do orgulho? Para eliminar este perigo, um monge egípcio do século IV, são Pacômio, teve a ideia de nova forma de vida monástica: o cenobitismo ou vida comum, em que a disciplina e a autoridade substituíam a anarquia dos anacoretas.

Ele educou os seus discípulos na vida em comum, constituindo pouco distante das margens do Nilo a primeira “Koinonia”, comunidade cristã, nos moldes da fundada pelos apóstolos em Jerusalém, baseada na comunhão de oração, de trabalho e de refeição, e concretizada no serviço recíproco. O documento fundamental que regulava esta vida era a Sagrada Escritura, que o monge decorava e recitava-a em silêncio (ou em voz baixa) enquanto trabalhava em serviços manuais. Essa era também a principal forma de oração: contato com Deus mediante o sacramento da Palavra.

Pacômio nasceu no Alto Egito, no ano 287, de pais pagãos. Engajado à força no exército imperial com a idade de vinte anos, acabou prisioneiro em Tebas com todos os recrutas. Protegidos pela escuridão, alguns cristãos levaram-lhes comida. O gesto dos desconhecidos comoveu Pacômio, que lhes perguntou quem os havia levado a fazer aquilo. “O Deus dos céus”, foi a resposta dos cristãos. Naquela noite Pacômio orou ao Deus dos cristãos pedindo que o livrasse das correntes, comprometendo-se em troca dedicar-lhe a própria vida ao seu serviço. Obtida a liberdade, cumpriu a promessa agregando-se a uma comunidade cristã de um povoado do sul, o atual Kasr-es-Sayad, onde teve a instrução necessária ao batismo.

Durante algum tempo conduziu vida de asceta, dedicando-se ao serviço da gente do lugar, depois se submeteu à guia de velho monge, Palamon, por sete anos. Durante um intervalo de solidão no deserto, uma voz misteriosa convidou-o a fixar sua morada naquele lugar, ao qual logo teriam vindo numerosos discípulos. Na época de sua morte os mosteiros masculinos já eram nove, mais um feminino. Ficou desconhecido o lugar da sepultura do santo, pois no seu leito de morte fez o discípulo Teodoro prometer que esconderia seu corpo para evitar que sobre o seu túmulo se construísse igreja, imitando o costume de construir capelas sobre a sepultura dos mártires.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Pacômio, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil