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3ª feira da 29ª Semana do Tempo Comum

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Memória Facultativa

São João Paulo II, Papa

Antífona de entrada

Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis, inclinai o vosso ouvido e escutai-me! Protegei-me qual dos olhos a pupila e abrigai-me à sombra de vossas asas. (Cf. Sl 16, 6. 8)
Ego clamávi, quóniam exaudísti me, Deus: inclína aurem tuam, et exáudi verba mea: custódi me, Dómine, ut pupíllam óculi: sub umbra alárum tuárum protége me. Ps. Exáudi Dómine iustítiam meam: inténde deprecatiónem meam. (Ps. 16, 6. 8 et 1)
Vernáculo:
Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis, inclinai o vosso ouvido e escutai-me! Protegei-me qual dos olhos a pupila e abrigai-me à sombra de vossas asas. (Cf. MR: Sl 16, 6. 8) Sl. Ó Senhor, ouvi a minha justa causa, escutai-me e atendei o meu clamor! (Cf. LH: Sl 16, 1)

Coleta

Deus eterno e todo-poderoso, tornai-nos dispostos a obedecer sempre à vossa vontade e a vos servir de coração sincero. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (Ef 2, 12-22)


Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios


Irmãos, 12naquele tempo, éreis sem Messias, privados de cidadania em Israel, estranhos às alianças da promessa, sem esperança e sem Deus no mundo. 13Mas agora, em Jesus Cristo, vós que outrora estáveis longe, vos tornastes próximos, pelo sangue de Cristo. 14Ele, de fato, é a nossa paz: do que era dividido, ele fez uma unidade. Em sua carne ele destruiu o muro de separação: a inimizade. 15Ele aboliu a Lei com seus mandamentos e decretos. Ele quis, assim, a partir do judeu e do pagão, criar em si um só homem novo, estabelecendo a paz. 16Quis reconciliá-los com Deus, ambos em um só corpo, por meio da cruz; assim ele destruiu em si mesmo a inimizade. 17Ele veio anunciar a paz a vós que estáveis longe, e a paz aos que estavam próximos. 18É graças a ele que uns e outros, em um só Espírito, temos acesso junto ao Pai. 19Assim, já não sois mais estrangeiros nem migrantes, mas concidadãos dos santos. Sois da família de Deus. 20Vós fostes integrados no edifício que tem como fundamento os apóstolos e os profetas, e o próprio Jesus Cristo como pedra principal. 21É nele que toda a construção se ajusta e se eleva para formar um templo santo no Senhor. 22E vós também sois integrados nesta construção, para vos tornardes morada de Deus pelo Espírito.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 84)


℟. O Senhor anunciará a paz para o seu povo.


— Quero ouvir o que o Senhor irá falar: é a paz que ele vai anunciar; está perto a salvação dos que o temem, e a glória habitará em nossa terra. ℟.

— A verdade e o amor se encontrarão, a justiça e a paz se abraçarão; da terra brotará a fidelidade, e a justiça olhará dos altos céus. ℟.

— O Senhor nos dará tudo o que é bom, e a nossa terra nos dará suas colheitas; a justiça andará na sua frente e a salvação há de seguir os passos seus. ℟.

℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Vigiai e orai para ficardes de pé, ante o Filho do Homem! (Lc 21, 36) ℟.

Evangelho (Lc 12, 35-38)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 35“Que vossos rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas. 36Sede como homens que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento, para lhe abrirem, imediatamente, a porta, logo que ele chegar e bater. 37Felizes os empregados que o senhor encontrar acordados quando chegar. Em verdade eu vos digo: ele mesmo vai cingir-se, fazê-los sentar-se à mesa e, passando, os servirá. 38E caso ele chegue à meia-noite ou às três da madrugada, felizes serão, se assim os encontrar!”

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Meditábor in mandátis tuis, quae diléxi valde: et levábo manus meas ad mandáta tua, quae diléxi. (Ps. 118, 47. 48)


Vernáculo:
Muito me alegro com os vossos mandamentos, que eu amo, amo tanto, mais que tudo! Elevarei as minhas mãos para louvar-vos e com prazer meditarei vossa vontade. (Cf. LH: Sl 118, 47. 48)

Sobre as Oferendas

Concedei-nos, Senhor, nós vos pedimos, que possamos, com liberdade de coração, servir ao vosso altar para que vossa graça nos purifique e nos renovem estes mistérios que celebramos em vossa honra. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

O Senhor pousa o olhar sobre os que o temem e que confiam esperando em seu amor, para da morte libertar as suas vidas e alimentá-los quando é tempo de penúria. (Cf. Sl 32, 18-19)

Ou:


O Filho do homem veio para dar a sua vida como resgate para muitos. (Mc 10, 45)
Beátus servus, quem, cum vénerit Dóminus, invénerit vigilántem: amen dico vobis, super ómnia bona sua constítuet eum. (Mt. 24, 46. 47; ℣. Ps. 33)
Vernáculo:
Feliz o servo que o Senhor, ao chegar, encontrar acordado; em verdade vos digo: Ele lhe confiará a administração de todos os seus bens. (Cf. MR: Mt 24, 46-47)

Depois da Comunhão

Concedei-nos, Senhor, colher os frutos da participação da Eucaristia, para que, auxiliados pelos bens temporais, possamos conhecer as riquezas do vosso Reino. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 22/10/2024


Jesus quer servos dispostos


“Que vossos rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas. Sede como homens que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento, para lhe abrirem, imediatamente, a porta”.

No Evangelho de hoje, Jesus nos exorta a que devemos estar prontos para recebê-lo a qualquer momento. Eis as palavras de Nosso Senhor: “Que os vossos rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas”. Para nós é um vocabulário um pouco diferente, a que não estamos acostumados.Na época de Jesus, as pessoas usavam uma túnica longa e, no dia a dia, para conseguir fazer vários serviços, era necessário colocar um cíngulo, ou seja, uma correia, espécie de corda ao redor da cintura, para liberar as pernas e poder andar com mais destreza.Além disso, cingir os rins, ou seja, apertar essa correia ao redor dos rins dava também firmeza para poder carregar pesos ou enfrentar grandes distâncias; portanto, cingir os rins é estar pronto para servir. Se uma pessoa tira o cordão e deixa a túnica longa cair no chão, é sinal de que já não está mais a serviço, está pronta para dormir. Jesus diz: “Que os vossos rins estejam cingidos”. Nós somos escravos, servos de Deus prontos a servir a qualquer momento. “E as vossas lâmpadas acesas”.Outro sinal que mostra que estamos prontos para ir dormir e repousar, ficar tranquilos e alegres, é apagar a lâmpada e assim poder descansar. Jesus quer que nós estejamos a postos para servir a Deus a qualquer momento. Nós temos de ter essa atitude diante da vida. Nós estamos neste mundo, não para nós; é importante estarmos a todo momento prontos para receber a visita de Deus.Você vai dizer assim: “Mas, padre, isso é desumano. Por que não podemos ter uma folga?” Em primeiro lugar, o diabo não tira folgas: ele fica esperando exatamente esse momento, para visitar você; o diabo não perde o foco: ele tem uma única finalidade, levar você para o Inferno.Ele espera o momento, espera a hora e tem paciência; afinal, ele tem a sua vida inteira para que você, finalmente, morra em pecado mortal e se perca. Então, se o diabo tem foco e vem a qualquer hora, significa que nós devemos fazer o contrário, de forma positiva: ter um foco — o “único necessário” —, estar focados em Jesus o tempo todo. Isso não cansa, meus queridos; pelo contrário, o que cansa é estarmos longe de Deus e esquecidos d’Ele.É o esquecimento de Deus o que faz com que sejamos levados de um lado para o outro, como um barquinho açoitado pelas ondas. Mas se nós temos aquela âncora, aquela lembrança de Deus: “Eu não sou para mim. Eu sou servo. Eu vim a este mundo para Deus. Eu sou para Ele”, e se o Senhor vier e voltar para a festa de casamento a qualquer hora, “felizes”, diz Jesus, “os empregados que o senhor encontrar acordados quando chegar”, ou seja, encontrar acordados e prontos para servi-lo quando chegar.Qual vai ser a recompensa? Uma das passagens mais belas do Evangelho, uma das coisas mais comovedoras. Ele diz: “Em verdade vos digo: Ele mesmo”, o próprio Senhor, o próprio Jesus, “vai se cingir como um servo e vai fazê-los sentar-se à mesa e, passando, os servirá”. Que coisa extraordinária. Estejamos prontos a qualquer hora para servir a Deus porque, quando Ele vem, na verdade não somos nós que servimos a Ele, é Ele quem nos serve e nos alimenta espiritualmente.Que verdade sublime, que coisa extraordinária. De fato, servire Deo regnare est, servir a Deus é estar pronto, como servos de rins cingidos e lâmpadas acesas, em prontidão para agir diante da mínima indicação do Senhor. É reinar porque, quando Ele vem, não quer nos esmagar; mas vem para nos servir e nos alimentar.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Santo do dia 22/10/2024

São João Paulo II (Memória Facultativa)
Local: Cidade do Vaticano
Data: 22 de Outubro† 2005


Karol Wojtyła nasceu a 18 de Maio de 1920 em Wadowice, na Polônia meridional, onde viveu até 1938, quando se inscreveu na faculdade de filosofia da Universidade Jagelónica e se transferiu para Cracóvia. No Outono de 1940 trabalhou como operário nas minas de pedra e depois numa fábrica química. Em Outubro de 1942 entrou no seminário clandestino de Cracóvia e a 1 de Novembro de 1946 foi ordenado sacerdote.

A 4 de Julho de 1958, Pio XII nomeou-o bispo auxiliar de Cracóvia. Recebeu a ordenação episcopal a 28 de Setembro seguinte. Como lema episcopal escolheu a expressão mariana Totus tuus de são Luís Maria Grignion de Montfort.

Primeiro como auxiliar e depois, a partir de 13 de Janeiro de 1964, como arcebispo de Cracóvia, participou em todas as sessões do concílio Vaticano II. A 26 de Junho de 1967 foi criado cardeal por Paulo VI.

Em 1978 participou no conclave convocado depois da morte de Montini e no sucessivo após o inesperado falecimento de Luciani. Na tarde de 16 de Outubro, depois de oito escrutínios, foi eleito Papa. Primeiro Pontífice eslavo da história e primeiro não italiano depois de quase meio milênio, desde o tempo de Adriano VI (1522-1523).

Personalidade poliédrica e carismática, afirmou-se imediatamente pela grande capacidade comunicativa e pelo estilo pastoral fora dos esquemas. A têmpera e o vigor de uma idade relativamente jovem permitiu que empreendesse uma atividade intensíssima, ritmada sobretudo pelo multiplicar-se das visitas e das viagens: no total foram 104 internacionais e 146 na Itália, com 129 países visitados nos cinco continentes.

Desde o início trabalhou para dar voz à chamada Igreja do silêncio. A insistência sobre os temas dos direitos do homem e da liberdade religiosa tornou-se assim uma constante do seu magistério. Tanto que hoje é largamente reconhecido o contributo relevante da sua ação para as vicissitudes que determinaram a queda do muro de Berlim em 1989 e o sucessivo colapso dos regimes filo-soviéticos. Neste contexto provavelmente insere-se o gravíssimo episódio do atentado do qual foi vítima a 13 de Maio de 1981 por obra do turco Ali Agca.

Ao lado da polêmica anticomunista, desenvolveu-se também uma leitura crítica do capitalismo, submetido a uma análise crítica em três das suas 14 encíclicas: a Laborem exercens (1981), a Sollicitudo rei socialis (1987) e a Centesimus annus (1991). Também foi assídua a sua atividade a favor da paz, que se entrelaça com a busca do diálogo com as grandes religiões — em particular com o judaísmo e com o islã — e com o novo impulso impresso no caminho ecumênico.

Em 1983 promulgou o novo Codex iuris canonici e depois providenciou a reforma da Cúria romana com a constituição apostólica Pastor bonus de 1988. Favoreceu também a dimensão da colegialidade episcopal no governo da Igreja, sobretudo através da convocação de quinze sínodos dos bispos. Entre os números de um pontificado bastante longo — em segundo lugar por duração só ao de Pio IX (1846-1878) — podem ser mencionadas também as frequentes cerimônias de beatificação e canonização, durante as quais foram proclamados 1.338 beatos e 482 santos.

Com o passar dos anos a atenção do Pontífice focalizou-se sobretudo na celebração do grande jubileu do ano 2000. O evento assumiu um significado altamente simbólico no âmbito da sua missão pastoral e teve uma forte importância penitencial, expressa de modo emblemático no dia do perdão (12 de Março).

O encerramento do jubileu abriu a fase conclusiva do pontificado, marcada sobretudo pelo progressivo agravamento das condições de saúde do Papa, que depois de uma longa e angustiante agonia morreu na noite de 2 de Abril de 2005.

Após 26 dias do seu falecimento, Bento XVI concedeu a dispensa dos cinco anos de expectativa prescritos permitindo o início da causa de canonização. E o mesmo Papa o proclamou beato a 1 de Maio de 2011. Foi canonizado a 27 de abril de 2014 pelo Papa Francisco.

Fonte: vatican.va

São João Paulo II, rogai por nós!

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