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Antífona de entrada

Alegremo-nos todos no Senhor, celebrando a festa de todos os Santos. Conosco alegram-se os Anjos e glorificam o Filho de Deus.
Gaudeamus omnes in Dómino, diem festum celebrántes sub honóre Sanctórum ómnium: de quorum solemnitáte gaudent ángeli, et colláudant Filium Dei. Ps. Exsultáte iusti in Dómino, rectos decet collaudátio. (Ps. 32)
Vernáculo:
Alegremo-nos todos no Senhor, celebrando a festa de todos os Santos. Conosco alegram-se os Anjos e glorificam o Filho de Deus. (Cf. MR) Sl. Ó justos, alegrai-vos no Senhor! Aos retos fica bem glorificá-lo. (Cf. LH: Sl 32, 1)
Entenda esta antífona

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Deus eterno e todo-poderoso, que nos dais celebrar numa só festa os méritos de todos os Santos, concedei-nos por intercessores tão numerosos a plenitude da vossa misericórdia. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Ap 7, 2-4. 9-14)


Leitura do Livro do Apocalipse de São João


Eu, João, 2vi um outro anjo, que subia do lado onde nasce o sol. Ele trazia a marca do Deus vivo e gritava, em alta voz, aos quatro anjos que tinham recebido o poder de danificar a terra e o mar, dizendo-lhes: 3“Não façais mal à terra, nem ao mar, nem às árvores, até que tenhamos marcado na fronte os servos do nosso Deus”.

4Ouvi então o número dos que tinham sido marcados: eram cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel.

9Depois disso, vi uma multidão imensa de gente de todas as nações, tribos, povos e línguas, e que ninguém podia contar. Estavam de pé diante do trono e do Cordeiro; trajavam vestes brancas e traziam palmas na mão. 10Todos proclamavam com voz forte: “A salvação pertence ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro”.

11Todos os anjos estavam de pé, em volta do trono e dos Anciãos, e dos quatro Seres vivos, e prostravam-se, com o rosto por terra, diante do trono. E adoravam a Deus, dizendo: 12“Amém. O louvor, a glória e a sabedoria, a ação de graças, a honra, o poder e a força pertencem ao nosso Deus para sempre. Amém”. 13E um dos Anciãos falou comigo e perguntou: “Quem são esses vestidos com roupas brancas? De onde vieram?”

14Eu respondi: “Tu é que sabes, meu senhor”.

E então ele me disse: “Esses são os que vieram da grande tribulação. Lavaram e alvejaram as suas roupas no sangue do Cordeiro”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 23)


℟. É assim a geração dos que procuram o Senhor!


— Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra, o mundo inteiro com os seres que o povoam; porque ele a tornou firme sobre os mares, e sobre as águas a mantém inabalável. ℟.

— “Quem subirá até o monte do Senhor, quem ficará em sua santa habitação?” “Quem tem mãos puras e inocente coração, quem não dirige sua mente para o crime. ℟.

— Sobre este desce a bênção do Senhor e a recompensa de seu Deus e Salvador”. “É assim a geração dos que o procuram, e do Deus de Israel buscam a face”. ℟.


https://youtu.be/C2aloTYG0C4
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Segunda Leitura (1Jo 3, 1-3)


Leitura da Primeira Carta de São João


Caríssimos: 1Vede que grande presente de amor o Pai nos deu: de sermos chamados filhos de Deus! E nós o somos! Se o mundo não nos conhece, é porque não conheceu o Pai.

2Caríssimos, desde já somos filhos de Deus, mas nem sequer se manifestou o que seremos! Sabemos que, quando Jesus se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque o veremos tal como ele é. 3Todo o que espera nele, purifica-se a si mesmo, como também ele é puro.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Vinde a mim, todos vós que estais cansados e penais a carregar pesado fardo, e descanso eu vos darei, diz o Senhor. (Mt 11, 28) ℟.

Evangelho (Mt 5, 1-12a)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 1vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e sentou-se. Os discípulos aproximaram-se, 2e Jesus começou a ensiná-los:

3“Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus.

4Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados.

5Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra.

6Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.

7Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.

8Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.

9Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus.

10Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus.

11Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e, mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós, por causa de mim. 12aAlegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Creio

Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna. Amém.

Antífona do Ofertório

Iustórum ánimae in manu Dei sunt, et non tanget illos torméntum malítiae: visi sunt óculis insipiéntium mori: illi autem sunt in pace, allelúia. (Sap. 3, 1. 2. 3)


Vernáculo:
As almas dos justos, 'stão na mão do Senhor, e o tormento da morte não há de atingi-los. Aos olhos dos tolos são tidos por mortos, porém, na verdade, na paz estão eles. (Cf. Saltério: Sb 3, 1. 2a. 3b)
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Sobre as Oferendas

Possam agradar-vos, ó Deus, as oferendas apresentadas em honra de todos os Santos. Certos de que eles já alcançaram a imortalidade, esperamos sua intercessão contínua pela nossa salvação. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Bem-aventurados os corações puros, porque eles verão a Deus. Bem-aventurados os que constroem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus. (Mt 5, 8-10)
Beáti mundo corde, quoóniam ipsi Deum vidébunt: beáti pacífici, quóniam fílii Dei vocabúntur: beáti qui persecutiónem patiúntur propter iustítiam, quóniam ipsórum est regnum caelórum. (Mt. 5, 8. 9. 10; ℣. Ps. 125, 1. 2ab. 2cd. 3. 4. 5. 6ab. 6cd)
Vernáculo:
Bem-aventurados os corações puros, porque eles verão a Deus. Bem-aventurados os que constroem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus. (Cf. MR: 5, 8-10)
Entenda esta antífona

Depois da Comunhão

Ao celebrarmos, ó Deus, todos os Santos, nós vos adoramos e admiramos, porque só vós sois o Santo, e imploramos que a vossa graça nos santifique na plenitude do vosso amor, para que, desta mesa de peregrinos, passemos ao banquete do vosso reino. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 06/11/2022
Bem-aventuranças, caminho para o Céu

Com a passagem das bem-aventuranças, proclamada no Evangelho deste domingo, Nosso Senhor quer desiludir as nossas esperanças de felicidade neste mundo. Não fomos feitos para as riquezas materiais, nem para os prazeres desta vida, mas para Deus, o único que pode satisfazer os anseios mais profundos do nosso ser.

A Solenidade de Todos os Santos nos faz lembrar que quem crê, nunca está sozinho. Pela graça batismal, unimo-nos não somente à pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo, do qual provém a salvação para o gênero humano, mas também a todos aqueles que tornam-se membros do Seu Corpo Místico. Essa união se estende até os santos, homens e mulheres que, após uma vida digna do Evangelho, hoje gozam no Céu da visão beatífica e podem nos acompanhar com as suas preces e favores. Por isso, os católicos amamos os santos e dedicamo-lhes toda sorte de homenagens e agradecimentos neste mundo.

Jesus é, de fato, o único mediador entre o Céu e a terra. Todavia, Ele mesmo quis servir-se de outros instrumentos para realizar a redenção do mundo, escolhendo, para isso, um grupo de Apóstolos que, em seu nome, cumprisse a missão de pregar a Palavra e batizar os pagãos. Esses instrumentos, por sua vez, não excluem aqueles que, morrendo em odor de santidade, já se encontram na presença do Pai eterno. Ao contrário, os grandes santos do passado (sacerdotes, religiosos e leigos) podem agora, do Céu, servir muito mais para a nossa salvação.

2. Exemplos não faltam, na história da Igreja, de grandes homens e mulheres que se santificaram e, agora, intercedem junto a Deus pela humanidade. Pensemos um momento na vida de Padre Pio. Esse sacerdote capuchinho exerceu um ministério tão exemplar, que Deus não economizou graças na hora de exaltá-lo sobre toda a humanidade. Diante de um mundo cada vez mais incrédulo, os milagres de Padre Pio (curas, ressurreições, profecias, estigmas etc.) serviram para mostrar que a presença de Deus no meio de Seus filhos não é uma coisa do passado, uma invenção própria de pessoas medievais, mas uma realidade que permanece ativa ainda hoje. Jesus vive na Igreja e vive nos santos.

O milagre maior de Deus na vida de um santo é o Amor. O seu desejo é, afinal, transformar-nos pela graça até nos tornarmos capazes de amar. Trata-se daquilo que Santa Teresinha experimentou na noite do Natal de 1886, quando Jesus a converteu definitivamente, fazendo-a sair da infância para torná-la uma adulta na fé. “Nessa noite em que Ele se fez fraco e sofredor por meu amor”, narra Teresinha em sua autobiografia, “fez-me forte e corajosa, vestiu-me com suas armas e desde essa noite bendita, não fui vencida em nenhum combate” (Manuscrito A, 45r). A menininha mimada, que tanto chorava pelos próprios caprichos, passou a dar passos de gigante, pois havia sentido a caridade entrar no seu coração.

3. Nós também podemos experimentar essa ação divina que Padre Pio, Teresinha e tantos outros experimentaram. Cristo deseja profundamente a nossa santidade, pelo que não se cansa de favorecer-nos com graças atuais, inspirações divinas que nos levam a praticar o bem. Precisamos apenas permitir que Ele acesse a nossa alma e transforme o nosso coração.

Para chegar à perfeita santidade, contamos ainda com a ajuda desses grandes amigos de Deus, que são os santos. Às vezes, podem ser até membros já falecidos de nossa família que já estão na presença do Senhor. Façamos, pois, o esforço de conhecê-los, amá-los, a fim de que sejam nosso auxílio precioso na jornada para o Céu.

Oração. — Senhor Jesus, tornai-nos dignos do vosso amor e da vossa amizade, favorecendo-nos com a mesma graça com que tornastes Teresa de Lisieux, naquela noite de natal de 1886, uma grande santa, cheia da virtude da caridade. Assim seja!

Propósito. — Rezar pelas almas do Purgatório.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

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Homilia | Não existe santidade longe de Cristo! (Solenidade de Todos os Santos)

“Senhor, que é o homem”, pergunta o salmista, “para dele assim vos lembrardes e o tratardes com tanto carinho?” E, no entanto, com que maior estupor não cantariam os homens do Antigo Testamento, se contemplassem as bem-aventuranças reservadas por Deus aos santos e santas da Igreja Católica!Nesta homilia da Solenidade de Todos os Santos, Padre Paulo Ricardo medita sobre a grande boa-nova do cristianismo: na humanidade santíssima de Nosso Senhor, Deus veio viver a nossa vida, a fim de que nós vivamos a dele.


https://youtu.be/Uvg-zAnHvgM
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Santo do dia 06/11/2022

Ouça no Youtube

São Leonardo de Noblac (Memória Facultativa)
Local: Noblac, França
Data: 06 de Novembro† c. s. VI


É dos santos mais populares na Europa central. Diz de fato um estudioso que em sua honra foram erigidas nada menos que seiscentas igrejas e capelas, e seu nome se encontra frequentemente na toponomástica e no folclore. O mesmo estudioso acrescenta que ele "com especial devoção sacudiu a época das cruzadas e entre os devotos sobressaiu o príncipe Boemundo de Antioquia, que, prisioneiro dos infiéis no ano 1100, atribuiu a sua libertação em 1103 ao santo, e voltando à Europa, doou ao santuário de são Leonardo de Noblac, como voto, corrente de prata, parecida com as que o amarraram durante sua prisão". São Leonardo de Noblac (ou de Limoges) é santo descoberto no início do século XI, e é a esse período que remontam as primeiras biografias, bastante lendárias.

Com o seu costumeiro senso crítico, os balandistas declararam cheia de fábulas a Vida de são Leonardo escrita pouco depois de 1030. É ainda dessa fonte, na verdade pouco genuína, que tiramos as notícias seguintes: Leonardo nasceu na Gália no tempo do imperador Anastácio, isto é, entre 491 e 518, sendo seus pais, além de nobres, também amigos íntimos de Clóvis, o grande chefe dos francos. Tornando-se moço, Leonardo não quis seguir a carreira das armas e preferiu pôr-se no seguimento de são Remígio, que se tornara bispo de Reims.

Como são Remígio, aproveitando-se da sua amizade com o rei, conseguira o privilégio de conceder a liberdade a todos os prisioneiros com os quais se encontrasse, também Leonardo pediu e obteve poder análogo, que exerceu frequentemente. O rei sentiu-se no direito de oferecer outra coisa, a dignidade episcopal. Mas Leonardo, que não aspirava a glórias humanas, preferiu retirar-se primeiro para junto de são Maximino em Micy e depois para as proximidades de Limoges, bem no meio de uma floresta denominada Pavum.

Sua solidão foi interrompida um dia com a chegada de Clóvis que caçava com os seus seguidores. Com o rei estava até a rainha, que precisamente naquela ocasião começou a sentir dores de parto. As orações e os cuidados de são Leonardo propiciaram-lhe um feliz parto, e então o rei fez com Leonardo um pacto singular: dar-lhe-ia de presente, para edificar ali um mosteiro, todo o terreno que ele conseguisse percorrer montado num burro.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Leonardo de Noblac, rogai por nós!

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