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Antífona de entrada

Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher, para que nos tornássemos filhos adotivos. (Gl 4, 4-5)
Ecce advénit dominátor Dóminus: et regnum in manu eius, et potéstas, et impérium. Ps. 1. Deus, iudícium tuum regi da: et iustítiam tuam fílio regis. 2. Reges Tharsis et ínsulae múnera ófferent: reges Arabum et Saba dona addúcent. 3. Et adorábunt eum omnes reges terrae: omnes gentes sérvient ei. (Cf. Mal. 3, 1; I Chron. 29, 12; ℣. Ps. 71, 1. 10. 11)
Vernáculo:
Eis que veio o Senhor dos senhores, em suas mãos, o poder e a realeza. Sl. 1. Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus, vossa justiça ao descendente da realeza! 2. Os reis de Társis e das ilhas hão de vir e oferecer-lhes seus presentes e seus dons; e também os reis de Seba e de Sabá hão de trazer-lhe oferendas e tributos. 3. Os reis de toda a terra hão de adorá-lo, e todas as nações hão de servi-lo. (Cf. MR: Ml 3, 1; 1Cr 29, 12; Cf. LH: ℣. Sl 71, 1. 10. 11)

Coleta

Deus eterno e todo-poderoso, pelo vosso Filho nos fizestes nova criatura pra vós. Dai-nos, pela vossa graça, participar da divindade daquele que uniu a vós a nossa humanidade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (1Jo 5, 14-21)


Leitura da Primeira Carta de São João


Caríssimos, 14esta é a confiança que temos no Filho de Deus: se lhe pedimos alguma coisa de acordo com a sua vontade, ele nos ouve. 15E se sabemos que ele nos ouve em tudo o que lhe pedimos, sabemos que possuímos o que havíamos pedido.

16Se alguém vê seu irmão cometer um pecado que não conduz à morte, que ele reze, e Deus lhe dará a vida; isto, se, de fato, o pecado cometido não conduz à morte. Existe um pecado que conduz à morte, mas não é a respeito deste que eu digo que se deve rezar.

17Toda iniquidade é pecado, mas existe pecado que não conduz à morte. 18Sabemos que todo aquele que nasceu de Deus não peca. Aquele que é gerado por Deus o guarda, e o Maligno não o pode atingir.

19Nós sabemos que somos de Deus, ao passo que o mundo inteiro está sob o poder do Maligno. 20Nós sabemos que veio o Filho de Deus e nos deu inteligência para conhecermos aquele que é o Verdadeiro. E nós estamos com o Verdadeiro, no seu Filho Jesus Cristo. Este é o Deus verdadeiro e a Vida eterna. 21Filhinhos, guardai-vos dos ídolos.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 149)


℟. O Senhor ama seu povo, de verdade.


— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, e o seu louvor na assembleia dos fiéis! Alegre-se Israel em quem o fez, e Sião se rejubile no seu Rei! ℟.

— Com danças glorifiquem o seu nome, toquem harpa e tambor em sua honra! Porque, de fato, o Senhor ama seu povo e coroa com vitória os seus humildes. ℟.

— Exultem os fiéis por sua glória, e cantando se levantem de seus leitos, com louvores do Senhor em sua boca. Eis a glória para todos os seus santos. ℟.


https://youtu.be/pX1QxNEJqMk
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. O povo, sentado nas trevas, grande luz enxergou; aos que viviam na sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz. (Mt 4, 16) ℟.

Evangelho (Jo 3, 22-30)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 22Jesus foi com seus discípulos para a região da Judeia. Permaneceu aí com eles e batizava. 23Também João estava batizando, em Enon, perto de Salim, onde havia muita água. Aí chegavam as pessoas e eram batizadas.

24João ainda não tinha sido posto no cárcere. 25Alguns discípulos de João estavam discutindo com um judeu a respeito da purificação. 26Foram a João e disseram: “Rabi, aquele que estava contigo além do Jordão e do qual tu deste testemunho, agora está batizando e todos vão a ele”.

27João respondeu: “Ninguém pode receber alguma coisa, se não lhe for dada do céu. 28Vós mesmos sois testemunhas daquilo que eu disse: ‘Eu não sou o Messias, mas fui enviado na frente dele’. 29É o noivo que recebe a noiva, mas o amigo, que está presente e o escuta, enche-se de alegria ao ouvir a voz do noivo. Esta é a minha alegria, e ela é completa. 30É necessário que ele cresça e eu diminua”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Reges Tharsis et ínsulae múnera ófferent: reges Arabum et Saba dona addúcent: et adorábunt eum omnes reges terrae, omnes gentes sérvient ei. (Ps. 71, 10. 11)


Vernáculo:
Os reis de Társis e das ilhas hão de vir e oferecer-lhes seus presentes e seus dons; e também os reis de Seba e de Sabá hão de trazer-lhe oferendas e tributos. Os reis de toda a terra hão de adorá-lo, e todas as nações hão de servi-lo. (Cf. LH: Sl 71, 10. 11)

Sobre as Oferendas

Concedei, ó Deus todo-poderoso, fonte da verdadeira piedade e da paz, que vos honremos dignamente com estes dons e, pela participação nestes mistérios, reforcemos os laços que nos unem. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Da sua plenitude todos nós recebemos graça sobre graça. (Jo 1, 16)
Manducavérunt, et saturáti sunt nimis, et desidérium eórum áttulit eis Dóminus: non sunt fraudáti a desidério suo. (Ps. 77, 29. 30; ℣. Ps. 77, 1. 3-4a. 4bcd. 23. 24. 25. 27. 28)
Vernáculo:
Eles comeram e beberam à vontade; o Senhor satisfizera os seus desejos. (Cf. MR: Sl 77, 29s)

Depois da Comunhão

Ó Deus, que o vosso povo, sustentado com tantas graças, possa receber hoje e sempre os dons do vosso amor para que, confortado pelos bens transitórios, busque mais confiantemente os bens eternos. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 08/01/2022
O Batismo que jorra do peito de Cristo

Qual é a diferença entre o Batismo de João e o de Jesus? Por que o primeiro era apenas sinal de penitência, enquanto o segundo é verdadeiramente fonte de vida e renovação espiritual?

Com a liturgia deste sábado depois da Epifania, encerra-se o ciclo do Natal para dar lugar, a partir de amanhã, ao Tempo Comum. E o Evangelho de hoje já nos insere nesse clima do ministério público de Cristo, ao qual daremos mais atenção ao longo dos próximos meses. Aqui, o evangelista começa por nos apresentar o contraste entre o Batismo de João Batista, por um lado, e o de Jesus, por outro: o primeiro era simples figura e preparação do segundo, que jorraria mais tarde, com a sua força sacramental, do peito aberto de Cristo crucificado. Mas vejamos antes o contexto em que se insere essa narrativa. Após descrever o ministério de Cristo em Jerusalém, o evangelista nos transporta para os arredores da Cidade Santa, “na região da Judéia” (v. 22), onde o Senhor permaneceu com os seus discípulos, pelos quais batizava os que vinham procurá-lo (cf. Jo 4, 2). Também se encontrava ali João Batista, antes de ser aprisionado por Herodes (cf. v. 24), administrando um Batismo de penitência. Ora, alguns de seus discípulos, revoltados com que as turbas começassem a ir atrás de Jesus, procuraram acender nele um espírito de rivalidade: “Rabi, aquele que estava contigo além do Jordão e do qual tu deste testemunho, agora está batizando e todos vão a ele” (v. 26). João, porém, replicou-lhes nestes termos: “Ninguém pode receber alguma coisa, se não lhe for dada do céu” (v. 27), isto é, quereis que eu me arrogue uma glória que Deus não me concedeu. Por isso, recorda-lhes em seguida o que já lhes havia testemunhado antes acerca de Jesus (cf. Jo 1, 20-23.26-27.33-34), cuja onímoda grandeza ele confessa publicamente e ilustra, aqui, com a bela parábola do Esposo e do amigo do esposo (cf. v. 29). Cristo — diz ele — é o Esposo a quem foi prometida uma esposa, que representa não apenas o povo judeu, mas o mundo inteiro (cf. Jo 1, 29), ao passo que ele, João, é apenas o amigo do Esposo (gr. ὁ δὲ φίλος τοῦ νυμφίου) a quem cabia conduzir-lhe a sua noiva. Ora, como João já tivesse cumprido a sua função de νυμφαγωγός e visse, como fruto dela, os homens acorrerem a Jesus, não lhe restava mais do que dizer: “Esta é a minha alegria, e ela é completa”. Por isso — conclui —, “importa que Ele cresça e que eu diminua” (v. 30): Ele, com efeito, vem de cima e é superior a todos, enquanto eu venho da terra e não sou digno sequer de lhe desatar a correia das sandálias (cf. v. 31; Jo 1, 27); o Batismo dele é fonte de água viva, que jorra do Coração traspassado do Deus feito homem, ao passo que o meu é apenas sinal de penitência e figura daquela purificação interior que só o Espírito Santo pode operar em nossas almas.

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | Bendita contrariedade! (Sábado depois da Epifania)

Com uma só frase prova o Batista a verdade de sua santidade e indica o caminho por que hemos de crescer na nossa: “É necessário que Ele cresça e eu diminua”. E para que Cristo chegue em nós à estatura perfeita, é preciso que nós nos encolhamos até a mínima, fazendo, como fez o mesmo João, todos os nossos interesses estarem subordinados aos de Cristo, renunciando a toda glória, a fim de que brilhe unicamente a dele.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, dia 8 de janeiro, e medite conosco, neste último dia do tempo da Epifania, sobre a necessidade de nos esvaziarmos de nós mesmos, agarrados às cruzes que nos contrariam, para que Jesus cresça e triunfe em nosso coração.


https://youtu.be/anEWGDUg82g
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Santo do dia 08/01/2022


São Severino (Memória Facultativa)
Local: Nórico, Áustria
Data: 08 de Janeiro † c. 482


No século V o império romano do Ocidente foi progressivamente submerso pelos invasores germânicos: visigodos, ostrogodos, vândalos, suevos, bargúndios, alamanos e francos. Na devastação geral só as autoridades cristãs constituíam ponto seguro para a sobrevivência. Esse é o contexto histórico em que se inserem a figura e a obra de são Severino, o apóstolo da Nórica. Ao que parece descende de nobres famílias romanas. Nasceu em 410. Em 454 esteve no Oriente, por pouco tempo, estabelecendo-se nesse mesmo ano sobre o Danúbio, nos confins da Nórica e da Panónia, onde erigiu mosteiros capazes de dar refúgio às populações ameaçadas e ao mesmo tempo serviam de pontos estratégicos para irradiação do Evangelho entre os bárbaros.

Sentia-se impelido à vida contemplativa e eremítica e, ao mesmo tempo, era impulsionado ao trabalho missionário. Favorecido com o carisma da profecia, são Severino foi vidente também no plano humano. Compreendeu por isso que a agitação das jovens gerações bárbaras era irrefreável e que a decrépita sociedade romana ganharia vigor com a transfusão dessas novas forças.

Era, porém, necessário abrir suas mentes para a verdade evangélica e antes disso entrar em contato direto. Com um gesto corajoso que chamou a atenção dos rústicos guerreiros, chegou até Comagene, já em poder dos inimigos. Sua caridade concreta para com os necessitados conquistou definitivamente o coração simples dos bárbaros, a começar pelos chefes. Gibuldo, rei dos alamanos, tinha para com ele "suma reverência e afeto", diz seu biógrafo Eugipo. Escutava-o com respeito, dócil como um filho. Flaciteu, rei dos ruges, consultava-o nos empreendimentos arriscados como se ele fosse oráculo.

Não faltaram sinais do céu para confirmar suas palavras. Um dia a nora de Flaciteu tinha-o convencido, contra a vontade e parecer de são Severino, a negar a liberdade a alguns prisioneiros. Severino advertiu-o com energia a que temesse a ira de Deus. Naquela mesma noite o filho de Flaciteu caiu prisioneiro de outros bárbaros e só conseguiu a liberdade por intermédio de Severino.

Reverenciado e amado pela gente humilde e também por reis e guerreiros, viveu pobremente, sem tirar para si proveito algum das coisas materiais. Vestia-se com a mesma túnica no verão e no inverno, dormia as diminutas horas de sono estendido sobre a terra, com o cilício apertando-lhe o corpo e na quaresma comia apenas uma vez por semana.

Morreu no dia oito de janeiro de 482. Suas relíquias são veneradas em Nápoles.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Severino, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil