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Memória Facultativa

São Francisco de Paula, eremita


Antífona de entrada

As ondas da morte me cercavam, tragavam-me as torrentes infernais; na minha angústia, chamei pelo Senhor, de seu templo ouviu a minha voz. (Sl 17, 5-7)
Circumdedérunt me gémitus mortis, dolóres inférni circumdedérunt me: et in tribulatióne mea invocávi Dóminum, et exaudívit de templo sancto suo vocem meam. Ps. Díligam te Dómine, fortitúdo mea: Dóminus firmaméntum meum, et refúgium meum, et liberátor meus. (Ps. 17, 5a. 6a. 7ac. 2 et 3a)
Vernáculo:
As ondas da morte me cercavam, tragavam-me as torrentes infernais; na minha angústia, chamei pelo Senhor, de seu templo ouviu a minha voz. (Cf. MR: Sl 17, 5-7) Sl. Eu vos amo, ó Senhor! Sois minha força, minha rocha, meu refúgio e Salvador! (Cf. LH: Sl 17, 2. 3a)

Coleta

Ó Deus, na vossa misericórdia, dirigi os nossos corações, pois, sem o vosso auxílio, não vos podemos agradar. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Jr 11, 18-20)


Leitura do Livro do Profeta Jeremias


18Senhor, avisaste-me e eu entendi; fizeste-me saber as intrigas deles. 19Eu era como manso cordeiro levado ao sacrifício, e não sabia que tramavam contra mim: “Vamos cortar a árvore em toda a sua força, eliminá-lo do mundo dos vivos, para seu nome não ser mais lembrado”.

20E tu, Senhor dos exércitos, que julgas com justiça e perscrutas os afetos do coração, concede que eu veja a vingança que tomarás contra eles, pois eu te confiei a minha causa.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 7)


℟. Senhor meu Deus, em vós procuro o meu refúgio.


— Senhor meu Deus, em vós procuro o meu refúgio: vinde salvar-me do inimigo, libertai-me! Não aconteça que agarrem minha vida como um leão que despedaça a sua presa, sem que ninguém venha salvar-me e libertar-me! ℟.

— Julgai-me, Senhor Deus, como eu mereço e segundo a inocência que há em mim! Ponde um fim à iniquidade dos perversos, e confirmai o vosso justo, ó Deus-Justiça, vós que sondais os nossos rins e corações. ℟.

— O Deus vivo é um escudo protetor, e salva aqueles que têm reto coração. Deus é juiz, e ele julga com justiça, mas é um Deus que ameaça cada dia. ℟.


https://youtu.be/7CT2sHk2JoU
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℟. Glória a Cristo, Palavra eterna do Pai, que é amor!
℣. Felizes os que observam a palavra do Senhor de reto coração e que produzem muitos frutos, até o fim perseverantes! (Cf. Lc 8, 15) ℟.

Evangelho (Jo 7, 40-53)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 40ao ouvirem as palavras de Jesus, algumas pessoas da multidão diziam: “Este é, verdadeiramente, o Profeta”. 41Outros diziam: “Ele é o Messias”. Mas alguns objetavam: “Porventura o Messias virá da Galileia? 42Não diz a Escritura que o Messias será da descendência de Davi e virá de Belém, povoado de onde era Davi?” 43Assim, houve divisão no meio do povo por causa de Jesus. 44Alguns queriam prendê-lo, mas ninguém pôs as mãos nele. 45Então, os guardas do Templo voltaram para os sumos sacerdotes e os fariseus, e estes lhes perguntaram: “Por que não o trouxestes?” 46Os guardas responderam: “Ninguém jamais falou como este homem”. 47Então os fariseus disseram-lhes: “Também vós vos deixastes enganar? 48Por acaso algum dos chefes ou dos fariseus acreditou nele? 49Mas esta gente que não conhece a Lei, é maldita!”

50Nicodemos, porém, um dos fariseus, aquele que se tinha encontrado com Jesus anteriormente, disse: 51“Será que a nossa Lei julga alguém, antes de o ouvir e saber o que ele fez?” 52Eles responderam: “Também tu és galileu, porventura? Vai estudar e verás que da Galileia não surge profeta”. 53E cada um voltou para sua casa.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Factus est Dóminus firmaméntum meum, et refúgium meum, et liberátor meus: sperábo in eum. (Ps. 17, 3)


Vernáculo:
Ó meu Deus, sois o rochedo que me abriga, minha força e poderosa salvação, sois meu escudo e proteção: em vós espero! (Cf. LH: Sl 17, 3)

Sobre as Oferendas

Ó Deus, pelas oferendas que vos apresentamos, possamos ser reconciliados convosco, e nossas vontades, mesmo rebeldes, sejam reconduzidas a vós. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Pelo sangue precioso de Cristo, cordeiro sem mancha e sem defeito, fomos resgatados. (1Pd 1, 19)
Dominus firmaméntum meum, et refúgium meum, et liberátor meus: Deus meus adiútor meus. (Ps. 17, 3; ℣. Ps. 17, 3c. 4. 5. 6. 7ab. 28. 29. 33. 35)
Vernáculo:
Ó meu Deus, sois o rochedo que me abriga, minha força e poderosa salvação, sois meu escudo e proteção: em vós espero! (Cf. LH: Sl 17, 3)

Depois da Comunhão

Nós vos pedimos, ó Deus, que o vosso sacramento nos purifique e possamos agradar-vos, graças à ação do seu poder. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 02/04/2022
A santa humilhação da Quaresma

Todas as práticas quaresmais, se vividas como convém, nos revelam o quão pouco somos e o nada que, por nós mesmos, somos capazes de fazer.

O Evangelho de hoje coloca-nos diante de um grande contraste: de um lado, os chefes do povo mandam prender Jesus; de outro, os soldados encarregados de cumprir a ordem voltam de mãos vazias, porque ficaram fascinados com a palavra do Senhor: “Nunca alguém falou como este homem!” De um lado, a soberba dos primeiros, incapazes de crer devido à sua dureza de coração; de outro, a humildade destes últimos, que não só não prendem Jesus como o defendem diante dos seus perseguidores. Este Evangelho nos chama a atenção para a humildade que somos chamados a viver neste tempo de Quaresma. A humildade, com efeito, é “caminhar na verdade”, é reconhecer as próprias limitações e fragilidades. E isto se faz, de modo especial, por meio das três grandes obras quaresmais. Na oração, que não é mais do que um diálogo amoroso com Deus, precisamos encontrar-nos primeiro com a nossa miséria para só então, humilhados aos pés de Cristo, recorrermos à sua misericórdia. No jejum, por sua vez, somos confrontados a toda hora com nossas incapacidades, com nossas fraquezas, com a dificuldade que encontramos em renunciar, ainda que pouco, às comodidades e aos prazeres sensíveis. Na esmola, por fim, vemos nas carências do irmão a nossa própria miséria e reconhecemos que, na prática do bem, não passamos de instrumentos — inúteis e enferrujados — nas mãos de Deus. Seguindo, pois, o exemplo daqueles humildes soldados, encontremo-nos de coração reto e contrito com o Senhor e peçamos-lhe que nos livre da soberba dos fariseus.

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | O “Jesus” dos globalistas (Sábado da 4.ª Semana da Quaresma)

Determina a sinagoga, sem outra razão que seu próprio entendimento da Escritura, que Jesus não pode ser o Cristo: “Porventura o Messias virá da Galileia?” Apelam o povo e o exército que é impossível que Ele não o seja, amparados na evidência do que viam e ouviam: “Ninguém jamais falou como este homem”. A conclusão deste processo, todos a conhecemos. Mas qual é a parte que nós havemos de tomar nele? Seremos a gente “maldita” que crê e é absolvida pelo réu? Ou os acusadores cegos, que se condenam por condenarem o único que os poderia defender?Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, dia 2 de abril, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho.


https://youtu.be/zbiCwRot300
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Santo do dia 02/04/2022


São Francisco de Paula (Memória Facultativa)
Local: Plessis, França
Data: 02 de Abril † 1507


Quem já atravessou o estreito de Messina terá perguntado por que um dos ferry-boat traz o nome na proa: são Francisco de Paula. Há cinco séculos um frade muito magro pelos jejuns e longa viagem pediu em vão a todos os barqueiros o favor de o transportarem do outro lado. Como todos se recusassem ele estendeu o seu velho manto sobre a água e velejou para o outro lado até o porto de Messina. O prodígio valeu ao frade a fama de milagroso e no futuro o título de santo padroeiro dos marinheiros. A vida toda deste grande santo está repleta de milagres. Viveu num ambiente de honrarias e ambições, mas não se corrompeu. Sua fama ultrapassou os Alpes e o próprio rei da França, Luís XI, exigiu que o papa lhe mandasse o santo calabrês para curá-lo de uma grave doença. O humilde frade, avisado por um mensageiro do papa, saiu com destino a Paris. O soberano não queria morrer, mas o santo conseguiu reconciliá-lo com Deus e fazê-lo aceitar a morte. Antes de morrer, Luís o nomeou diretor espiritual do seu filho e sucessor, Carlos VIII. Francisco nasceu na Calábria em 1416. Foi o mais jovem fundador de Ordem religiosa. Aos 13 anos vestiu o hábito franciscano, mas depois de dois anos já havia desaparecido. Após alguns anos um caçador o descobriu. A fama da santidade e dos milagres atraiu numerosos jovens desejosos de seguir seu exemplo. Fundou o mosteiro de Cosenza de são Francisco de Assis, os Mínimos. Aos três votos de pobreza, castidade e obediência acrescentou um quarto, o do jejum quaresmal, da quarta-feira de cinzas até sábado santo: pão, peixe, verdura e água. As duras penitências não lhe abreviaram a vida: 91 anos. Morreu na sexta-feira santa, 2 de abril de 1507. Foi canonizado em 1519, apenas a doze anos da morte.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil