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Antífona de entrada

Batizado o Senhor, os céus se abriram, e o Espírito Santo pairou sobre ele sob a forma de pomba. E a voz do Pai se fez ouvir: Este é o meu Filho muito amado, nele está todo o meu amor! (Cf. Mt 3, 16-17)
Dilexísti iustítiam, et odísti iniquitátem: proptérea unxit te Deus, Deus tuus, óleo laetítiae prae consórtibus tuis. Ps. Eructávit cor meum verbum bonum: dico ego ópera mea regi. (Ps. 44, 8 et 2)
Vernáculo:
Vós amais a justiça e odiais a maldade. É por isso que Deus vos ungiu com seu óleo, deu-vos mais alegria que aos vossos amigos. Sl. Transborda um poema do meu coração; vou cantar-vos, ó Rei, esta minha canção; minha língua é qual pena de um ágil escriba. (Cf. LH: Sl 44, 8 e 2)

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Deus eterno e todo-poderoso, que, sendo o Cristo batizado no Jordão, e pairando sobre ele o Espírito Santo, o declarastes solenemente vosso Filho, concedei aos vossos filhos adotivos, renascidos da água e do Espírito Santo, perseverar constantemente em vosso amor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Is 42, 1-4. 6-7)


Leitura do Livro do Profeta Isaías


Assim fala o Senhor: 1”Eis o meu servo – eu o recebo; eis o meu eleito – nele se compraz minh’alma; pus meu espírito sobre ele, ele promoverá o julgamento das nações.

2Ele não clama nem levanta a voz, nem se faz ouvir pelas ruas. 3Não quebra uma cana rachada nem apaga um pavio que ainda fumega; mas promoverá o julgamento para obter a verdade. 4Não esmorecerá nem se deixará abater, enquanto não estabelecer a justiça na terra; os países distantes esperam seus ensinamentos.

6Eu, o Senhor, te chamei para a justiça e te tomei pela mão; eu te formei e te constituí como o centro de aliança do povo, luz das nações, 7para abrires os olhos dos cegos, tirares os cativos da prisão, livrar do cárcere os que vivem nas trevas”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 28)


℟. Que o Senhor abençoe, com a paz, o seu povo!


— Filhos de Deus, tributai ao Senhor, tributai-lhe a glória e o poder! Dai-lhe a glória devida ao seu nome; adorai-o com santo ornamento! ℟.

— Eis a voz do Senhor sobre as águas, sua voz sobre as águas imensas! Eis a voz do Senhor com poder! Eis a voz do Senhor majestosa. ℟.

— Sua voz no trovão reboando! No seu templo os fiéis bradam: “Glória!” É o Senhor que domina os dilúvios, o Senhor reinará para sempre! ℟.


https://youtu.be/h6HNZmxY7bI
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Segunda Leitura (At 10, 34-38)


Leitura dos Atos dos Apóstolos


Naqueles dias: 34Pedro tomou a palavra e disse: “De fato, estou compreendendo que Deus não faz distinção entre as pessoas. 35Pelo contrário, ele aceita quem o teme e pratica a justiça, qualquer que seja a nação a que pertença.

36Deus enviou sua palavra aos israelitas e lhes anunciou a Boa-nova da paz, por meio de Jesus Cristo, que é o Senhor de todos.

37Vós sabeis o que aconteceu em toda a Judeia, a começar pela Galileia, depois do batismo pregado por João: 38como Jesus de Nazaré foi ungido por Deus com o Espírito Santo e com poder. Ele andou por toda a parte, fazendo o bem e curando a todos os que estavam dominados pelo demônio; porque Deus estava com ele”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Abriram-se os céus e fez-se ouvir a voz do Pai: Eis meu Filho muito amado; escutai-o, todos vós! (Cf. Mc 9, 6) ℟.

Evangelho (Lc 3, 15-16. 21-22)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 15o povo estava na expectativa e todos se perguntavam no seu íntimo se João não seria o Messias. 16Por isso, João declarou a todos: “Eu vos batizo com água, mas virá aquele que é mais forte do que eu. Eu não sou digno de desamarrar a correia de suas sandálias. Ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo”.

21Quando todo o povo estava sendo batizado, Jesus também recebeu o batismo. E, enquanto rezava, o céu se abriu 22e o Espírito Santo desceu sobre Jesus em forma visível, como pomba. E do céu veio uma voz: “Tu és o meu Filho amado, em ti ponho o meu bem-querer”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Creio

Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna. Amém.

Antífona do Ofertório

Benedíctus qui venit in nómine Dómini: benedíximus vobis de domo Dómini: Deus Dóminus, et illúxit nobis, allelúia, allelúia. (Ps. 117, 26. 27)


Vernáculo:
Bendito seja, em nome do Senhor, aquele que em seus átrios vai entrando! Desta casa do Senhor vos bendizemos. Que o Senhor e nosso Deus nos ilumine! Aleluia, aleluia. (Cf. LH: Sl 117, 26. 27a)

Sobre as Oferendas

Recebei, ó Pai, as oferendas que vos apresentamos no dia em que revelastes vosso Filho, para que se tornem o sacrifício do Cordeiro que lavou, em sua misericórdia, os pecados do mundo. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Eis aquele de quem João dizia: Eu vi, e dei testemunho de que este é o Filho de Deus. (Jo 1, 32. 34)
Omnes qui in Christo baptizáti estis, Christum induístis, allelúia. (Gal. 3, 27; ℣. Ps. 28, 1. 2. 3. 4. 5. 7-8. 10. 11)
Vernáculo:
Vós todos que fostes batizados em Cristo vos revestistes de Cristo, aleluia. (Cf. Bíblia CNBB: Gl 3, 27)

Depois da Comunhão

Nutridos pelo vosso sacramento, dai-nos, ó Pai, a graça de ouvir fielmente o vosso Filho amado, para que, chamados filhos de Deus, nós o sejamos de fato. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 09/01/2022
O Céu que se abre para nós

“Tu és o meu Filho amado, em ti ponho o meu bem-querer” (Lc 3, 22).

Meditação. — A festa do Batismo do Senhor encerra o tempo litúrgico do Natal e nos prepara para o ciclo per annum, período em que somos convidados a viver nossas promessas batismais com mais fervor e perseverança. O batizado de Cristo não foi uma simples cerimônia, mas um acontecimento místico para a nossa própria salvação — propter nos homines et propter nostram salutem, como rezamos no Credo niceno-constantinopolitano.

O batismo de São João Batista estava ligado à tradição do Antigo Testamento. Não era um rito propriamente eficaz como os nossos sacramentos, que agem ex opere operato, ou seja, pela própria ação realizada, não dependendo da idoneidade do ministro para que a graça seja transmitida. O batismo de João Batista dependia da fé, da penitência e da contrição perfeita dos pecados para que houvesse alguma transformação no íntimo da pessoa. Jesus, que não precisava de batismo, deixou-se, porém, batizar pelas mãos do profeta para inaugurar um novo tipo de batismo, pelo qual o Céu seria definitivamente aberto para nós.

Os Evangelhos Sinóticos nos relatam que, no momento do batismo de Jesus, os Céus se abriram, o Espírito Santo desceu corporalmente em forma de pomba e ouviu-se uma voz que dizia: “Tu és o meu Filho amado, em ti ponho o meu bem querer”. Para nós, a abertura dos céus encerra três significados importantíssimos, que estão intimamente ligados à nossa filiação divina, ao nosso progresso espiritual e à nossa salvação eterna. Pelo sacramento do Batismo, recebemos de Deus um “organismo espiritual”.

A alma batizada é favorecida de bens espirituais, pelo que a prática da fé se torna mais acessível. O Céu se abre para a pessoa sempre que ela realizar um ato de fé. Deus ilumina a inteligência e convida a vontade para amar radicalmente. A fé batismal nos leva, assim, para a contemplação das verdades eternas, pelo que somos atraídos ao Amor Divino. Essa graça batismal, além disso, nos favorece com a eternidade, tornando-nos membros do Corpo de Cristo. Os céus que estavam fechados para a humanidade, por conta do pecado de Adão e Eva, se abrem novamente para nós. Daí a importância do batismo das crianças, pois a salvação vem pelo batismo: “Quem crer e for batizado será salvo, quem não crer, será condenado” (Mc 16, 15).

A oração é extremamente necessária para a manutenção da graça santificante

O Evangelho de São Lucas acrescenta que Jesus estava rezando durante o batismo (3, 21). Num dos comentários da Suma Teológica, Santo Tomás de Aquino adverte que o batismo, por si só, não é suficiente para a santificação perfeita, pois mesmo depois de batizada, a pessoa permanece atraída ao pecado, pela sedução da concupiscência, do mundo e do diabo. Neste sentido, a oração é extremamente necessária para a manutenção da graça santificante, pois nos coloca em contato direto com Deus e previne contra as ocasiões de queda grave (cf. Suma Teológica, III, q. 39, art. 3).

O período de férias, por exemplo, é uma ocasião perigosíssima para a alma. Trata-se de uma verdadeira “colheita do diabo”, uma vez que tantas vocações se perdem pelo descuido nas práticas de piedade e penitência. A oração é, pois, o esteio da nossa santidade, de modo que, sem ela, estamos fadados ao fracasso.

Oração. — Virgem Santíssima, auxiliai-me no combate contra os meus inimigos, a fim de que eu viva fielmente as minhas promessas batismais, tal como meus padrinhos prometeram a vosso Filho no dia da minha consagração. Afastai para longe de mim as ciladas do maligno e aumentai sempre mais o meu desejo de oração e intimidade divina. Assim seja!

Propósito. — Meditar sobre as renúncias que estão presente no rito do Batismo.

Deus abençoe você!

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Homilia | O que o Batismo faz em nós? (Festa do Batismo do Senhor)

As passagens da vida de Cristo não são meros episódios do passado, mas devem ser contempladas e vividas também nos dias de hoje. Ao celebrarmos a festa do Batismo do Senhor, somos chamados a renovar as promessas do nosso próprio batismo. Mas o que uma coisa tem a ver com outra? O que aconteceu no dia em que fomos batizados e como esse sacramento nos associa ao mistério da Redenção?Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para este domingo e descubra por que o batismo é muito mais que uma certidão empoeirada numa gaveta.


https://youtu.be/qRQc15lTtB4
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Santo do dia 09/01/2022


Santo Adriano de Cantuária (Memória Facultativa)
Local: Cantuária, Inglaterra
Data: 09 de Janeiro † 710


O papa São Vitaliano procurava um varão digno de ser arcebispo dos ingleses, em substituição a Deusdedit, morto havia pouco. Mandou, pois, vir do mosteiro de Niridano, perto de Nápoles, o abade Adriano, africano de origem, muito culto nas sagradas escrituras bem como na disciplina quer eclesiástica, quer monástica, e perfeito conhecedor do grego e do latim. Adriano disse que era indigno de tal honraria, mas que podia indicar um homem cuja doutrina e idade melhor convinham ao episcopado. Tratava-se de um monge chamado André, que efetivamente foi julgado digno por quantos o conheciam; mas a sua debilidade física não lhe permitiu incumbir-se da missão. Instou-se de novo com Adriano que pediu algum tempo, esperando descobrir outro sucessor.

Havia, então, em Roma um varão de nome Teodoro, nascido em Tarso, na Cilícia, primeiramente filósofo em Atenas, e depois monge. Era instruidíssimo tanto nas letras divinas como nas humanas, em grego e em latim, possuía bons costumes e era venerado pela idade, pois contava sessenta e seis anos. Adriano, que o conhecia, apresentou-o ao papa e logrou a promessa de que seria ordenado bispo, sob a condição de o próprio Adriano o conduzir à Inglaterra, pois sabia o que devia fazer para a viagem, tendo já estado duas vezes na Gália. O papa queria, mais, que colaborasse com Teodoro na instrução dos ingleses e tomasse as medidas para nada introduzir naquela igreja de contrário à fé, como faziam por vezes os gregos.

Um piedoso e sábio inglês, São Bento Biscop, achando-se naquela época em Roma, foi chamado pelo papa Vitaliano que lhe ordenou voltar ao seu país com Teodoro e Adriano, a fim de os auxiliar no empreendimento. Os três santos varões ficaram algum tempo na França, à beira do inverno. Santo Adriano foi a princípio à residência de Emmon, arcebispo de Sens, depois a Meaux, na residência de São Faron, e por longo tempo se demorou com eles. Egberto, rei de Cant, sabendo que o bispo que solicitara do papa se encontrava na França, mandou-lhe um senhor da corte. São Teodoro tomou posse do trono de Cantuária no domingo, 27 de maio de 669. Deu primeiro a São Bento Biscop, depois a São Adriano o governo do mosteiro de São Pedro, onde eles formaram a famosa escola da qual saíram tantos ilustres varões.

Sendo Teodoro e Adriano versadíssimos não somente na ciência eclesiástica, senão também nas letras humanas, reuniram grande número de discípulos que instruíam diariamente. Explicavam-lhes a Santa Escritura, e, ao mesmo tempo, ensinavam-lhes astronomia, cômputo eclesiástico, e composição de versos latinos. Vários aprenderam latim e grego tão perfeitamente como a língua materna. Após assim esclarecer e edificar a Inglaterra durante trinta e nove anos, morreu Adriano em 9 de janeiro de 710.

Referência:
ROHRBACHER, Padre. Vida dos santos: Volume I. São Paulo: Editora das Américas, 1959. Edição atualizada por Jannart Moutinho Ribeiro; sob a supervisão do Prof. A. Della Nina. Adaptações: Equipe Pocket Terço. Disponível em: obrascatolicas.com. Acesso em: 31 dez. 2021.

Santo Adriano de Cantuária, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil