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Antífona de entrada

Tende compaixão de mim, Senhor, clamo por vós o dia inteiro; Senhor, sois bom e clemente, cheio de misericórdia para aqueles que vos invocam. (Sl 85, 3. 5)

Coleta

Deus do universo, fonte de todo bem, derramai em nossos corações o vosso amor e estreitai os laços que nos unem convosco para alimentar em nós o que é bom e guardar com solicitude o que nos destes. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Cl 1, 1-8)


Início da Carta de São Paulo aos Colossenses


1Paulo, apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus e o irmão Timóteo, 2aos santos e fiéis irmãos em Cristo que estão em Colossas: graça e paz da parte de Deus, nosso Pai. 3Damos graças a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, sempre rezando por vós, 4pois ouvimos acerca da vossa fé em Cristo Jesus e do amor que mostrais para com todos os santos, 5animados pela esperança na posse do céu. Disso já ouvistes falar no Evangelho, cuja palavra de verdade chegou até vós. 6E como no mundo inteiro, assim também entre vós ela está produzindo frutos e se desenvolve desde o dia em que ouvistes a graça divina e conhecestes verdadeiramente.

7Assim aprendestes de Epafras, nosso estimado companheiro, que é junto de vós um autêntico mensageiro de Cristo. 8Foi ele quem nos deu notícia sobre o amor que o Espírito suscitou em vós.

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Salmo Responsorial (Sl 51)


R. Confio na clemência do meu Deus, agora e sempre!


— Eu, porém, como oliveira verdejante na casa do Senhor, confio na clemência do meu Deus agora e para sempre! R.

— Louvarei a vossa graça eternamente, porque vós assim agistes; espero em vosso nome, porque é bom, perante os vossos santos! R.


https://youtu.be/xk_N60xtSRk
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R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. O Espírito do Senhor repousa sobre mim e enviou-me a anunciar aos pobres o Evangelho. (Lc 4, 18) R.

Evangelho (Lc 4, 38-44)


V. O Senhor esteja convosco.

R. Ele está no meio de nós.


V. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

R. Glória a vós, Senhor.


V. Naquele tempo, 38Jesus saiu da sinagoga e entrou na casa de Simão. A sogra de Simão estava sofrendo com febre alta, e pediram a Jesus em favor dela. 39Inclinando-se sobre ela, Jesus ameaçou a febre, e a febre a deixou. Imediatamente, ela se levantou e começou a servi-los.

40Ao pôr do sol, todos os que tinham doentes atingidos por diversos males, os levaram a Jesus. Jesus colocava as mãos em cada um deles e os curava. 41De muitas pessoas também saíam demônios, gritando: “Tu és o Filho de Deus”. Jesus os ameaçava, e não os deixava falar, porque sabiam que ele era o Messias.

42Ao raiar do dia, Jesus saiu e foi para um lugar deserto. As multidões o procuravam e, indo até ele, tentavam impedi-lo que os deixasse. 43Mas Jesus disse: “Eu devo anunciar a Boa-Nova do Reino de Deus também a outras cidades, porque para isso é que eu fui enviado”. 44E pregava nas sinagogas da Judeia.

Sobre as Oferendas

Ó Deus, o sacrifício que vamos oferecer nos traga sempre a graça da salvação, e vosso poder leve à plenitude o que realizamos nesta liturgia. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Como é grande, ó Senhor, vossa bondade, que reservastes para aqueles que vos temem! (Sl 30, 20)

Ou:


Bem-aventurados os que constroem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus. (Mt 5, 9-10)

Depois da Comunhão

Restaurados à vossa mesa pelo pão da vida, nós vos pedimos, ó Deus, que este alimento da caridade fortifique os nossos corações e nos leve a vos servir em nossos irmãos e irmãs. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 01/09/2021
Nossas enfermidades nos aproximam do Senhor

“Ao pôr do sol, todos os que tinham doentes atingidos por diversos males, os levaram a Jesus. Jesus punha as mãos em cada um deles e os curava” (Lucas 4,40).

A começar pela sogra de Simão Pedro, onde Jesus vai se fazer presente para levantá-la do estado de opressão em que vivia a alma e o coração dela, deixando-a, inclusive, febril. Jesus vai ao encontro dela para curá-la; e, inclinando-se sobre ela, Ele mesmo ameaçou a febre. A febre a deixou e ela se levantou para servir ao Senhor.

Assim como ela, tantos outros doentes e enfermos, pessoas acometidas por diversos males eram levadas a Jesus. Precisamos levar nossas doenças, nossas enfermidades, nossos doentes e nossos enfermos à presença de Jesus. Precisamos orar pela nossa saúde, assim como precisamos cuidar da nossa saúde.

Deus não nos quer doentes; nem doença alguma é vontade de Deus. É claro que, há diversos fatores de ordem psicológica, emocional e espiritual; há diversos fatores que, fisicamente, nos deixam frágeis na vida, mas uma certeza precisamos ter: Deus está com todo doente e com todo enfermo para abençoá-lo, cuidá-lo, para se fazer presente na sua enfermidade.


A doença e a enfermidade são uma oportunidade para o encontro com Deus

Nenhum enfermo pode sentir-se jamais sozinho e abandonado, precisamos, cada vez mais, levar os nossos enfermos para a presença de Jesus; e trazê-Lo para os nossos irmãos que sofrem qualquer doença ou enfermidade.

A doença e a enfermidade são uma oportunidade para o encontro com Deus, aquele encontro que transforma a alma, o coração e, inclusive, dá sentido ao nosso sofrimento. Nenhum sofrimento em Deus é sem sentido, todo sofrimento em Deus, vivido em Deus, é redentor, salvador e purificador para a própria alma e para o próprio coração. Deus não nos quer curados somente fisicamente, Deus nos quer plenamente restaurados. Por isso, toda enfermidade é uma ocasião para a cura da alma e do coração, quando levamos a Jesus a nossa situação, quando realmente permitimos ser tocados, quando permitimos que a nossa vida seja revista, quando permitimos que o nosso interior seja renovado pela presença de Jesus.

Por isso, supliquemos a Jesus pela nossa saúde, supliquemos a Ele pelos que estão doentes, enfermos e pelos que estão sofrendo. Vivamos nossas debilidades, nossas fragilidades na presença do Senhor, porque Ele cuida de nós.

Deus abençoe você!

Pe. Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
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Fomos libertos para ajudar a libertar

É Deus quem nos salva, mas uma das melhores formas de trabalhar com Ele para a nossa salvação é buscando a salvação de outros. Deus nos deu a graça, tirando-nos da morte em que jazíamos pelo pecado mortal, assim como a sogra de Pedro, por causa da febre, estava condenada a uma morte certa; mas Ele nos tirou das garras do inferno para a sua glória, por isso nos chama agora a cooperar, trazendo outros para a vida em Cristo Jesus. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, dia 1.º de setembro, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho!

https://youtu.be/VyVgwz0UMEM
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Santo do dia 01/09/2021


Santo Egídio (Memória Facultativa)
Local: Nimes, França
Data: 01 de Setembro † s. VI/VII


O nome Egídio é muito caro entre os franciscanos, porque existem vários bem-aventurados com este nome na Ordem. O mais conhecido entre eles, celebrado a 23 de abril, é o amigo de são Francisco, o Cândido frei Egídio, que da sua origem de camponês conservara a operosidade e a sabedoria, constantemente invadida pela perfeita alegria e pelo dom da penetração. Mas o santo de hoje, muito popular na França, não pertence à família franciscana, uma vez que viveu muitos anos antes de são Francisco. A época em que viveu o abade Egídio não se sabe com certeza. Alguns historiadores identificam-no com o Egídio mandado a Roma por são Cesário de Arles no início do século VI, outros colocam-no um século e meio mais tarde e outros ainda datam sua morte entre 720 e 740.

A lenda neste caso não nos ajuda, pois entre os vários episódios da vida do santo encontramos também aquele que é ilustrado por dois vitrais e por uma escultura no portal da catedral de Chartres, na qual aparece santo Egídio enquanto celebrava a missa e obtém o perdão de um pecado que o imperador Carlos Magno (768-814) não tinha ousado confessar a nenhum sacerdote. O túmulo do santo, venerado em uma abadia da região de Nimes, remonta provavelmente à época merovíngia, embora a inscrição não seja anterior ao século X, data em que foi também composta a vida do santo abade.

Entre as narrações que mais contribuíram para a popularidade do santo está a da corça enviada por Deus para levar leite ao piedoso eremita, que há muitos anos vivia num bosque, distante do convívio humano. Um dia a benéfica corça complicou-se numa caçada onde estava o rei em pessoa. O caçador real perseguiu a presa, mas no instante de atirar a flecha não percebeu que o animal amedrontado estava já aos pés do eremita. Assim a flechada destinada ao manso quadrúpede feriu, ainda que de leve, o piedoso anacoreta. O incidente teve sequência que facilmente intuímos: o rei tornou-se amigo de Egídio, obteve o perdão dando-lhe de presente todo aquele terreno, no qual mais tarde surgiu uma grande abadia. Aqui o bom ermitão, em troca da solidão perdida irremediavelmente, teve o conforto de ver prosperar uma ativa comunidade de monges, dos quais Egídio foi o abade. Numerosos são os testemunhos do seu culto na França, Bélgica e Holanda, onde é invocado contra a convulsão da febre, contra o medo e contra a loucura.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santo Egídio, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil