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Antífona de entrada

Não me abandoneis, jamais, Senhor, meu Deus, não fiqueis longe de mim! Depressa, vinde em meu auxílio, ó Senhor, minha salvação! (Sl 37, 22-23)
Ne derelínquas me, Dómine Deus meus, ne discédas a me: inténde in adiutórium meum, Dómine virtus salútis meae. Ps. Dómine, ne in furóre tuo árguas me: neque in ira tua corrípias me. (Ps. 37, 22. 23 et 2)
Vernáculo:
Não me abandoneis, jamais, Senhor, meu Deus, não fiqueis longe de mim! Depressa, vinde em meu auxílio, ó Senhor, minha salvação! (Cf. MR: Sl 37, 22-23) Sl. Repreendei-me, Senhor, mas sem ira; corrigi-me, mas não com furor! (Cf. LH: Sl 37, 2)

Coleta

Ó Deus de poder e misericórdia, que concedeis a vossos filhos e filhas a graça de vos servir como devem, fazei que corramos livremente ao encontro das vossas promessas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Fl 2, 5-11)


Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses


Irmãos, 5tende entre vós o mesmo sentimento que existe em Cristo Jesus. 6Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, 7mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, 8humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz. 9Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. 10Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, 11e toda língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor” – para a glória de Deus Pai.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 21)


℟. Ó Senhor, sois meu louvor em meio à grande assembleia!


— Cumpro meus votos ante aqueles que vos temem! Vossos pobres vão comer e saciar-se, e os que procuram o Senhor o louvarão: “Seus corações tenham a vida para sempre!” ℟.

— Lembrem-se disso os confins de toda a terra, para que voltem ao Senhor e se convertam, e se prostrem, adorando, diante dele, todos os povos e as famílias das nações. Pois ao Senhor é que pertence a realeza; ele domina sobre todas as nações. Somente a ele adorarão os poderosos. ℟.

— Toda a minha descendência há de servi-lo; às futuras gerações anunciará o poder e a justiça do Senhor; ao povo novo que há de vir, ela dirá: “Eis a obra que o Senhor realizou!” ℟.


https://youtu.be/S3ANa5tFnow
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Vinde a mim, todos vós que estais cansados, e descanso eu vos darei, diz o Senhor. (Mt 11, 28) ℟.

Evangelho (Lc 14, 15-24)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 15um homem que estava à mesa disse a Jesus: “Feliz aquele que come o pão no Reino de Deus!” 16Jesus respondeu: “Um homem deu um grande banquete e convidou muitas pessoas. 17Na hora do banquete, mandou seu empregado dizer aos convidados: ‘Vinde, pois tudo está pronto’. 18Mas todos, um a um, começaram a dar desculpas. O primeiro disse: ‘Comprei um campo, e preciso ir vê-lo. Peço-te que aceites minhas desculpas’. 19Um outro disse: ‘Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-las. Peço-te que aceites minhas desculpas’. 20Um terceiro disse: ‘Acabo de me casar e, por isso, não posso ir’. 21O empregado voltou e contou tudo ao patrão. Então o dono da casa ficou muito zangado e disse ao empregado: ‘Sai depressa pelas praças e ruas da cidade. Traze para cá os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos’. 22O empregado disse: ‘Senhor, o que tu mandaste fazer foi feito, e ainda há lugar’. 23O patrão disse ao empregado: ‘Sai pelas estradas e atalhos, e obriga as pessoas a virem aqui, para que minha casa fique cheia’. 24Pois eu vos digo: nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete’”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Benedic ánima mea Dómino, et noli oblivísci omnes retributiónes eius: et renovábitur, sicut áquilae, iuvéntus tua. (Ps. 102, 2. 5)


Vernáculo:
Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não te esqueças de nenhum de seus favores! De bens ele sacia tua vida, e te tornas sempre jovem como a águia! (Cf. LH: Sl 102, 2. 5)

Sobre as Oferendas

Ó Deus, que este sacrifício se torne uma oferenda perfeita aos vossos olhos e fonte de misericórdia para nós. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto de vós, felicidade sem limites! (Sl 15, 11)

Ou:


Como o Pai, que me enviou, é a vida, e eu vivo pelo Pai, diz o Senhor, assim quem come a minha carne viverá por mim. (Jo 6, 58)
Notas mihi fecísti vias vitae: adimplébis me laetítia cum vultu tuo, Dómine. (Ps. 15, 11; ℣. Ps. 15, 1. 2. 3. 5. 6. 7. 8. 9. 10)
Vernáculo:
Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto de vós, felicidade sem limites! (Cf. MR: Sl 15, 11)

Depois da Comunhão

Ó Deus, frutifique em nós a vossa graça, a fim de que, preparados por vossos sacramentos, possamos receber o que prometem. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 01/11/2022
Deus nos quer à sua mesa

“Um homem deu um grande banquete e convidou muitas pessoas. Na hora do banquete, mandou seu empregado dizer aos convidados: ‘Vinde, pois tudo está pronto’”.

1. A parábola do grande banquete. — Estando hoje em casa de um dos chefes dos fariseus por ocasião de um jantar (cf. Lc 14, 1), o Senhor conta aos convidados a parábola do grande banquete. Convém explicitar primeiro alguns dos elementos que compõem o cenário aqui descrito, contrastando-o com o episódio paralelo de Mateus, e examinar em seguida a doutrina espiritual que deste Evangelho se pode extrair.

a) O convite para o banquete (cf. Lc 14, 15-20; Mt 22, 1-6). — O dono de uma casa, identificado em Mateus como um rei (gr. άνθρωπος βασιλεύς), preparou as bodas de seu filho e, uma e outra vez, convidou a muitos concidadãos para tomar parte na festa. Os convidados porém começaram, um a um, a escusar-se com todo tipo de pretexto: “O primeiro disse: ‘Comprei um campo, e preciso ir vê-lo. Peço-te que aceites minhas desculpas’. Um outro disse: ‘Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-las. Peço-te que aceites minhas desculpas’. Um terceiro disse: ‘Acabo de me casar e, por isso, não posso ir”, e assim por diante. Houve ainda quem lançasse as mãos sobre os emissários do rei, insultando-os e matando-os sem escrúpulo (cf. Mt 22, 6). O evangelista Mateus acrescenta que, após saber do ocorrido, o rei indignou-se em extremo e, enviadas as suas tropas, matou os assassinos e incendiou-lhes a cidade (cf. Mt 22, 7).

b) Os outros convidados (cf. Lc 14, 21ss; Mt 22, 8ss). — O rei disse então a um dos empregados: “O festim está pronto, mas os convidados não foram dignos” (Mt 22, 8), porque recusaram meu nobre convite. Por isso, “sai depressa pelas praças e ruas da cidade”, e os servos logo se espalharam “pelos caminhos e reuniram todos quantos acharam, maus e bons” (gr. πονηρούς τε καὶ ἀγαθούς: Mt 22, 10), escolhendo os novos convidados sem fazer distinções, fossem eles pobres, aleijados, cegos ou coxos. Ora, como houvesse ainda lugares vazios à mesa, disse o dono da casa ao empregado: “Sai pelas estradas e atalhos”, quer dizer, fora da cidade, “e obriga (gr. ἀνάγκασον) as pessoas a virem aqui”, ou seja, convece-as a comparecer às bodas do meu filho, para que assim “a minha casa fique cheia”.

2. A doutrina espiritual contida neste episódio divide-se em três partes:

1.ª Em primeiro lugar, a parábola ensina que os judeus, chamados outrora para ser o povo eleito de Deus, resistiriam aos insistentes convites de Cristo a entrarem no reino messiânico que Ele veio fundar, isto é, a Igreja. E não só isso: chegaram inclusive a matar os servos que Ele lhes enviaria, os Apóstolos, e por causa disso seriam devidamente castigados e veriam a cidade de Jerusalém ser consumida pelas chamas, como aconteceu de fato no ano 70 d.C. (cf. Mt 24, 2). No lugar deles, foram chamados a fazer parte do Reino de Deus todos os gentios, “de toda nação, tribo, povo e língua” (Ap 7, 9).

2.ª Em segundo lugar, a parábola distingue entre três tipos de convidados: a) de um lado, há os pobres e humildes que, encontrados à beira do caminho, abrem o coração para a pregação do Evangelho e aceitam entrar na casa do Senhor; b) de outro, há os soberbos e arrogantes que, desinteressados das coisas espirituais, fecham os ouvidos ao chamado de Deus e são lançados nas trevas exteriores (cf. Mt 22, 14); c) por fim, há um grupo de convidados que são obrigados (cf. Lc 14, 23) a entrar na festa, porque a palavra de Deus nos chega de duas maneiras: ou como proposta e convite de amor, ou como tribulações e sofrimentos que “forçam” o nosso espírito a cair em si e voltar-se para Deus. A parábola alude, portanto, ao que já refletimos noutra ocasião: as desgraças e contratempos da vida são um meio eficaz de Deus chegar ao coração do homem, chamando-o a si e “obrigando-o” a ocupar o lugar que desde antes da fundação do mundo lhe está reservado nas núpcias do Cordeiro, porque nenhum dos assentos que Deus preparou para os eleitos há de ficar desocupado.

3.ª Em terceiro lugar, deve-se notar a insistência com que o rei da parábola faz questão de convidar os súditos, embora muitos lhe respondam com negativas e outros com insultos. Daí se vê que Deus, pela quantidade de apelos e graças que envia aos homens, quer mais a salvação deles do que eles mesmos. Temos nisto, por conseguinte, um motivo de grandíssima esperança e um remédio contra os escrúpulos e o desalento: podemos estar certos de que, se pedirmos convenientemente a Deus as graças espirituais que nos são necessárias, Ele no-las há de conceder, porque nada lhe ocupa mais o coração do que a vontade de nos santificar e levar ao banquete de seu Filho encarnado. “Vinde”, clama Ele, “pois tudo está pronto”; basta-nos dizer sim ao chamado.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

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Homilia Diária | O desejo do banquete espiritual (Terça-feira da 31.ª Semana do Tempo Comum)

Dois ensinamentos principais nos quer transmitir o Senhor no Evangelho de hoje. O primeiro é lembrar-nos a insistência, diríamos quase “ansiosa”, com que Deus deseja a nossa salvação e está pronto para nos dar o que for necessário à nossa santificação. O segundo é mostrar que até das tribulações e sofrimentos Ele pode se servir para produzir em nossas vidas os bens a que, sem elas, talvez não daríamos valor.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 1.º de novembro, e medite conosco a santa Palavra de Deus!


https://youtu.be/A1Zu2BZ-ZNY
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Santo do dia 01/11/2022

Ouça no Youtube

Todos os Santos (Solenidade)
Data: 01 de Novembro


Na origem da solenidade de Todos os Santos está o culto a todos os mártires, celebrados conjuntamente nas Igrejas orientais. Esta liturgia martirial passou para o Ocidente sob o papa Bonifácio IV (608-615), o qual, recebendo do imperador Focas o Panteão, edificado em Roma no ano 25 antes de Cristo em honra de Júpiter, consagrou-o a Santa Maria e a Todos os Mártires. Celebrada inicialmente no dia 13 de maio, a comemoração estendeu-se também às santas virgens, aos anacoretas e a outras categorias de santos, além dos mártires. Foi então fixada para o dia 1º de novembro pelo papa Gregório IV (827-844).

Se, durante o ano a Igreja faz passar diante de si o cortejo dos santos através de suas solenidades, festas e memórias, procurando viver o mistério pascal de Cristo, ela sente a necessidade de reuni-los todos numa só solenidade. Ela o faz no dia 1º de novembro. E, por não ser feriado no Brasil, a celebração é feita normalmente no domingo depois do dia 1º de novembro.

A data desta solenidade tem uma localização muito feliz dentro do Ano litúrgico. Quase no fim do ano a Igreja como que celebra os frutos da salvação adquirida pela morte e ressurreição de Jesus Cristo. A partir da Páscoa e do Pentecostes a Igreja procurou viver a mensagem de Cristo, produzindo frutos de boas obras. O espírito das bem-aventuranças, na prática do mandamento do amor, produziu o seu fruto, agora celebrado na solenidade de Todos os Santos. Numa só festa celebram-se, junto com os santos canonizados, todos os justos de toda raça e nação, cujos nomes estão inscritos no livro da vida (cf. Ap 20, 12). Já não apenas os santos canonizados pela Igreja, mas de todos os santos e santas que se deixaram lavar no sangue do Cordeiro, desde o início do mundo até nossos dias, incluindo os irmãos e irmãs que comeram e beberam conosco e participaram da mesma Assembleia eucarística. Se eles são lembrados em cada Oração eucarística, hoje eles são o motivo de nossa ação de graças, inclusive no Prefácio, pois a graça de Deus foi vitoriosa não só em Cristo, a Cabeça, mas em todos os seus membros. Eles aparecem diante de nós como exemplos a imitar. Se eles puderam alcançar a vida em Deus, por que também não nós com a graça de Deus?

As três leituras nos introduzem no mistério celebrado na solenidade de Todos os Santos. O ser humano é chamado a participar da vida de Deus: Vede que prova de amor nos deu o Pai, que sejamos chamados filhos de Deus. E nós o somos. Mas o que já somos agora, um dia, há de manifestar-se plenamente (cf. 2ª leitura, 1Jo 3, 1-3). A primeira leitura apresenta a multidão dos assinalados. Trata-se do novo Israel dos eleitos. Estavam de pé diante do trono e diante do Cordeiro, trajados com vestes brancas e com palmas na mão. E um dos Anciãos pergunta: Estes que estão trajados com vestes brancas, quem são e de onde vieram? O vidente responde: Senhor, és tu quem o sabes! Ele, então, me explicou: Estes são os que vêm da grande tribulação: lavaram suas vestes e alvejaram-nas no sangue do Cordeiro (cf. Ap 7, 2-4. 7). São os vitoriosos, porque corresponderam ao plano de Deus a seu respeito, porque viveram como filhos de Deus, porque deixaram-se revestir da santidade de Deus. Por isso, trazem na mão a palma da vitória. Trata-se da multidão dos bem-aventurados que procuraram viver segundo as bem-aventuranças do Evangelho. A eles diz Jesus: Alegrai-vos, exultai, pois é grande no céu a vossa recompensa (cf. Evangelho, Mt 5, 1 - 12a).

A solenidade de Todos os Santos nos leva a dar graças a Deus pela vitória de sua graça em todos os eleitos: somos impelidos a alegrar-nos com sua felicidade e somos encorajados a viver no espírito das bem-aventuranças. Também nós somos chamados a participar da multidão dos santos, por ora ainda peregrinos e, um dia, na glória eterna.

Toda esta alegria, motivo de ação de graças, vem expressa nos textos da Missa e particularmente no Prefácio: Festejamos hoje, a cidade do céu, a Jerusalém do alto, nossa mãe, onde nossos irmãos, os santos, vos cercam e cantam eternamente o vosso louvor. Para esta cidade caminhamos, pressurosos, peregrinando na penumbra da fé. Contemplamos, alegres, na vossa luz tantos membros da Igreja, que nos dais como exemplo e intercessão. Enquanto esperamos a glória eterna, com os anjos e todos os santos, proclamamos a vossa bondade, cantando a uma só voz: Santo, Santo, Santo...

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Todos os Santos, rogai por nós!

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