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Antífona de entrada

Estais perto, Senhor, e todos os vossos caminhos são verdadeiros. Desde muito aprendi que vossa aliança foi estabelecida para sempre. (Cf. Sl 118, 151-152)
Ad te levávi animam meam: Deus meus in te confido, non erubéscam: neque irrídeant me inimíci mei: étenim univérsi qui te expéctant, non confundéntur. ℣. Vias tuas, Dómine, demónstra mihi: et sémitas tuas édoce me (Ps. 24, 1-4)
Vernáculo:
A vós, meu Deus, elevo a minha alma. Confio em vós, que eu não seja envergonhado! Não se riam de mim meus inimigos, pois não será desiludido quem em vós espera. (Cf. MR: Sl 24,1-3) ℣. Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos, e fazei-me conhecer a vossa estrada! (Cf. LH: Sl 24, 4)

Coleta

Despertai, ó Deus, o vosso poder e socorrei-nos com a vossa força, para que vossa misericórdia apresse a salvação que nossos pecados retardam. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Is 26, 1-6)


Leitura do Livro do Profeta Isaías


1Naquele dia, cantarão este canto em Judá: “Uma cidade fortificada é a nossa segurança; o Senhor cercou-a de muros e antemuro. 2Abri as suas portas, para que entre um povo justo, cumpridor da palavra, 3firme em seu propósito; e tu lhe conservarás a paz, porque confia em ti. 4Esperai no Senhor por todos os tempos, o Senhor é a rocha eterna. 5Ele derrubou os que habitam no alto, há de humilhar a cidade orgulhosa, deitando-a por terra, até fazê-la beijar o chão. 6Hão de pisá-la os pés, os pés dos pobres, as passadas dos humildes”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 117)


℟. Bendito é aquele que vem vindo em nome do Senhor!


— Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! “Eterna é a sua misericórdia!” É melhor buscar refúgio no Senhor, do que pôr no ser humano a esperança; é melhor buscar refúgio no Senhor, do que contar com os poderosos deste mundo!” ℟.

— Abri-me vós, abri-me as portas da justiça; quero entrar para dar graças ao Senhor! “Sim, esta é a porta do Senhor, por ela só os justos entrarão!” Dou-vos graças, ó Senhor, porque me ouvistes e vos tornastes para mim o Salvador! ℟.

— Ó Senhor, dai-nos a vossa salvação, ó Senhor, dai-nos também prosperidade! Bendito seja, em nome do Senhor, aquele que em seus átrios vai entrando! Desta casa do Senhor vos bendizemos. Que o Senhor e nosso Deus nos ilumine! ℟.


https://youtu.be/we6xzePeK0w
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Buscai o Senhor, vosso Deus, invocai-o enquanto está perto! (Is 55, 6) ℟.

Evangelho (Mt 7, 21. 24-27)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 21“Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. 24Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática, é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. 25Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha. 26Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática, é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. 27Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e a casa caiu, e sua ruína foi completa!”

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Ad te Dómine levávi ánimam meam: Deus meus, in te confído, non erubéscam: neque irrídeant me inimíci mei: étenim univérsi qui te expéctant, non confundéntur. (Ps. 24, 1-3)


Vernáculo:
A vós, meu Deus, elevo a minha alma. Confio em vós, que eu não seja envergonhado! Não se riam de mim meus inimigos, pois não será desiludido quem em vós espera. (Cf. MR: Sl 24,1-3)

Sobre as Oferendas

Recebei, ó Deus, estas oferendas que escolhemos entre os dons que nos destes, e o alimento que hoje concedeis à nossa devoção torne-se prêmio da redenção eterna. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Vivamos neste mundo com justiça e piedade, esperando a feliz esperança, e o advento da glória de nosso grande Deus. (Tt 2, 12-13)
Dominus dabit benignitátem: et terra nostra dabit fructum suum. (Ps. 84, 13; ℣. Ps. 84, 2. 3. 4. 5. 7. 8. 10. 11. 12)
Vernáculo:
O Senhor dará a sua bênção, e nossa terra, o seu fruto. (Cf. MR: Sl 84, 13)

Depois da Comunhão

Aproveite-nos, ó Deus, a participação nos vossos mistérios. Fazei que eles nos ajudem a amar desde agora o que é do céu e, caminhando entre as coisas que passam, abraçar as que não passam. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 01/12/2022
E a nossa casa, ficará de pé?

“Quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática, é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha”.

A nossa vida é a casa de que fala Jesus no Evangelho de hoje, e as chuvas, enchentes e ventos não são mais do que o juízo a que ela será submetida. Todos nós, com efeito, teremos de comparecer um dia diante do tribunal de Cristo, onde se há de aquilatar a qualidade desse grande projeto, o único importante, que é a nossa vida sobre a terra. Os que, quais homens prudentes, tiverem ouvido as palavras de Cristo e as posto em prática lhe apresentarão uma casa sólida, fundada sobre a rocha da verdade e da justiça; os que as tiverem ouvido sem, contudo, as pôr em prática têm a sua casa edificada sobre a areia: por isso, quando enfim chegar o dia do juízo, a sua ruína será completa. Não sabemos, é certo, se estaremos vivos quando o Senhor voltar em sua glória para julgar a vivos e mortos, mas podemos ter certeza de que, seja ainda neste mundo, seja depois da morte, a nossa casa será provada, a nossa vida será submetida a um crivo justíssimo. E para que a nossa fundação seja firme, para que a nossa casa possa subsistir contra toda provação, temos dois meios principais: o primeiro é ouvir de boa vontade a doutrina de Cristo, por mais incômodas e exigentes que sejam suas palavras, e o segundo é fazer todo o esforço possível por vivê-la integralmente: “Quem ouve estas minhas palavras”, afirma Ele referindo-se à totalidade do sermão da montanha, “e as põe em prática, é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha”. São dois meios seguríssimos de estarmos prontos para o dia da borrasca, para as enchentes e ventanias que porão abaixo a obra dos insensatos, que preferem viver ou segundo seus próprios critérios ou segundo um “cristianismo” adaptado, sensaborão, envergonhado das verdades duras que o homem de hoje não quer, não digamos já suportar, mas nem sequer ouvir. Acolhamos neste Advento, tempo propício à revisão dos nossos atos e à conversão do nosso coração, as palavras com que Jesus, com santa e amorosa intransigência, nos fere os ouvidos e, confiantes no auxílio de sua graça, não deixemos para amanhã a construção de uma vida toda nova, cimentada na verdade do Evangelho e orientada ao nosso Sumo e único Bem.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

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Homilia Diária | A esperança conduz à caridade (Quinta-feira da 1.ª Semana do Advento)

Pela fé, cremos que Deus nos amou e ama sem cessar; pela esperança, temos pressa de amá-lo de volta ainda nesta vida; pela caridade, Ele nos capacita a pôr em prática a sua palavra, a fim de correspondermos dignamente ao seu amor livre e superabundante. É disto que trata, em resumo, todo o Sermão da Montanha, uma exortação à santidade cuja conclusão lemos no Evangelho de hoje.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quinta-feira, dia 1.º de dezembro, e caminhe conosco durante este mês de dezembro até o presépio do Natal de Nosso Senhor!


https://youtu.be/TtzVTUSBRWM
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Santo do dia 01/12/2022

Ouça no Youtube

São Charles de Foucauld, Presbítero (Memória Facultativa)
Local: Tamanrasset, Argélia
Data: 01 de Dezembro† 1916


Charles de Foucauld nasceu em 15 de setembro de 1858 em Estrasburgo (França) em uma família muito cristã. Foi batizado dois dias após seu nascimento e, em 28 de abril de 1872, recebeu sua primeira comunhão e confirmação. Ele perdeu os pais quando tinha apenas 6 anos. Charles e sua irmã Maria são confiados ao avô materno. Aos 12 anos, depois que a Alemanha anexou a Alsácia, a família mudou-se para Nancy.

Extremamente inteligente, dotado de um espírito curioso, desenvolveu desde muito cedo a paixão pela leitura. Ele se deixa dominar pelo ceticismo religioso e pelo positivismo que marcam seu tempo. Logo, de acordo com suas próprias palavras, ele perde a fé e mergulha em uma vida mundana de prazer e desordem que, no entanto, o deixa insatisfeito.

Em 1876, Charles ingressou na Saint-Cyr por dois anos. Policial aos 20 anos, foi mandado para a Argélia. Três anos depois, não encontrando o que procurava, renunciou a empreender, com risco de vida, uma viagem de exploração no Marrocos, então fechado aos europeus; exploração científica, que ele descreverá no livro Reconnaissance au Maroc, 1883-1884, e que lhe dará a glória reservada aos exploradores do século XIX.

A descoberta da fé muçulmana, a busca interior da verdade, a bondade e a amizade discreta de seu primo, a ajuda de Abbé Huvelin o farão redescobrir a fé cristã. No final de outubro de 1886 foi ao Abbé Huvelin na Igreja de Sant Agostino em Paris: ele se confessou e recebeu a comunhão. Essa conversão, sem dúvida latente há algum tempo, torna-se total e definitiva.

Completamente renovado por esta conversão, alimentada pela Eucaristia e pela Sagrada Escritura, Charles de Foucauld compreendeu então que «não poderia deixar de viver para Deus» a quem deseja consagrar toda a sua vida e assim «exalar na pura perda de si mesmo na cara de Deus». Durante três anos, auxiliado pelo Abade Huvelin, tentará compreender como realizar concretamente a sua vocação de consagração total a Deus. Aquele que conheceu a riqueza e uma vida confortável e que foi possuído por uma grande vontade de poder, quer imitar Jesus. - Pobre que tomou "o último lugar".

Depois de uma peregrinação à Terra Santa (1888-1889), onde, «caminhando pelas ruas de Nazaré em que repousavam os pés de Jesus, pobre artesão», descobre o mistério de Nazaré, que será doravante o coração da sua espiritualidade, entra na armadilha de Nossa Senhora das Neves, na diocese de Viviers na França e, depois de alguns meses, será enviado à Síria, na armadilha de Nossa Senhora do Sagrado Coração, uma pobre Trappa, perto de Akbès.

Ele vai morar lá por 7 anos, se permitindo formar na escola monástica e buscando a mais perfeita imitação de Jesus que vive em Nazaré. Mas não encontrando a radicalidade que desejava, mesmo que "todos o venerassem como um santo", pediu para deixar a Trappa. Em janeiro de 1897, o Padre Abade Geral o liberta de seus compromissos trapistas temporários e o deixa livre para seguir sua vocação pessoal.

Charles partiu para a Terra Santa e foi viver em Nazaré como servo das Clarissas (1897-1900). No serviço, no trabalho mais humilde, na meditação do Evangelho aos pés do Tabernáculo, ele tentará viver "a existência humilde e sombria do divino operário de Nazaré", como irmãozinho de Jesus na casa sagrada de Nazaré entre Maria e José. Meditando sobre o mistério da Visitação, quem recebeu «a vocação à vida oculta e silenciosa e não a do homem das palavras» descobre que também ele pode participar na obra da salvação imitando «a Virgem Santíssima no mistério da Visitação, levando, no silêncio, Jesus e a prática das virtudes evangélicas [...] entre os povos infiéis, para santificar estes infelizes filhos de Deus com a presença da Sagrada Eucaristia e com o exemplo das virtudes cristãs ”.

Consolado pela certeza de que "nada glorifica tanto a Deus aqui embaixo como a presença e a oferta da Eucaristia", recebeu a ordenação sacerdotal em 9 de junho de 1901 em Viviers, após ter passado um ano de preparação no mosteiro de Nossa Senhora das Neves, ele acolheu no início de sua vida consagrada.

«Os meus retiros de diaconato e sacerdócio mostraram-me que esta vida de Nazaré, que me parecia ser a minha vocação, devia ser vivida não na Terra Santa, tão amada, mas entre as almas mais doentes, as ovelhas mais abandonadas».

Em 1901 Charles de Foucauld foi assim para a fronteira com Marrocos, na Argélia, e colocou-se ao serviço do Prefeito Apostólico do Sahara, Mons. Guérin, residente no oásis de Beni-Abbès (1901-1904). Lá ele tentará trazer a Cristo todos os homens que encontrar “não com palavras, mas com a presença do Santo dos Santos. Sacramento, a oferta do sacrifício divino, a oração, a penitência, a prática das virtudes evangélicas, a caridade, uma caridade fraterna e universal, compartilhando até a última mordida no pão com cada pobre, cada hóspede, cada estrangeiro que se apresenta e recebendo cada homem como irmão amado”.

Ele constrói um eremitério e se dá um regulamento detalhado, como um monge. Mas seu desejo de receber todos que batem em sua porta logo transforma o eremitério em uma colmeia de manhã à noite. Ele escreve: “Quero acostumar todos os habitantes, cristãos, muçulmanos, judeus, a me olharem como seu irmão, o irmão universal. Começam a chamar a casa de “fraternidade” e gosto muito disso”.

Devido ao fechamento das fronteiras com o Marrocos, e ao receber um convite para o Hoggar - nenhum padre poderia ser autorizado a residir lá, devido à política anticlerical do governo francês - ele se volta para os tuaregues. Por isso, em 1905, Charles foi morar no coração do Saara, em Tamanrasset. Pobre entre os pobres por fidelidade à sua vocação de imitar a vida oculta de Jesus em Nazaré que se fez pequeno para dar um rosto humano a Deus, Carlos se faz pequeno entre os pobres para revelar o rosto de um Deus que é Amor: “Amar uns aos outros, como Jesus nos amou, é fazer da salvação de todas as almas a obra da nossa vida, dando, em caso de necessidade, o nosso sangue por ele, como Jesus fez”.

O amor o leva a dar a vida em 1 de dezembro de 1916, assassinado por invasores, em uma expropriação extrema.

Na morte, ele cumpriu perfeitamente a sua vocação: “Silenciosamente, secretamente como Jesus em Nazaré, obscuramente como Ele, passando desconhecido na terra como um viajante na noite [...] pobremente, laboriosamente, desarmado e mudo diante da injustiça como Ele, deixando-me como o Cordeiro divino para tosquiar e sacrificar sem resistir nem falar, imitando Jesus em tudo em Nazaré e Jesus na Cruz”.

Assim se realizou um dos desejos mais tenazes: o desejo de imitar Jesus na sua morte dolorosa e violenta, de lhe dar o sinal do amor maior e assim completar a união, a fusão daquele que ama naquele que é amado.

O Irmãozinho Charles de Foucauld não é um fundador no sentido estrito da palavra, mas um iniciador, um irmão mais velho que abriu o caminho a muitos outros que querem caminhar como ele, seguindo Jesus de Nazaré.

Foi canonizado no dia 15 de maio de 2022 pelo Papa Francisco.

Fonte: causesanti.va (adaptado)

São Charles de Foucauld, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil