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Antífona de entrada

Ó Senhor, não fiqueis longe de mim! Ó minha força, correi em meu socorro! Sou um verme, e não um homem, opróbrio dos homens e rebotalho da plebe. (Sl 21, 20. 7)
Domine, ne longe fácias auxílium tuum a me, ad defensiónem meam áspice: líbera me de ore leónis, et a córnibus unicornuórum humilitátem meam. Ps. Deus, Deus meus, réspice in me, quare me dereliquísti? Longe a salúte mea verba delictórum meórum. (Ps. 21, 20. 22 et 2)
Vernáculo:
Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe, ó minha força, vinde logo em meu socorro! Arrancai-me da goela do leão, e a mim tão pobre, desses touros que me atacam! Sl. Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes? E ficais longe de meu grito e minha prece? (Cf. LH: Sl 21, 20. 22 e 2)

Coleta

Ó Deus, vós sempre cuidais da salvação dos homens e, nesta Quaresma, nos alegrais com graças mais copiosas. Considerai com bondade aqueles que escolhestes, para que a vossa proteção paterna acompanhe os que se preparam para o batismo e guarde os que já foram batizados. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Ez 37, 21-28)


Leitura da Profecia de Ezequiel


21Assim diz o Senhor Deus: “Eu mesmo vou tomar os israelitas do meio das nações para onde foram, vou recolhê-los de toda parte e reconduzi-los para a sua terra.

22Farei deles uma nação única no país, nos montes de Israel, e apenas um rei reinará sobre todos eles. Nunca mais formarão duas nações, nem tornarão a dividir-se em dois reinos. 23Não se mancharão mais com os seus ídolos e nunca mais cometerão infames abominações. Eu os libertarei de todo o pecado que cometeram em sua infidelidade, e os purificarei. Eles serão o meu povo e eu serei o seu Deus.

24Meu servo Davi reinará sobre eles, e haverá para todos eles um único pastor. Viverão segundo meus preceitos e guardarão minhas leis, pondo-as em prática. 25Habitarão no país que dei a meu servo Jacó, onde moraram vossos pais; ali habitarão para sempre, também eles, com seus filhos e netos, e o meu servo Davi será o seu príncipe para sempre.

26Farei com eles uma aliança de paz, será uma aliança eterna. Eu os estabelecerei e multiplicarei, e no meio deles porei meu santuário para sempre. 27Minha morada estará junto deles. Eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. 28Assim as nações saberão que eu, o Senhor, santifico Israel, por estar o meu santuário no meio deles para sempre”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Jr 31, 10-13)


℟. O Senhor nos guardará qual pastor a seu rebanho.


— Ouvi, nações, a palavra do Senhor e anunciai-a nas ilhas mais distantes: “Quem dispersou Israel, vai congregá-lo, e o guardará qual pastor a seu rebanho!” ℟.

— Pois, na verdade, o Senhor remiu Jacó e o libertou do poder do prepotente. Voltarão para o monte de Sião, entre brados e cantos de alegria afluirão para as bênçãos do Senhor: ℟.

— Então a virgem dançará alegremente, também o jovem e o velho exultarão; mudarei em alegria o seu luto, serei consolo e conforto após a guerra. ℟.


https://youtu.be/A85wlUXdS5c
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℟. Salve, ó Cristo, Imagem do Pai, a plena verdade nos comunicai!
℣. Lançai para bem longe toda a vossa iniquidade! Criai em vós um novo espírito e um novo coração! (Ez 18, 31) ℟.

Evangelho (Jo 11, 45-56)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 45muitos dos judeus que tinham ido à casa de Maria e viram o que Jesus fizera, creram nele. 46Alguns, porém, foram ter com os fariseus e contaram o que Jesus tinha feito. 47Então os sumos sacerdotes e os fariseus reuniram o Conselho e disseram: “O que faremos? Este homem realiza muitos sinais. 48Se deixamos que ele continue assim, todos vão acreditar nele, e virão os romanos e destruirão o nosso Lugar Santo e a nossa nação”.

49Um deles, chamado Caifás, sumo sacerdote em função naquele ano, disse: “Vós não entendeis nada. 50Não percebeis que é melhor um só morrer pelo povo do que perecer a nação inteira?” 51Caifás não falou isso por si mesmo. Sendo sumo sacerdote em função naquele ano, profetizou que Jesus iria morrer pela nação. 52E não só pela nação, mas também para reunir os filhos de Deus dispersos. 53A partir desse dia, as autoridades judaicas tomaram a decisão de matar Jesus.

54Por isso, Jesus não andava mais em público no meio dos judeus. Retirou-se para uma região perto do deserto, para a cidade chamada Efraim. Ali permaneceu com os seus discípulos. 55A Páscoa dos judeus estava próxima. Muita gente do campo tinha subido a Jerusalém para se purificar antes da Páscoa. 56Procuravam Jesus e, ao reunirem-se no Templo, comentavam entre si: “O que vos parece? Será que ele não vem para a festa?”

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Domine, vivífica me secúndum elóquium tuum: ut sciam testimónia tua. (Ps. 118, 154. 125)


Vernáculo:
Senhor, vivificai-me, segundo a vossa palavra e conhecereis teus ensinamentos. (Cf. MRQ: Sl 118, 154. 125)

Sobre as Oferendas

Ó Deus eterno e todo-poderoso, que, pela fé e pelo batismo nos restaurais para a vida eterna, acolhei as oferendas e preces dos vossos filhos e filhas para que realizeis os desejos dos que em vós esperam e perdoeis os seus pecados. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

O Cristo foi entregue para reunir num só corpo os filhos de Deus, que andavam dispersos. (Jo 11, 52)
Aufer a me oppróbrium et contémptum, quia mandáta tua exquisívi, Dómine: nam et testimónia tua meditátio mea est. (Ps. 118, 22. 24; ℣. Ps. 118, 1. 2. 39. 45. 77. 99. 100. 143)
Vernáculo:
Livrai-me do insulto e do desprezo, pois eu guardo as vossas ordens, ó Senhor. Minha alegria é a vossa Aliança, meus conselheiros são os vossos mandamentos. (Cf. LH: Sl 118, 22. 24)

Depois da Comunhão

Ó Deus de majestade, nós vos suplicamos humildemente: assim como nos alimentais com o Corpo e o Sangue de Cristo, dai-nos participar da natureza divina. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 09/04/2022
Males providenciais

Em sua sapientíssima providência, Deus sabe servir-se dos males que livremente cometemos para reconduzir-nos ao caminho da justiça e alcançar-nos bens muito maiores.

No Evangelho de hoje, o sumo sacerdote Caifás pronuncia, sem se dar conta, uma profecia que se cumprirá dentro em pouco: “Não compreendeis que é melhor para vós morrer um só homem pelo povo do que ser destruída toda a nação?” Jesus acaba de ressuscitar Lázaro, e muitos judeus, por causa disso, começam a acreditar nele. Vendo a agitação do povo, enlevado pela pregação e as obras de Cristo, os chefes da nação decidem eliminá-lo de uma vez por todas: “A partir desse dia”, escreve S. João, “resolveram matá-lo”. O mesmo evangelista faz notar ainda que Caifás não disse aquelas palavras “por si mesmo”, mas por ser o sumo sacerdote em função naquele ano. Esse pequeno comentário de João traz à tona uma verdade que ficará em destaque ao longo de toda a Semana Santa, a saber: Deus, em sua infinita sabedoria, serve-se dos maus como instrumentos de seu desígnio salvífico. Isso não quer dizer, é claro, que Deus queira ou produza o mal positivamente, mas que, ao permiti-lo — respeitando a liberdade de suas criaturas —, usa-o para alcançar bens ainda maiores. O demônio é livre, Caifás também o é, assim como Pilatos, Herodes, Judas e tantos outros que, de alguma maneira, cooperaram para a Paixão do Senhor. Todo o mal que fizeram por livre decisão serviu, segundo a providência divina, para alcançar-nos o maior bem que poderíamos receber: a nossa eterna salvação. Porque, como diz S. Paulo, “todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8, 28). Por isso, se estamos em sua graça, não há mal ou sofrimento que padeçamos que não sirva, de um modo ou de outro, para a nossa santificação pessoal. Da convergência dos pecados, livres e assumidos, dos que mataram a Cristo brotaram os frutos da Redenção; das tribulações que, unidos ao Senhor, suportamos neste mundo nos virão os méritos da recompensa futura. Que a Virgem SS. nos dê a graça de nos abandonarmos filialmente à bondosa providência de Deus, que respeita a nossa liberdade e sabe valer-se até mesmo das nossas faltas para reconduzir-nos ao caminho da justiça.

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | Há males que vêm para bem? (Sábado da 5.ª Semana da Quaresma)

Deus, bondade infinita, não quer nenhum mal diretamente. Mas, por respeitar a liberdade de suas criaturas, pode permitir que elas cometam muitos e até gravíssimos pecados, sempre, porém, com o desígnio de tirar de tais males bens ainda maiores. Assim, o pecado de Caifás, Herodes, Judas, Pilatos e muitos outros tornou possível que, pela crucifixão do Filho encarnado, o mundo fosse salvo.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, dia 9 de abril, e rendamos graças a Deus por sua sapientíssima e misericordiosa providência.


https://youtu.be/WIIvSjcGuao
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Santo do dia 09/04/2022


Santa Valtrudes (Memória Facultativa)
Local: Mons, Bélgica
Data: 09 de Abril † 688


É impossível dizer pormenorizadamente os santos e santas que lustraram a França durante o sétimo século, bem como os mosteiros que se fundaram, muitos dos quais serviram de início a outras tantas cidades. Assim, duas irmãs Santa Valtrudes e Salta Aldegonda fundaram dois mosteiros para jovens, os quais foram os começos das cidades de Mons e de Maubeuge.

Eram filhas de São Valberto e de Santa Bertila, ambos de ascendência ilustre. Santa Valtrudes casou-se muito jovem com o conde Maldegário. O esposo, a esposa e quatro filhos, que lhes nasceram, Landric, Aldetruda, Maldeberte e Dentelin são venerados como santos. Este último morreu muito moço. Maldegário, a conselho da esposa, Santa Valtrudes, consagrou-se a Deus e tomou o nome de Vicente. Fundou então, o mosteiro de Soignies. Valtrudes fundou o de Mons e Aldegonda o de Maubeuge.

Santa Valtrudes após retirada do marido, ficou ainda dois anos no mundo. Praticou todos os exercícios de piedade, sob direção do santo abade Guislan, seu diretor. Por fim, livre de todos os estorvos, recebeu em 656, o véu sagrado das mãos de Santo Aubert, bispo de Cambrai e encerrou-se em uma pequena cela, à qual uma capela fazia vizinhança. Essa cela ficava em um lugar solitário. Várias mulheres piedosas se reuniram à santa. Formou, então, uma comunidade religiosa. Sua reputação, bem como a do mosteiro deram nascimento à cidade de Mons, capital de Hainaut.
Valdetrudes, ocupava-se unicamente da santificação de si própria e com esse objetivo trabalhou sem cessar pela prática da pobreza, da doçura, da paciência e da mortificação.

Recebia algumas vezes visitas de Salta Aldegonda, sua irmã, que dirigia o mosteiro de Maubeuge. A virtude e a constância de Valtrudes foram duramente experimentadas. Mas ela triunfou e gozou, depois, da paz e da consolação que Deus faz suceder as grandes tormentas.

Morreu no dia 9 de Abril de 686. Suas relíquias se encontram na igreja que dela recebeu o nome. É patrona titular da cidade de Mons e de toda a região de Hainaut.

Referência:
ROHRBACHER, Padre. Vida dos santos: Volume VI. São Paulo: Editora das Américas, 1959. Edição atualizada por Jannart Moutinho Ribeiro; sob a supervisão do Prof. A. Della Nina. Adaptações: Equipe Pocket Terço. Disponível em: obrascatolicas.com. Acesso em: 08 abr. 2022.

Santa Valtrudes, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil