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Antífona de entrada

O Senhor é misericórdia e clemência, indulgente e cheio de amor. O Senhor é bom para com todos, misericordioso para todas as suas criaturas. (Sl 144, 8-9)

Coleta

Ó Deus, que pelos exercícios da Quaresma já nos dais na terra participar dos bens do céu, guiai-nos de tal modo nesta vida, que possamos chegar à luz em que habitais. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Mq 7, 14-15. 18-20)

 

Leitura da Profecia de Mi­queias


14Apascenta o teu povo com o cajado da autoridade, o rebanho de tua propriedade, os habitantes dispersos pela mata e pelos campos cultivados; que eles desfrutem a terra de Basã e de Galaad, como nos velhos tempos. 15E, como nos dias em que nos fizeste sair do Egito, faze-nos ver novos prodígios. 18Qual Deus existe, como tu, que apagas a iniquidade e esqueces o pecado daqueles que são resto de tua propriedade? Ele não guarda rancor para sempre, o que ama é a misericórdia. 19Voltará a compadecer-se de nós, esquecerá nossas iniquidades e lançará ao fundo do mar todos os nossos pecados.20Tu manterás fidelidade a Jacó e terás compaixão de Abraão, como juraste a nossos pais, desde tempos remotos.

Salmo Responsorial (Sl 102)

 

R. O Senhor é indulgente e favorável.


— Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e todo o meu ser, seu santo nome! Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não te esqueças de nenhum de seus favores! R.

— Pois ele te perdoa toda culpa, e cura toda a tua enfermidade; da sepultura ele salva a tua vida e te cerca de carinho e compaixão; R.

— Não fica sempre repetindo as suas queixas, nem guarda eternamente o seu rancor. Não nos trata como exigem nossas faltas, nem nos pune em proporção às nossas culpas. R.

— Quanto os céus por sobre a terra se elevam, tanto é grande o seu amor aos que o temem; quanto dista o nascente do poente, tanto afasta para longe nossos crimes. R.


https://youtu.be/M9eM1ZGFDTc
R. Salve, ó Cristo, Imagem do Pai, a plena verdade nos comunicai!
V. Vou voltar e encontrar o meu pai e direi: meu pai, eu pequei contra o céu e contra ti. (Lc 15, 18) R.

Evangelho (Lc 15, 1-3. 11-32)


V. O Senhor esteja convosco.

R. Ele está no meio de nós.


V. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

R. Glória a vós, Senhor.


V. Naquele tempo, 1os publi­canos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. 2Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus: “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”.

3Então Jesus contou-lhes esta parábola: 11“Um homem tinha dois filhos. 12O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles. 13Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada.

14Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade. 15Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. 16O rapaz queira matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam.

17Então caiu em si e disse: ‘Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome’. 18Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti; 19já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados’.

20Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e cobriu-o de beijos. 21O filho, então, lhe disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’.

22Mas o pai disse aos empregados: ‘Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. 23Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. 24Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’. E começaram a festa.

25O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. 26Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. 27O criado respondeu: ‘É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde’.

28Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. 29Ele, porém, respondeu ao pai: ‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. 30Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado’.

31Então o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. 32Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado”’.

Sobre as Oferendas

Senhor Deus, por este sacramento venham até nós os frutos da redenção; que eles nos afastem dos excessos terrenos e nos conduzam aos bens do vosso Reino. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

É necessário, filho, que te alegres: teu irmão estava morto, e reviveu, perdido, e foi achado. (Lc 15, 32)

Depois da Comunhão

Ó Deus, que o sacramento recebido penetre o íntimo do nosso coração e nos faça participar da sua força. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 06/03/2021
Vivamos a religião da misericórdia e da bondade

“O filho, então, lhe disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’.” (Lucas 15,21)

A parábola que geralmente chamamos de “a parábola do filho pródigo”, na verdade, revela uma grandeza muito maior de um pai que é prodigioso, de um pai que esbanja muito amor, muita misericórdia e uma extrema bondade sem explicação humana.

Colocando-nos na situação desses três personagens, podemos espelhar a nossa própria vida, porque na vida somos assim: hora somos o pai, hora o filho mais novo, hora o filho mais velho. Somos essa mistura. Agora, quando prevalece em nós o orgulho e a soberba do filho mais velho, mesmo estando na casa do Pai, mesmo estando na Igreja, não conseguimos enxergar o bem e a misericórdia.

Quando olho para esse filho mais velho, que não soube acolher nem amar, que já se sentia um santo piedoso, que sempre rezou, nunca cometeu pecado, nunca deixou a casa do pai, vejo que ele não percebeu o tamanho do seu orgulho, da sua soberba nem da sua vaidade.

A religião que não nos faz acolher nem ter misericórdia é a religião que nos engana, que nos ilude

Que perigo é a vaidade religiosa! Que perigo é a pessoa que se envaidece das suas virtudes! Que perigo é a pessoa que se envaidece das suas práticas religiosas! “Eu adoro o Senhor”, “Vou para a missa todos os dias”, “Leio a Bíblia todos os dias”, “Faço isso, faço aquilo”... Mas na hora de viver a religião comporta-se pior do que um pagão. Na hora de amar, ele julga; na hora de perdoar, ele condena; na hora de acolher, ele despreza. Em vez de ser servo, torna-se senhor; em vez de correr para acolher e abraçar o outro, ele se coloca de uma forma soberba e orgulhosa acima dos outros.

A religião que não converte o coração, a religião que não nos torna humildes, a religião que não nos faz acolher nem ter misericórdia é a religião que nos engana, que nos ilude. É essa a religião, infelizmente, vivida pelo filho mais velho, que viveu tanto tempo na casa do seu pai, mas não aprendeu nada! É essa religião que praticamos e da qual nos orgulhamos. “Faz 30 anos que sou da Igreja”, “Sou ministro da Eucaristia”, “Eu nasci na Igreja”, mas até agora não aprendeu nada com o coração de Deus.

A religião que o filho mais velho precisa aprender é a religião que o seu pai vive: o pai que acolhe, que está de braços abertos, o pai que dia e noite sonha em ter seus filhos de volta. E não importa qual seja a situação, qual seja o pecado, não importa quais sejam as lamas que esse filho se sujou na vida.

Precisamos nos converter desse coração velho, desse irmão mais velho, para termos um coração do pai que acolhe e ama sem julgar, sem condenar; um pai que sabe cuidar da pequena à maior ferida que o pecado causa em nosso coração.

Deus abençoe você!

karina
Pe. Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
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A parábola do pai misericordioso

A narrativa que o Senhor nos conta hoje é tradicionalmente conhecida como “parábola do filho pródigo”. Este famoso ensinamento moral, no entanto, refere-se não apenas aos que, pelo pecado, abusam dos dons recebidos e, fazendo pouco caso de Deus, afastam-se da casa paterna, mas também àqueles que, embora pertençam à Igreja, vivem como se o Pai lhes “devesse” algo, esquecidos de que, como filhos agradecidos, ali estão para amá-lo e servi-lo com especial ternura.Assista à homilia do Pe. Paulo Ricardo para este sábado, dia 6 de março, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho.




Santo do dia 06/03/2021

Santa Rosa de Viterbo

A santidade é uma graça que o Espírito Santo quer dar a todos, porém, é Ele que vai no tempo d'Ele manifestando para o mundo este dom dado a quem luta diariamente. Por exemplo, Santa Rosa - que lembramos neste dia - muito cedo começou a externar atitudes extraordinárias de coragem e amor ao Senhor.

Nasceu em Viterbo, no ano de 1233, numa pobre e humilde família; quando tinha apenas três anos conta-se que pela sua oração Jesus reviveu uma tia. Com sete anos, Rosa pegou uma forte doença que acabou sendo um meio para sua vida de consagração, pois Nossa Senhora apareceu a ela, restituindo sua saúde e chamando-a à uma total entrega de vida.

Santa Rosa, antes mesmo de alcançar idade, resolveu livremente vestir um hábito franciscano, já que sua meta era entrar na Ordem de Santa Clara de Assis. Menina cheia do Espírito Santo, não ficou parada diante dos hereges cátaros, que semeavam a rejeição às autoridades.

Com apenas doze anos, era instrumento eficaz nas mãos do Pai Celeste, por isso anunciava o Evangelho e denunciava as artimanhas de satanás. Banida pelo imperador, continuou profetizando. Com o falecimento do imperador, ela voltou como heroína para Viterbo. Mesmo sem ser aceita com dezesseis anos pelas Irmãs Clarissas, Santa Rosa perseverou no caminho da santidade e, aos dezoito anos, foi acometida de uma doença que a levou para a Eterna Morada de Deus.

Santa Rosa de Viterbo, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil