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Antífona de entrada

Sepultados com o Cristo no batismo, fostes também ressuscitados com ele, porque crestes no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos, aleluia! (Cl 2, 12)
Iubiláte Deo omnis terra, allelúia: psalmum dícite nómini eius, allelúia: date glóriam laudi eius, allelúia, allelúia, allelúia. Ps. Dícite Deo, quam terribília sunt ópera tua, Dómine! In multitúdine virtútis tuae mentiéntur tibi inimíci tui. (Ps. 65, 1. 2. 3)
Vernáculo:
Aclamai a Deus, toda a terra, cantai a glória de seu nome, rendei-lhe glória e louvor, aleluia! (Cf. MR: Sl 65, 1-2) Sl. Dizei a Deus: Como são grandes vossas obras! Pela grandeza e o poder de vossa força, vossos próprios inimigos vos bajulam. (Cf. LH: Sl 65, 3)

Coleta

Ó Deus, que renovastes nas águas do batismo os que creem em vós, protegei os que renasceram no Cristo, para que vençam as ciladas do erro e permaneçam fiéis à vossa graça. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (At 9, 31-42)


Leitura dos Atos dos Apóstolos


Naqueles dias, 31a Igreja vivia em paz em toda a Judeia, Galileia e Samaria. Ela consolidava-se e progredia no temor do Senhor e crescia em número com a ajuda do Espírito Santo.

32Pedro percorria todos os lugares; e visitou também os fiéis que moravam em Lida. 33Encontrou aí um homem chamado Enéias, que estava paralítico e, há oito anos, jazia numa cama. 34Pedro disse-lhe: “Enéias, Jesus Cristo te cura! Levanta-te e arruma a tua cama!” Imediatamente Enéias se levantou. 35Todos os habitantes de Lida e da região do Saron viram isso e se converteram ao Senhor.

36Em Jope, havia uma discípula chamada Tabita, nome que quer dizer Gazela. Eram muitas as boas obras que fazia e as esmolas que dava. 37Naqueles dias ela ficou doente e morreu. Então lavaram seu corpo e o colocaram no andar superior da casa. 38Como Lida ficava perto de Jope, e ouvindo dizer que Pedro estava lá, os discípulos mandaram dois homens com um recado: “Vem depressa até nós!”

39Pedro partiu imediatamente com eles. Assim que chegou, levaram-no ao andar superior, onde todas as viúvas foram ao seu encontro. Chorando, elas mostravam a Pedro as túnicas e mantos que Tabita havia feito, quando vivia com elas. 40Pedro mandou que todos saíssem. Em seguida, pôs-se de joelhos e rezou. Depois, voltou-se para o corpo e disse: “Tabita, levanta-te!” Ela então abriu os olhos, viu Pedro e sentou-se. 41Pedro deu-lhe a mão e ajudou-a a levantar-se. Depois chamou os fiéis e as viúvas e apresentou-lhes Tabita viva. 42O fato ficou conhecido em toda a cidade de Jope e muitos acreditaram no Senhor.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 115)


℟. Que poderei retribuir ao Senhor Deus, por tudo aquilo que ele fez em meu favor?


— Que poderei retribuir ao Senhor Deus, por tudo aquilo que ele fez em meu favor? Elevo o cálice da minha salvação, invocando o nome santo do Senhor. ℟.

— Vou cumprir minhas promessas ao Senhor na presença de seu povo reunido. É sentida por demais pelo Senhor a morte de seus santos, seus amigos. ℟.

— Eis que sou o vosso servo, ó Senhor, vosso servo que nasceu de vossa serva; mas me quebrastes os grilhões da escravidão! Por isso oferto um sacrifício de louvor, invocando o nome santo do Senhor. ℟.


https://youtu.be/JKdTAez0baE
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Senhor, tuas palavras são espírito, são vida; só tu tens palavras de vida eterna! (Jo 6, 63c. 68c) ℟.

Evangelho (Jo 6, 60-69)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 60muitos dos discípulos de Jesus, que o escutaram, disseram: “Esta palavra é dura. Quem consegue escutá-la?” 61Sabendo que seus discípulos estavam murmurando por causa disso mesmo, Jesus perguntou: “Isto vos escandaliza? 62E quando virdes o Filho do Homem subindo para onde estava antes? 63O Espírito é que dá vida, a carne não adianta nada. As palavras que vos falei são espírito e vida. 64Mas entre vós há alguns que não creem”. Jesus sabia, desde o início, quem eram os que não tinham fé e quem havia de entregá-lo.

65E acrescentou: “É por isso que vos disse: ninguém pode vir a mim a não ser que lhe seja concedido pelo Pai”. 66A partir daquele momento, muitos discípulos voltaram atrás e não andavam mais com ele. 67Então, Jesus disse aos doze: “Vós também quereis ir embora?” 68Simão Pedro respondeu: “A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. 69Nós cremos firmemente e reconhecemos que tu és o Santo de Deus”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Lauda ánima mea Dóminum: laudábo Dóminum in vita mea: psallam Deo meo, quámdiu ero, allelúia. (Ps. 145, 2)


Vernáculo:
Bendize, minh’alma, ao Senhor! Bendirei ao Senhor toda a vida, cantarei ao meu Deus sem cessar!(Cf. LH: Sl 145, 1-2)

Sobre as Oferendas

Acolhei, ó Deus, com bondade, as oferendas da vossa família e concedei-nos, com o auxílio da vossa proteção, sem perder o que nos destes, alcançar os bens eternos. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Pai, eu te rogo por eles, para que sejam um em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste, diz o Senhor, aleluia! (Jo 17, 20-21)
Simon Ioánnis, díligis me plus his? Dómine, tu ómnia nosti: tu scis, Dómine, quia amo te. Allelúia. (Io. 21, 15. 17; ℣. Ps. 33)
Vernáculo:
Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes? Sim, Senhor, tu sabes que te amo. (Cf. Bíblia CNBB: Jo 21, 15. 17)

Depois da Comunhão

Guardai, ó Deus, no vosso constante amor aqueles que salvastes, para que, redimidos pela paixão do vosso Filho, nos alegremos por sua ressurreição. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 07/05/2022
Muitos já não creem na Eucaristia

“A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Nós cremos firmemente e reconhecemos que tu és o Santo de Deus”.

O Evangelho de hoje é a conclusão do belíssimo discurso de Jesus a respeito do pão da vida. Tudo começou quando Jesus multiplicou pães do outro lado do lago; depois, Ele atravessou o lago caminhando sobre as águas, mas as pessoas continuaram a buscá-lo para receber comida de graça. Jesus então começa a falar de um alimento espiritual. Inicialmente, Ele fala da fé: Jesus é pão da vida para quem crê e dele se alimenta exercendo a fé. Muitas pessoas podem testemunhar a experiência de que, na vida de oração, há de fato um contato com a verdade de Cristo, com a Palavra eterna que é o Senhor encarnado. Quando a oração é feita com fé, há verdadeiramente uma refeição espiritual, algo que fortalece interiormente. Mas Jesus não pára por aí, porque Ele quer nos dar um alimento espiritual de forma mais concreta. Afinal, rezar e receber, na oração e na fé, um alimento espiritual é coisa que pode parecer para poucos, já que exige algumas condições especiais: fé, concentração, recolhimento etc. Mas Jesus quis — para usar uma expressão moderna — “democratizar” o alimento espiritual. Foi por isso que Ele instituiu a Eucaristia. Não é só na vida de oração pessoal que se é alimentado espiritualmente: Jesus quis “popularizar” a experiência. Sim, ainda é necessário cumprir alguns pré-requisitos mínimos: ter fé católica, isto é, crer em todas as verdades da Igreja; ser batizado; viver em estado de graça, de acordo com os Mandamentos da Lei de Deus etc. Se atendemos esses pré-requisitos, podemos receber o alimento espiritual na Eucaristia, que é verdadeiramente Jesus dado como alimento. Receber a Comunhão é uma das coisas mais importantes que podemos fazer neste mundo. Recebendo-a, recebemos o alimento da vida eterna, isto é, que faz crescer em nós a vida divina pela graça. Basta ter aquelas disposições favoráveis e comungar bem, com atenção e devoção, para experimentar verdadeiramente um crescimento espiritual, uma refeição espiritual. É evidente, por outra parte, que a fé na Eucaristia foi escandalosa desde o princípio. Jesus, neste capítulo 6 de S. João, está a um ano da morte na cruz; logo, falta ainda um ano para Jesus instituir a Eucaristia na Última Ceia e, em seguida, morrer na cruz, realizando assim o sacrifício que é renovado na Eucaristia. No entanto, os discípulos já começam a se escandalizar ao ouvi-lo dizer que o pão é verdadeiramente o seu corpo e o vinho, verdadeiramente o seu sangue. Daí que muitos comecem a abandoná-lo. Jesus se volta para os Apóstolos e apenas pergunta: “Vós também vos quereis ir embora?” Jesus não faz adaptações. Cerca de cinquenta anos atrás, começou dentro da Igreja Católica a conversa de que não se poderia mais ensinar que a Eucaristia é o corpo de Cristo, razão por que se deveria encontrar uma “nova linguagem” para apresentar o mistério aos homens de hoje de forma mais compreensível. Assim, ao invés de falar de transubstanciação, pela qual toda a substância do pão e do vinho se converte na substância do corpo e do sangue de Cristo, alguns teólogos inventaram a ideia de “transignificação”: o pão ainda seria pão, mas teria agora outro “significado” para mim… Bobagem. Em primeiro lugar, é falso que o homem moderno não consegue crer no dogma da Eucaristia por ser algo difícil para um moderno, especificamente. Na verdade, o dogma da Eucaristia é difícil para todo o mundo desde sempre. Jesus, um ano antes de instituir a Eucaristia, já falava dela, e as pessoas já começaram a murmurar: “Essa palavra é dura. Quem consegue escutá-la?”, como quem diz: “Essa conversa de comer do corpo dele, beber do sangue dele… Não dá para tolerar isso”. Mas Jesus não voltou atrás, não cedeu, não disse: “Deixai-me então adaptar a doutrina, de maneira que se vos torne palatável, a fim de que possais aceitá-la melhor”. Não! Quando se fala da Eucaristia, fala-se de uma das colunas de sustentação da santa Igreja de Deus. Onde está a Igreja Cristo? Onde está a Eucaristia, pois a Igreja é o Corpo místico de Cristo, que deve estar onde está o corpo de Cristo no sacramento. As “comunidades eclesiais” que por aí há, que dizem amar Jesus e até receberam o Batismo, mas não têm o sacramento da Eucaristia, não são a Igreja de Cristo. A Igreja de Cristo está onde está a Eucaristia, onde há sucessão apostólica formal, com um episcopado válido, isto é, com os legítimos sucessores dos Apóstolos, dos mesmos que, aqui, escolheram continuar com Jesus, apesar de o povo estar “dando no pé”. A resposta de S. Pedro foi esta: “Para onde iremos, Senhor? Só tu tens palavras de vida eterna. Nós cremos firmemente e reconhecemos que tu és o santo de Deus”. E, no entanto, também houve desde o início Apóstolos traidores. Falta ainda um ano para Judas trair Jesus entregando-o aos sumos sacerdotes, mas Jesus já sabe que Judas o abandonou interiormente, ao ouvir o ensinamento sobre a Eucaristia. Judas não deixou Jesus fisicamente, mas, sim, interiormente. Se lermos a continuação do capítulo 6, versículo 70 em diante, que não está na leitura de hoje, veremos Jesus dizer: “Eu não vos escolhi a todos vós? No entanto, um de vós é o diabo”. Isso deve servir-nos de exame de consciência. Assim como no grupo originário dos Doze havia um Apóstolo apóstata, que não acreditava na Eucaristia, também na Igreja hoje em dia, miseravelmente, há quem já perdeu a fé na Eucaristia, por querer adaptações, por achar-se muito “moderno”: “Jesus não está de verdade na Eucaristia. É só o significado que muda”. Nós porém ficamos com a fé deixada por Cristo. Ele deixou o santíssimo sacramento da Eucaristia. A aparência de pão que está no sacrário já não é mais pão, mas o corpo de Cristo vivo, ressuscitado. E se Ele está vivo e ressuscitado, ali também está presente o sangue, está a alma, está a divindade. Nós cremos nisso e temos de estar dispostos a derramar o nosso sangue para não trair a fé. Judas se escandalizou com o discurso do pão da vida; nós, por graça e bondade de Deus, nos edificamos e dizemos com S. Pedro: “Para onde iremos nós, Senhor? Sabemos que a vossa Igreja está onde está a Eucaristia”, o corpo de Cristo ressuscitado no sacrário, que espera o nosso amor, que espera que comunguemos bem e estejamos unidos a Ele, alimentando-nos para a vida eterna.

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | Eucaristia, um divisor de águas (Sábado da 3.ª Semana da Páscoa)

Ao concluirmos hoje nossas meditações sobre o capítulo sexto do evangelho de São João, devemos constatar que em nenhum outro discurso do Senhor, à exceção deste sobre a Eucaristia, houve uma resistência e desistência tão grande por parte dos discípulos. Muitos que criam, como Judas, deixaram de crer; e tantos outros que o seguiam, diante de suas palavras, abandonaram-no. E quanto a nós? Cremos, de fato, no Filho de Deus? Ou também o abandonaremos?Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, dia 6 de maio, e com São Pedro digamos a Jesus: “A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna”.


https://youtu.be/y6-zZlY3FHM
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Santo do dia 07/05/2022


São João de Beverley, Bispo (Memória Facultativa)
Local: Beverley, Reino Unido
Data: 07 de Maio † 721


João nasceu na cidadezinha de Harpham, na província de Deirie, província que compreendia os Condados de York, de Lancastre e a parte do reino de Northumbrie situada ao sul da Tyne.

Jovem, bem jovem, cheio de ardor, querendo servir a Deus, deixou a terra natal e chegando no reino de Kent, passou a viver sob a direção do abade Adriano de Cantorbery. Rápido, muito rápido, foi o progresso que fez na ciência e na piedade.

Assim, depois dos primeiros tempos, tornou ao seu país, e, na abadia de Withby, que era, naquela época, governada por Santo Hildo, recebeu o hábito monástico.

Quando principiava o reinado de Alfredo, falecia Eata, e João, procurado na abadia, preencheu a vaga que aquela morte deixara na sé de Hexham.

Foi São João de Beverley que conferiu ao venerável Beda o diaconato e o sacerdócio. Fundador de Beverley, numa floresta que se situava a vinte e sete milhas de York, um duplo mosteiro, um para homens outro para mulheres, o Santo, depois de ter governado o bispado de York durante sete anos, cansado, acabado pelos trabalhos e pela idade, faleceu em Beverley, no dia 7 de maio de 721.

O túmulo que o abrigou, ilustrado por grande número de milagres, foi um dos principais lugares de peregrinação da Inglaterra.

O rei Athelstan, que obteve completa vitória sobre os escoceses, dizia que o êxito da batalha devia-o ele à intercessão do santo bispo.

O arcebispo de York, Alfredo, em 1037, fez uma transladação das relíquias de São João de Beverley, ocasião em que se processou a canonização.

Referência:
ROHRBACHER, Padre. Vida dos santos: Volume VIII. São Paulo: Editora das Américas, 1959. Edição atualizada por Jannart Moutinho Ribeiro; sob a supervisão do Prof. A. Della Nina. Adaptações: Equipe Pocket Terço. Disponível em: obrascatolicas.com. Acesso em: 04 mai. 2022.

São João de Beverley, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil