Nome: Santo André Kim Taegón e Paulo Chóng Hasang e seus companheiros (Memória)
Local: Coreia
Data: 20 de Setembro † 1839-1866

A memória de Santo André Kim Taegón e de Paulo Chóng Hasang com outros cento e onze mártires, chamados "mártires coreanos", foi introduzida no Calendário Romano Universal em 1985. Eles tinham sido canonizados em 1984 pelo papa João Paulo II durante sua viagem apostólica à Coreia. São celebrados em nível de memória obrigatória em toda a Igreja, segundo o critério da universalidade, usado na reforma do Calendário romano. Os santos são os que deram testemunho de Cristo em todas as partes do mundo.

A história destes mártires é muitíssimo interessante. No início do século XVII, pelo esforço de alguns leigos, penetrou pela primeira vez a fé cristã na Coreia. Uma comunidade bem firmada e fervorosa, mesmo sem pastores, foi conduzida e animada praticamente por leigos até o ano de 1836, quando entraram clandestinamente na região os primeiros missionários, provenientes da França. Nas perseguições de 1839, 1846 e 1866, saíram dessa comunidade 103 santos mártires. Entre eles sobressaem o primeiro presbítero e ardoroso pastor de almas André Kim Taegón e o grande apóstolo leigo Paulo Chóng Hasang. Os demais são, na maioria, leigos, homens e mulheres, casados ou não, velhos, jovens e crianças, que, tendo suportado os suplícios do martírio, consagraram com o precioso sangue os ricos primórdios da Igreja coreana.

A Igreja pode colher vários ensinamentos das orações da Missa. Antes de tudo, que Deus é criador e salvador de todas as raças. Depois, que chamou à fé a muitos irmãos e irmãs na região da Coreia, fazendo-os crescer na fé e na vida cristã pelo testemunho dos mártires André, Paulo e seus companheiros. Aprendemos também que toda a Igreja é missionária, não só os presbíteros, os religiosos e as religiosas, mas também os leigos. A história dos mártires coreanos alerta toda a Igreja quanto à sua vocação missionária. A Oração sobre as oferendas realça a salvação destinada por Deus para o mundo inteiro. A Oração depois da Comunhão convida a todos que são alimentados pelo alimento dos fortes a trabalharem na Igreja pela salvação de todos. Portanto, a Igreja tem a missão não só de levar a boa-nova do Evangelho "ad gentes", mas para além de todas as fronteiras, a começar pelo próximo mais próximo que necessite da mensagem do Evangelho.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santos André Kim Taegón e Paulo Chóng Hasang e seus companheiros, rogai por nós!

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