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Memória Facultativa

São João Batista de La Salle, presbítero


Antífona de entrada

Cristo é o mediador de uma nova aliança, para que, por meio de sua morte, recebam os eleitos a herança eterna que lhes foi prometida. (Hb 9, 15)
Omnia quae fecísti nobis, Dómine, in vero iudício fecísti, quia peccávimus tibi, et mandátis tuis non obedívimus: sed da glóriam nómini tuo, et fac nobíscum secúndum multitúdinem misericórdiae tuae. Ps. Beáti immaculáti in via: qui ámbulant in lege Dómini. (Dan. 3, 31. 29. 30. 43. 42; Ps. 118)
Vernáculo:
Senhor, tudo o que fizestes conosco com razão o fizestes, pois pecamos contra vós e não obedecemos aos vossos mandamentos. Mas honrai o vosso nome, tratando-nos segundo vossa misericórdia. (Cf. MR: Dn 3, 31. 29. 30. 43. 42) Sl. Feliz o homem sem pecado em seu caminho, que na lei do Senhor Deus vai progredindo! (Cf. LH: Sl 118, 1)

Coleta

Assisti, ó Deus, aqueles que vos suplicam e guardai com solicitude os que esperam em vossa misericórdia, para que, libertos dos nossos pecados, levemos uma vida santa e sejamos herdeiros das vossas promessas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Gn 17, 3-9)


Leitura do Livro do Gênesis


Naqueles dias, 3Abrão prostrou-se com o rosto por terra. 4E Deus lhe disse: “Eis a minha aliança contigo: tu serás pai de uma multidão de nações. 5Já não te chamarás Abrão, mas o teu nome será Abraão, porque farei de ti o pai de uma multidão de nações.

6Farei crescer tua descendência infinitamente. Farei nascer de ti nações, e reis sairão de ti. 7Estabelecerei minha aliança entre mim e ti e teus descendentes para sempre; uma aliança eterna, para que eu seja teu Deus e o Deus de teus descendentes. 8A ti e aos teus descendentes darei a terra em que vives como estrangeiro, todo o país de Canaã como propriedade para sempre. E eu serei o Deus dos teus descendentes”. 9Deus disse a Abraão: “Guarda a minha aliança, tu e a tua descendência para sempre”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 104)


℟. O Senhor se lembra sempre da Aliança!


— Procurai o Senhor Deus e seu poder, buscai constantemente a sua face! Lembrai as maravilhas que ele fez, seus prodígios e as palavras de seus lábios! ℟.

— Descendentes de Abraão, seu servidor, e filhos de Jacó, seu escolhido, ele mesmo, o Senhor, é nosso Deus, vigoram suas leis em toda a terra. ℟.

— Ele sempre se recorda da Aliança, promulgada a incontáveis gerações; da Aliança que ele fez com Abraão, e do seu santo juramento a Isaac. ℟.


https://youtu.be/9FdzVkhv3Og
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℟. Glória a Cristo, Palavra eterna do Pai, que é amor!
℣. Oxalá ouvísseis hoje a sua voz. Não fecheis os corações como em Meriba! (Cf. Sl 94, 8ab) ℟.

Evangelho (Jo 8, 51-59)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: 51“Em verdade, em verdade, eu vos digo: se alguém guardar a minha palavra, jamais verá a morte”. 52Disseram então os judeus: “Agora sabemos que tens um demônio. Abraão morreu e os profetas também, e tu dizes: ‘Se alguém guardar a minha palavra jamais verá a morte’. 53Acaso és maior do que nosso pai Abraão, que morreu, como também os profetas? Quem pretendes tu ser?”

54Jesus respondeu: “Se me glorifico a mim mesmo, minha glória não vale nada. Quem me glorifica é o meu Pai, aquele que vós dizeis ser o vosso Deus. 55No entanto, não o conheceis. Mas eu o conheço e, se dissesse que não o conheço, seria um mentiroso, como vós! Mas eu o conheço e guardo a sua palavra. 56Vosso pai Abraão exultou, por ver o meu dia; ele o viu, e alegrou-se”. 57Os judeus disseram-lhe então: “Nem sequer cinquenta anos tens, e viste Abraão!?” 58Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo, antes que Abraão existisse, eu sou”. 59Então eles pegaram em pedras para apedrejar Jesus, mas ele escondeu-se e saiu do Templo.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Super flúmina Babylónis, illic sédimus, et flévimus, dum recordarémur tui, Sion. (Ps. 136, 1)


Vernáculo:
Junto aos rios da Babilônia nos sentávamos chorando, com saudades de Sião. (Cf. LH: Sl 136, 1)

Sobre as Oferendas

Acolhei, ó Deus, com bondade, este sacrifício para que seja proveitoso à nossa conversão e à salvação de todo o mundo. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Deus não quis poupar seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós: e deu-nos, com ele, todas as coisas. (Rm 8, 32)
Meménto verbi tui servo tuo, Dómine in quo mihi spem dedísti: haec me consoláta est in humilitáte mea. (Ps. 118, 49. 50; ℣. Ps. 118, 1. 2. 25. 28. 41. 74. 76. 81. 82. 114)
Vernáculo:
Lembrai-vos da promessa ao vosso servo, pela qual me cumulastes de esperança! O que me anima na aflição é a certeza: vossa palavra me dá a vida, ó Senhor. (Cf. LH: Sl 118, 49. 50)

Depois da Comunhão

Nutridos, ó Deus, pelo pão que nos salva, imploramos vossa misericórdia, a fim de que, pelo mesmo sacramento que nos dais como alimento neste mundo, nos leveis a participar da vida eterna. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 07/04/2022
Mentira e cegueira voluntária

A cegueira voluntária dos judeus nos mostra que não há jeito de dizer a verdade a quem, preferindo as próprias mentiras, não está disposto a aceitá-la.

“Antes que Abraão nascesse, Eu sou”. Não há em todo o Evangelho afirmação mais contundente da divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. Os judeus, até agora, insistiram em perguntar-lhe quem Ele era e donde vinha; em resposta, o Senhor realizou inúmeros sinais e milagres estupendos, tudo por sua própria autoridade e poder. Não havia como ser mais claro, não havia como negá-lo. Os chefes do povo, no entanto, preferem fechar-se à realidade da fé. Mais do que isso: não só fecham os olhos à verdade de Cristo como se “justificam” com mentiras, tornando ainda mais culpável a sua dureza de mente e coração. Isso tudo nos mostra que não há quem seja capaz de dizer a verdade a quem não está disposto a ouvi-la. Podemos mentir para o próximo, podemos tentar mentir até mesmo para Deus. São atos reprováveis, imorais, indignos; mas mentir para si mesmo é perder contato com o mundo real, é cair nas teias das próprias ilusões, do auto-engano, dos pretextos mais injustificáveis. Assim vai o mundo, que diz querer a verdade, pura e cristalina, quando, no fundo, prefere aceitar uma mentira confortável a encarar uma verdade dolorosa. E a verdade é que Deus se fez homem, deixou-se atingir pela nossa agressividade, pela nossa indiferença. Ele, que espera de nós amor, fez-se vulnerável ao nosso desamor, para ensinar-nos a sair da couraça do nosso egoísmo, das nossas “mentirinhas”, e abrir-nos à caridade que nos dá força para segui-lo até o Calvário. Que neste tempo de Quaresma, auxiliados pela graça, não tenhamos medo de amar, de associar-nos às dores de Nosso Senhor, que tanto padeceu por nós e por nossa salvação.

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | O Alfa e o Ômega da Escritura (Quinta-feira da 5.ª Semana da Quaresma)

De duas verdades nos fala o Evangelho de hoje. A primeira é sobre o que viram à distância, mas cheios de alegria e esperança, os santos varões do Antigo Testamento: “Abraão exultou, por ver o meu dia”. A segunda é sobre o que nós, vendo de perto o que de longe viram eles, devemos confessar com ainda maior júbilo: “Antes que Abraão existisse, eu sou”.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quinta-feira, dia 7 de abril, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho.


https://youtu.be/s86M3PyQyMw
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Santo do dia 07/04/2022


São João Batista de La Salle (Memória)
Local: Rouen, França
Data: 07 de Abril † 1719


João Batista nasceu em Reims, em 1651, da nobre e abastada família dos La Salle. Foi brilhante aluno na Sorbona de Paris. Em 1678, sacerdote e cônego, pode ser considerado com justiça um dos maiores inovadores da escola moderna. Numa época em que até a cultura elementar constituía privilégio de poucos felizardos, João Batista compreendeu a urgência de organizar uma instrução adequada aos meninos das classes sociais mais pobres. Renunciou, portanto, à vida de cônego, convenceu do seu programa doze jovens de boa vontade e em 1684 fundou a congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs. O santo fundador entendera que a educação dos jovens era verdadeira obrigação para todos. Normalmente nas escolas daquele tempo só eram recebidos os jovens destinados à política, à diplomacia e à chefia. João Batista sustentou o princípio da gratuidade e da universalidade da instrução. Seus métodos revolucionários naturalmente encontraram a hostilidade de muitos. Na escola continuavam falando em latim e dando peso a matérias tradicionais. Nas escolas populares dos Irmãos adotou-se logo a língua materna e se introduziu ensinamento de caráter elementar e profissionalizante, que compreendia a leitura, a escrita, a ortografia, a matemática e o catecismo. As classes eram divididas em seções baseando-se no nível de desenvolvimento dos alunos: os mais adiantados deviam ajudar os colegas menos dotados. Mas as escolas lassallianas tinham sobretudo endereço profissional, para encaminhar os moços do povo a emprego bem remunerado. Desenho industrial e exercícios práticos com vários instrumentos de trabalho tiveram o lugar que mereciam no calendário escolar. Porém, todo dia de aula devia ser iniciado com meia hora de religião, premissa sempre irrevogável em todas as escolas dos Irmãos, espalhadas por toda a terra. No começo da árdua missão, João Batista de La Salle pôde contar com o entusiasmo de doze voluntários que haviam aceito, como ele, vestir o hábito religioso e dedicar-se à instituição de escolas populares. Quando morreu, em 7 de abril de 1719, em Rouen, a nova congregação era composta de duzentos membros distribuídos em 22 casas. Eram autênticos mestres, munidos de sólida cultura e também das virtudes que formam a bagagem do educador: a prudência, a sabedoria, a paciência, a bondade, o zelo, a piedade e a generosidade. Um dos educadores mais iluminados da Igreja, precursor dos métodos pedagógicos modernos, João Batista de La Salle foi canonizado em 1900.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São João Batista de La Salle, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil