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Antífona de entrada

O Espírito do Senhor encheu o universo; ele mantém unidas todas as coisas e conhece todas as línguas, aleluia! (Sb 1, 7)

Ou:


O amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo seu Espírito que habita em nós, aleluia! (Rm 5, 5; 10, 11)
Spiritus Dómini replévit orbem terrárum, allelúia: et hoc quod cóntinet ómnia, sciéntiam habet vocis, allelúia, allelúia, allelúia. Ps. Exsúrgat Deus, et dissipéntur inimíci eius: et fúgiant, qui odérunt eum, a fácie eius. (Sap. 1, 7; Ps. 67)
Vernáculo:
O Espírito do Senhor encheu o universo; ele mantém unidas todas as coisas e conhece todas as línguas, aleluia! (Cf. MR: Sb 1, 7) Sl. Eis que Deus se põe de pé, e os inimigos se dispersam! Fogem longe de sua face os que odeiam o Senhor! (Cf. LH: Sl 67, 2)

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Ó Deus que, pelo mistério da festa de hoje, santificais a vossa Igreja inteira, em todos os povos e nações, derramai por toda a extensão do mundo os dons do Espírito Santo e realizai agora, no coração dos fiéis, as maravilhas que operastes no início da pregação do Evangelho. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (At 2, 1-11)


Leitura dos Atos dos Apóstolos


Quando chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. 2De repente, veio do céu um barulho como se fosse uma forte ventania, que encheu a casa onde eles se encontravam. 3Então apareceram línguas como de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. 4Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito os inspirava.

5Moravam em Jerusalém judeus devotos, de todas as nações do mundo. 6Quando ouviram o barulho, juntou-se a multidão, e todos ficaram confusos, pois cada um ouvia os discípulos falar em sua própria língua.

7Cheios de espanto e admiração, diziam: “Esses homens que estão falando não são todos galileus? 8Como é que nós os escutamos na nossa própria língua? 9Nós que somos partos, medos e elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, 10da Frígia e da Panfília, do Egito e da parte da Líbia próxima de Cirene, também romanos que aqui residem; 11judeus e prosélitos, cretenses e árabes, todos nós os escutamos anunciarem as maravilhas de Deus na nossa própria língua!”

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 103)


℟. Enviai o vosso Espírito, Senhor, e da terra toda a face renovai.


— Bendize, ó minha alma, ao Senhor! Ó meu Deus e meu Senhor, como sois grande! Quão numerosas, ó Senhor, são vossas obras! Encheu-se a terra com as vossas criaturas! ℟.

— Se tirais o seu respiro, elas perecem e voltam para o pó de onde vieram. Enviais o vosso espírito e renascem e da terra toda a face renovais. ℟.

— Que a glória do Senhor perdure sempre, e alegre-se o Senhor em suas obras! Hoje seja-lhe agradável o meu canto, pois o Senhor é a minha grande alegria! ℟.


https://youtu.be/vtYrcJRcTX0

Segunda Leitura (1Cor 12, 3b-7. 12-13)


Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios


Irmãos: 3bNinguém pode dizer: Jesus é o Senhor, a não ser no Espírito Santo. 4Há diversidade de dons, mas um mesmo é o Espírito. 5Há diversidade de ministérios, mas um mesmo é o Senhor. 6Há diferentes atividades, mas um mesmo Deus que realiza todas as coisas em todos.

7A cada um é dada a manifestação do Espírito em vista do bem comum. 12Como o corpo é um, embora tenha muitos membros, e como todos os membros do corpo, embora sejam muitos, formam um só corpo, assim também acontece com Cristo.

13De fato, todos nós, judeus ou gregos, escravos ou livres, fomos batizados num único Espírito, para formarmos um único corpo, e todos nós bebemos de um único Espírito.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.



Sequência


Espírito de Deus,

enviai dos céus

um raio de luz!


Vinde, Pai dos pobres,

dai aos corações

vossos sete dons.


Consolo que acalma,

hóspede da alma,

doce alívio, vinde!


No labor descanso,

na aflição remanso,

no calor aragem.


Enchei, luz bendita,

chama que crepita,

o íntimo de nós!


Sem a luz que acode,

nada o homem pode,

nenhum bem há nele.


Ao sujo lavai,

ao seco regai,

curai o doente.


Dobrai o que é duro,

guiai no escuro,

o frio aquecei.


Dai à vossa Igreja,

que espera e deseja,

vossos sete dons.


Dai em prêmio ao forte

uma santa morte,

alegria eterna.

Amém.


℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Vinde, Espírito Divino, e enchei com vossos dons os corações dos fiéis; e acendei neles o amor como um fogo abrasador! ℟.

Evangelho (Jo 20, 19-23)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e, pondo-se no meio deles, disse: “A paz esteja convosco”. 20Depois dessas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor.

21Novamente, Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”. 22E, depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. 23A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem não os perdoardes, eles lhes serão retidos”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Creio

Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna. Amém.

Antífona do Ofertório

Confírma hoc Deus, quod operátus es in nobis: a templo tuo, quod est in Ierúsalem, tibi ófferent reges múnera, allelúia. (Ps. 67, 29-30)


Vernáculo:
Suscitai, ó Senhor Deus, suscitai vosso poder, confirmai este poder que por nós manifestastes, a partir de vosso templo, que está em Jerusalém, para vós venham os reis e vos ofertem seus presentes! (Cf. LH: Sl 67, 29-30)

Sobre as Oferendas

Concedei-nos, ó Deus, que o Espírito Santo nos faça compreender melhor o mistério deste sacrifício e nos manifeste toda a verdade, segundo a promessa do vosso Filho. Que vive e reina para sempre.



Antífona da Comunhão

Todos ficaram cheios do Espírito Santo, e proclamavam as maravilhas de Deus, aleluia! (At 2, 4. 11)
Factus est repénte de caelo sonus adveniéntis spíritus veheméntis, ubi erant sedéntes, allelúia: et repléti sunt omnes Spíritu Sancto, loquéntes magnália Dei, allelúia, allelúia. (Act. 2, 2. 4; ℣. Ps. 67, 2. 4. 5abc. 5d-6. 8. 9. 20. 21. 29. 36)
Vernáculo:
De repente, veio do céu um ruído como de um vento forte, que encheu toda a casa em que se encontravam. (Cf. Bíblia CNBB: At 2, 2) Todos ficaram cheios do Espírito Santo e proclamavam as maravilhas de Deus, aleluia, aleluia. (Cf. MR: At 2, 4)

Depois da Comunhão

Ó Deus, que enriqueceis a vossa Igreja com os bens do céu, conservai a graça que lhe destes, para que cresçam os dons do Espírito Santo; e o alimento espiritual que recebemos aumente em nós a eterna redenção. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 05/06/2022
Igreja, o novo Corpo de Cristo

O venerável arcebispo Fulton Sheen costumava referir-se à Igreja como o “novo Corpo” com o qual Jesus quis se revestir enviando a seus Apóstolos o Espírito Santo.

Meditação. — O venerável arcebispo Fulton Sheen cunhou uma expressão um tanto ousada para referir-se à Igreja. Em seu dizer, ela nada mais seria que o novo Corpo com o qual Jesus se revestiu após os eventos de Pentecostes, ou seja, após o derramamento do Espírito Santo sobre a comunidade reunida em torno dos Apóstolos e da Virgem Maria, no cenáculo.

Na solenidade de Pentecostes, portanto, os fiéis católicos celebram o acontecimento eclesial por excelência, o surgimento da Igreja como Corpo Místico de Cristo, do qual ninguém devidamente esclarecido pode se afastar sem prejuízo da própria salvação. Guiada e instruída por seu divino fundador, ela transmite aos homens de todas as épocas os meios necessários para a sua santificação, quais sejam: os sacramentos e o depósito sagrado da fé.

Nenhum cristão pode considerar-se verdadeiro discípulo de Jesus se não segue os legítimos pastores por Ele instituídos, nem “é compatível com a doutrina da Igreja a teoria que atribui uma atividade salvífica ao Logos como tal na sua divindade, que se realizasse ‘à margem’ e ‘para além’ da humanidade de Cristo, também depois da encarnação”, pois “como existe um só Cristo, também existe um só seu Corpo e uma só sua Esposa: ‘uma só Igreja católica e apostólica’” (Dominus Iesus, IV, 16).

Infelizmente, muitas pessoas fazem uma distinção indevida entre Jesus e a Igreja, como se fosse possível estar junto de um e longe do outro. Isso é simplesmente absurdo. Apesar dos erros de muitos de seus membros ao longo dos séculos, Cristo prometeu a sua assistência à Igreja, por meio do Espírito Santo, conferindo aos Apóstolos o poder de perdoar ou não os pecados. E esse poder é conservado ainda hoje pelos sucessores dos Apóstolos, os bispos da Santa Igreja Católica, dos quais se destacam santos homens que governaram a grei de Cristo com zelo e dedicação. Quem ignora essa realidade, termina por perseguir o próprio Senhor, como fazia São Paulo até o episódio de Damasco, quando Jesus lhe perguntou: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” (At 9, 4).

O Espírito Santo é a alma da Igreja, que nos anima a seguir o caminho de santidade indicado por Nosso Senhor Jesus Cristo. Renovemos, então, o nosso desejo de pertencer cada vez mais a esse Corpo Místico, a fim de que sejamos verdadeiros membros do Senhor Jesus, pela graça do Espírito Santo.

Oração. — Senhor Jesus, nesta Solenidade de Pentecostes, quero renovar as minhas promessas batismais, implorando-vos uma alegria renovada por pertencer ao vosso Corpo Místico, a Santa Igreja Católica. Imploro-vos, meu Deus, um amor ardente pelos legítimos pastores do vosso rebanho, sobretudo pelo sucessor de Pedro, por quem devo rezar e oferecer sacrifícios. Não permitais nunca que me revolte contra a verdadeira Igreja, nem que dela me afaste por qualquer motivo. Que meu coração seja sempre grande, largo, católico. Assim seja.

Propósito. — Oferecer um terço pelos pastores da Igreja de Deus, a fim de que eles sejas firmes no seu dever de confirmar e santificar os irmãos na fé.

Deus abençoe você!

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Homilia | O que o fogo do Espírito Santo faz em nós? (Solenidade de Pentecostes)

O Espírito Santo, qual fogo que ilumina e aquece, transforma os corações, operando na alma uma “transubstanciação”. Vejamos os Apóstolos antes de Pentecostes. Eram todos frágeis: Pedro negou Jesus, os outros saíram correndo, só João ficou, enquanto Judas, tomado pelo desespero, foi enforcar-se… Vejamos agora os mesmos Apóstolos depois de Pentecostes. Todos santos, autores de obras extraordinárias, capazes de enfrentar o Sinédrio. O mesmo Pedro “fujão”, que negara Jesus três vezes, apresenta-se ao sumo sacerdote, dizendo “Convém antes obedecer a Deus que aos homens”, e é jogado na prisão e alegremente açoitado! Como nós podemos viver esses frutos de Pentecostes? É o tema da meditação deste domingo. Assista!


https://youtu.be/F5hH_iNSkJE

Santo do dia 05/06/2022


São Bonifácio, Bispo e Mártir (Memória Facultativa)
Local: Dokkum, Holanda
Data: 05 de Junho † 754


Sem a obra missionária de são Bonifácio não teria sido possível a organização política e social europeia de Carlos Magno. Bonifácio ou Winfrid parece que pertencia a nobre família inglesa do Devonshire, onde nasceu em 673 (ou 680). Professou a regra monástica na abadia de Exeter e de Nurslig, antes de dar início à evangelização das populações germânicas do além-Reno. Sua primeira tentativa de atingir a Frísia foi em vão por causa da hostilidade entre o duque alemão Radbod e Carlos Martelo. Winfrid fez então uma peregrinação a Roma para rezar sobre os túmulos dos mártires e obter as bênçãos do papa. São Gregório II concordou com o impulso missionário e Winfrid retornou à Alemanha. Parou na Turíngia, em seguida na Frísia, recentemente subjugada pelos francos, e aí operou as primeiras conversões.

Em três anos percorreu grande parte do território germânico. Também os saxões responderam com entusiasmo à sua pregação. Chamado a Roma, recebeu do papa a consagração episcopal e o novo nome de Bonifácio. Durante a viagem de volta à Alemanha num bosque de Hessen mandou derrubar um gigantesco carvalho ao qual as populações pagãs atribuíam poderes mágicos porque era considerado a morada de um deus. Aquele gesto foi considerado verdadeiro desafio ao deus, e os pagãos se aglomeraram para assistirem à vingança do deus ofendido. Bonifácio aproveitou para lhes comunicar a mensagem do Evangelho. Aos pés da árvore derrubada edificou a primeira igreja dedicada a são Pedro.

Antes de organizar a Igreja na margem direita do Reno, pensou na fundação, entre as regiões de Hessen e Turíngia, de uma abadia, que se tornasse o centro propulsor da espiritualidade e da cultura religiosa da Alemanha. Nasceu assim a célebre abadia de Fulda, comparável pela atividade e prestígio à beneditina de Montecassino. Como sede episcopal escolheu a cidade de Mogúncia, mas expressou o desejo de ser sepultado em Fulda.

Já velho, mas sempre infatigável, voltou novamente à Frísia. Acompanhavam-no uns cinquenta monges. A 5 de junho de 754 havia marcado encontro com um grupo de catecúmenos em Dokkun. Era o dia de Pentecostes. No início da celebração da Missa os missionários foram assaltados por um grupo de frisões armados de espadas. “Não temam — disse Bonifácio aos companheiros — todas as armas deste mundo não podem matar a nossa alma”. Quando a espada de um infiel estava para atingir seu corpo, ele tentou rebater com o Evangelho, mas o adversário derrubou o livro e cortou-lhe a cabeça.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Bonifácio, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil