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Antífona de entrada

O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; para os que habitavam nas sombras da morte, uma luz resplandeceu. (Is 9, 2)
Ecce advénit dominátor Dóminus: et regnum in manu eius, et potéstas, et impérium. Ps. 1. Deus, iudícium tuum regi da: et iustítiam tuam fílio regis. 2. Reges Tharsis et ínsulae múnera ófferent: reges Arabum et Saba dona addúcent. 3. Et adorábunt eum omnes reges terrae: omnes gentes sérvient ei. (Cf. Mal. 3, 1; I Chron. 29, 12; ℣. Ps. 71, 1. 10. 11)
Vernáculo:
Eis que veio o Senhor dos senhores, em suas mãos, o poder e a realeza. Sl. 1. Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus, vossa justiça ao descendente da realeza! 2. Os reis de Társis e das ilhas hão de vir e oferecer-lhes seus presentes e seus dons; e também os reis de Seba e de Sabá hão de trazer-lhe oferendas e tributos. 3. Os reis de toda a terra hão de adorá-lo, e todas as nações hão de servi-lo. (Cf. MR: Ml 3, 1; 1Cr 29, 12; Cf. LH: ℣. Sl 71, 1. 10. 11)

Coleta

Ó Deus, luz de todas as nações, concedei aos povos da terra viver em perene paz, e fazei resplandecer em nossos corações aquela luz admirável que vimos despontar no povo da antiga aliança. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (1Jo 4, 11-18)


Leitura da Primeira Carta de São João


11Caríssimos, se Deus nos amou assim, nós também devemos amar-nos uns aos outros. 12Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amamos uns aos outros, Deus permanece conosco e seu amor é plenamente realizado entre nós.

13A prova de que permanecemos com ele, e ele conosco, é que ele nos deu o seu Espírito. 14E nós vimos, e damos testemunho, que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo. 15Todo aquele que proclama que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece com ele, e ele com Deus.

16E nós conhecemos o amor que Deus tem para conosco, e acreditamos nele. Deus é amor: quem permanece no amor, permanece com Deus, e Deus permanece com ele. 17Nisto se realiza plenamente o seu amor para conosco: em nós termos plena confiança no dia do julgamento, porque, tal como Jesus, nós somos neste mundo.

18No amor não há temor. Ao contrário, o perfeito amor lança fora o temor, pois o temor implica castigo, e aquele que teme não chegou à perfeição do amor.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 71)


℟. As nações de toda a terra, hão de adorar-vos, ó Senhor!


— Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus, vossa justiça ao descendente da realeza! Com justiça ele governe o vosso povo, com equidade ele julgue os vossos pobres. ℟.

— Os reis de Társis e das ilhas hão de vir e oferecer-lhe seus presentes e seus dons; e também os reis de Seba e de Sabá hão de trazer-lhe oferendas e tributos. Os reis de toda a terra hão de adorá-lo, e de todas as nações hão de servi-lo. ℟.

— Libertará o indigente que suplica, e o pobre ao qual ninguém quer ajudar. Terá pena do indigente e do infeliz, e a vida dos humildes salvará. ℟.


https://youtu.be/UhS5c-NkThg
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Louvai o Senhor Jesus, todos os povos, aceito pela fé no mundo inteiro! (Cf. 1Tm 3, 16) ℟.

Evangelho (Mc 6, 45-52)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Marcos 

℟. Glória a vós, Senhor.


Depois de saciar os cinco mil homens, 45Jesus obrigou os discípulos a entrarem na barca e irem na frente para Betsaida, na outra margem, enquanto ele despedia a multidão. 46Logo depois de se despedir deles, subiu ao monte para rezar.

47Ao anoitecer, a barca estava no meio do mar e Jesus sozinho em terra. 48Ele viu os discípulos cansados de remar, porque o vento era contrário. Então, pelas três da madrugada, Jesus foi até eles andando sobre as águas, e queria passar na frente deles.

49Quando os discípulos o viram andando sobre o mar, pensaram que era um fantasma e começaram a gritar. 50Com efeito, todos o tinham visto e ficaram assustados. Mas Jesus logo falou: “Coragem, sou eu! Não tenhais medo!” 51Então subiu com eles na barca. E o vento cessou. Mas os discípulos ficaram ainda mais espantados, 52porque não tinham compreendido nada a respeito dos pães. O coração deles estava endurecido.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Reges Tharsis et ínsulae múnera ófferent: reges Arabum et Saba dona addúcent: et adorábunt eum omnes reges terrae, omnes gentes sérvient ei. (Ps. 71, 10. 11)


Vernáculo:
Os reis de Társis e das ilhas hão de vir e oferecer-lhes seus presentes e seus dons; e também os reis de Seba e de Sabá hão de trazer-lhe oferendas e tributos. Os reis de toda a terra hão de adorá-lo, e todas as nações hão de servi-lo. (Cf. LH: Sl 71, 10. 11)

Sobre as Oferendas

Concedei, ó Deus todo-poderoso, fonte da verdadeira piedade e da paz, que os honremos dignamente com estes dons e, pela participação nestes mistérios, reforcemos os laços que nos unem. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

A vida que estava no Pai manifestou-se e apareceu aos nossos olhos. (Cf. 1Jo 1, 2)
Vidimus stellam eius in Oriénte, et vénimus cum munéribus adoráre Dóminum. (Cf. Mt 2, 2; ℣. Sl. 71, 1. 2. 3. 7. 8. 10. 11. 12. 17ab. 17cd. 18)
Vernáculo:
Vimos a sua estrela no Oriente e viemos com presentes adorar o Senhor. (Cf. MR: Mt 2, 2)

Depois da Comunhão

Ó Deus, que o vosso povo, sustentado com tantas graças, possa receber hoje e sempre os dons do vosso amor para que, confortado pelos bens transitórios, busque mais confiantemente os bens eternos. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 05/01/2022
Quando Deus nos humilha

Ainda que pensemos ser discípulos fiéis e próximos de Jesus, o nosso coração está muitas vezes longe dele, e é isso que Ele quer que reconheçamos ao nos enviar provações e humilhações.

No Evangelho de hoje, após ter multiplicado os pães com que alimentou ontem uma numerosa multidão, Jesus caminha sobre as águas do mar da Galiléia, espantando os discípulos que se encontravam na barca de Pedro. Ontem, como vimos, o Senhor mostrara-nos o seu Coração compassivo, que sente em si mesmo as dores e necessidades do povo que o procura à busca de consolo e alimento. Hoje, por outro lado, os discípulos mostram-nos que os seus corações, endurecidos pela falta de fé, ainda não estão unidos totalmente ao do Mestre. Eis o contraste que a Liturgia desse últimos dias nos apresenta: ali, o Coração do Deus-homem, que sabe fazer-se um só com os dos homens; aqui, os corações dos homens, que por si mesmos não podem unir-se ao do Homem-Deus. Os discípulos, se ficaram espantados ao verem Cristo caminhar sobre as águas, foram tomados de ainda maior temor, porque — como anota o evangelista Marcos — “não tinham compreendido nada a respeito dos pães” (v. 52). Cansados de remar, veem Jesus caminhar ao seu encontro, à hora mais escura da madrugada, com uma palavra que, ao mesmo tempo que os confortava, lhes revelava o quão pequena ainda era a fé deles: “Coragem, sou eu! Não tenhais medo!” (v. 50). O mesmo Jesus que alimentara antes uma multidão de “desconhecidos” permite agora que os seus discípulos mais íntimos atravessem sozinhos o mar da Galiléia para que, vendo e temendo o Mestre a quem julgavam conhecer, se dessem conta de que não criam nem se tinham entregado a Ele como até então imaginavam. Assim também age Deus conosco, ao permitir que passemos por algumas situações que põem a nu diante dos nossos olhos que não somos tudo o que pensamos ser: julgamos estar na luz, enquanto nos envolve uma bruma de pecados e ignorância; sentimo-nos fiéis piedosos, enquanto, à simples notícia de um problema, já nos pomos a praguejar e murmurar contra Deus. Peçamos a Ele, pois, que cure a dureza dos nossos corações e os desperte para a luz da fé. Que, por essas humilhações que Ele nos envia, possamos crescer em humildade, reconhecendo que, se não formos ajudados pela graça, jamais conheceremos e amaremos Jesus em profundidade, por mais que creiamos estar ao seu lado dia e noite.

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | Qual o remédio espiritual para o medo? (Quarta-feira depois da Epifania)

No mar desta vida, em meio a águas agitadas e ventos contrários, quando somos perturbados por preocupações, agitações, ansiedades e pelas dificuldades do dia-a-dia, temos nós fé o bastante para enxergar a presença de Cristo, que permanece, sereno e bondoso, de pé sobre as águas, tendo sob o seu controle tudo o que parece fugir ao nosso? Somos nós capazes de ver que, na realidade, não estamos sozinhos, abandonados a nós mesmos e cansados de remar?Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, dia 5 de janeiro, e peçamos a Deus a graça de ouvirmos com fé o seu consolo: “Sou eu. Não tenhais medo”.


https://youtu.be/zIkGJpxpKc8
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Santo do dia 05/01/2022


Santa Sinclética (Memória Facultativa)
Local: Alexandria, Egito
Data: 05 de Janeiro † s. IV


Os pais desta santa virgem eram da Macedônia, mas radicados em Alexandria. Nesta cidade nasceu Sinclética. Rica, inteligente e bela, via-se constantemente disputada pelos moços, mas, como se consagrara a Deus, evitava-os sempre e sempre, temerosa. Passou, pois, a viver no retiro, saindo pouquíssimo. Era na solidão que encontrava as maiores satisfações espirituais. Sempre medrosa, procurava fortificar-se por meio de constantes jejuns e mortificações de toda a sorte.

Mortos os pais, herdou, sozinha, imensa fortuna, que, imediatamente, passou aos pobres.

Tomando consigo uma irmã que era cega, retirou-se do mundo, pedindo a um padre que lhe fosse testemunha daquele abandono do século. Entregando-se definitivamente a Deus, experimentou as mais duras austeridades, redobrou as orações, jejuando vários dias na semana.

Logo, a virtude de Sinclética estendeu-se por toda a parte, e uma multidão de piedosas mulheres procurou-a para que as dirigisse no caminho da verdade. Humilde, assustou-se e procurou dissuadi-las do intento, mas, pensando melhor, e penitenciando-se da falta de zelo, acedeu em aceitá-las. Assim, começou por incutir-lhes como princípio duma vida santa o amor de Deus e do próximo. Quando discorria sobre a humildade, costumava dizer: "Um tesouro estará sempre em segurança enquanto permanecer escondido. Desvendado, será atirado à sanha de ladrões e audaciosos, que tudo farão para dele se apossar."

O demônio perseguiu-a terrivelmente. Sinclética, com as armas da oração, do jejum das mortificações todas, enfrentou-o com o auxílio de Deus. E, da luta, saiu incólume e engrandecida.

Dos setenta e sete aos oitenta anos, uma febre contínua a atormentou dia e noite, minando-lhe o organismo cansado, mas não ao espírito. Esta, dos sofrimentos, saia sempre, e cada vez mais, agigantada e pura.

Finalmente, tornando-a insuportável aos que a viam, um câncer na boca devorou-lhe todo o rosto, que fora belo e objeto de comentários por parte de todos os moços de Alexandria. Também a esta última prova suportou com verdadeiro espírito de resignação. Era um motivo a mais para servir o divino Mestre, ao qual se dedicava de corpo e alma. E quando os médicos, visitando-a, propunham-lhe este ou aquele remédio para debelar a dor, ou suavizá-la, afastava-os de si, entristecida.

Três dias antes de morrer, Santa Sinclética anunciou aos que com ela viviam, o desenlace. E assim foi. Estava com oitenta e quatro anos de idade, e principiava o ano de 400.

Referência:
ROHRBACHER, Padre. Vida dos santos: Volume I. São Paulo: Editora das Américas, 1959. Edição atualizada por Jannart Moutinho Ribeiro; sob a supervisão do Prof. A. Della Nina. Adaptações: Equipe Pocket Terço. Disponível em: obrascatolicas.com. Acesso em: 31 dez. 2021.

Santa Sinclética, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil