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16º Domingo do Tempo Comum

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Antífona de entrada

Quem me protege e me ampara é meu Deus; é o Senhor quem sustenta minha vida. Quero ofertar-vos o meu sacrifício de coração e com muita alegria (Cf. Sl 53, 6. 8)
Ecce Deus ádiuvat me, et Dóminus suscéptor est ánimae meae: avérte mala inimícis meis, in veritáte tua dispérde illos, protéctor meus Dómine. Ps. Deus in nómine tuo salvum me fac: et in virtúte tua iúdica me. (Ps. 53, 6. 7 et 3)
Vernáculo:
Quem me protege e me ampara é meu Deus; é o Senhor quem sustenta minha vida! Voltai o mal contra os meus inimigos, destruí-os por vossa verdade! Sl. Por vosso nome, salvai-me, Senhor; e dai-me a vossa justiça! (Cf. Saltério: Sl 53, 6. 7 e 3)

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Senhor, sede propício a vossos fiéis, e, benigno, multiplicai neles os dons da vossa graça, para que, fervorosos na fé, esperança e caridade, perseverem sempre vigilantes na observância dos vossos mandamentos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (Jr 23, 1-6)


Leitura do Livro do Profeta Jeremias


“Ai dos pastores que deixam perder-se e dispersar-se o rebanho de minha pastagem, diz o Senhor!

2Deste modo, isto diz o Senhor, Deus de Israel, aos pastores que apascentam o meu povo: Vós dispersastes o meu rebanho, e o afugentastes e não cuidastes dele; eis que irei verificar isso entre vós e castigar a malícia de vossas ações, diz o Senhor. 3E eu reunirei o resto de minhas ovelhas de todos os países para onde forem expulsas, e as farei voltar a seus campos, e elas se reproduzirão e multiplicarão. 4Suscitarei para elas novos pastores que as apascentem; não sofrerão mais o medo e a angústia, nenhuma delas se perderá, diz o Senhor. 5Eis que virão dias, diz o Senhor, em que farei nascer um descendente de Davi; reinará como rei e será sábio, fará valer a justiça e a retidão na terra. 6Naqueles dias, Judá será salvo e Israel viverá tranquilo; este é o nome com que o chamarão: ‘Senhor, nossa Justiça’”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 22)


℟. O Senhor é o pastor que me conduz: felicidade e todo bem hão de seguir-me!


— O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha, e restaura as minhas forças. ℟.

— Ele me guia no caminho mais seguro, pela honra do seu nome. Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei; estais comigo com bastão e com cajado; eles me dão a segurança! ℟.

— Preparais à minha frente uma mesa, bem à vista do inimigo, e com óleo vós ungis minha cabeça; o meu cálice transborda. ℟.

— Felicidade e todo bem hão de seguir-me por toda a minha vida; e na casa do Senhor habitarei pelos tempos infinitos. ℟.


https://youtu.be/fQWU9KRTHfs

Segunda Leitura (Ef 2, 13-18)


Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios


Irmãos: 13Agora, em Jesus Cristo, vós, que outrora estáveis longe, vos tornastes próximos, pelo sangue de Cristo. 14Ele, de fato, é a nossa paz: do que era dividido, ele fez uma unidade. Em sua carne ele destruiu o muro de separação: a inimizade.

15Ele aboliu a Lei com seus mandamentos e decretos. Ele quis, assim, a partir do judeu e do pagão, criar em si um só homem novo, estabelecendo a paz. 16Quis reconciliá-los com Deus, ambos em um só corpo, por meio da cruz; assim ele destruiu em si mesmo a inimizade. 17Ele veio anunciar a paz a vós, que estáveis longe, e a paz aos que estavam próximos. 18É graças a ele que uns e outros, em um só Espírito, temos acesso junto ao Pai.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Minhas ovelhas escutam minha voz, minha voz estão elas a escutar. Eu conheço, então, minhas ovelhas, que me seguem comigo a caminhar. (Jo 10, 27) ℟.

Evangelho (Mc 6, 30-34)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Marcos 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 30os apóstolos reuniram-se com Jesus e contaram tudo o que haviam feito e ensinado.

31Ele lhes disse: “Vinde sozinhos para um lugar deserto e descansai um pouco”. Havia, de fato, tanta gente chegando e saindo que não tinham tempo nem para comer.

32Então foram sozinhos, de barco, para um lugar deserto e afastado. 33Muitos os viram partir e reconheceram que eram eles. Saindo de todas as cidades, correram a pé, e chegaram lá antes deles. 34Ao desembarcar, Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Creio

Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna. Amém.

Antífona do Ofertório

Iustítiae Dómini rectae, laetificántes corda, et dulcióra super mel et favum: nam et servus tuus custódiet ea. (Ps. 18, 9. 11. 12)


Vernáculo:
Os preceitos do Senhor são precisos, alegria ao coração. Suas palavras são mais doces que o mel, que o mel que sai dos favos. E vosso servo, instruído por elas, se empenha em guardá-las. (Cf. LH: Sl 18, 9a. 11cd. 12)
Sugestão de melodia 

Sobre as Oferendas

Ó Deus, no único sacrifício da cruz levastes à plenitude os diversos sacrifícios da antiga lei. Aceitai esta oblação das mãos dos vossos fiéis e santificai-a, com a mesma bênção que destes à oferta de Abel, a fim de que sirva para a salvação de todos o que cada um trouxe em vossa honra. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

O Senhor bom e clemente nos deixouo memorial de suas grandes maravilhas. Ele dá o alimento aos que o temem. (Cf. Sl 110, 4-5)

Ou:


Eis que estou à porta e bato, diz o Senhor; se alguém ouvir minha voz e abrir a porta, eu entrarei na sua casa e tomaremos a refeição, eu com ele e ele comigo. (Ap 3, 20)
Acceptábis sacrifícium iustítiae, oblatiónes et holocáusta, super altáre tuum, Dómine. (Ps. 50, 21; ℣. Ps. 50, 3a. 10. 12. 13. 14. 15. 17. 19. 20)
Vernáculo:
E aceitareis o verdadeiro sacrifício, os holocaustos e oblações em vosso altar! (Cf. LH: Sl 50, 21)

Depois da Comunhão

Nós vos pedimos, Senhor misericordioso, permanecei junto ao vosso povo e fazei passar da antiga para a nova vida aqueles que iniciastes nos mistérios do céu. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 21/07/2024


Deus quer bons pastores


Ao desembarcar, Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas. (Mc 6, 34)


Caríssimos, irmãos e irmãs, a liturgia deste domingo é uma daquelas cujas leituras parecem estar mais direcionadas aos pastores que aos fiéis leigos.


Vejamos como na primeira leitura, a do profeta Jeremias, Deus chama a atenção dos pastores com relação aos cuidados que devem ter para com seu povo: “Ai dos pastores que deixam perder-se e dispersar-se o rebanho de minha pastagem... Vós dispersastes o meu rebanho, e o afugentastes e não cuidastes dele; eis que irei verificar isso entre vós e castigar a malícia de vossas ações, diz o Senhor” (Jr 23, 1-2).


Irmãos, o sacerdote também é chamado “cura” justamente porque tem a missão do cuidado das nossas almas. Como dizia a Carta aos Hebreus: “Ele – o sacerdote – é tirado do meio dos homens e instituído em favor dos homens nas coisas que se referem a Deus, para oferecer dons e sacrifícios pelos pecados” (Hb 5, 1).


Que pena, que lamentável, que digno de compaixão quando vemos sacerdotes que dispersam o rebanho de Cristo.


Como é que um sacerdote dispersa o rebanho? Simplesmente quando não age de acordo com o seu sacerdócio;Quando não celebra bem a Missa nem tem zelo pela liturgia;Quando não prepara a homilia e não se esforça para se formar bem e para ensinar a verdadeira doutrina do Evangelho e da Igreja;Quando não se senta no confessionário frequentemente para, em nome de Deus, perdoar os pecados;Quando não dedica tempo suficiente ou foge do atendimento das almas na direção espiritual;Quando dá mal exemplo pelo seu comportamento, palavras e hábitos mundanos; Quando critica as boas iniciativas dos leigos e não se esforça por compreendê-los;Quando não trata bem os fiéis;E de muitas outras formas o sacerdote pode ser em vez de ponte, um verdadeiro obstáculo para as almas encontrarem a Deus.


Continua Deus falando pela pena do profeta: “E eu reunirei o resto de minhas ovelhas de todos os países para onde forem expulsas, e as farei voltar a seus campos, e elas se reproduzirão e multiplicarão” (Jr 1, 3).


Se fôssemos aplicar estas palavras a realidade de hoje, veríamos que na Igreja o Capitão é o Espírito Santo, pois apesar da crise dos pastores, Deus nunca abandona suas ovelhas. E isso nós vemos, no Brasil, em tantas iniciativas dos leigos em tantas áreas de evangelização.


Os leigos, em pequena mas crescente proporção, estão buscando conhecimentos e aprendendo a fé pelos documentos da Igreja, pelos livros e pela internet. Estão tomando iniciativa fazendo fundações católicas no campo da educação, da cultura, da música, da arquitetura, da política, da economia, da arte etc. um verdadeiro pentecostes que vem se concretizando e, muitas vezes, sem iniciativa dos pastores e da Igreja, o que deixa muitas vezes o clero curioso e desconfiado.


Mas também Deus nunca deixará a sua Igreja sem a assistência de bons e santos sacerdotes, continua o livro do profeta Jeremias: “Suscitarei para elas novos pastores que as apascentem; não sofrerão mais o medo e a angústia, nenhuma delas se perderá, diz o Senhor” (Jr 1, 4).


Vemos em escala crescente que muitos bons sacerdotes estão surgindo e redescobrindo a essência da sua sublime vocação, do seu ministério e do trato com as almas. Deus está preparando verdadeiros apóstolos em nossa Pátria, que nos enchem de esperança de dias melhores numa verdadeira obra de evangelização.


No Evangelho, São Marcos relata a obra dos apóstolos que se reuniram com Jesus e contaram tudo o que haviam feito e ensinado. Foram muitas obras semelhantes as que Cristo fazia: anunciaram a Palavra, curaram os doentes, expulsaram os espíritos maus, etc.


Meus irmãos, nunca esqueçamos quem é o sacerdote. De uma forma muito bela o dizia São Pedro Julião Eymard:O Sacerdote gera as almas para a graça e a vida eterna;Possui as chaves do céu e do Inferno;O seu poder é divino, e se exerce sobre o próprio Jesus Cristo, fazendo-o descer do Céu todos os dias no altar;Pode perdoar todos os pecados, porque Deus se comprometeu a ratificar no céu a sentença que ele pronunciar na Terra (Jo 20, 23).Ó poder formidável, ó poder divino, que ordena ao Próprio Deus!O Anjo é servo do Sacerdote, o demônio treme em sua presença;A Terra, o Considera seu Salvador, e o céu o contempla como Príncipe que lhe conquista eleitos;Jesus Cristo o constitui um outro Cristo; é um Deus por participação, é Jesus Cristo em ação;O Sacerdote completa a Obra da criação, elevando o homem até Deus, e refazendo-o à sua imagem e semelhança, que foram manchadas e deformadas pelo pecado;Por seu ministério, o mais glorioso para Deus, somos novamente criados em Jesus Cristo (cf. Ef 2, 10);O Sacerdote soerguendo de suas ruínas esse magnífico edifício, o transforma em obra-prima;O homem batizado volta a ser Filho de Deus; o homem santificado se torna membro honroso de Jesus Cristo, o Rei espiritual do mundo.


Amados irmãos, o sacerdote católico é praticamente o canal ordinário de todos os dons sobrenaturais que Deus concede ao mundo, porque continua na terra a obra de Cristo e porque age em virtude de seu poder.


Se consideramos nossa dignidade de sacerdotes sob este aspecto, descobrimos nela uma grandeza incomparável.


A grande missão do sacerdote é a de entregar Jesus Cristo ao mundo. Do seu ministério emana uma virtude que cura, virtude que depende, em grande parte, da sua santidade pessoal. Nós, de fato, somos causas instrumentais na mão de Jesus Cristo para a santificação do mundo.


Voltando ao Evangelho, vendo-os alegres, mas cansados disse Cristo aos Apóstolos: “Vinde sozinhos para um lugar deserto, e descansai um pouco”. Mesmo diante da mais intensa atividade apostólica, Cristo ensina a importância de renovar as forças através do retiro e do descanso, levando-os sozinhos, de barco, para um lugar deserto e afastado. O Papa Bento XVI, dizia que nós padres, devemos ter a humildade de saber descansar.


Mas Cristo havia dito em outra oportunidade que a messe era grande e os trabalhadores poucos e isso se concretizou mais uma vez, pois quando tentaram se afastar por um tempo de descanso, muitos os viram partir e reconheceram que eram eles. Saindo de todas as cidades, correram a pé, e chegaram lá antes deles. Ao desembarcar, a aconteceu o que comove até o nosso duro coração: “Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas”.


Caríssimos, quanta semelhança com a realidade de tantos e tantos leigos de hoje! Leigos que desejam ouvir dos lábios do sacerdote palavras de fé e de esperança, desejam se confessar, se aconselhar e muitas vezes não encontram os padres, que atendem com a burocracia de uma repartição pública ou de um serviço estatal ou daquelas empresas prestadoras de um péssimo serviço. Quantas ovelhas são órfãos de pastores vivos!


Quando nosso Senhor, cheio de compaixão, viu aquela multidão o que foi que ele fez? Disse que não era a hora? Que tinham acabado de fazer uma missão e estavam cansados? Não. Começou a ensinar-lhes muitas coisas.


Eis o que os leigos estão precisando e nós sacerdotes muitas vezes não estamos sabendo oferecer: a doutrina de Cristo, a lei nova, a moral do Evangelho.


Aconteceu nos EUA, que uma jovem caloura universitária de Michigan, clamou por doutrina escrevendo a seguinte carta, com a qual termino a minha reflexão:


"Queridos padres: por favor, nos ensinem!
Eu sou uma caloura universitária e gostaria de pedir algumas coisas a vocês. Ou melhor, gostaria de suplicar a vocês uma coisa: por favor, nos ensinem!Admito que não tenho a menor ideia sobre os desafios que vocês enfrentam diariamente, seja na paróquia, seja no campus universitário… Mas eu sei do que é que nós, estudantes, precisamos. A maioria de nós não sabe nem o básico da fé. Vocês têm que começar do zero. Então, por favor, nos ensinem!Vocês querem nos ensinar, mas acham que não têm tempo. A maioria dos poucos estudantes que ouvem as suas homilias no domingo só ouvem vocês ali mesmo. Os professores nos falam durante horas e horas, cinco dias por semana. Vocês só têm dez, quinze minutos, um dia por semana. É um desafio impossível, mas, por favor, nesse tempo que vocês têm para chegar até as almas, nos ensinem alguma coisa!Vocês podem achar que o único jeito de fazer esses poucos jovens continuarem indo à missa é adoçando a mensagem: nada de mencionar muito as regras, as exigências, os compromissos… Posso lhes dizer o que nós realmente queremos ouvir? Digam-nos que as regras são importantes, proclamem quais são as regras e mostrem como elas nos ajudam!Digam-nos que Deus nos ama. Digam-nos o quanto Ele nos ama!Digam-nos que Deus quer que nos arrependamos dos nossos erros e nos ajudem a recorrer aos sacramentos.Digam-nos que, não importa o que aconteça, Deus nunca desiste de nós.Digam-nos que nós valemos mais do que a nota que tiramos ou que o número de amigos que temos.Digam-nos que nós não somos dignos do amor de Deus, mas que o amor que Ele nos dá nos torna dignos do melhor!Digam-nos que, por causa desse amor, nós valemos mais do que sequer podemos imaginar.Digam-nos que estamos aqui por uma razão; que Deus reservou algo para nós fazermos; que Ele não comete erros e que, por isso mesmo, nós não somos um erro no mundo.Digam-nos que a coisa que Deus mais deseja não é que nós não erremos nunca, mas que O amemos sempre.Digam-nos para que foi feito o nosso corpo e o nosso espírito.Digam-nos que Deus nos fez para sermos santos – e que nós podemos ser santos.Digam-nos que os santos são fascinantes, que eles são os nossos melhores exemplos e os nossos amigos celestiais.Ensinem-nos sobre a misericórdia divina!Ensinem-nos sobre o céu. Falem-nos também do inferno e nos digam que ambos são reais.Ensinem-nos por que importa aquilo que fazemos e digam-nos que importa sempre.Ensinem-nos a imaginar a grandeza, a altura, a largura e a profundidade de Deus.Digam-nos que Deus está sempre conosco!Nós precisamos do básico, mas, depois, também precisamos de mais! Nenhuma criança já decidiu se especializar em matemática logo depois de aprender que 2 + 2 = 4. Vão além do básico. Digam-nos quais são os mistérios a contemplar e nos ajudem a refletir e a nos aprofundarmos neles; digam-nos como os mistérios nos ensinam a pensar, a fazer perguntas, a estudar e a amar.Vocês estiveram no seminário durante quanto tempo? Contem-nos um pouco do que vocês aprenderam! Deem-nos o seu testemunho pessoal e sejam nossos exemplos!Estamos só começando a descobrir que nada na terra pode nos satisfazer. Digam-nos o porquê!Por favor, ensinem-nos tudo isso e muito mais! Eu não acho que os outros devam tentar descobrir tudo isso por conta própria. Por favor, ensinem-nos!"


Que Maria Santíssima, nossa Mãe, nos dê a graça de termos em nossa pátria muitos santos e sábios pastores, assim seja. Amém.

Deus abençoe você!

Pe. Fábio Vanderlei, IVE

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia Dominical | A esperança das ovelhas abandonadas (16.º Domingo do Tempo Comum)

O Evangelho deste domingo relata que “Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor”. Na prática, o que significava para o povo daquela época ser “como ovelhas sem pastor”? E o que isso significa para nós, que estamos testemunhando uma grande apostasia dentro da Igreja? Qual foi a missão confiada aos pastores do rebanho de Deus e por que tantos acabam por traí-la?Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para este domingo e perceba que, apesar de todas as adversidades, podemos depositar nossa esperança no Senhor, que não nos abandona.


https://youtu.be/KAlWfZFfc1Y

Santo do dia 21/07/2024

São Lourenço de Bríndisi, Presbítero e Doutor da Igreja (Memória Facultativa)
Local: Lisboa, Portugal
Data: 21 de Julho† 1619


Lourenço nasceu em Bríndisi, em julho de 1559.

Conta-se que, com a idade de seis anos, pregou na Catedral da cidade natal, deixando o auditório pasmado.

Depois da morte do pai, procurou os franciscanos, com os quais ficou até os catorze anos.

Os turcos, então, ameaçaram Bríndisi, e o jovem, com a mãe, foi refugiar-se em Veneza, onde um tio se encarregou de sua educação.

Em 1575, fazia parte dos capuchinhos de Verona. Adotando o nome de Lourenço, foi noviço modesto, grave e amável. Amante da penitência, cingia-se com correntes de ferro, jejuava três dias por semana, alimentando-se somente de pão e verdura.

Meditando assiduamente os sofrimentos de Nosso Senhor, viveu em Verona até o dia em que, adoecendo, enviaram-no a Pádua, para que mudasse de ares e onde, depois da convalescença, continuasse os estudos.

Ótimo estudante, nas horas de lazer estudou o francês, o grego, o alemão, o siríaco e o hebraico.

São Lourenço principiou a pregar antes mesmo da ordenação.

Ordenado, continuou o ministério com redobrado calor. O papa Clemente VIII fê-lo pregar aos judeus de Roma durante três anos. Tendo obtido êxito incomum, graças aos bons conhecimentos que tinha do hebraico, acabou, pela cultura linguística, a percorrer a Europa: pregou na Hungria, Boêmia, Portugal, Bélgica, Suíça, Alemanha, França e Espanha.

Aplaudido, São Lourenço de Bríndisi buscava a sombra.

De 1602 a 1605 dirigiu a ordem. Sempre simples, doce e afável, assim levou a vida. Depois de ter fundado vários conventos, na Alemanha, no Tirol e na Áustria, faleceu em paz, em 1619, no dia 22 de julho, em Lisboa, onde, junto de Filipe III, tratava da causa dos napolitanos oprimidos.

São Lourenço de Bríndisi foi enterrado na Galícia. Beatificado em 1783 por Pio VI. Leão XIII canonizou-o em 1881.

Referência:
ROHRBACHER, Padre. Vida dos santos: Volume XIII. São Paulo: Editora das Américas, 1959. Edição atualizada por Jannart Moutinho Ribeiro; sob a supervisão do Prof. A. Della Nina. Adaptações: Equipe Pocket Terço. Disponível em: obrascatolicas.com. Acesso em: 11 jul. 2021.

São Lourenço de Bríndisi, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil