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Memória Facultativa

Nossa Senhora no Sábado ou São Sisto II, Pp. e Comps. Mts., ou São Caetano, Presb.


Antífona de entrada

Meus Deus, vinde libertar-me, apressai-vos, Senhor, em socorrer-me. Vós sois o meu socorro e o meu libertador; Senhor, não tardeis mais. (Sl 69, 2. 6)

Coleta

Manifestai, ó Deus, vossa inesgotável bondade para com os filhos e filhas que vos imploram e se gloriam de vos ter como criador e guia, restaurando para eles a vossa criação, e conservando-a renovada. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Dt 6, 4-13)


Leitura do Livro do Deuteronômio


Moisés falou ao povo, dizendo: 4“Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. 5Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças. 6E trarás gravadas em teu coração todas estas palavras que hoje te ordeno. 7Tu as repetirás com insistência aos teus filhos e delas falarás quando estiveres sentado em tua casa, ou andando pelos caminhos, quando te deitares, ou te levantares.

8Tu as prenderás como sinal em tua mão e as colocarás como um sinal entre os teus olhos; 9tu as escreverás nas entradas da tua casa e nas portas da tua cidade.

10Quando o Senhor te introduzir na terra que prometeu com juramento a teus pais, Abraão, Isaac e Jacó, que te daria, com cidades grandes e belas que não edificaste, 11casas cheias de toda espécie de bens que não acumulaste, cisternas já escavadas que não cavaste, vinhas e oliveiras que não plantaste; e quando comeres e te fartares, 12então, cuida bem de não esqueceres o Senhor que te tirou do Egito, da casa da escravidão. 13Temerás o Senhor teu Deus, a ele servirás e só pelo seu nome jurarás”.

Salmo Responsorial (Sl 17)


R. Eu vos amo, ó Senhor, sois minha força e salvação.


— Eu vos amo, ó Senhor! Sois minha força, minha rocha, meu refúgio e Salvador! Ó meu Deus, sois o rochedo que me abriga, minha força e poderosa salvação. R.

— Ó meu Deus, sois o rochedo que me abriga, sois meu escudo e proteção: em vós espero! Invocarei o meu Senhor: a ele a glória! E dos meus perseguidores serei salvo! R.

— Viva o Senhor! Bendito seja o meu Rochedo! E louvado seja Deus, meu Salvador! Concedeis ao vosso rei grandes vitórias e mostrais misericórdia ao vosso Ungido. R.


https://youtu.be/6A-g6to4WDg
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Jesus Cristo Salvador destruiu o mal e a morte; fez brilhar pelo Evangelho a luz e a vida imperecíveis. (Cf. 2Tm 1, 10) R.

Evangelho (Mt 17, 14-20)


V. O Senhor esteja convosco.

R. Ele está no meio de nós.


V. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

R. Glória a vós, Senhor.


V. Naquele tempo, 14chegando Jesus e seus discípulos junto da multidão, um homem aproximou-se de Jesus, ajoelhou-se e disse: 15“Senhor, tem piedade de meu filho. Ele é epilético, e sofre ataques tão fortes que muitas vezes cai no fogo ou na água. 16Levei-o aos teus discípulos, mas eles não conseguiram curá-lo!”

17Jesus respondeu: “Ó gente sem fé e perversa! Até quando deverei ficar convosco? Até quando vos suportarei? Trazei aqui o menino”. 18Então Jesus o ameaçou e o demônio saiu dele. Na mesma hora, o menino ficou curado. 19Então, os discípulos aproximaram-se de Jesus e lhe perguntaram em particular: “Por que nós não conseguimos expulsar o demônio?”

20Jesus respondeu: “Porque a vossa fé é demasiado pequena. Em verdade vos digo, se vós tiverdes fé do tamanho de uma semente de mostarda, direis a esta montanha: ‘Vai daqui para lá’ e ela irá. E nada vos será impossível”.

Sobre as Oferendas

Dignai-vos, ó Deus, santificar estas oferendas e, aceitando este sacrifício espiritual, fazei de nós uma oferenda eterna para vós. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Vós nos destes, Senhor, o pão do céu, que contém todo o sabor e satisfaz todo o paladar. (Sb 16, 20)

Ou:


Eu sou o pão da vida, diz o Senhor. Aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim não terá sede. (Jo 6, 35)

Depois da Comunhão

Acompanhai, ó Deus, com proteção constante os que renovastes com o pão do céu e, como não cessais de alimentá-los, tornai-os dignos da salvação eterna. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 07/08/2021
A fé realiza milagres em nossa vida

“Em verdade vos digo, se vós tiverdes fé do tamanho de uma semente de mostarda, direis a esta montanha: ‘Vai daqui para lá’ e ela irá. E nada vos será impossível” (Mateus 17,20).

Nada é impossível para aquele que crê, para aquele que coloca no Senhor sua confiança e sua esperança. Um pai desesperado e desanimado, mas que ainda tem uma migalha da fé, aproxima-se de Jesus, ajoelha-se na presença de Jesus para pedir pelo seu filho: “Senhor, piedade do meu filho. Meu filho é epiléptico”.

Você sabe o que a epilepsia provoca na vida de uma criança, de um adulto, de quem dela sofre. Aqui, poderíamos colocar tantas outras realidades que levam nossos pais a sofrer por não compreenderem, não entenderem, muitas vezes, as doenças, as enfermidades, os limites físicos, os limites de todas as ordens que, muitas vezes, nossos filhos estão sofrendo. Crianças que nascem com limitações crônicas e outras limitações, deficiências e debilidades que são assumidas ou adquiridas ao longo da vida.

Aqui está a dificuldade da humanidade de lidar com os limites, porque somos chamados, somos invocados somente para expandir as potências; e quando temos que lidar com os limites nos frustramos, decepcionamo-nos, amarguramo-nos e, muitas vezes, ficamos debilitados.


A fé é luz, a fé traz direção, a fé muda a situação dentro de nós

E essa realidade, esse pai está assim porque ele foi primeiro aos discípulos, e eles não puderam fazer nada por ele. Os discípulos foram os primeiros incrédulos que olharam para a situação daquele pai, daquela criança e disseram: “Não podemos fazer nada”.

Não podemos cruzar os braços diante de nenhuma situação, seja ela qual for. Eu sei que existem situações que são muito sofridas, são muito dolorosas; existem situações diante das quais, humanamente, ficamos sem saber o que fazer, mas nós temos a quem recorrer. Não é para soluções mágicas, não é simplesmente fazer uma pergunta e a resposta já vem.

A fé é luz, a fé traz direção, a fé muda a situação dentro de nós para não desanimarmos com qualquer realidade, seja ela qual for. Muitas vezes, temos que nos deparar com os limites que chegam da idade, à medida que a idade vai avançando os limites se impõem, muitas vezes em doenças e enfermidades que não esperamos. Muitas vezes, estamos lidando com os nossos pais, nossos idosos com doenças degenerativas e as pessoas simplesmente param diante do câncer, diante da depressão, param porque estamos sempre sendo convidados a sermos potencialmente superiores, parece que nos envergonhamos diante dos limites.

Os limites existem para dizer que, diante de Deus, não há limite para a Sua graça, para o Seu amor, para a Sua misericórdia. Os limites existem para nos tirar de nós, para sabermos que em Deus podemos ir além para cuidarmos dos doentes, dos sofredores, para cuidarmos dos nossos próprios limites, dos nossos sofrimentos. E há pessoas limitadas fisicamente que estão dando exemplos para nós que nos sentimos potencialmente grandes, porque é preciso ter fé. A fé realiza milagres, primeiro na cabeça, no coração, e depois a vida vai experimentar o que o milagre da fé é capaz de fazer.

Deus abençoe você!

Pe. Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
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Uma humanidade desfigurada

A humanidade, sob o poder de Satanás, está desfigurada. Perdemos nossa dignidade e o controle de nossa vida. Um menino epilético fora tomado por um demônio, e o próprio suplicou ao Senhor: “Tem piedade de meu filho! Eu o apresentei a teus discípulos, mas eles não o puderam curar”. Jesus olhou para a situação e se compadeceu não só do menino possesso, mas também de nós. Por isso, cheio de compaixão, Ele repreendeu nossa pouca fé; antes, nossa falta de fé, nossa incredulidade. Aqui está a raiz que mantém a humanidade presa a Satanás. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, dia 7 de agosto, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho!




Santo do dia 07/08/2021

 

 


São Sisto II e companheiros, mártires (Memória Facultativa)
Local: Roma, Itália
Data: 07 de Agosto † 258


Estamos diante de mártires representantes do clero de Roma. Estas vítimas da perseguição de Valeriano estão ligadas ao mistério da Eucaristia. São Cipriano, bispo de Cartago na África, na penúltima carta que escreve em agosto de 258, informa sobre a morte de Sisto, bispo de Roma. Afirma que de Roma recebeu os editos persecutórios do imperador Valeriano e também a notícia de que o bispo local, Sisto, tinha sido executado no dia seis de agosto. Em setembro, também o bispo Cipriano seria decapitado em Cartago.

A década de 250 a 260 da era cristã foi a mais terrível e, ao mesmo tempo, a mais gloriosa para a Igreja Romana, pois a fúria de dois imperadores, Décio e Valeriano, se abateu contra o cristianismo. Cinco papas: Fabiano, Cornélio, Lúcio, Estêvão e Sisto, em poucos anos, selaram com o sangue a fidelidade a Cristo, tornando gloriosa a cátedra de Pedro. O último da série dos papas mártires, nesta década, é Sisto II, hoje comemorado.

O papa Sisto governou a Igreja apenas um ano, ano cheio de perigos, pois sabia-se visado pela ferocidade imperial. Ele sucedera ao papa Estêvão, mártir, herdando a delicada questão sobre a validade do batismo administrado pelos hereges, questão essa que tanto agitava a Igreja daquele tempo. O papa Sisto II, homem pacífico e de espírito conciliador, embora ficasse firme no costume da Igreja de Roma de não rebatizar os que tinham sido batizados em boa-fé pelos hereges, não se mostrou rigoroso para com os dissidentes, chefiados pelo grande bispo africano São Cipriano, e assim conservou a unidade e a paz na Igreja. Mais tarde deu-se lugar a uma pacífica adoção do costume da Igreja Romana ainda hoje em vigor.

A perseguição de Valeriano nos anos 257-260 visava sobretudo eliminar o clero e destruir os lugares de culto. Muitos cristãos foram presos. Os diáconos Agapito e Felicíssimo foram mortos quando tentavam levar o viático aos cristãos presos, prestes a morrer mártires. Consta que assim se deu também com o jovem Tarcísio, morto na Via Ápia, quando levava, oculta sobre o peito, a Eucaristia aos cristãos na prisão. Sisto foi detido quando celebrava os ofícios litúrgicos na catacumba de Calisto e lá mesmo foi decapitado com quatro de seus diáconos. Esses diáconos eram São Januário, São Vicente, São Magno e Santo Estêvão.

No trajeto em que ia ser levado ao suplício teria se encontrado com o Papa o diácono Lourenço, dirigindo-lhe palavras de conforto. E o papa teria profetizado a morte próxima de Lourenço, que realmente aconteceu quatro dias mais tarde. Assim foram martirizados o Papa e os sete diáconos da Igreja de Roma.

O corpo do papa Calisto II foi colocado na cripta dos papas, no cemitério de São Calisto. Sisto II foi o mais venerado entre os papas que sofreram o martírio depois de São Pedro, sendo citado no cânon da Missa.

Eucaristia e martírio! Constituem as duas formas mais eloquentes de se dar testemunho de Cristo. A Oração coleta traduz bem este mistério: Pai todo-poderoso, que concedestes a São Sisto e seus companheiros a graça de dar a vida por causa da vossa palavra e do testemunho de Jesus, pela força do Espírito Santo, fazei-nos dóceis para acolher a fé e fortes para proclamá-la.

A Eucaristia sempre foi a força do testemunho dos mártires. Que ela possa ser também a força dos cristãos no testemunho de Cristo no dia a dia.

BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Sisto II e companheiros, mártires, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil