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Antífona de entrada

Confiei no vosso amor, Senhor. Meu coração por vosso auxílio rejubile e que eu vos cante pelo bem que me fizestes! (Cf. Sl 12, 6)
Domine, in tua misericordia speravi: exsultavit cor meum in salutari tuo: cantabo Domino, qui bona tribuit mihi. Ps. Usquequo Domine oblivisceris me in finem? Usquequo avertis faciem tuam a me? (Ps. 12, 6 et 1)
Vernáculo:
Confiei no vosso amor, Senhor. Meu coração por vosso auxílio rejubile e que eu vos cante pelo bem que me fizestes! (Cf. MR: Sl 12, 6) Sl. Até quando, ó Senhor, me esquecereis? Até quando escondereis a vossa face? (Cf. LH: Sl 12, 1)

Coleta

Concedei-nos, Deus todo-poderoso, meditar sempre as realidades espirituais, e praticar em palavras e ações o que vos agrada. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (Tg 5, 1-6)


Leitura da Carta de São Tiago


1E agora, ricos, chorai e gemei, por causa das desgraças que estão para cair sobre vós. 2Vossa riqueza está apodrecendo, e vossas roupas estão carcomidas pelas traças. 3Vosso ouro e vossa prata estão enferrujados, e a ferrugem deles vai servir de testemunho contra vós e devorar vossas carnes, como fogo! Amontoastes tesouros nos últimos dias. 4Vede: o salário dos trabalhadores que ceifaram os vossos campos, que vós deixastes de pagar, está gritando, e o clamor dos trabalhadores chegou aos ouvidos do Senhor todo-poderoso. 5Vós vivestes luxuosamente na terra, entregues à boa vida, cevando os vossos corações para o dia da matança. 6Condenastes o justo e o assassinastes; ele não resiste a vós.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 48)


℟. Felizes os humildes de espírito porque deles é o Reino dos Céus!


— Este é o fim do que espera estultamente, o fim daqueles que se alegram com sua sorte; são um rebanho recolhido ao cemitério, e a própria morte é o pastor que os apascenta. ℟.

— São empurrados e deslizam para o abismo. Logo seu corpo e seu semblante se desfazem, e entre os mortos fixarão sua morada. Deus, porém, me salvará das mãos da morte e junto a si me tomará em suas mãos. ℟.

— Não te inquietes, quando um homem fica rico e aumenta a opulência de sua casa; pois ao morrer não levará nada consigo, nem seu prestígio poderá acompanhá-lo. ℟.

— Felicitava-se a si mesmo enquanto vivo: “Todos te aplaudem, tudo bem, isto que é vida!” Mas vai-se ele para junto de seus pais, que nunca mais e nunca mais verão a luz! ℟.


https://youtu.be/HNSa9STI9p4
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Acolhei a palavra de Deus não como palavra humana, mas como mensagem de Deus, o que ela é, em verdade! (1Ts 2, 13) ℟.

Evangelho (Mc 9, 41-50)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Marcos 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 41“Quem vos der a beber um copo de água, porque sois de Cristo, não ficará sem receber a sua recompensa. 42E se alguém escandalizar um destes pequeninos que creem, melhor seria que fosse jogado no mar com uma pedra de moinho amarrada ao pescoço.

43Se tua mão te leva a pecar, corta-a! 44É melhor entrar na Vida sem uma das mãos, do que, tendo as duas, ir para o inferno, para o fogo que nunca se apaga. 45Se teu pé te leva a pecar, corta-o! 46É melhor entrar na Vida sem um dos pés, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno. 47Se teu olho te leva a pecar, arranca-o! É melhor entrar no Reino de Deus com um olho só, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno, 48‘onde o verme deles não morre, e o fogo não se apaga’. 49Pois todos hão de ser salgados pelo fogo. 50Coisa boa é o sal. Mas se o sal se tornar insosso, com que lhe restituireis o tempero? Tende, pois, sal em vós mesmos e vivei em paz uns com os outros”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Intende voci orationis meae, rex meus, et Deus meus: quoniam ad te orabo, Domine. (Ps. 5, 3. 4)


Vernáculo:
Ficai atento ao clamor da minha prece, ó meu Rei e meu Senhor! É a vós que eu dirijo a minha prece; de manhã já me escutais! (Cf. LH: Sl 5, 3. 4)

Sobre as Oferendas

Senhor, ao celebrar com reverência vossos mistérios, nós vos suplicamos, que o sacrifício oferecido em vossa honra nos seja útil para a salvação. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Senhor, de coração vos darei graças, as vossas maravilhas cantarei! Em vós exultarei de alegria, cantarei ao vosso nome, Deus Altíssimo! (Cf. Sl 9, 2-3)

Ou:


Senhor, eu creio que tu és o Messias, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo. (Jo 11,27)
Narrabo omnia mirabilia tua: laetabor et exsultabo in te: psallam nomini tuo, Altissime. (Ps. 9, 2. 3; ℣. Ps. 9, 8. 9. 10. 11. 12. 13)
Vernáculo:
Senhor, de coração vos darei graças, as vossas maravilhas cantarei! Em vós exultarei de alegria, cantarei ao vosso nome, Deus Altíssimo!(Cf. MR: Sl 9, 2. 3)

Depois da Comunhão

Deus todo-poderoso, concedei-nos em plenitude a salvação eterna, cujo penhor recebemos neste sacramento. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 23/05/2024
Ai dos que praticam escândalo!

O pecado de escândalo, um grave atentado contra a caridade devida aos nossos semelhantes, é um dito ou fato menos reto que dá ao próximo ocasião de queda, induzindo-o a pecar ou a pôr em dúvida o pouco de fé que ainda lhe resta.

O Evangelho de hoje fala-nos do escândalo, um pecado contra a beneficência que consiste em um dito ou fato menos reto que dá ao próximo ocasião de queda (cf. S. Tomás de Aquino, STh II-II, q. 43, a. 1). Etimologicamente, a palavra escândalo (do gr. σκάνδαλον) significa pedra de tropeço, isto é, qualquer ofendícula que pode machucar o pé e fazer-nos cair, e daí, em sentido translatício, passou a significar em teologia qualquer ato ou omissão externa e deliberada que, tendo certa aparência de mal, é para o próximo ocasião, ainda que não causa, de ruína espiritual. O escândalo é tanto mais grave quanto mais grave é o pecado a que ele dá ocasião e quanto mais inocente é a pessoa escandalizada. É por isso que o Senhor diz: “Se alguém escandalizar um desses pequeninos que creem”, ou seja, quem tem ainda uma fé frágil e incipiente, “melhor seria que fosse jogado no mar com uma pedra de moinho amarrada ao pescoço”. Deve-se saber, no entanto, que uma ação gravemente pecaminosa perpetrada diante de outrem não tem razão de escândalo em sentido próprio, se é certo que essa ação não terá sobre ele nenhum influxo, ou por causa de sua firmeza na virtude, ou porque em si mesmo ele já está determinado a pecar [1]. E é por isso que se costuma dizer: “Diante do santo e do celerado, não há escândalo” (coram sanctis et sceleratis non fit scandalum). Nesse sentido, só se comete escândalo diante de pessoas que são “pequeninas”, ou seja, que já têm fé e certa inclinação à virtude, mas que não chegaram ainda àquela santidade que não cede mais às solicitações do pecado. Ao chamar a atenção dos Apóstolos para esse fato, Jesus nos faz ver que todos os fiéis já firmes na fé têm responsabilidade sobre esses pequenos, que podem fragilizar-se em seu crença em Cristo e na Igreja ao verem outros cristãos portando-se de maneira indigna, maledicente, grosseira, irreverente, obscena etc. Para que não os induzamos a pecar e a perder a pouca fé que têm, é dever nosso extirpar o mais possível todos os nossos hábitos e atitudes que podem ser ocasião de queda para os outros. É este o sentido daquelas palavras do Senhor: “Se tua mão te leva a pecar, corta-a! Se teu pé te leva a pecar, corta-o! Se teu olho te leva a pecar, arranca-o!”, porque se até um membro do nosso corpo pode ser para alguém motivo de escândalo, que dizer dos nossos maus hábitos, do nosso jeito pouco atencioso, da nossa mania de falar baixezas, de ler indecências, de vestir-nos sem pudor? Vale a pena pagar o preço de morrermos para nós mesmos, arrancando de nossos corações tudo o que é pouco proveitoso para a caridade, porque o prêmio disto será, não só a nossa própria santificação e salvação, mas a edificação do próximo, a melhor defesa pública da doutrina católica e a melhor forma de honrarmos a Santa Madre Igreja. — Tende, pois, sal em vós mesmos e vivei em paz uns com os outros!

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Santo do dia 23/05/2024

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São João Batista de Rossi, Presbítero (Memória Facultativa)
Local: Roma, Itália
Data: 23 de Maio† 1764


João Batista de Rossi representa o triunfo da vontade sobre a fragilidade física, do generoso empenho apostólico sobre os obstáculos da doença. Atingido pela epilepsia e por doença nos olhos, multiplicou o trabalho quotidiano para beneficiar os pobres da cidade de Roma e dos internados nos albergues. Nasceu em Votágio, província de Gênova, a 22 de fevereiro de 1698, mas aos 13 anos se estabeleceu definitivamente em Roma, com um primo padre, cônego de santa Maria em Cosmedin, para poder frequentar o liceu clássico com os jesuítas do Colégio Romano. Em 1714, se encaminhou às ordens sagradas, recebendo a tonsura e completando os estudos teológicos em Minerva com os dominicanos. Ordenado sacerdote a 8 de março de 1721, não aguardara esta oportunidade para dar início ao seu intenso apostolado. Nos anos precedentes dirigira vários grupos de estudantes. Por causa desta experiência pôde criar a Pia União dos Sacerdotes Seculares, anexa ao albergue de santa Gala, por ele dirigido e que por dois séculos, até 1935, agruparia os mais belos nomes do clero romano, tendo alguns deles subido às honras dos altares.

Além do albergue de santa Gala (fundado por Marcos Antônio Anastácio Odescalchi, primo de Inocêncio XI), destinado só a homens, quis ampliar o raio de seu apostolado, fundando o albergue para as mulheres, dedicado a são Luís Gonzaga, seu santo predileto. Orientado pelo seu confessor, o servo de Deus Francisco Maria Galluzzi, não obstante a precária saúde, redobrou a sua atividade. Parecia onipresente, pois estava em todos os lugares onde precisavam de conforto, instrução, socorro, em qualquer hora do dia ou da noite. Não era raro vê-lo nas praças de Roma improvisando um sermão para os desocupados e a tarde quando o povo voltava do trabalho.

A simpatia que ganhava do povo humilde dos subúrbios atraía ao seu confessionário longas filas de penitentes. Era mestre de espiritualidade e onde quer que pusesse a mão numa iniciativa, imprimia ritmo de santo fervor. Eleito cônego de santa Maria em Cosmedin, foi dispensado da obrigação do coro para poder dedicar-se com maior liberdade à suas tarefas apostólicas. Nos últimos meses de vida a recrudescência do mal submeteu-o a verdadeiro calvário. Morreu a 23 de maio de 1764 e foi beatificado por Pio IX, que fora seu sucessor na Pia União dos Sacerdotes Seculares de santa Gala. Leão XIII o canonizou a 8 de dezembro de 1881.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São João Batista de Rossi, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil