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Antífona de entrada

Ó nações, escutai a palavra do Senhor; levai a boa-nova até os confins da terra! Não tenhais medo: eis que chega o nosso Salvador. (Cf. Jr 31, 10; Is 35, 4)
Populus Sion, ecce Dóminus véniet ad salvándas gentes: et audítam fáciet Dóminus glóriam vocis suae, in laetítia cordis vestri. Ps. Qui regis Israel, inténde: qui dedúcis velut ovem Ioseph. (Cf. Is. 30, 19. 30; Ps. 79)
Vernáculo:
Povo de Sião, o Senhor vem para salvar as nações! E, na alegria do vosso coração, soará majestosa a sua voz. (Cf. MR: Is 30, 19. 30) Sl. Ó Pastor de Israel, prestai ouvidos. Vós, que a José apascentais qual um rebanho! (Cf. LH: Sl 79)

Coleta

Cheguem à vossa presença, Ó Deus, as nossas orações suplicantes, e possamos celebrar de coração puro o grande mistério da encarnação do vosso Filho. Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Is 35, 1-10)


Leitura do Livro do Profeta Isaías


1Alegre-se a terra que era deserta e intransitável, exulte a solidão e floresça como um lírio. 2Germine e exulte de alegria e louvores. Foi-lhe dada a glória do Líbano, o esplendor do Carmelo e de Saron; seus habitantes verão a glória do Senhor, a majestade do nosso Deus.

3Fortalecei as mãos enfraquecidas e firmai os joelhos debilitados. 4Dizei às pessoas deprimidas: “Criai ânimo, não tenhais medo! Vede, é vosso Deus, é a vingança que vem, é a recompensa de Deus; é ele que vem para vos salvar”.

5Então se abrirão os olhos dos cegos e se descerrarão os ouvidos dos surdos. 6O coxo saltará como um cervo e se desatará a língua dos mudos, assim como brotarão águas no deserto e jorrarão torrentes no ermo. 7A terra árida se transformará em lago, e a região sedenta, em fontes d’água; nas cavernas onde viviam dragões crescerá o caniço e o junco.

8Ali haverá uma vereda e um caminho; o caminho se chamará estrada santa: por ela não passará o impuro; mas será uma estrada reta em que até os débeis não se perderão. 9Ali não existem leões, não andam por ela animais depredadores, nem mesmo aparecem lá; os que forem libertados, poderão percorrê-la, 10os que o Senhor salvou, voltarão para casa. Eles virão a Sião cantando louvores, com infinita alegria brilhando em seus rostos: cheios de gozo e contentamento, não mais conhecerão a dor e o pranto”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 84)


℟. Eis que vem o nosso Deus! Ele vem para salvar.


— Quero ouvir o que o Senhor irá falar: é a paz que ele vai anunciar; a paz para o seu povo e seus amigos, para os que voltam ao Senhor seu coração. Está perto a salvação dos que o temem, e a glória habitará em nossa terra. ℟.

— A verdade e o amor se encontrarão, a justiça e a paz se abraçarão; da terra brotará a fidelidade, e a justiça olhará dos altos céus. ℟.

— O Senhor nos dará tudo o que é bom, e a nossa terra nos dará suas colheitas; a justiça andará na sua frente e a salvação há de seguir os passos seus. ℟.


https://youtu.be/xnfPmOhqVRA
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Eis que o Rei há de vir, Senhor da terra, ele mesmo de nós afastará o jugo do nosso cativeiro. ℟.

Evangelho (Lc 5, 17-26)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


17Um dia Jesus estava ensinando. À sua volta estavam sentados fariseus e doutores da Lei, vindos de todas as aldeias da Galileia, da Judeia e de Jerusalém. E a virtude do Senhor o levava a curar. 18Uns homens traziam um paralítico num leito e procuravam fazê-lo entrar para apresentá-lo. 19Mas, não achando por onde introduzi-lo, devido à multidão, subiram ao telhado e por entre as telhas o desceram com o leito no meio da assembleia diante de Jesus. 20Vendo-lhes a fé, ele disse: “Homem, teus pecados estão perdoados”.

21Os escribas e fariseus começaram a murmurar, dizendo: “Quem é este que assim blasfema? Quem pode perdoar os pecados senão Deus?” 22Conhecendo-lhes os pensamentos, Jesus respondeu, dizendo: “Por que murmurais em vossos corações? 23O que é mais fácil dizer: ‘teus pecados estão perdoados’, ou dizer: ‘levanta-te e anda’? 24Pois, para que saibais que o Filho do homem tem na terra poder de perdoar pecados — disse ao paralítico — eu te digo: ʽlevanta-te, pega o leito e vai para casaʼ”. 25Imediatamente, diante deles, ele se levantou, tomou o leito e foi para casa, louvando a Deus. 26Todos ficaram fora de si, glorificavam a Deus e cheios de temor diziam: “Hoje vimos coisas maravilhosas!”

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Confortámini, et iam nolíte timére: ecce enim Deus noster retríbuet iudícium: ipse véniet, et salvos nos fáciet. (Is 35, 4)


Vernáculo:
“Sede fortes, não temais! Aí está o vosso Deus, é a vingaça que chega, a retribuição de Deus: ele vem para nos salvar!” (Cf. Bíblia CNBB: Is 35, 4)

Sobre as Oferendas

Recebei, Ó Deus, estas oferendas que escolhemos entre os dons que nos destes, e o alimento que hoje concedeis à nossa devoção torne-se prêmio da redenção eterna. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Vinde, Senhor, visitai-nos com a vossa paz, para que nos alegremos de todo o coração na vossa presença. (Cf. Sl 105, 4-5; Is 38, 3)
Dicite: Pusillánimes confortámini, et nolíte timére: ecce Deus noster véniet, et salvábit nos. (Cf. Is. 35, 4; ℣. Cant. Isaiae 35, 1. 2cd. 2ef. 3. 5. 6ab. 6cd. 7ab)
Vernáculo:
Dizei aos medrosos: “Sede fortes, não temais! Aí está o vosso Deus, é a vingança que chega, a retribuição de Deus: ele vem para vos salvar!” (Cf. Bíblia CNBB: Is 35, 4)

Depois da Comunhão

Aproveite-nos, Ó Deus, a participação nos vossos mistérios. Fazei que eles nos ajudem a amar desde agora o que é do céu e, caminhando entre as coisas que passam, abraçar as que não passam. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 05/12/2022
É a graça que nos leva a Jesus

Neste Advento, Deus se adianta e nos procura por todos os meios, para que também nós tenhamos a alegria de ouvir: “Homem, teus pecados estão perdoados”.

1. Explicação do texto. — O Evangelho desta segunda-feira apresenta-nos a cura de um paralítico. Segundo o evangelista S. Marcos, o episódio teve lugar em Cafarnaum: “Jesus entrou novamente em Cafarnaum”, cidade em que vivia, “e souberam que ele estava em casa” (Mt 2, 1), não sabemos se na sua própria ou se, possivelmente, na de Simão Pedro. “Reuniu-se uma tal multidão”, acrescenta S. Marcos, “que não podiam encontrar lugar nem mesmo junto à porta” (Mt 2, 2), isto é, a casa estava tão abarrotada que era preciso ficar do lado de fora para poder ver e ouvir Jesus. Este os instruía, e o poder de Deus fazia-o realizar várias curas (cf. Lc 5, 17). Ora, como não pudessem entrar na casa devido à multidão, quatro amigos que traziam consigo um paralítico treparam ao teto e, arrancadas as telhas, desceram o doente pela abertura, deitado num leito, e o puseram diante de Jesus (cf. Lc 5, 18-19; Mc 2, 4). Vendo-lhes a fé e a confiança em seu poder, o Senhor disse ao paralítico: “Filho, perdoados te são os pecados” (Mc 2, 5; cf. Lc 5, 20).

Ora, alguns escribas e fariseus que assistiam à cena escandalizaram-se diante da aparente blasfêmia, já que só Deus — murmuravam entre si — tem o poder de perdoar os pecados, pois só Ele pode desculpar das injúrias que lhe são feitas. Jesus, porém, penetrando-lhes os pensamentos, repreendeu-os com dureza: “Por que murmurais em vossos corações?” (Lc 5, 22) ou, como lemos em S. Marcos: “Por que pensais isto em vossos corações” (Mc 2, 8), isto é, por que pensais mal a meu respeito, atribuindo-me más intenções? “O que é mais fácil dizer: ‘Teus pecados estão perdoados’, ou dizer: ‘Levanta-te e anda’?” (Lc 5, 23). Cristo lhes pergunta aqui não o que é mais fácil fazer, mas saber: de fato, parecia-lhes mais fácil dizer “Os teus pecados te são perdoados”, porque ninguém poderia estar seguro de que os pecados haviam sido perdoados; o que era realmente difícil era dizer: “Levanta e anda”, porque, se Jesus não possuísse de fato autoridade divina, ficaria claro diante de todos que se tratava de mais um falso profeta. Por isso, “para que saibais que o Filho do homem” tem esse poder, ou seja, “de perdoar pecados”, vede o que posso fazer (disse ao paralítico): “Levanta-te, pega o leito e vai para casa” (Lc 5, 24). O doente levantou-se no mesmo instante, o que encheu a todos de profunda admiração, a ponto de dizerem entre si: “Nunca vimos coisa semelhante” (Mc 2, 12) e “Hoje vimos coisas maravilhosas!” (Lc 5, 26).

2. Pontos de meditação. — a) Sentido simbólico da cura. “A cura deste paralítico indica a salvação da alma que, inerte após passar muito tempo atada aos pecados da carne, clama por fim a Cristo. Esta alma, antes de tudo, precisa de ministros que a elevem e apresentem diante de Cristo, ou seja, de bons mestres que lhe infundam a esperança de ser curada e que lhe sirvam de intercessores” (S. Beda, In Luc.) — b) Os quatro amigos. “Todo doente deve ter quem reze por sua salvação, intercessores pelos quais os nossos excessos e desvios possam ser remediados pela palavra celeste. É preciso, pois, que haja quem aconselhe e advirta, que eleve o coração dos homens às coisas superiores, ainda que eles estejam debilitados no corpo. É assim, com a ajuda de homens como esses, que podemos apresentar-nos e humilhar-nos facilmente diante de Jesus e comparecer com menos indignidade ante os seus olhos” (S. Ambrósio). — c) Devem-se curar primeiro as doenças do espírito. “O olhar de Jesus, ao ver neles tanta fé, perdoou primeiro os pecados ao doente, e depois lhe restituiu a saúde ao corpo; entrementes, ensinava Ele que muitas doenças têm origem no pecado e que convém, portanto, curá-las diretamente em sua causa […] e mostrava, assim, que era Deus. Pois curar enfermidades corporais, também os santos o podem fazer; perdoar os pecados, no entanto, só está ao alcance de Deus” (Eutímio, In Mat.). — d) Toma o teu leito e vai. “Pelo leito, no qual repousa a carne, significa-se a própria carne, ao passo que a casa, por sua vez, representa a consciência […]. ‘Toma o teu leito’, isto é, toma o catre em que foste carregado, pois é preciso que, uma vez curado, o homem suporte os ataques da carne na qual antes jazia enfermo. Com efeito, o que significa dizer: ‘Toma o teu leito e vai para tua casa’ senão: ‘Resiste às tentações da carne, sob as quais até agora estivestes prostrado, e volta à tua consciência, para que vejas assim o que fizeste’?” (S. Gregório, Hom. in Ez.).

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

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Homilia Diária | Façamos o apostolado da Confissão! (Segunda-feira da 2.ª Semana do Advento)

Ao proclamar hoje o Evangelho do paralítico descido do telhado, a Igreja convida seus filhos a se aproximarem durante o Advento do sacramento da Penitência. Aproveitemos esses dias que antecedem o Natal para pedirmos ao Senhor um sincero arrependimento de nossos pecados e uma vontade firme de os confessarmos e mudarmos de vida.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, dia 5 de dezembro, e faça conosco um “apostolado da Confissão”: chamemos hoje algum parente ou amigo a preparar o seu coração para a vinda de Cristo Jesus neste Natal!


https://youtu.be/JwReshEEd0o
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Santo do dia 05/12/2022

Ouça no Youtube

São Sabas (Memória Facultativa)
Local: Jerusalém, Israel
Data: 05 de Dezembro† 532


Sabas é o fundador da chamada Grande Laura ao lado do vale de Cedron, às portas de Jerusalém. Nasceu em Mutalasca, perto de Cesareia de Capadócia, em 439. Após ter passado alguns anos no mosteiro da sua cidade, em 457 passou ao de Jerusalém, fundado por Passarião, que não julgou todavia condizente com suas aspirações. Mas ao contrário de muitos monges, que abandonavam o próprio convento para correr às cidades grandes, antes que viver uma vida edificante, Sabas, desejoso de solidão, durante uma estada em Alexandria, pediu e obteve a licença de retirar-se para uma gruta, comprometendo-se a voltar todos os sábados e domingos para fazer vida comum no mosteiro.

Cinco anos mais tarde, voltando a Jerusalém, fixou o seu domicílio no vale do Cedron, em uma gruta inacessível, aonde só por meio de cordas se chegava. Aquela escadinha (de cordas), ao que parece, revelou seu esconderijo a outros monges, desejosos como ele de solidão, e em breve, como um enxame, as grutas inóspitas, na parede rochosa, povoaram-se de solitários mas não ociosos habitantes.

Nascia assim a Grande Laura, isto é, um dos mais originais mosteiros da antiguidade cristã. Sabas, com grande paciência e ao mesmo tempo com indiscutível autoridade, governou aquele crescente exército de eremitas organizando-o segundo as regras de vida cenobita, já fixada por são Pacômio, um século antes. Para que a autoridade do santo abade tivesse um ponto de referência na autoridade do bispo, o patriarca de Jerusalém ordenou-o sacerdote em 491. Sabas, não obstante a predileção pelo absoluto isolamento do mundo, não se subtraiu às suas tarefas sacerdotais. Fundou outros mosteiros, entre os quais um em Emaús e tomou parte ativa na luta contra os monofisitas, chegando a ponto de mobilizar seus monges numa expedição para opor-se ao estabelecimento de um bispo herege, enviado a Jerusalém pelo imperador Anastácio.

Diante do imperador de Constantinopla, são Sabas encenou uma verdadeira representação de mímicas para mostrar com a evidência da imagem coreográfica as tristes condições do povo palestinense oprimido por pesadas taxas e, em particular, por uma taxa que atingia os pequenos comerciantes. Quando morreu, a 5 de dezembro de 532, toda a região quis honrá-lo com esplêndidos funerais. Em Roma, no século VII, surgiram no Aventino, por meio de monges gregos, um mosteiro e uma basílica a ele dedicados, que deram nome a todo o bairro.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Sabas, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil