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Antífona de entrada

Não me abandoneis, jamais, Senhor, meu Deus, não fiqueis longe de mim! Depressa, vinde em meu auxílio, ó Senhor, minha salvação! (Sl 37, 22-23)

Coleta

Ó Deus de poder e misericórdia, que concedeis a vossos filhos e filhas a graça de vos servir como devem, fazei que corramos livremente ao encontro das vossas promessas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Rm 11, 29-36)


Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos


Irmãos, 29os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis. 30Outrora, vós fostes desobedientes a Deus, mas agora alcançastes misericórdia, em consequência da desobediência deles. 31Assim são eles agora os desobedientes, para que, em consequência da misericórdia usada convosco, alcancem finalmente misericórdia. 32Com efeito, Deus encerrou todos os homens na desobediência, a fim de exercer misericórdia para com todos. 33Ó profundidade da riqueza, da sabedoria e da ciência de Deus! Como são inescrutáveis os seus juízos e impenetráveis os seus caminhos! 34De fato, quem conheceu o pensamento do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? 35Ou quem se antecipou em dar-lhe alguma coisa, de maneira a ter direito a uma retribuição? 36Na verdade, tudo é dele, por ele, e para ele. A ele, a glória para sempre. Amém!

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 68)


R. Respondei-me, ó Senhor, pelo vosso imenso amor!


— Pobre de mim, sou infeliz e sofredor! Que vosso auxílio me levante, Senhor Deus! Cantando eu louvarei o vosso nome e agradecido exultarei de alegria! R.

— Humildes, vede isto e alegrai-vos: o vosso coração reviverá, se procurardes o Senhor continuamente! Pois nosso Deus atende à prece dos seus pobres, e não despreza o clamor de seus cativos. R.

— Sim, Deus virá e salvará Jerusalém, reconstruindo as cidades de Judá, onde os pobres morarão, sendo seus donos. A descendência de seus servos há de herdá-las, e os que amam o santo nome do Senhor dentro delas fixarão sua morada! R.


https://youtu.be/Ow-FGIHICUc
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Se guardais minha palavra, diz Jesus, realmente vós sereis os meus discípulos. (Jo 8, 31b-32) R.

Evangelho (Lc 14, 12-14)


V. O Senhor esteja convosco.

R. Ele está no meio de nós.


V. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

R. Glória a vós, Senhor.


V. Naquele tempo, 12dizia Jesus ao chefe dos fariseus que o tinha convidado: “Quando tu deres um almoço ou um jantar, não convides teus amigos nem teus irmãos nem teus parentes nem teus vizinhos ricos. Pois estes poderiam também convidar-te e isto já seria a tua recompensa. 13Pelo contrário, quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. 14Então tu serás feliz! Porque eles não te podem retribuir. Tu receberás a recompensa na ressurreição dos justos”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Sobre as Oferendas

Ó Deus, que este sacrifício se torne uma oferenda perfeita aos vossos olhos e fonte de misericórdia para nós. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto de vós, felicidade sem limites! (Sl 15, 11)

Ou:


Como o Pai, que me enviou é a vida, e eu vivo pelo Pai, diz o Senhor, assim quem come a minha carne viverá por mim. (Jo 6, 58)

Depois da Comunhão

Ó Deus, frutifique em nós a vossa graça, a fim de que, preparados por vossos sacramentos, possamos receber o que prometem. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 01/11/2021
Leve alegria para o coração dos pobres e necessitados

“Quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. Então, serás feliz!” (Lucas 14,13-14).

Há alegria imensa no coração que sabe ser generoso, mas a generosidade tem algo que é muito específico: ela não espera retribuição pelo bem que faz. Como Jesus está nos contando essa comparação aquele chefe dos fariseus que fez essa festa, deu aquele almoço, mas convidou os amigos, convidou os irmãos, e tudo mais. Você sabe, se você faz uma festa, um almoço, convida as pessoas e elas têm que te convidar, fica aquele tom da retribuição. Enfim, é sempre bom as pessoas estarem na nossa casa, as recebermos em nossa casa, e é bom irmos na casa das pessoas.

Tem pessoas que, às vezes, não têm essa generosidade ou esse dom da acolhida, gostam muito de ir à casa dos outros, mas não recebem ninguém em sua casa. Tem algo muito específico e evangélico: que é sabermos alegrar o coração dos outros sem esperar qualquer forma de retribuição, contribuição ou contentamento por causa disso. O único contentamento é a alegria evangélica de ser generoso.

Dê a sua atenção e o seu cuidado, é isso que faz a alegria do pobre e mais ainda a alegria do coração de Deus

Recordo-me de Madre Teresa de Calcutá que ia às ruas de Calcutá justamente levar comida para os mais pobres. Ela dizia que os pobres que mais gostava de ajudar eram aqueles ingratos que, muitas vezes, ela dava comida e eles até cuspiam no rosto dela, e para esses ela tinha um amor até mais especial, porque ajudavam-na a se manter embaixo, humilde e não se elevar.

Quando as pessoas nos engrandecem, nos reconhecem, nos aplaudem, cresce o nosso ego. Temos que fazer o bem não para alimentar o nosso ego, temos que fazer o bem para alimentar o nosso ser generoso, a nossa capacidade de ser generoso com gratuidade, sem esperar nada em troca.

Aprenda o segredo evangélico de deixar os pobres felizes, faça de vez em quando, quase sempre ou sempre que puder um meio de alegrar aqueles que quase sempre não têm alegrias nessa vida, os mais necessitados.

Pobre não precisa de ajuda só no tempo do Natal; quem passa fome não sente fome somente na época do Natal. Durante toda a nossa vida, precisamos nos desdobrar para cuidar dos mais necessitados. Faça a alegria dos pobres, se você não consegue fazer uma festa na sua casa para recebê-los, vá à casa deles, vá às ruas onde eles se encontram, praças,  avenidas, esquinas, mas não despreze os pobres, não se esqueça dos mais pobres, não seja indiferente aos mais pobres.

Às vezes, fechamos o vidro do nosso carro para não receber uma pessoa que vem nos trazer algo, vem nos ofertar algo, vem nos pedir algo. Seja pelo menos educado e gentil de receber um folheto que é o trabalho que aquela pessoa está realizando, seja pelo menos gentil de ouvir. Se você não tem nada para dar a alguém, dê assim mesmo, dê a sua atenção e o seu cuidado, é isso que faz a alegria do pobre e mais ainda a alegria do coração de Deus.

Deus abençoe você!

Pe. Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
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Homilia Diária | Salvos por graça ou por mérito? (Segunda-feira da 31.ª Semana do Tempo Comum)

Muitas vezes agimos como se fôssemos merecedores da salvação. Vamos à Missa, rezamos o Terço, fazemos obras de caridade e com isso pensamos estar juntando os méritos da nossa salvação. Porém, é preciso dizer a verdade de forma bem clara: nenhum de nós merece ser salvo. O mérito é de Nosso Senhor Jesus Cristo que concede a glória do céu àqueles que cooperam com a sua graça.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, dia 1.º de novembro, e medite conosco mais uma página do Santo Evangelho!


https://youtu.be/Ex85ioJpBYQ

Santo do dia 01/11/2021


Todos os Santos (Solenidade)
Data: 01 de Novembro


Na origem da solenidade de Todos os Santos está o culto a todos os mártires, celebrados conjuntamente nas Igrejas orientais. Esta liturgia martirial passou para o Ocidente sob o papa Bonifácio IV (608-615), o qual, recebendo do imperador Focas o Panteão, edificado em Roma no ano 25 antes de Cristo em honra de Júpiter, consagrou-o a Santa Maria e a Todos os Mártires. Celebrada inicialmente no dia 13 de maio, a comemoração estendeu-se também às santas virgens, aos anacoretas e a outras categorias de santos, além dos mártires. Foi então fixada para o dia 1º de novembro pelo papa Gregório IV (827-844).

Se, durante o ano a Igreja faz passar diante de si o cortejo dos santos através de suas solenidades, festas e memórias, procurando viver o mistério pascal de Cristo, ela sente a necessidade de reuni-los todos numa só solenidade. Ela o faz no dia 1º de novembro. E, por não ser feriado no Brasil, a celebração é feita normalmente no domingo depois do dia 1º de novembro.

A data desta solenidade tem uma localização muito feliz dentro do Ano litúrgico. Quase no fim do ano a Igreja como que celebra os frutos da salvação adquirida pela morte e ressurreição de Jesus Cristo. A partir da Páscoa e do Pentecostes a Igreja procurou viver a mensagem de Cristo, produzindo frutos de boas obras. O espírito das bem-aventuranças, na prática do mandamento do amor, produziu o seu fruto, agora celebrado na solenidade de Todos os Santos. Numa só festa celebram-se, junto com os santos canonizados, todos os justos de toda raça e nação, cujos nomes estão inscritos no livro da vida (cf. Ap 20, 12). Já não apenas os santos canonizados pela Igreja, mas de todos os santos e santas que se deixaram lavar no sangue do Cordeiro, desde o início do mundo até nossos dias, incluindo os irmãos e irmãs que comeram e beberam conosco e participaram da mesma Assembleia eucarística. Se eles são lembrados em cada Oração eucarística, hoje eles são o motivo de nossa ação de graças, inclusive no Prefácio, pois a graça de Deus foi vitoriosa não só em Cristo, a Cabeça, mas em todos os seus membros. Eles aparecem diante de nós como exemplos a imitar. Se eles puderam alcançar a vida em Deus, por que também não nós com a graça de Deus?

As três leituras nos introduzem no mistério celebrado na solenidade de Todos os Santos. O ser humano é chamado a participar da vida de Deus: Vede que prova de amor nos deu o Pai, que sejamos chamados filhos de Deus. E nós o somos. Mas o que já somos agora, um dia, há de manifestar-se plenamente (cf. 2ª leitura, 1Jo 3, 1-3). A primeira leitura apresenta a multidão dos assinalados. Trata-se do novo Israel dos eleitos. Estavam de pé diante do trono e diante do Cordeiro, trajados com vestes brancas e com palmas na mão. E um dos Anciãos pergunta: Estes que estão trajados com vestes brancas, quem são e de onde vieram? O vidente responde: Senhor, és tu quem o sabes! Ele, então, me explicou: Estes são os que vêm da grande tribulação: lavaram suas vestes e alvejaram-nas no sangue do Cordeiro (cf. Ap 7, 2-4. 7). São os vitoriosos, porque corresponderam ao plano de Deus a seu respeito, porque viveram como filhos de Deus, porque deixaram-se revestir da santidade de Deus. Por isso, trazem na mão a palma da vitória. Trata-se da multidão dos bem-aventurados que procuraram viver segundo as bem-aventuranças do Evangelho. A eles diz Jesus: Alegrai-vos, exultai, pois é grande no céu a vossa recompensa (cf. Evangelho, Mt 5, 1 - 12a),

A solenidade de Todos os Santos nos leva a dar graças a Deus pela vitória de sua graça em todos os eleitos: somos impelidos a alegrar-nos com sua felicidade e somos encorajados a viver no espírito das bem-aventuranças. Também nós somos chamados a participar da multidão dos santos, por ora ainda peregrinos e, um dia, na glória eterna.

Toda esta alegria, motivo de ação de graças, vem expressa nos textos da Missa e particularmente no Prefácio: Festejamos hoje, a cidade do céu, a Jerusalém do alto, nossa mãe, onde nossos irmãos, os santos, vos cercam e cantam eternamente o vosso louvor. Para esta cidade caminhamos, pressurosos, peregrinando na penumbra da fé. Contemplamos, alegres, na vossa luz tantos membros da Igreja, que nos dais como exemplo e intercessão. Enquanto esperamos a glória eterna, com os anjos e todos os santos, proclamamos a vossa bondade, cantando a uma só voz: Santo, Santo, Santo...

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Todos os Santos, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil